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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Município de Beja analisa propostas para empreitada do Parque Fluvial dos Cinco Reis

A Câmara Municipal de Beja abriu ontem as propostas de empreitada para a intervenção junto à albufeira dos Cinco Reis. O concurso público criado pelo Município para o efeito previa um valor base de 700 mil euros. Foram apresentadas três propostas, das quais duas estão acima do valor-base do concurso e outra dentro do valor a concurso.

Uma vez analisada a proposta vencedora, caso esteja tudo conforme, e cumprido o direito de audição de interessados, proceder-se-á à assinatura do contrato, envio para verificação pelo Tribunal de Contas e posteriormente início da intervenção junto ao Espelho de Água.
Recorde-se que a Câmara Municipal de Beja apresentou uma candidatura ao Programa Valorizar do Turismo de Portugal para a criação do Parque Fluvial dos Cinco Reis localizado a cerca de 4kms da cidade de Beja. Um projeto que visa a criação de uma praia fluvial com plataformas para atividades náuticas, assim como um parque de merendas, percursos pedonais, abrigos para observação de aves, dois parques de estacionamento e a plantação de árvores, em articulação e parceria com a EDIA e entidades privadas para a criação de atividades de dinamização e promoção turística.

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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Grupo Nov (ex-Lena) faz parcerias com a China Railway Tunnel

O Grupo Nov, ex-Lena, estabeleceu uma parceria com a China Railway Tunnel para as obras ferroviárias. Esta parceria visa contornar as dificuldades bancárias da empresa portuguesa, permitindo assim que a empresa concorra à construção das novas linhas do Metro do Porto. O Grupo Nov detém 60% do Agrupamento Complementar de Empresas (ACE) constituído pelas duas empresas.

De resto esta parceria estende-se a todos os mercados onde o Grupo Nov opera, segundo afirmações de João Paulo Conceição - presidente executivo do Grupo Nov - em declarações ao Expresso. Por exemplo no Brasil, o consórcio está a finalizar uma proposta para uma linha de metro ligeiro.
A China Railway Tunnel é uma empresa do conglomerado estatal China Railway Engineering Corporation, com uma faturação equivalente a 84 mil milhões de euros e um valor na bolsa de Hong Kong de 15 mil milhões de euros.

A entrada das empresas chinesas no mercado português é já uma realidade. Recorde-se que já aqui demos conta de que a maior construtora chinesa iniciou atividade em Portugal.

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sexta-feira, 23 de agosto de 2019

As empresas pré-qualificadas para a construção das novas linhas do Metro do Porto

A empresa do Metro do Porto revelou haver onze consórcios pré-qualificados para construir as novas linhas, sendo seis para a Linha Rosa (entre os Aliados/Praça da Liberdade e a Casa da Música), e sete para a extensão da Linha Amarela (entre Santo Ovídio a Vila d'Este, em Vila Nova de Gaia). Em ambos os casos houve quatro candidaturas que foram excluídas.

Assim, segundo o Jornal de Negócios, no concurso para a Linha Amarela foram pré-qualificados sete consórcios liderados pela Mota-Engil, Teixeira Duarte, Zagope, Lena Engenharia, ABB, Acciona e a Sacyr. No caso da Linha Rosa, repetem-se os consórcios pré-qualificados para a Linha Amarela, com a excepção da Sacyr que nesta linha ficou de fora.

Esta fase de pré-qualificação prosseguirá agora com o período de audiência prévia, no qual os candidatos podem apresentar as suas reclamações relativamente às disposições do relatório preliminar.

Após a fase de audiência prévia será publicado o relatório final e depois a Metro do Porto convidará as empresas pré-qualificadas a apresentarem a respetiva proposta de preço para a execução das duas empreitadas de expansão da rede.
Os dois concursos correspondem a um investimento global na ordem dos 300 milhões de euros, que acrescentará seis quilómetros e 10 milhões de novos clientes à rede do Metro, segundo a expectativa indicada pela empresa.

A Linha Rosa tem um valor base de 175 milhões de euros um prazo de execução de 42 meses. A extensão da Linha Amarela tem um valor base de 95 milhões de euros e um prazo de execução de 34 meses.

