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segunda-feira, 19 de março de 2018

Obras de manutenção de estruturas - O caso da ponte 25 de Abril

Foi já há uns dias que foi alertada a necessidade da ponte 25 de Abril (que eu gosto particularmente) ter necessidade de algumas obras de manutenção. Começaram a existir alguns alertas mais pessimistas, de poderem existir problemas estruturais na ponte… Mas parece que não. [Recorde o artigo onde falamos dos problemas da ponte 25 de Abril].

Todas as instalações, infraestruturas e edifícios têm que ter manutenção. Aliás espero que este seja um ótimo exemplo para se começar a ponderar intervenções no ciclo de vida das infraestruturas ou edifícios muito antes de se chegar a reabilitar. A manutenção da componente estrutural, além da mecânica, é fundamental.

Não nos podemos esquecer que as estruturas têm pelo menos um período de vida útil de 50 anos, no caso da ponte de ser pelo menos o dobro. E por isso, precisamos de acompanhar, monitorizar e intervir de forma preventiva nas ditas estruturas.

Existe uma forte atenção aos equipamentos e ainda bem. Contudo os mesmos têm normalmente um período de vida útil na ordem dos 20 anos. Além disso são usualmente mais fáceis de substituir do que uma estrutura.
Assim fica aqui o meu desafio para que sejam cada vez mais consideradas técnicas de manutenção preventiva em infraestruturas, instalações ou mesmo património, antes de ser necessário reabilitar. Espero mesmo que depois desta “onda” de reabilitações (que no meu ver foi muito necessária) comece a existir financiamento ou incentivos à manutenção.

Sei que esta “fatura” pode ser considerável quando estamos a abordar instalações com complexidade, idade ou de elevada relevância patrimonial, por isso os apoios podem mesmo ser uma forma de monitorizar a execução das intervenções.

Será o nosso futuro próximo na Engenharia e Construção?

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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quarta-feira, 7 de março de 2018

Graves problemas na Ponte 25 de Abril obrigam a obras de 18 milhões de euros

A Ponte 25 de Abril vai ser alvo de trabalhos de manutenção durante dois anos, uma intervenção que se prevê com o valor de 18 milhões de euros. A Revista Visão afirma que esta decisão surge na sequência do governo ter tido conhecimento que a sua edição desta semana revela a existência de um relatório do Laboratório Nacional de Engenharia Civil dando conta dos graves problemas e não afastando os riscos de colapso da Ponte 25 de Abril.

O anúncio da intervenção foi feito pela empresa Infraestruturas de Portugal, mas ainda falta lançar o concurso público internacional para adjudicação da obra, o que deverá, segundo a empresa, acontecer ainda este mês. A empreitada contemplará reparar e reforçar a estrutura e limpar e pintar superfícies, decorrendo os trabalhos durante a noite e aos fins-de-semana.
A Infraestruturas de Portugal explica que as obras consistem num conjunto de trabalhos identificados por ações de inspeção e monitorização do comportamento estrutural da Ponte 25 de Abril. Para reduzir impactos na circulação rodoviária e ferroviária, conforme já referido, os trabalhos serão executados em períodos de menor fluxo de tráfego, ou seja no período noturno e aos fins-de-semana. As obras vão incidir sobretudo nos elementos metálicos da ponte suspensa e em elementos de betão armado.

Recorde-se que há poucos anos foi necessária uma intervenção para reparar danos nas sapatas da ponte.

Para finalizar o artigo deixamos a imagem da capa da edição da Revista Visão que irá revelar mais sobre o assunto.

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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

O que aconteceu na bancada do estádio do Estoril?

Esta é a pergunta que muita gente tem feito nas últimas horas e aparentemente ainda não há resposta para a mesma. O mais surpreendente é que a bancada norte do Estádio António Coimbra da Mota, o estádio do Estoril, foi inaugurada em Setembro de 2014, ou seja, há pouco mais de 3 anos.

O que se sabe, segundo o Observador, é que a bancada norte do António Coimbra da Mota foi uma obra da Farcimar, Soluções em Pré-Fabricados de Betão S.A., com sede na Zona Industrial de Farrapa, em Arouca, sendo inaugurada em setembro de 2014 com o objetivo de cumprir os requisitos obrigatórios para a realização de encontros europeus. Ou seja, e apesar de já ter indícios de algum desgaste, como alguns espetadores testemunharam, é muito recente, pelo que se estranhou as visíveis fissuras nas paredes e no chão.

