Mostrar mensagens com a etiqueta Ambiente. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ambiente. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Morgado & Companhia lança em Portugal equipamento italiano de higienização do ar que elimina COVID-19

O SanificaAria Beghelli é o mais recente higienizador de ar, destinado a inativar bactérias e vírus, incluindo a Covid-19. Desenvolvido pela líder europeia em iluminação de emergência, a italiana Beghelli, o novo equipamento de higienização de espaços chega agora a Portugal pela Morgado & Companhia, empresa sediada no Porto, que detém a representação exclusiva para o mercado nacional. Com uma taxa de sucesso de 99,9%, comprovado por laboratórios independentes, o SanificaAria promove a circulação do ar pelo seu interior e higieniza-o, através da radiação de ultravioletas, UV-C. Apresenta capacidade de tratamento de ar de 30 m³ por hora e consumo de 25W, podendo ser instalado em casas, restaurantes, hotéis, escolas, escritórios, lojas, repartições públicas e hospitais, entre outros.

Projetado para operar na presença de pessoas, o que o distingue em relação a outras soluções que recorrem a UV-C, o SanificaAria Beghelli apresenta-se como uma solução segura, com eficácia comprovada até 99,9% em vírus (incluindo os coronavírus) e bactérias, ozono free, sem exposição externa a fontes de UV-C, silencioso e eficaz mesmo na presença de ar condicionado. Assegura a higienização contínua de ambientes, através de uma tecnologia que replica e intensifica a ação purificadora natural da radiação solar, minimizando ou eliminando quaisquer substâncias contaminantes.

“A Beghelli criou uma tecnologia que utiliza uma célula de fluxo iluminada internamente por uma fonte de UV-C, através da qual é forçada a circulação do ar que sai higienizado, mantendo o processo sempre eficaz e respeitando o meio ambiente”, explica Filipe Morgado, CEO da Morgado & Companhia. “É um processo totalmente seguro para as pessoas, porque a tecnologia UvOxy® patenteada não gera Ozono nem as radiações UV-C emitidas pela lâmpada passam para o exterior do equipamento”, garante Filipe Morgado. “O aparelho utiliza uma lâmpada UV-C, que, por estar encapsulada no interior do aparelho, não expõe as pessoas a essas mesmas radiações. A par desta proteção, a fonte de luz está calibrada de forma a não gerar ozono”, sublinha ainda o responsável. O ar é aspirado para dentro da câmara fechada que contém a fonte de UV-C, onde o processo de inativação dos microrganismos ocorre, garantindo um ambiente mais inócuo.

A segurança das pessoas, aliada ao conforto e inovação, tem sido, ao longo dos últimos 43 anos de existência da empresa, a preocupação primária da Morgado & Companhia nas soluções e produtos que comercializa. “Há mais de 35 anos iniciámos uma parceria com a Beghelli, uma empresa focada na segurança das pessoas, que agora apresenta ao mercado uma arma no combate a esta pandemia provocada pela Covid-19 “, assinala o CEO, que se disponibilizou de imediato no auxílio à promoção do mesmo em Portugal. “Este é um momento de extrema importância para a Morgado & Companhia, pois seremos uma voz ativa e generalizada no combate a este vírus que tanto tem afetado a nossa sociedade. Até hoje temos contribuído na resolução de problemas dentro da nossa área de atuação e mercado, mas neste momento devemos concentrar também os nossos esforços na ajuda generalizada da sociedade e não unicamente no mercado elétrico nacional. É certamente um dos momentos mais marcantes para a empresa e para todos os seus colaboradores que tanto empenho mostram na promoção desta solução”, conclui Filipe Morgado.

Eficácia contra os vírus e bactérias garante certificações
Os produtos Beghelli utilizam fontes de UV-C que irradiam o volume de ar tratado com energia suficiente para decompor até 99,9% dos microrganismos. O SanificaAria foi submetido a testes de certificação em laboratórios independentes, onde foi comprovada a sua eficácia do ponto de vista sanitário, no que concerne à inativação de vírus e bactérias.