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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Casais vai construir a nova Ala Pediátrica do Hospital de São João

A nova Ala Pediátrica do Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) vai ser construída pela Casais. Após convite a 14 empresas de construção para apresentarem propostas à referida empreitada, a obra de especial complexidade técnica foi adjudicada à construtura de Braga. As empresas foram convidadas pelo Grupo de Trabalho presidido Joaquim Poças Martins, presidente do Conselho Diretivo da Ordem dos Engenheiros da Região Norte.

As empresas foram identificadas pelo Grupo de Trabalho presidido por Joaquim Poças Martins, presidente do Conselho Diretivo da Ordem dos Engenheiros–Região Norte e Professor da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. “Esta abordagem aumentou a exigência com que o Estado encarou este investimento. A coordenação deste Grupo por um representante da Ordem dos Engenheiros pretendeu assegurar a total transparência do processo, bem como o rigor nas decisões técnicas”, adianta ainda o CHUSJ.

O Grupo de Trabalho recebeu quatro propostas (uma delas num consórcio de duas das empresas convidadas), que analisou tecnicamente, de acordo com os requisitos e exigências definidas, selecionando a Casais.

Face à urgência da construção da Ala Pediátrica, a Lei do Orçamento do Estado para 2019 autoriza o CHUSJ a recorrer ao procedimento de ajuste direto na contratação da empreitada.
No início de julho, o CHUSJ anunciou o fim do internamento de crianças em 36 contentores e referiu que estas estruturas (provisórias há cerca de 10 anos) seriam desmontadas.

“As crianças que estavam em enfermarias colocadas em contentores foram deslocadas para um internamento de 25 camas pediátricas situadas no edifício principal do CHUSJ, utilizando espaços que ficaram livres com a relocalização de outros serviços e onde irão manter-se até estar terminada a construção da ala pediátrica”, divulgou o CHUSJ.

Há 10 anos que o hospital tem um projeto para construir uma ala pediátrica, mas desde então o serviço era prestado em contentores.

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terça-feira, 30 de julho de 2019

Vai ser lançado o concurso para a construção do Hospital de Évora

O Governo autorizou a realização de despesa até 150 milhões de euros para a celebração do contrato de empreitada para a construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora. O concurso deverá ser lançado até setembro e a conclusão da empreitada de construção está prevista para 2023.

A Ministra da Saúde Marta Temido explicou que a resolução aprovada vai “autorizar a ARS do Alentejo a assumir a realização da despesa no montante máximo de cerca de 150 milhões de euros”.

O Governo determinou também “a repartição de encargos com esta despesa por quatro anos”, até 2023, referiu a ministra da Saúde, indicando que “as verbas a afetar ao projeto estão inscritas e serão verbas também a inscrever no orçamento da ARS do Alentejo”. A empreitada vai ser financiada por fundos comunitários do programa Portugal 2020, através de apoios do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
O novo hospital, que será construído na periferia de Évora, vai ter um edifício que ocupará uma área de 19.000 metros quadrados e que terá uma lotação de 351 camas em quartos individuais. Em caso de necessidade, a lotação pode ser aumentada até 487 camas. A infraestrutura contará com 11 blocos operatórios, 3 dos quais para atividade convencional, 6 para atividade de ambulatório e 2 para atividade de urgência, 5 postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Foi lançado um concurso de 68,5 milhões para a modernização da Linha do Oeste

A Infraestruturas de Portugal lançou esta terça-feira um concurso de 68,5 milhões de euros para a modernização da Linha do Oeste entre Sintra e Torres Vedras. A obra tem um prazo de execução de dois anos, a contar a partir da sua consignação. Este concurso estava para ser lançado desde 2017.

A empreitada engloba a eletrificação do troço ferroviário entre Mira Sintra-Meleças e Torres Vedras e a ligação à subestação de Runa, a construção de dois troços de via dupla e a intervenção (supressão, reclassificação e automatização) nas passagens de nível. Será também executada a construção de desnivelamentos superiores e inferiores ao caminho-de-ferro, uma intervenção pontual em estações e apeadeiros, o retorno de corrente de tração e terras de proteção, a renovação pontual e a retificação do traçado de via, entre outras intervenções de modernização da via férrea.

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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Relatório preliminar da qualificação para a construção do novo Hospital da Madeira exclui consórcio da Casais e Acciona

Foi publicado o Relatório Preliminar da fase de Qualificação para a construção do Hospital Central da Madeira. Após a análise das 8 candidaturas apresentadas foi proposta pelo júri a exclusão da apresentada pelo consórcio Casais-Engenharia e Construção, S.A. / Acciona Construcción, S.A.