Veja de seguida as diversas imagens do problema estrutural no Estádio António Coimbra da Mota e deixe-nos a sua opinião sobre o que terá acontecido.

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Eclusa na Barragem das Três Gargantas

“Eclusa” é uma obra de engenharia hidráulica que permite que as embarcações subam ou desçam os rios ou os mares onde há desníveis, tais como, barragens, quedas de água, etc.

Não sendo uma Eclusa no sentido tradicional, a China construiu o maior elevador do mundo, na também maior hidroelétrica do mundo, a Barragem das Três Gargantas, para vencer a diferença de altura nas águas da barragem, entre montante e jusante, permitindo a navegação.

O percurso, que demoraria 3 horas, por uma eclusa tradicional, agora é feito em 40 minutos. O elevador suporta o peso de 3 milhões de toneladas!

São obras de Engenharia, em especial as de hidráulica, que ainda nos continua a surpreender, e demonstrar que a tecnologia por de ser aliada no desenvolvimento e ultrapassar obstáculos naturais.
Existiram tantas obras que foram construídas sem as tecnologias que existem hoje, desde as pirâmides no Egipto ao Taj Mahal e ao Convento de Mafra, que até parece que agora que temos a possibilidades tecnologias fantásticas já não existe tanto uma perspetiva de grandeza e longevidade que existia…


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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Grupo dst constrói viaduto na segunda circular em Lisboa

A empresa dst, sa, está executar o projeto de requalificação da Segunda Circular, em Lisboa, nomeadamente na construção de um viaduto de ligação, sobre o atual cruzamento desnivelado entre a Avenida Padre Cruz e a Segunda Circular, passando esta a estar ligada à Avenida do Campo Grande. A obra representa um volume de negócios de mais de 1,5 milhões de euros para o grupo dst.

A obra, que se desenvolve ao longo de dois vãos com quase 63 metros de comprimento, inclui ainda, sob o viaduto, um novo tramo de ligação entre a Segunda Circular e a Avenida Padre Cruz. Este novo tramo, que surge com o objetivo de vencer o desnível entre as duas vias existentes e garantir um alinhamento muito próximo daquela circular da cidade de Lisboa, obrigará à construção de um muro de suporte para contenção do volume de terras.
A empreitada, com assinatura da Betar Consultores, prevê ainda a construção de um terceiro tramo, que consiste na relocalização do tramo que liga atualmente a Avenida do Campo Grande à Avenida Padre Cruz, a poente do viaduto. A dst, sa, é o empreiteiro geral da obra, cabendo à bysteel, do grupo dst, o fabrico e a montagem da estrutura metálica do viaduto, montagem esta que está a ser realizada parcialmente de noite, devido aos conhecidos constrangimentos de trânsito do local. A ligação final entre os dois tramos do viaduto, será feita com auxílio de 2 soldadores em simultâneo.
Para José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, esta empreitada “reforça o posicionamento do nosso grupo na área da construção em Portugal, fruto de um know-how único, associado à capacidade de inovação e cumprimento de prazos”. O mesmo frisa ainda que “é motivo de orgulho redobrado para o grupo dst participar no projeto de requalificação de uma das principais vias da capital, que, após a intervenção, beneficiará de uma melhoria significativa no trânsito, naquele que é um dos locais que regista maior volume de tráfego”.

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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Fissura ou junta de dilatação na Ponte Rio-Niterói?

Há uma imagem da Ponte Rio-Niterói, no Brasil, que tem levantado muitos comentários e discussões na internet.

A 'abertura' que se vê na imagem é uma fissura (rachadura se preferir) ou uma junta de dilatação? Faça a sua análise e diga-nos o que pensa.

A seguir à imagem damos-lhe a resposta, leia apenas depois de tirar a sua conclusão.


RESPOSTA

Na altura que a polémica sobre esta imagem surgiu, a concessionária, a CCR Ponte, veio a público esclarecer que se trata apenas de uma junta, não havendo qualquer perigo de desabamento. Segundo a CCR Ponte "esta abertura é necessária e consiste em uma separação física entre as duas partes de uma estrutura, para que estas possam se movimentar sem transmitir esforços entre si". Nesta explicação a concessionária acrescentou ainda que "toda ponte de grandes dimensões precisa deste tipo de abertura para acomodar a movimentação da estrutura em função das variações térmicas, evitando tensões indesejáveis, o que poderia ocasionar fissuras nas lajes e vigas".