O laboratório Tecnal, em Itália, realizou testes de eficácia, usando vários microrganismos, entre os quais Serratia marcescens, Bacillus subtilis, Cladosporium sphaerospermum, conforme estabelecido na ISO 15714, por serem particularmente resistentes aos raios UV. Os resultados concluíram que a sua redução, expressa em percentagem, é superior a 99,9%.

Os resultados indicam ainda que o SanificaAria decompõe uma ampla gama de bactérias, vírus, coronavírus e outros microrganismos, o que lhe valeu a classificação de acordo com a norma IEC 60335-2-65 para higienizadores de ar. Testes realizados num laboratório credenciado pela UNI CEI EN ISO/IEC 17025:2018.

A Beghelli lançou o equipamento no passado mês de julho, em Itália, onde vendeu só no primeiro mês mais de 5000 unidades, nomeadamente para escolas, empresas e bancos. Para além de Portugal, o SanificaAria está a ser comercializado em países como Alemanha, Polónia, Hungria, República Checa, Espanha, Irlanda e Inglaterra.

Um equipamento para qualquer espaço
O SanificaAria pode ser colocado em qualquer espaço público ou privado, doméstico ou comercial. Restaurantes, hotéis, salas de aula, escritórios, cabeleireiros, consultórios médicos, cozinhas, salas de habitações, repartições públicas e hospitais são alguns dos espaços, onde pode ser instalado, estando disponível no formato “stand alone”, vertical em pavimento ou suspenso na parede ou teto.

É um produto certificado do ponto de vista elétrico pela aposição da marcação CE, pode funcionar 24/24 horas, pois apresenta uma elevada eficiência energética consumindo apenas 25W. Pode funcionar em simultâneo com o ar condicionado.

Ler o resto do artigo >>

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Reciclagem a cargo da EGF em Portugal cresceu 13% em 2019

A EGF, empresa do Grupo Mota-Engil/Urbaser responsável pelo tratamento e valorização de resíduos urbanos em 174 municípios de Portugal, registou em 2019 um aumento na recolha seletiva de 13% face a 2018, acima do aumento nacional de 10%. Destaca-se o excelente desempenho das empresas Amarsul, Ersuc, Suldouro, Resinorte e Valorlis com crescimentos superiores a 16% em comparação ao período homólogo. Salienta-se, ainda pela performance positiva, que quase todas as empresas EGF cresceram mais de 10%.

Estes crescimentos extraordinários resultam de um programa de elevado investimento realizado, integrado numa candidatura cofinanciada pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), e à prioridade dada à atividade de recolha seletiva de resíduos de embalagens, remodelação e modernização de infraestruturas e em campanhas de sensibilização junto da população, que se traduziram numa participação efetiva e crescente dos cidadãos aos hábitos de reciclar.

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 27 de abril de 2020

MIA e Quercus exigem encerramento das centrais nucleares espanholas em funcionamento

Passaram-se 34 anos desde o acidente nuclear de Chernobyl, que provocou a morte de 31 pessoas e a evacuação urgente de 116 000. Atualmente permanece uma área de isolamento de 30 quilómetros em torno da Central Nuclear. No aniversário desta tragédia que mantém a área inabitável, o Movimento Ibérico Antinuclear (MIA), parceiro da Quercus, expressa a sua rejeição à extensão da operação das centrais nucleares existentes em Espanha, algumas delas próximas de Portugal, como é o caso da Central Nuclear de Almaraz.

A 26 de abril de 1986, várias explosões e um grande incêndio afetaram o reator número quatro da Central Nuclear de Chernobyl. Assim começou uma tragédia de dimensões gigantescas em que milhões de partículas radioativas foram lançadas na atmosfera, numa quantidade 500 vezes superior à libertada pela bomba atómica de Hiroshima. Com isso, a vida de milhares de pessoas e o ambiente foram dolorosamente afetados: uma enorme nuvem radioativa viajou milhões de quilómetros, ameaçando a saúde e a segurança em vários países europeus. No primeiro momento, 31 pessoas morreram e 116 000 foram evacuadas com urgência. Até hoje, cerca de seis milhões de pessoas tiveram a sua saúde afetada pela radiação e os 30 quilómetros de isolamento em redor da Central Nuclear ainda estão em vigor.