Dos oito consórcios que apresentaram candidatura à construção do novo Hospital da Madeira, os sete que serão convidados a apresentar uma proposta para a construção do novo Hospital da Madeira são os seguintes:

- Tecnovia-Madeira, Sociedade de Empreitadas, S.A. / Teixeira Duarte-Engenharia e Construções, S.A.

- Socicorreia-Engenharia, S.A. / Puentes y Calzadas Infraestructuras, S.L.

- Afavias-Engenharia e Construções, S.A. / Mota-Engil Engenharia e Construção, S.A.

- Etermar – Engenharia e Construção, S.A. / Constructora San Jose, S.A. / Constructora San Jose, S.A. (Pontevedra) Representação em Portugal/ Alves Ribeiro, S.A.

- Domingos da Silva Teixeira, S.A. / Sacyr Somague, S.A. / Rim – Engenharia e Construções, S.A.

- Zagope-Construções e Engenharia, S.A. / Comsa, S.A. / Comsa, Instalaciones y Sistemas Industriales, S.A.U. / Extraco, Construccións e Proxectos, S.A.

- José Avelino Pinto, Construções e Engenharia, S.A. / Conduril – Engenharia, S.A. / Ramalho Rosa Cobetar, Sociedade de Construções, S.A. / FCC Construcción, S.A.

Agora, no período de audiência prévia, os concorrentes poderão apresentar reclamações da decisão do júri, pelo que será necessário aguardar pelo relatório final para confirmar o resultado divulgado no relatório preliminar.
Recorde-se que o valor base do concurso é 205,9 milhões de euros e o prazo de execução da empreitada é de 50 meses.

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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Mota-Engil é a única empresa qualificada no concurso da expansão do CCB

O concurso internacional para a expansão do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, terminou com apenas um candidato, a Mota-Engil. Esta foi a única empresa a manifestar interesse na subcessão do direito de superfície de uma parte dos terrenos, tendo em vista a construção e exploração de uma unidade hoteleira, assim como a construção de espaços comerciais.

A Fundação Centro Cultural de Belém quer concessionar o direito de superfície sobre os módulos 4 e 5, que estavam no projeto inicial, de 1989, de Vittorio Gregotti e Manuel Salgado, que é o atual vereador do urbanismo de Lisboa. A área total é de 23.500 metros quadrados, mas a área de implantação é de 11.456 metros quadrados. O módulo 4 será para a construção de escritórios e uma galeria comercial numa área disponível de 7.170 metros quadrados. No módulo 5 está previsto um hotel de luxo, com 150 quartos, de pelo menos quatro estrelas, virado para o rio Tejo, numa área de 16.330 metros quadrados. O exterior está bem definido, sendo no interior que o vencedor poderá fazer as opções arquitetónicas que entender.
O processo de concessão que agora se desenrola terá uma duração de 50 anos. Durante os anos de construção, que se antecipa que sejam dois, o concessionário terá de pagar uma renda anual de 300 mil euros. Mas quando o hotel e lojas estiverem em funcionamento, a renda a pagar ao CCB passará para um valor mínimo de 900 mil euros anuais.

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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Obras na ponte internacional do Guadiana vão terminar em 2020, dois anos depois do previsto

As obras na ponte internacional do Guadiana, anunciadas em junho de 2017, deveriam ter terminado em 2018, mas problemas com um empreiteiro e danos detetados nos tirantes vão alargar os trabalhos até final de 2020, revelou a Infraestruturas de Portugal (IP). Após o incumprimento por parte da empresa adjudicatária, Soares da Costa, que se revelou incapaz de dar início aos trabalhos, a IP viu-se obrigada a proceder à resolução contratual, que ocorreu a 21 de dezembro de 2017.

A nova data de finalização da requalificação da ponte entre o Algarve e a região espanhola da Andaluzia foi avançada à agência Lusa pela IP.

Uma portaria publicada a 11 de abril em Diário da República autoriza a empresa "a proceder à repartição de encargos relativos ao contrato da Empreitada «IP1, KM 132+500, Ponte Internacional sobre o Rio Guadiana. Substituição do sistema de tirantes»".

