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segunda-feira, 19 de março de 2018

Obras de manutenção de estruturas - O caso da ponte 25 de Abril

Foi já há uns dias que foi alertada a necessidade da ponte 25 de Abril (que eu gosto particularmente) ter necessidade de algumas obras de manutenção. Começaram a existir alguns alertas mais pessimistas, de poderem existir problemas estruturais na ponte… Mas parece que não. [Recorde o artigo onde falamos dos problemas da ponte 25 de Abril].

Todas as instalações, infraestruturas e edifícios têm que ter manutenção. Aliás espero que este seja um ótimo exemplo para se começar a ponderar intervenções no ciclo de vida das infraestruturas ou edifícios muito antes de se chegar a reabilitar. A manutenção da componente estrutural, além da mecânica, é fundamental.

Não nos podemos esquecer que as estruturas têm pelo menos um período de vida útil de 50 anos, no caso da ponte de ser pelo menos o dobro. E por isso, precisamos de acompanhar, monitorizar e intervir de forma preventiva nas ditas estruturas.

Existe uma forte atenção aos equipamentos e ainda bem. Contudo os mesmos têm normalmente um período de vida útil na ordem dos 20 anos. Além disso são usualmente mais fáceis de substituir do que uma estrutura.
Assim fica aqui o meu desafio para que sejam cada vez mais consideradas técnicas de manutenção preventiva em infraestruturas, instalações ou mesmo património, antes de ser necessário reabilitar. Espero mesmo que depois desta “onda” de reabilitações (que no meu ver foi muito necessária) comece a existir financiamento ou incentivos à manutenção.

Sei que esta “fatura” pode ser considerável quando estamos a abordar instalações com complexidade, idade ou de elevada relevância patrimonial, por isso os apoios podem mesmo ser uma forma de monitorizar a execução das intervenções.

Será o nosso futuro próximo na Engenharia e Construção?

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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segunda-feira, 15 de maio de 2017

Financiamento à manutenção em edifícios públicos

Nos últimos anos tenho tido a oportunidade de visitar ou conhecer responsáveis de diversas edifícios (e instalações) públicos. São numa grande maioria instalações que foram construídas nos últimos 20 anos. E o que aconteceu daí para cá em termos de manutenção? Muito pouco… Se falarmos de edifícios que tenham no seu funcionamento equipamentos, os mesmos ainda são mantidos, mas o resto… Não.

Aliás, o que tenho verificado é que nem existem Plano de Manutenção Preventiva (ou mesmo geral). As instalações são mantidas apenas com as garantias funcionais para os equipamentos.

Atualmente em termos de financiamento, o enquadramento geral que existe é para a Reabilitação. De uma pesquisa rápida à presente data no site das candidaturas abertas, neste âmbito, no Portugal 2020 temos:

- Investimentos no património cultural;
- Reabilitação nos bairros sociais (eficiência energética);
- Reabilitação urbana.

Sendo o primeiro muito especifico o tipo de edifício que pode concorrer, fica condicionado. No segundo, tenho curiosidade de saber o volume de candidaturas que vão ser efetuadas. Normalmente neste tipo de candidatura para a eficiência energética existe logo a necessidade de ter certificado energético. A questão que coloco é a capacidade de efetuar este investimento inicial em Bairros Sociais. Por fim a reabilitação urbana.

No meu ponto de vista, tenho muita pena termos que chegar a uma intervenção com vista à reabilitação. Se for um edifício que não se encontra ocupado, ótimo, mas deve existir um número significativo de edifícios que não tiveram manutenção nos últimos anos e estando a ser utilizados, a sua degradação já é considerável, e por isso se enquadram no âmbito da reabilitação.
Fotografias tiradas pela autora em edifícios em funcionamento

Será que para o país (e para a Europa que financia) se existisse um apoio para os edifícios púbicos terem possibilidade de efetuar a sua manutenção, os custos não seriam menores? Não seria melhor termos edifícios públicos que durante a sua vida útil mantivessem as suas características para as funcionalidades previstas? E sim, se existisse a necessidade de melhorar as suas características, como o caso da eficiência energética, pudesse existir também financiamento.

Assim gostava de efetuar um desafio, para existir um financiamento específico para este tipo de intervenção. Será que poderá existir um reajuste das áreas de financiamento e possibilitar que os edifícios públicos tenham capacidade para se manter? Pelos menos que seja efetuado um levantamento das necessidades de manutenção de edifícios (e instalações) públicas para se potenciar um financiamento num próximo quadro comunitário de apoio.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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