Para isolar a emissão de radiação do reator nuclear, um primeiro sarcófago de emergência foi construído para cobrir o reator danificado e o isolar externamente. Os outros reatores da Central continuaram em operação até 15 de dezembro de 2000, tendo a radiação corroído novamente a estrutura, o que deixou o perigo à vista. Por esse motivo, em 2010, a empresa francesa Novarka iniciou a construção do segundo sarcófago a um custo de aproximadamente 1500 milhões de euros, para impedir a libertação de contaminantes radioativos, proteger o reator contra influências externas, facilitar a desmontagem e o desmantelamento do reator e evitar a entrada de água, operação que terminou em 2019, e que, juntamente com a construção de um armazém radioativo, representa um investimento total de 2150 milhões de euros para obter um selamento que pode durar apenas cerca de 100 anos.

As últimas notícias sobre a Central de Chernobyl são preocupantes, uma vez que ocorreu um grande incêndio em torno da Central e esteve muito perto de atingi-la, libertando a radioatividade fixada pelas árvores e pelo solo e potencialmente podendo expandir os efeitos da tragédia de 26 de abril de 1986. Segundo dados divulgados pelas autoridades oficiais, mais de 100 hectares de terra perto da cidade de Vladímirovka, nas proximidades da Central Nuclear foram destruídos e de acordo com estimativas, 34 000 hectares de área foram afetados e um segundo incêndio ocupou uma área de cerca de 12 000 hectares. Para combater estes incêndios, além das tropas mobilizadas pelo governo, que tentaram impedir o avanço do fogo com hidroaviões e helicópteros, já foram despejadas 500 toneladas de água nas chamas.

Os níveis de radioatividade existente multiplicaram-se com o fogo e informações oficiais reconhecem que a radiação já existente foi multiplicada por 16, uma vez que o calor removeu as cinzas radioativas. O apoio de voluntários permitiu cavar trincheiras para servir como corta-fogos em redor do sarcófago que cobre o reator danificado e, assim, impedir que o fogo atinja a Central Nuclear. Como aconteceu em 1986, foi necessário que os voluntários fossem expostos à radioatividade libertada pela remoção do solo.

Apesar de toda a tragédia de Chernobyl, outro grande acidente nuclear ocorreu em Fukushima em 2011 e ainda está pendente o encerramento ordenado das centrais que operavam em 1986, cancelando a construção e o uso de mais centrais nucleares, bem como os testes com este tipo de armamento. Nunca é de mais lembrar que nenhuma partícula radioativa é inofensiva, em nenhuma das suas formas. Felizmente, após o acidente nuclear de Chernobyl, os planos de construção de milhares de reatores que existiam à época não seguiram em frente, e foi interrompido o início da construção de várias centrais previstas, bem como alguns planos de nuclearização. Desde 1989, apenas 22 reatores operacionais foram construídos, com um aumento significativo apenas na China nos últimos dez anos, mas sem exceder em grande número os encerramentos que já estão a ocorrer. Agora, estamos no momento de intensificar o declínio desta indústria perigosa, interrompendo as poucas construções ainda existentes e não prolongando as licenças das centrais em funcionamento. O próprio setor do Nuclear já assumiu o triunfo da energia renovável, não apenas pelo seu papel diante da emergência climática, mas também pelo seu baixo custo e menor risco.
O Movimento Ibérico Antinuclear (MIA) continua a questionar: era mesmo necessário construir centrais nucleares para nos fornecerem energia suficiente ou continuar agora a manter essas estruturas quando elas já atingem a obsolescência? Para as organizações que compõem o Movimento Ibérico Antinuclear, a resposta torna-se mais óbvia a cada dia que passa: absolutamente não! Existe uma enorme capacidade de geração de energia a partir de fontes renováveis, além de soluções de engenharia para aumentar a eficiência energética e adaptar o consumo à produção.