Na portaria, as tutelas das finanças e do Planeamento e Infraestruturas dão autorização à IP para "proceder à repartição de encargos relativos ao contrato da Empreitada" até "ao montante global de 8,6 milhões de euros, dos quais 4,3 milhões de euros serão comparticipados pelo Reino de Espanha".
Refere ainda que: "os encargos orçamentais decorrentes da execução do contrato acima referido são repartidos da seguinte forma, não podendo exceder estes valores em cada ano económico: Em 2019: 3,612 milhões de euros; Em 2020: 4,988 milhões de euros".

A IP referiu que foi "necessário lançar um novo procedimento de concurso para a execução da empreitada, o que provocou o atraso do início da obra", e que "já na fase de desenvolvimento dos trabalhos, verificou-se a existência de uma maior amplitude e diversidade de elementos a intervencionar, tendo-se concluído pela necessidade de se proceder à substituição integral do sistema de tirantes existente na ponte".

"Esta situação só foi possível de detetar em fase de execução, após a desmontagem de elementos do sistema instalado, incluindo a realização de endoscopias ao interior dos tubos cofrantes e a medição dos respetivos desvios angulares dos tirantes", justificou a IP, acrescentando que teve que abrir "um procedimento de concurso complementar para a realização unicamente dos trabalhos de reabilitação dos tirantes" e proceder a "uma reprogramação dos trabalhos da empreitada, envolvendo duas intervenções em simultâneo, com novos planos que decorrerão em simultâneo durante o ano de 2019 e 2020".
Relativamente à segurança atual da ponte a IP assegura que "não obstante o prolongamento verificado relativamente à execução da empreitada, não se configuram riscos para a segurança de pessoas e bens na utilização da Ponte Internacional do Guadiana".

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terça-feira, 9 de abril de 2019

Novo troço ferroviário entre Freixo e Alandroal adjudicado à Mota-Engil

A Infraestruturas de Portugal anunciou a assinatura de contrato com a Mota-Engil com vista à construção do novo troço ferroviário entre Freixo e Alandroal, que integrará o futuro corredor internacional Sul.

A empreitada implica um investimento de 74,5 milhões de euros que será levado a cabo no contexto do programa Ferrovia 2020, que contempla a construção deste sub-troço com 20,5 quilómetros da nova linha de Évora.

Os trabalhos incluem a edificação de infra-estrutura de via-férrea (acompanhados de terraplenagem e sistema de drenagem), a criação de uma estação técnica e a construção de nove novas pontes e viadutos ferroviários.
Esta secção que integra a linha de Évora é composta pelos troços Évora Norte-Freixo, Freixo-Alandroal e Alandroal- Linha do Leste, numa extensão que, no seu total, tem perto de 100 quilómetros; 80 destes são novas construções.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Concurso da construção do Hospital de Lisboa Oriental tem propostas de 8 empresas

Oito grupos apresentaram propostas no concurso público para a construção do futuro Hospital de Lisboa Oriental. O ponto de situação foi feito pelo Ministério da Saúde, afirmando que o número de interessados "atesta a boa recetividade do projeto junto dos proponentes". Na corrida estão as empresas portuguesas Alberto Couto Alves, a Tejo Infraestruturas Hospitalares (TIH), a Bastos, Amorim & Araújo – Consultoria e Trading, Lda e a Teixeira Duarte. Houve ainda propostas do grupo madrileno Servicios Hospitalarios CHUT, do agrupamento Hygeia e de duas firmas do grupo espanhol Ferrovial - a Ferrovial Agroman e a Ferrovial Serviços, com sucursais em Portugal.

"A fase seguinte será de análise e avaliação das propostas. À fase de negociação do concurso poderão passar um máximo de três finalistas e de entre estes será escolhida a proposta a adjudicar", disse esta segunda-feira o Ministério da Saúde numa nota divulgada online.

"O concurso público internacional em curso visa a conceção, construção e manutenção do Hospital de Lisboa Oriental, em regime de Parceria Público-Privada. A instalar em Marvila numa área total de 180.000 m2, o novo hospital de Lisboa deverá estar construído em 2023 e terá uma capacidade mínima de 875 camas. O HLO vai representar para o operador privado um investimento total de cerca de 330 milhões de euros e, para o Estado, estima-se uma renda anual que poderá rondar os 16 milhões de euros durante 27 anos do contrato", acrescentou o Ministério.

