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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Metodologia de qualificação de edifícios – aplicação a operações de reabilitação

O actual panorama da construção civil Portuguesa começa a atribuir às operações de reabilitação a importância já existente em vários países Europeus. Dentro do sector da construção, a actividade tende a deslocar-se, cada vez mais, da construção nova para a manutenção e reabilitação das construções existentes, o que tem enormes vantagens para a sociedade e para o país, em termos económicos, sociais, ambientais e culturais. Mas, ao contrário de um edifício novo, em que basta conhecer as características do terreno onde se vai edificar, as intervenções de manutenção ou reabilitação pressupõem um conhecimento, mais ou menos profundo, das próprias construções existentes.

Essa necessidade de recolha de informação deu origem a um novo segmento de actividade, dentro do sector da construção, que se ocupa do levantamento, caracterização de edifícios e estruturas correntes, controlo de qualidade da sua construção ou das intervenções neles realizadas e diagnóstico das anomalias por eles apresentadas.

Em 2008, no âmbito de um projecto de investigação realizado na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, foi desenvolvida uma metodologia de Qualificação de Edifícios aplicada a operações de reabilitação realizado pela Eng.ª Aline Floret, com a orientação do Eng.º Jorge Moreira da Costa.

Nesta primeira fase foi desenvolvido um método de avaliação do estado de conservação dos edifícios, baseado, principalmente, nos métodos “Bilan Patrimoine Habitat”, Método de Avaliação do Estado de Conservação de Imóveis – MAEC e Método de Avaliação da Qualidade de Projectos de Edifícios de Habitação – MCFEUP.

O Método de Avaliação de Qualidade de Edifícios Aplicado à Reabilitação propõe um conjunto de procedimentos, definidos a partir de uma hierarquia lógica de objectivos a cumprir, que permite estabelecer uma distinção de nível qualitativo entre diversas soluções apresentadas com base na verificação concreta de determinadas circunstâncias. O resultado final é apresentado sob a forma de um Perfil de Qualidade. Este perfil fornece informações que poderão servir de base aos projectos de reabilitação, auxiliando, assim, na determinação das intervenções posteriores necessárias.

Em 2011, devido a um protocolo entre a FEUP e a PortoVivo SRU, e com a colaboração da empresa N40º-W8º, Lda e do gabinete Floret Arquitectura, foi possível avaliar a utilização e importância deste método. Nesta primeira fase foram avaliados cerca de dez edifícios no centro histórico do Porto. Juntamente com os alunos do Prof. Rui Calejo, do 5ºano da disciplina de Manutenção e Reabilitação de Edifícios, foram realizadas vistorias aos edifícios utilizando a metodologia. Neste momento encontra-se em fase de análise de resultados. No final, pretende-se criar uma aplicação informática para a utilização rápida e pratica da metodologia.

A necessidade de criar uma metodologia que auxilie o perito na avaliação do estado de conservação do edifício é cada vez mais urgente e necessária.

Para mais informações acerca do projecto contacte-nos através da página http://n40w8.wordpress.com/ ou www.facebook.com/n40w8.

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Artigo escrito por Aline Floret.

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Comparação de soluções de condicionamento térmico em edifícios de construção tradicional Mediterrânica e o RCCTE

Este relatório enumera e compara soluções de condicionamento térmico em edifícios de construção tradicional, localizados em quatro países diferentes da bacia Mediterrânica. Procuraram-se pontos de concordância e discordância entre as soluções adoptadas e discute a sua pertinência num contexto de construção sustentável. Comparam-se essas soluções com medidas propostas pela legislação em vigor em Portugal, nomeadamente o Regulamento das Características de Comportamento Térmico de Edifícios (RCCTE).

INTRODUÇÃO
A construção tradicional desenvolveu-se ao longo de milhares de anos, através de processos de experimentação empírica, com uso de materiais e recurso abundantes ou facilmente acessíveis no local ou proximidade do local de construção, recorrendo a bom senso e observação dos fenómenos climatéricos e do comportamento dos materiais. Em países de clima temperado, com Invernos pouco rigorosos e Verões amenos, essas soluções são um exemplo de construção sustentável e do aproveitamento passivo dos agentes climáticos.

Até há poucas décadas, o comportamento térmico dos edifícios era conseguido à custa de materiais, processos construtivos simples e geometria da construção, sem outro consumo energético, como se mantém em países subdesenvolvidos ou de desenvolvimento ainda muito precoce. Aí, o nível de conforto é mais relativo, flexível, cultural, não se esperando que, durante todo o ano, os edifícios se mantenham a temperaturas anormais para a época. É sim razoável esperar que, em tempo quente, o interior do edifício esteja mais fresco que o ambiente exterior,circulando uma brisa que promova o arrefecimento, e que, durante o tempo frio, a temperatura ambiente seja superior à do ambiente exterior, sem correntes de ar, com humidade moderada, para uma respiração confortável e sensação de bem estar.

Para apresentação das soluções consideradas neste estudo, e na impossibilidade de deslocação aos diversos locais de estudo, serão tidas em conta informações de outros estudos e artigos científicos de referência. O relatório está dividido em secções de caracterização da zona climática, soluções construtivas de diversas zonas e conclusões. São anexadas tabelas detalhando as soluções abaixo descritas, bem como fotos elucidativas de algumas das situações observadas. Não se pode considerar informação generalizada, mas sim tipificada em determinadas características de edifícios de construção tradicional.

Artigo técnico completo em PDF: Clicar aqui para fazer o DOWNLOAD

Autora do artigo técnico: Margarida Fernandes Ruivaco

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Artigo escrito por Margarida Fernandes Ruivaco.

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Preparar, Planear e Produzir

Para os engenheiros civis estes são os conceitos fundamentais para o sucesso na gestão de qualquer empreitada, devendo ser transversais às economias e aos costumes das sociedades.

Actualmente e devido às exigências de mercado os prazos para execução de obras e os preços contratualizados têm margens cada vez menores, em contrapartida a qualidade de execução tornou-se a imagem de marca para qualquer empresa que queira ter sucesso, pelo que uma eficaz e bem coordenada gestão é fundamental para atingir os objectivos propostos.

Uma preparação cronológica do trabalho, bem estudada, constituí um processo de aumentar a produtividade, na medida em que contribui para dar uma maior rentabilidade aos meios de trabalho da empresa e assegurar a continuidade e melhoria dos seus recursos.

Cada actividade para se realizar exige consumo de tempo e de recursos. Estas as duas variáveis são fundamentais na elaboração do planeamento de uma obra, uma correcta gestão do tempo de execução, prevendo o máximo de inconvenientes que poderão ocorrer, o ajustamento das margens livres das actividades de uma forma realista, a particular atenção pelas actividades críticas (as pertencentes ao caminho critico), uma liderança determinada, capaz de incutir o sentido de equipa, garantindo que cada interveniente sabe o que deve fazer, quais são as suas responsabilidades e os limites do seu campo de acção e que motive os recursos que tem ao seu dispor garantirão o cumprimento do prazo de execução da obra e das margens de lucro orçamentadas.

A gestão de obra não é uma ciência exacta, exige-se que seja feita de forma seria, ou seja, executada com o firme propósito de acertar e de tirar ensinamentos em todas as circunstâncias.

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Artigo escrito por João Paulo Abrantes.

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