De acordo com a CCR, no trecho sobre a Baía de Guanabara, as juntas de dilatação existem a cada 400 metros, com cerca de 13 cm de abertura. Nos acessos ao Rio e a Niterói, há aberturas de 3 cm a cada 30 metros.

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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Monitorização Geodésica de Grandes Obras de Engenharia

Existem três aspetos bastante diferenciados que orientam todas as atividades profissionais na engenharia civil: projetar, construir e explorar. A topografia, cartografia, geodesia e a fotogrametria são áreas indispensáveis ligadas aos três aspetos pois existem técnicas e instrumentos que permitem dentro de cada área levar a cabo a correta exploração das obras executadas nos diversos campos da engenharia. A topografia e a geodesia ocupam lugares bem definidos no ponto de vista da engenharia pois com a evolução diária da obra há que garantir a sua segurança estabelecendo metodologias que permitem detetar deformações inerentes a todas as estruturas.

As obras que mais exigem este tipo de controlo periódico de deformação são as barragens, pontes e viadutos, túneis, muros de contenção, taludes instáveis, escombreiras e outros tipos de solos que sofrem intervenção.

Uma estrutura convencional é caracterizada por constituir um conjunto elástico que se deforma perante uma força, transferindo à estrutura uma carga tensorial que se deve manter abaixo dos valores previamente estabelecidos. Recorrendo ao controlo efetuado à estrutura e após análise das deformações (que estão diretamente relacionadas com as tensões) é possível retirar conclusões e assim tomar medidas preventivas para corrigir as anomalias que forem detetadas.

Este controlo pode ser realizado através de auscultações geodésicas que têm como objetivo detetar movimentos de pontos localizados numa estrutura, tendo por base um conjunto de observações topográficas realizadas com o equipamento e métodos de observação mais adequados a cada tipo de estrutura a monitorizar. Dependendo do elemento a controlar (barragem, muro, túnel, ponte, etc.) o campo de precisão varia em função das exigências deste e no caso de elementos como barragens, tuneis e pontes a precisão deve ser a maior possível. Para se conseguir tais exigências é necessário dispor de equipamentos adequados a esse tipo de serviço com uma precisão que pode oscilar ente os 3 milímetros e 0,5 milímetros.

Uma vez estabelecido o erro máximo admitido na monitorização e definida a precisão do equipamento é altura de materializar os pontos a auscultar, preferencialmente logo após a conclusão da construção da estrutura ou do final de uma das etapas de construção, uma vez que se admite que esta é a posição original da estrutura, sendo por isso chamada a origem das leituras realizadas à estrutura. A partir daqui todas as campanhas de leituras realizadas são comparadas com a leitura origem determinando assim se existiu deformação e em que sentido. Caso não sejam detetadas deformações terão de se continuar a realizar periodicamente campanhas de leituras até que não exista mais perigo de existirem deformações, se pelo contrário forem detetadas deformações, as campanhas de leituras terão de ser realizadas com uma maior frequência ou mesmo em tempo real e caso o tipo de deformação assim o exija terá de se realizar uma intervenção à estrutura para evitar o colapso ou rutura.
Assentamento dos pilares da Ponte Leo Frigo Memorial

Segundo uma pesquisa efetuada pela Munich RE em túneis em fase de construção, 17 em 31 túneis que não dispunham de monitorização em tempo real colapsaram o que representa uma taxa de colapso de 54% e somente 1 em 24 túneis colapsou entre aqueles que dispunham de monitorização em tempo real.

Vale a pena continuar a correr riscos e considerar a monitorização de estruturas uma opção?

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Artigo escrito por Paulo Fernandes.

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Bambu: sustentabilidade na construção civil

O bambu é uma planta muito utilizada nos países asiáticos para diversos fins, e representa o sustento de mais de um bilião de pessoas principalmente aquelas que se encontram em áreas rurais pobres dos países da Ásia e América do Sul.