O preço terá uma ponderação de 40% na avaliação das propostas e a qualidade técnica do projeto uma ponderação de 60%.

Um primeiro concurso lançado em 2008, no governo de José Sócrates, tinha atribuído a construção ao agrupamento Salveo (composto por Soares da Costa, MSF e Alves Ribeiro), mas esse contrato foi anulado por decisão do governo que sucedeu, o de Pedro Passos Coelho.

O Hospital de Lisboa Oriental, que entrará em funcionamento em 2023, deverá integrar os serviços do Centro Hospitalar de Lisboa Central, nomeadamente de unidades hoje instaladas em edifícios antigos como o Hospital de S. José ou a Maternidade Alfredo da Costa.

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Projeto de requalificação do antigo matadouro do Porto foi chumbado pelo Tribunal de Contas

O Tribunal de Contas recusou visto ao projeto para a requalificação do antigo matadouro do Porto por considerar a "qualificação do contrato como concessão de obra pública". Entendeu, ainda, que o modelo que se pretende "deve ser enquadrado como parceria público-privada". A requalificação do antigo Matadouro Industrial de Campanhã, desativado há aproximadamente duas décadas, é referida pelo Presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, como um projeto “essencial” e um “game changer” para o município. “Mata este projeto e mata qualquer outro que a vontade popular sufragada quisesse implementar” neste mandato, afirmou o autarca sobre o chumbo do Tribunal de Contas.

No procedimento que originou o contrato celebrado entre a empresa municipal Go Porto e a Mota-Engil, segundo o acórdão proferido em sessão da 1.ª Secção do Tribunal de Contas, houve "vários motivos" para a recusa de visto. O Tribunal de Contas menciona os seguintes motivos: "violação de normas imperativas do regime jurídico das PPP, da Diretiva 2014/23/UE, do Código dos Contratos Públicos, em particular sobre efetividade da transferência do risco para o concessionário e publicidade internacional do procedimento, bem como os princípios da lealdade e concorrência consagrados no Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia".

Numa nota enviada pelo Tribunal de Contas, é referido que o acórdão se limitou a apreciar, no exercício das competências daquele tribunal, "a legalidade do procedimento e a violação de normas e princípios legais" e que esse julgamento não compreendeu "quaisquer juízos sobre conveniência ou oportunidade da decisão de contratação ou do modelo organizativo adotado".

Para Rui Moreira, trata-se de uma “intromissão inadmissível que põe em causa a soberania dos municípios”, acusando o TC de se “assumir como uma troika interna, com poderes arbitrários para permitir ou não permitir a seu bel-prazer que os executivos municipais decidam de acordo com o que entendem ser as suas opções políticas”.

Rui Moreira salienta igualmente que o chumbo “tem um impacto direto na credibilidade dos concursos e contratos públicos”, lançando a pergunta: “Quantas vezes mais uma Mota-Engil estará disponível para se ocupar de um concurso, apresentar um projeto contratado ao arquiteto que assina o Estádio Olímpico de Tóquio, criar uma empresa própria, prestar caução e arriscar?”.
As obras de reconversão - avaliadas em 40 milhões de euros e entregues à empresa Mota-Engil, com desenho arquitetónico do japonês Kengo Kuma - deveriam arrancar em abril, recuperando integralmente o edifício e criando espaços empresariais e culturais.

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Preço base irrealista do concurso de Reabilitação do Liceu Alexandre Herculano adia execução da empreitada

A reabilitação do Liceu Alexandre Herculano, no Porto, ficará adiada mais uns meses, depois do concurso público lançado não ter tido propostas abaixo do preço base definido pelos responsáveis do concurso, o que implicou a exclusão de todas as propostas. O preço base do concurso era 7 milhões de euros, mas tendo em conta os trabalhos previstos nenhuma construtora achou possível executar essa obra por um valor abaixo do preço base (condição necessária para as propostas poderem ser validadas).