Um facto nunca mencionado, à semelhança do facto do selamento de Chernobyl ter sido pago com dinheiro público: os resíduos radioativos. Muitos deles vão durar até 300 000 anos e a sua gestão é paga pela sociedade como um todo. Uma gestão que as futuras gerações terão de enfrentar, sem ter desfrutado da energia criada, se quiserem evitar a emissão contínua de milhões de partículas, não apenas para a atmosfera, mas também para rios, lagos, mares e aquíferos do planeta, bem como a contaminação de solos, flora e fauna e ecossistemas cada vez mais ameaçados e sem os quais a sobrevivência da vida humana é impossível.

Ler o resto do artigo >>

domingo, 15 de março de 2020

Impacte ambiental do Coronavírus (Covid-19)

Antes de mais convém começar por sublinhar que na origem de um provável efeito positivo, está um acontecimento muito negativo e com consequências ainda não mensuráveis para a saúde pública. Uma das consequências inesperadas do surto do novo coronavírus (Covid-19) será eventualmente uma melhor qualidade do ar, ainda que este venha a revelar-se um efeito temporário. No entanto como veremos neste artigo há também efeitos negativos ao nível do ambiente a ter em conta nesta pandemia.

É um facto que as restrições de viagens aéreas e as limitações de contacto, que implicam naturalmente deslocações de automóvel para lidar com a pandemia do covid-19, resultarão num declínio substancial do consumo de combustíveis fósseis e na redução de gases com efeito de estufa que contribuem negativamente para a qualidade do ar e que influenciam as alterações climáticas.

Segundo dados do portal Carbon Brief, no final do mês de fevereiro o consumo de eletricidade e a produção industrial (da China) estava já muito abaixo dos valores comuns, tendo em conta vários indicadores. Estes aspetos levaram a uma queda de pelo menos 25% na emissões de dióxido de carbono (CO₂) naquele país, com repercussões, naturalmente, no resto do mundo, uma vez que uma redução de 25% nas emissões da China equivale a uma redução global de 6%.

Mas é preciso não esquecer que essa queda de 25% das emissões na China durante duas ou três semanas representa uma redução mundial de apenas 1% (conforme dados do Carbon Brief). O que significa que ou este eventual impacte positivo, ainda que sem efeitos a longo prazo, é aproveitado para gerar uma mudança nos comportamentos, ou mais tarde a recuperação económica poderá, ser ainda mais prejudicial.

Se, por um lado, esta pandemia mostra sinais positivos para o ambiente por tempo limitado, a necessidade de proteção individual com máscaras e luvas levou ao consumo exponencial de materiais em plástico descartável, que após utilização (em meio hospitalar) terão necessariamente como destino final a autoclavagem e a deposição em aterro, por se tratar de um resíduo com risco biológico. Este aumento exponencial irá resultar certamente num aumento dos resíduos hospitalares do Grupo III, a gerir em meio hospitalar, uma vez que é aí que os pacientes estão neste momento a ser atendidos e monitorizados.

É importante salientar que a partir do momento em que os pacientes passem a ser tratados no seu domicílio, não existirão canais de recolha para estes resíduos, sendo o lixo indiferenciado o destino a dar aos mesmos, por falta de alternativa.

A corrida aos hipermercados poderá também provocar uma aquisição exagerada de bens perecíveis, que não sendo consumidos no tempo adequado poderão contribuir para a produção de desperdício alimentar.
Esta pandemia, que está a parar o mundo, servirá com toda a certeza para repensarmos os nossos comportamentos e o ponto até ao qual conseguiremos mudar alguns hábitos na nossa vida, além de contribuir ainda para promover a discussão das políticas ambientais e governamentais adotadas por cada um dos países em matéria ambiental.

Ler o resto do artigo >>

sábado, 18 de janeiro de 2020

Sotecnisol Power & Water desenvolve projeto fotovoltaico na Quinta da Marinha em Cascais

A Sotecnisol Power & Water projetou e executou duas centrais fotovoltaicas na Quinta da Marinha, em Cascais, para o Hotel The Oitavos e Health Club, que totalizam uma potência de 372,60 kWp. Estas duas centrais, em regime de autoconsumo, vão permitir às unidades alcançar uma autonomia de consumo de energia elétrica da rede pública a rondar os 585.000 kWh, que representam cerca de 20% do consumo total das duas unidades, o equivalente ao consumo médio de cerca de 170 habitações.

