sexta-feira, 23 de março de 2018

Mota-Engil, ABB e consórcio da Lucios e Alberto Couto Alves disputam o Matadouro do Porto

A Câmara do Porto divulgou quem são os três concorrentes que vão disputar a reabilitação total e gestão parcial do antigo Matadouro Industrial da cidade, um edifício que começou a ser construído em 1910 e que está desativado há 20 anos. De acordo com a informação colocada na página da internet da autarquia portuense foram aceites a concurso as empresas Mota-Engil, a Alexandre Barbosa Borges (ABB) e o agrupamento de empresas Alberto Couto Alves e Lúcios. Os resultados preliminares do concurso devem sair até ao final de abril.

Nessa altura será publicado o relatório preliminar, segundo o modelo de avaliação das propostas, e depois os concorrentes terão a possibilidade de apresentar pronúncias ou reclamações, seguindo-se a decisão final do júri, confirmando ou não o vencedor aquando do relatório preliminar.
O vencedor do concurso terá a responsabilidade de desenvolver o projecto de reconversão do antigo Matadouro, orçado em cerca de 15 milhões e com um prazo de execução de obra de cerca de dois anos, precedido de sete meses destinados à conclusão do projecto. O vencedor do concurso fica ainda, durante 30 anos, com a exploração de grande parte dos 20.500 metros quadrados do equipamento, ficando apenas 9200 destes metros quadrados sob a gestão da empresa municipal GO Porto.

O programa previsto para o Matadouro prevê a reabilitação de grande parte do equipamento, havendo no entanto algumas estruturas a ser demolidas. Está também projectada a construção de um novo edifício, nas traseiras do terreno, a partir do qual será aberta uma nova ligação directa ao metro e ao parque de estacionamento do Estádio do Dragão.
Dos mais de 20 mil metros quadrados disponíveis para construção, 7.885 metros quadrados ficarão sob gestão municipal, sendo o restante explorado pela entidade vencedora do concurso. O município, através da Go Porto, terá a gestão dos espaços culturais e sociais, entre os quais o Museu da Indústria, um espaço museológico da memória do próprio edifício, espaços de residências artísticas, um auditório e oficinas. O vencedor do concurso ficará com a concessão da área mais vasta, destinada a empresas e comércio.










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