Surgiram 14 interessados, mas estes invocaram que o preço base proposto para o projeto que chegou à Câmara do Porto, depois de elaborado pela Parque Escolar, era demasiado baixo e assim o procedimento não teve propostas válidas.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, comunicou ao Ministério da Educação que "a Autarquia quer fazer parte da solução", mas lembrou que "a responsabilidade pelo edifício e por aquele nível de ensino é do Estado".
O assunto tem sido notícia na comunicação social, com diversos responsáveis a lamentarem-se pela situação de adiamento das tão necessárias obras no Liceu Alexandre Herculano, mas curiosamente ainda ninguém assumiu a responsabilidade por definir um preço base irrealista, abaixo do qual nenhuma construtora quer fazer a obra. Por exemplo o director da escola disse que lamenta e "é estranho que não haja concorrentes para realizar a obra que é uma necessidade premente e urgente e porque vai adiar mais uma vez um processo". Mas a realidade é que não são os concorrentes que definem o preço base do concurso, não sendo portanto responsáveis por o seu preço para fazer a obra não ser enquadrável no procedimento.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Obras na Ponte 25 de Abril adjudicadas a consórcio da Somague por 12,6 milhões de euros

As obras na Ponte 25 de Abril foram adjudicadas por 12,6 milhões de euros ao consórcio composto pelas empresas Somague, Sociedade de Montagens Metalomecânicas e STAP–Reparação, Consolidação e Modificação de Estruturas, anunciou a Infraestruturas de Portugal.

“As intervenções previstas incidem sobre elementos metálicos da ponte suspensa e em elementos de betão armado pré-esforçado do viaduto de acesso norte”, refere o comunicado sobre as obras na ponte que liga as duas margens do rio Tejo entre Almada e Lisboa.

Recorde-se que tinha sido divulgada a existência de graves problemas na Ponte 25 de Abril.

A empresa explica que se tratam de "trabalhos de construção metálica, soldadura, reposição localizada da proteção anticorrosiva, substituição de elementos não estruturais, limpeza, tratamento e pintura pontual de superfícies de betão".

A Infraestruturas de Portugal tinha estimado que os trabalhos na Ponte 25 de Abril teriam um valor de 18 milhões de euros, mas o consórcio vencedor apresentou uma proposta de 12,6 milhões de euros.

Além do consórcio da Somague, apresentaram propostas finais a Martifer - Construções Metalomecânicas, a Promanec - Engineering & Construction e os consórcios Extraco Construccions e Proxectos/ Alexandre Barbosa Borges, Conduril - Engenharia/ Edirio Construções e Teixeira Duarte/ Sociedade Internacional de Montagens Industriais.
As intervenções adjudicadas resultam de atividades de inspeção e de monitorização do comportamento estrutural da Ponte 25 de Abril, que foram “promovidas em contínuo pela Infraestruturas de Portugal, e executadas pelo ISQ – Instituto de Soldadura e Qualidade e pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil”.

A Infraestruturas de Portugal revelou ainda que a consignação deverá ocorrer "ainda no decurso do corrente ano".

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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Concurso da construção de troço da nova linha de Évora recebeu 13 propostas

O concurso para a construção do subtroço da nova Linha de Évora, entre Évora Norte e Freixo (Redondo), que terá 20,5 quilómetros de via férrea totalmente nova, recebeu um total de 13 propostas, segundo a Infraestruturas de Portugal. Os concorrentes que apresentaram propostas sozinhos são: Mota-Engil, Zagope, Teixeira Duarte e Ilhaugusto Construções. Os 9 consórcios concorrentes são liderados pelas empresas: Conduril, Casais, Comsa, Gabriel Couto, Tecnovia, Somague, Opway, Ferrovial Agroman e Acciona. Este concurso foi lançado a 5 de março e tinha um preço base de 65 milhões de euros.

A Infraestruturas de Portugal revelou que todos os concorrentes apresentaram propostas abaixo do valor base, decorrendo agora a fase de avaliação das propostas.

O subtroço Évora Norte–Freixo, da Linha de Évora, integrará o futuro corredor internacional Sul que a Infraestruturas de Portugal está a desenvolver no âmbito do Ferrovia 2020.
A Infraestruturas de Portugal afirmou que este subtroço será complementado com a construção da ligação entre Freixo e Alandroal, com 20,5 quilómetros, cujo concurso foi lançado a 29 de Março com um valor base de 105 milhões de euros, e com a construção do subtroço entre Alandroal e a Linha do Leste, numa extensão de 38,5 quilómetros, cujo concurso foi publicado a 30 de Abril com um valor base de 195 milhões de euros.

O novo troço da Linha de Évora terá, no total, uma extensão de cerca de 100 quilómetros, sendo 80 quilómetros de construção nova.