A exploração das centrais será efetuada através do sistema de monitorização SynaptiQ da 3E, ferramenta utilizada pela equipa de operação da Sotecnisol Power & Water. Através desta monitorização, 24/7, são analisados e comparados níveis de produção de eletricidade, por inversor, e desenvolvidas ações preventivas e corretivas sempre que necessário.

Estas centrais fotovoltaicas permitirão ao Hotel The Oitavos e Health Club aumentar a sua competitividade por via da redução significativa dos custos em energia elétrica, bem como diminuir a pegada ecológica de ambos os espaços.
Para Filipe Bello Morais, Diretor Geral da Sotecnisol Power & Water, “O desenvolvimento de projetos sustentáveis num setor económico tão importante como a hotelaria é uma aposta indiscutível da nossa empresa, nomeadamente através de parcerias com players tão relevantes como o Hotel The Oitavos e o Health Club Quinta da Marinha”.

Ler o resto do artigo >>

terça-feira, 30 de julho de 2019

Estudo de Impacte Ambiental viabiliza construção do Aeroporto do Montijo, embora alerte para as consequências

Um Estudo de Impacte Ambiental, disponível para consulta pública, viabiliza a construção do novo aeroporto. O estudo revela que, à semelhança de qualquer outro projecto desta natureza, o Aeroporto do Montijo vai ter um impacto significativo no ambiente. O Governo pretende que o aeroporto esteja em funcionamento em 2022.

O documento, divulgado pelo jornal Público, assume que a construção da nova infraestrutura vai afetar a região envolvente: excesso de ruído e efeitos na saúde humana são os principais alertas do estudo ambiental. Um dos efeitos na população afetada serão as perturbações do sono. Para além disso, a nível ecológico, o aumento do trânsito, de veículos, aviões e de pessoas a circular na região, assim como o ruído provocado pelos aviões, pode afetar os hábitos de algumas espécies protegidas, nomeadamente das aves.
O documento estará disponível para consulta pública até 19 de setembro. A Agência Portuguesa do Ambiente tem um mês após este período para se pronunciar e decidir pela aprovação ou chumbo do projeto, sendo este o último passo para o processo de construção avançar em definitivo.

Ler o resto do artigo >>

quarta-feira, 13 de março de 2019

Eco-cimento produzido com desperdícios de celuloses

Este é, provavelmente, o cimento mais ecológico do mundo. Na receita, para além de utilizar maioritariamente desperdícios das indústrias de celulose que de outra forma iriam para aterros, a produção do cimento ‘verde’ desenvolvido na Universidade de Aveiro (UA) reduz drasticamente o uso de recursos naturais virgens e pode ser produzido à temperatura ambiente, diminuindo consideravelmente o consumo de energia. O resultado é um eco-cimento para construir um mundo mais sustentável.

Desenvolvido para ter as mesmas caraterísticas do cimento comum, mais conhecido como cimento Portland e cuja produção é altamente poluente, o eco-cimento desenvolvido no Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica (DEMaC) da UA assume-se como uma alternativa aos ligantes tradicionais.
“As nossas argamassas geopoliméricas são uma alternativa válida às produzidas com cimento Portland pois têm propriedades que as tornam adequadas para diversas aplicações na construção”, explica Manfredi Saeli, o investigador que a par de Rui Novais, Paula Seabra e João Labrincha desenvolveu o novo material.

De fato, acrescenta o investigador, “os materiais produzidos são altamente sustentáveis, menos poluentes e a sua produção é rentável”. Além disso, “os geopolímeros endurecem rapidamente, exibem uma matriz estável e uniforme, um desempenho mecânico adequado e uma excelente resistência a produtos químicos e ao envelhecimento. Tudo isso torna essa nova classe de cimentos uma alternativa ao cimento Portland válida e sustentável”.
Desenvolvido com recurso a desperdícios da indústria de celulose, nomeadamente cinzas e grãos de cal que de outra forma iriam parar a aterros e que constituem 70 por cento dos ingredientes do eco-cimento da UA (os outros 30 por cento são metacaulino), este material inovador pode ser usado no lugar dos cimentos tradicionais e com níveis de desempenho idênticos.