Há cerca de 75 espécies com mais de 1.300 variedades de bambu espalhadas em regiões tropicais, subtropicais e temperadas pelo mundo, o bambu por suas qualidades tem atraído a atenção de pesquisadores e empresários. Uma das características do bambu é o crescimento 30% mais rápido do que de outras espécies de árvores consideradas como de rápido crescimento. O crescimento é vigoroso e o seu rendimento em peso por hectare ao ano é 25 vezes maior do que o de qualquer espécie de madeira.

O bambu é um recurso renovável, o que não ocorre com os demais materiais, principalmente quando pensamos em construção civil sustentável. A madeira tem se tornado um recurso escasso, e sua produção inviabiliza alguns sistemas de produção causando assim um aumento do preço desta matéria-prima.
O bambu aplicado na construção civil ajuda a reduzir o impacto ambiental, a fibra de bambu misturada com cimento cria um material de construção valioso, as placas de bambu tem vida útil maior e é mais resistente a humidade. A compensação da descarga de dióxido de carbono ao fixar uma grande carga de CO2 é a maior vantagem para a utilização do bambu na construção civil. O bambu é um material de baixo consumo energético, pois não necessita ser transformado podendo ser utilizado naturalmente. Recorde-se que em alguns países asiáticos até usam andaimes de bambu na execução das obras.

Há um projeto em desenvolvimento para substituir o aço estrutural por bambu desenvolvido em parceria pelo Future Cities Laboratory – FCL e os centros de pesquisas ETH em Singapura e Zurique – Suíça. Dirk Hebel pesquisador do projeto e professor assistente de arquitetura e construção do Laboratório de Composto Avançado do FCL acredita que a fibra compactada do bambu possa criar um composto resistente capaz de substituir o aço estrutural nas obras de betão.
O ponto favorável deste estudo é que os países em desenvolvimento poderão utilizar esta técnica para melhorar a economia local dos grandes centros urbanos, além de ter uma melhora na qualidade de vida. Programas de moradia popular poderão se beneficiar muito com este material sustentável, pois além de ser um material mais barato também colabora com a preservação do meio ambiente.

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 Artigo escrito por Marisa Fonseca Diniz.

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terça-feira, 15 de abril de 2014

Concurso de pontes de papel - 1ª edição

Pela primeira vez, a Universidade Fernando Pessoa irá promover um concurso de Pontes de Papel. As inscrições ainda decorrem (até dia 10 de Maio), sendo os ensaios de carga e atribuição de prémios no dia 15 de Maio, a decorrer no anfiteatro exterior da UFP (Edifício Sede). Foi escolhido o papel como material, uma vez que é renovável, reciclável e, dada a sua flexibilidade de utilização, há todo o interesse em explorar as suas capacidades resistentes.

Propõe-se então um concurso de pontes em papel a serem testadas sobre uma plataforma com configuração de apoios variável, a inserir em 2 categorias: resistência e estética. Na categoria de resistência pretende-se a obtenção de estruturas otimizadas, baseadas nos princípios fundamentais de equilíbrio estático, capazes de suportar a maior carga possível, sendo especialmente vocacionada para os estudantes de engenharia civil. Na categoria de estética pretende-se obter estruturas originais, de geometrias ousadas e funcionais, sendo esta categoria especialmente vocacionada para os estudantes de Arquitetura. Nesta categoria as pontes serão alvo de apreciação simultânea de estética e resistência.
Para além da integração da participação no concurso em unidades curriculares específicas dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Ciência e Tecnologia da UFP, a Chronic Logic atribuirá licenças dos seus famosos jogos de construção de pontes aos vencedores! A NAVIGATOR também patrocinará o evento, disponibilizando todo o papel a utilizar na construção das pontes, assim como a serralharia Metalrio.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Curso de Reabilitação de Estruturas: Inspecção, Modelação Numérica, Análise de Risco, Materiais e Soluções de Reforço

A FUNDEC vai levar a cabo uma formação denominada Reabilitação de Estruturas: inspecção, modelação numérica, análise de risco, materiais e soluções de reforço. Numa altura em que a reabilitação parece ser um caminho necessário nos centros urbanos em Portugal, é importante a especialização de conhecimentos na reabilitação estrutural dado a sensibilidade inerente a esta área de actuação da engenharia civil.

Veja de seguida o programa da formação.

Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2012

09h00 – 09h30 Sessão de abertura. Entrega de documentação.