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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Obra de consolidação da escarpa da Serra do Pilar confirmada para a Construtora da Huíla - Irmãos Neves

O Tribunal Central Administrativo Norte negou provimento ao recurso da Soares da Costa, mantendo como válida a decisão da Câmara de Gaia, que lhe tinha retirado a obra de consolidação da escarpa da Serra do Pilar e entregue à Construtora da Huíla - Irmãos Neves, a empresa classificada em segundo lugar no concurso.

Em declarações ao Negócios, o presidente do Município de Gaia afirmou que "o contrato já foi assinado, o financiamento está garantido e já seguiu para o visto do Tribunal de Contas (...) a Soares da Costa já não pode recorrer mais, esgotou todos os recursos, tendo perdido todos (...) a decisão veio num momento decisivo, ao fim de dois anos, porque estávamos no limite de perder o financiamento".

A empreitada tinha sido adjudicada à Soares da Costa no final de 2016, tendo esta falhado na entrega dos documentos de habilitação e da caução legalmente exigida dentro dos prazos previstos. Nesse sentido o Município de Gaia decidiu pela caducidade da adjudicação e entregou a empreitada ao segundo classificado no concurso, a Construtora da Huíla - Irmãos Neves, de Marco de Canaveses, sendo a proposta desta empresa de 2,91 milhões de euros, mais 250 mil euros do que a da Soares da Costa.
A empreitada de consolidação da escarpa da Serra do Pilar em Gaia tem um prazo previsto de 240 dias.

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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Arquitecta Inês Abreu Ribeiro venceu Concurso Sommer Pavilion

O projecto "Gravidade em Suspenso" da autoria da arquitecta Inês Abreu Ribeiro e do engenheiro Fernando Coutinho de Vasconcelos Pereira da Silva venceu o Concurso Internacional de Ideias Sommer Pavilion, promovido pela Câmara Municipal de Cascais e com a assessoria técnica da OASRS.

O júri considerou que, das 49 propostas apreciadas (sendo que das 51, duas foram excluídas por se encontrarem repetidas), a vencedora, coordenada pela arquitecta Inês Abreu Ribeiro destacou-se pela “estimulante abordagem ao tema do concurso, explorando diferentes estados de água sob a forma de um “pavilhão da chuva” e um “pavilhão do nevoeiro” que se relacionam mutuamente.”

Acrescentou ainda que “foi salientada a elegância da proposta e a sua contenção formal, usando o mínimo de materialidade para criar o máximo de poesia e experiência”, considerando-se “coerente e adequado o programa de curadoria com enfoque em actividades pedagógicas no domínio dos temas da ecologia.”
O Júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa à proposta do arquitecto Nuno M. Sousa + Animali Domestici “pela originalidade na abordagem conceptual, com a visão de uma vida harmoniosa com a água e todos os tipos de seres vivos: humanos, animais e plantas. O Júri foi sensível a esta imagem disruptiva, poética e coerente que, no entanto, extravasa um pouco o tema principal do concurso, mas que pode ser interessante para um outro futuro projecto."

Os resultados do Concurso foram anunciados numa cerimónia que decorreu no passado dia 20 de Julho, no Pátio da Casa Sommer - Arquivo Histórico Municipal de Cascais, com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Carlos Carreiras, o Presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Pisco e da arquitecta Paula Torgal, Presidente da Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos. Na ocasião, o autarca de Cascais anunciou que em breve será lançado um novo concurso de conceção para o projeto da Unidade de Saúde de Cascais.

A ideia vencedora vai ser construída e ficará patente entre Agosto e Outubro de 2018 no Jardim Costa Pinto, ao Lado da Casa Sommer, no centro histórico de Cascais.

O júri do concurso de ideias Sommer Pavilion 2018 foi composto pelos arquitetos Pedro Gadanho, Oya Atalay Franck, Philippe Starck, Miguel Marcelino, João Veríssimo, Georg Pendl e Joana Balsemão, vereadora da Câmara Municipal de Cascais.

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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Coletivo de arquitetos vence concurso para o Pólo de Saúde de Carcavelos

O coletivo de arquitetos Simão Botelho+Joana Jordão+Mário Serrano+Margarida Fonseca ganhou o concurso para o Pólo de Saúde de Carcavelos promovido pela Câmara Municipal de Cascais, que contou com a assessoria técnica da OASRS.