09h30 – 11h15 Materiais estruturais.
Construção em terra, pedra, madeira, aço e betão.
Prof. Eduardo Júlio (IST)

11h15 – 11h30 Intervalo

11h30 – 13h15 Patologia das construções.
Anomalias. Métodos de inspecção. Monitorização. Ensaios in situ. Diagnóstico.
Prof. Eduardo Júlio (IST) e Prof. Jónatas Valença (IPC)

13h15 – 14h30 Intervalo

14h30 – 16h45 Durabilidade de estruturas de betão.
Prof. António Costa (IST)

16h45 – 17h00 Intervalo

17h00 – 18h30 Análise de risco.
Conceitos. Aplicações a estruturas existentes.
Prof. Luís Neves (UNL)

Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2012

09h30 – 11h15 Modelação numérica.
Análise linear versus análise não-linear. Calibração e validação de modelos.
Prof. Daniel Dias da Costa (FCTUC)

11h15 – 11h30 Intervalo

11h30 – 13h15 Betões de reforço.
Betões leves. Betões auto-compactáveis. Betões com fibras.
Técnicas de reforço de estruturas de betão.
Aumento da secção transversal. Encamisamento de betão.
Prof. Eduardo Júlio (IST) e Prof. Hugo Costa (IPC)

13h15 – 14h30 Intervalo

14h30 – 16h45 Colagem de chapas de aço. Colagem de mantas e laminados de FRP.
Consolidação de solos e reforço de fundações.
Prof. Fernando G. Branco (FCTUC) e Prof. João Veludo (IPL)

16h45 – 17h00 Intervalo

17h00 – 18h30 Conservação do património.
Princípios orientadores. Casos de estudo.
Prof. Eduardo Júlio (IST)

Mais informações:

Coordenação: Prof. Eduardo Júlio (IST)

Data: 5 e 6 de Dezembro de 2012

Horário: 9h00 às 18h00

Local de realização: Instituto Superior Técnico, Departamento de Engenharia Civil, Arquietctura e Georrecursos, Sala V1.01 (Piso 1), sito na Av. Rovisco Pais, 1049-001 Lisboa

Custo de inscrição: 450€ + IVA à taxa de 23% (553,50€)
Custo de inscrição para estudantes: 250€ + IVA à taxa de 23% (307,50€), mediante apresentação de comprovativo

Contactos:
Telefone: 21 841 80 42 * Fax: 21 841 81 93
E-mail: fundec@civil.ist.utl.pt
Internet: http://www.civil.ist.utl.pt/fundec

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Conclusões do LNEC sobre a estabilidade da bancada do Estádio da Luz

Ainda mexe o último Benfica-Sporting, mais concretamente os incidentes que ocorreram no final do jogo com os adeptos do Sporting a incendiarem parte da bancada do Benfica. De modo a avaliar os estragos estruturais que o incêndio provocou na bancada o Benfica solicitou no dia 29 de Novembro uma inspecção por parte do LNEC. No dia 30 foi efectuada uma primeira visita pelo director do departamento de materiais do LNEC, o Engenheiro Arlindo Gonçalves, tendo posteriormente também se deslocado ao estádio da Luz especialistas nas áreas de betão, materiais metálicos e estruturas.

O relatório preliminar do LNEC afirma que o incêndio provocou danos na bancada em betão armado e na cobertura. No que diz respeito à cobertura será necessário substituir a mesma numa área que pode ser superior a 200 metros quadrados devido “à incineração de componentes orgânicos, à fusão localizada do alumínio e à degradação generalizada do revestimento da chapa de aço na zona de incêndio”. A estabilidade da cobertura não terá ficado comprometida a não ser num elemento de contraventamento.

Já o betão armado da bancada ficou “afectado em profundidade na zona de incêndio, tendo ocorrido não só destacamento superficial, mas perda de propriedades mecânicas em profundidade, pelo que será necessário proceder à substituição ou reparação profunda de nove vigas da bancada”.
O Benfica deverá avançar para a realização das obras necessárias com o correspondente pedido de indemnização ao Sporting por danos directos e indirectos. O Correio da Manhã avançou com a notícia de que o Benfica vai pedir 500 mil euros de indemnização.

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terça-feira, 15 de março de 2011

E se o tsunami do Japão tivesse acontecido em Portugal?

Nos últimos dias temos acompanhado a tragédia que se abateu sobre o Japão após este país ter sido atingido por um violento tsunami. O número de mortos já vai em milhares e não se sabe em que valores parará a contagem. Na retina ficam as imagens da água a varrer tudo o que lhe aparecia à frente, inclusive alguns edifícios. E se isto aconteceu assim no Japão, reconhecidamente um país preparado para estes acontecimentos, como seria em Portugal? A propósito disso publicamos a seguir um excerto de uma entrevista que o Professor Catedrático Raimundo Delgado da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, especialista em engenharia sísmica, deu ao JN.

Em Portugal, há alguma possibilidade de vir a se registar um sismo tão forte?

Sim, claro. Aliás, acredita-se que o sismo de 1755 terá tido uma magnitude da mesma ordem do que se registou hoje no Japão.

E as consequências, seriam as mesmas?

Provavelmente, seriam mais graves. O Japão tem sismos com mais regularidade e estão preparados para pensar e responder a estas questões. Têm uma forma mais organizada para lidar nestas situações. Repare que o sismo acontece e eles pegam logo no kit de sobrevivência e sabem todos muito bem o que têm de fazer, já estão preparados.

E as nossas construções, resistiriam a um abalo tão forte?

Bom, as nossas construções também não têm razão para não se comportarem bem se os projectos forem realizados de acordo com os regulamentos.

Mas desde quando as construções estão preparadas?

Desde a década de 80. No regulamento datado de meados da década de 60, já havia prescrições para as construções, muito embora a zona Norte não fosse considerada, devido à fraca actividade sísmica na região. Só com o regulamento de 1984 é que se passou a incluir, para todo o Portugal, os modernos processos de dimensionamento sísmico. Então, a partir dessa data, não há razão para que as construções não resistam da mesma forma que resistem no Japão. A filosofia de dimensionamento é a mesma.

Pela sua resposta, deduzo que há alguma desconfiança que tal esteja a acontecer...

Não temos grandes mecanismos de certificação de projectos, que ficam apenas assentes na responsabilidade do projectista, mas nenhuma entidade verifica se os projectos cumprem ou não com o regulamento. Em relação à resistência sísmica, os projectos têm de ser verificados, nem que seja aleatoriamente.

E não é suposto haver fiscalização?

Não tenho a certeza de que haja uma fiscalização adequada por parte dos donos das obras e das entidades públicas no sentido de verificar se os projectos correspondem aos que foram entregues nas câmaras. Hoje, há maior preocupação por parte das empresas construtoras em fazer as coisas bem feitas. Quanto aos projectos, já não tenho tanto a certeza. Os projectos são feitos com base em cálculo automático e os projectistas podem não estar a dominar alguns aspectos no contexto da sismicidade.

Fonte: Jornal de Notícias

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segunda-feira, 7 de março de 2011

Urina corrói betão armado

Evitar a corrosão do betão armado é uma preocupação crescente na engenharia civil, pois disso depende a segurança estrutural dos elementos construídos. A importância deste tema é tal, que isso se pode ver nos custos inerentes à corrosão das estruturas de betão armado: nos países desenvolvidos, 50% dos custos de construção são usados com a reparação e reabilitação de estruturas. Um facto que muita gente desconhece é que a urina também corrói o betão armado, e pode provocar consequências catastróficas. De seguida apresentaremos dois casos reveladores da importância de prevenir este fenómeno.

Curiosamente ambos os casos se passaram em Salvador no Brasil. O primeiro tem a ver com um viaduto no qual a Prefeitura de Salvador gastou 500 mil reais na sua recuperação, devido ao desgaste que a estrutura sofreu com a acidez da urina humana. Para resolver o problema usaram argamassas e pinturas resistentes à corrosão. Podem ler a notícia por inteiro clicando na imagem abaixo.

O segundo caso terminou mesmo em tragédia, e tem a ver com a queda de uma bancada do Estádio Fonte Nova, de Salvador, em 2007. Na altura esse acidente provocou 7 vitimas fatais.
Recentemente um relatório deu a conhecer que uma das causas da queda da bancada foi a urina que os adeptos frequentemente ali faziam, que acabou por corroer e desgastar a estrutura de betão armado.

Entretanto o estádio Fonte Nova sofreu uma implosão, dando lugar a um estádio novo em Salvador, a ser construído no mesmo local e tendo em vista a organização do Mundial de Futebol de 2014 no Brasil.

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