O júri, composto pelo arquiteto Luís Campos Guerra, engenheiro Paulo Nunes e a arquiteta Gabriela Gonçalves (indicada pela OASRS) considerou que, das 40 propostas apreciadas, a vencedora (na imagem abaixo), da autoria de Simão Botelho+Joana Jordão+Mário Serrano+Margarida Fonseca, destacou-se pela “boa solução de articulação do edificado com os espaços exteriores de utilização pública, solucionando a relação com as duas realidades existentes: a via rápida a norte e a zona residencial a sul.”
Acrescentou ainda que se cria “um Centro de Saúde com um conceito e características distintas, permitindo e potenciando o uso dos seus espaços interiores e exteriores de forma integrada e articulada, por todos, utentes, habitantes da zona ou meros visitantes.”

O segundo prémio foi atribuído à arquitecta Marta Pavão Carneiro Pacheco e o terceiro, à proposta da autoria do arquitecto Tiago Santana. De seguida pode-se observar os dois projetos referidos.

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sexta-feira, 8 de junho de 2018

EPAL promove concurso em Lisboa com a assessoria técnica da OASRS

A EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A, promove um Concurso Público de Conceção para a Elaboração do Projeto do conjunto edificado em Lisboa com a assessoria técnica da OASRS.

Trata-se de um edifício, de usos mistos, a implantar num lote na Rua José Gomes Ferreira, junto às Amoreiras, que deve oferecer "uma solução que dignifique e resolva a malha urbana envolvente tornando-se numa referência arquitetónica da cidade num dos pontos mais nobres de entrada na cidade". O prazo para entrega de propostas decorre até 21 de Agosto.
O valor máximo para o custo global da intervenção, incluindo edifício e espaços exteriores, é de €16.800.000,00 (dezasseis milhões e oitocentos mil euros), excluindo o valor do IVA. Estão previstos três prémios: € 8 000,00 (oito mil euros) para o primeiro prémio, € 5 000,00 (cinco mil euros) para o segundo e € 3 000,00 (três mil euros) para o terceiro.

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sexta-feira, 23 de março de 2018

Mota-Engil, ABB e consórcio da Lucios e Alberto Couto Alves disputam o Matadouro do Porto

A Câmara do Porto divulgou quem são os três concorrentes que vão disputar a reabilitação total e gestão parcial do antigo Matadouro Industrial da cidade, um edifício que começou a ser construído em 1910 e que está desativado há 20 anos. De acordo com a informação colocada na página da internet da autarquia portuense foram aceites a concurso as empresas Mota-Engil, a Alexandre Barbosa Borges (ABB) e o agrupamento de empresas Alberto Couto Alves e Lúcios. Os resultados preliminares do concurso devem sair até ao final de abril.

Nessa altura será publicado o relatório preliminar, segundo o modelo de avaliação das propostas, e depois os concorrentes terão a possibilidade de apresentar pronúncias ou reclamações, seguindo-se a decisão final do júri, confirmando ou não o vencedor aquando do relatório preliminar.
O vencedor do concurso terá a responsabilidade de desenvolver o projecto de reconversão do antigo Matadouro, orçado em cerca de 15 milhões e com um prazo de execução de obra de cerca de dois anos, precedido de sete meses destinados à conclusão do projecto. O vencedor do concurso fica ainda, durante 30 anos, com a exploração de grande parte dos 20.500 metros quadrados do equipamento, ficando apenas 9200 destes metros quadrados sob a gestão da empresa municipal GO Porto.

O programa previsto para o Matadouro prevê a reabilitação de grande parte do equipamento, havendo no entanto algumas estruturas a ser demolidas. Está também projectada a construção de um novo edifício, nas traseiras do terreno, a partir do qual será aberta uma nova ligação directa ao metro e ao parque de estacionamento do Estádio do Dragão.
Dos mais de 20 mil metros quadrados disponíveis para construção, 7.885 metros quadrados ficarão sob gestão municipal, sendo o restante explorado pela entidade vencedora do concurso. O município, através da Go Porto, terá a gestão dos espaços culturais e sociais, entre os quais o Museu da Indústria, um espaço museológico da memória do próprio edifício, espaços de residências artísticas, um auditório e oficinas. O vencedor do concurso ficará com a concessão da área mais vasta, destinada a empresas e comércio.

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