Ler o resto do artigo >>

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Uma casa flutuante para duas pessoas no Mar Mediterrâneo

O escritório de arquitetura Mano de Santo e KMZero, Open Innovation Hub, parte do Martinez Group, escolheram a Guardian Glass ao conceber ‘Punta de Mar’, a primeira casa flutuante, dinâmica e inovadora em Espanha. Este projeto inovador, promovido pela startup Punta de Mar, pretende levar o conceito de turismo de experiência a um outro nível, encontrando-se já o seu primeiro protótipo colocado no Club Náutico de Denia, no Mar Mediterrâneo.

Punta de Mar é uma plataforma flutuante, resultado de um projeto arquitetónico rigoroso e minimalista, sendo simultaneamente funcional e respeitador do meio ambiente. Ao ajudar a promover uma experiência sensorial com tudo o que o rodeia, o projeto promove uma profunda integração no ambiente natural, juntando intimidade, conforto, relaxamento e sensação de bem-estar nos seus ocupantes. Isto, em parte, só é possível graças à estrutura de vidro da Guardian Glass, um dos parceiros estratégicos do projeto, que selecionou e disponibilizou o vidro, bem como o suporte técnico necessário no que se refere às possibilidades de aplicação de vidro neste novo e pioneiro projeto empresarial localizado na costa do Mar Mediterrâneo e no qual já todos falam.
“Escolhemos a Guardian Glass para este projeto”, afirma Frances de Paula García, arquiteto do escritório Mano de Santo, “porque a empresa disponibiliza o vidro mais eficiente. Tendo em conta as características deste projeto, onde foi necessário dar resposta a exigências extremas, procurámos a excelência. Um outro fator importante foi poder contar com o seu suporte técnico”.
A estrutura flutuante utilizou uma estrutura envidraçada com vidros triplos Guardian que garantem uma maior poupança energética, segurança e isolamento acústico. Na superfície exterior optou-se pela instalação do vidro seletivo Guardian SunGuard® SN 70/35 HT; para as chapas de vidro intermédio optou-se pelo Guardian ExtraClear®; e na superfície interior o vidro laminado Guardian ClimaGuard® Premium2 é utilizado para reforçar a segurança geral e a eficiência energética. Esta unidade de vidro permite 61% de transmissão de luz e 32% de fator solar. Isto significa que o vidro favorece uma abundante entrada de luz solar, bloqueando a maior parte do calor, proporcionando a Punta de Mar um excelente isolamento térmico, controlo solar e um elevado nível de segurança e isolamento acústico, resultando daqui um espaço nuclear com elevado desempenho e eficiência energética. Não só o vidro facilita uma visualização muito mais transparente, vívida e não obstruída da envolvente a partir do interior - como o mar e todo o ambiente natural – como também atenua a fronteira interior-exterior e permite que os hóspedes experienciem uma profunda conexão com a sua localização em constante alteração.
No âmbito do design de interiores do projeto, foi especificado o Guardian SunGuard® HD Silver 20 (nas áreas do guarda-roupa, cabeceiras de cama e casa de banho), querendo jogar com os diferentes reflexos. Devido aos vários efeitos espelhados, a privacidade pode ser potenciada nas áreas mais íntimas, criando efeitos interessantes e divertidos noutros espaços, promovendo uma sensação de maior largueza espacial e imersão do exterior com o interior.
Nesse sentido, o arquiteto reforça: “A importância do vidro, e dos outros materiais que escolhemos, tem sido fundamental. Com eles, procuramos uma relação plena com a envolvente. Em particular, o vidro deve ter um desempenho em termos de transparência que permita isso (aparte o isolamento), assim como assegurar vãos de grandes dimensões para resolver também a questão do conforto. A isto junta-se o facto de o vidro utilizado na sala de estar da casa permitir uma experiência de 360 graus. Os hóspedes sentem-se parte integrante da paisagem envolvente. É uma experiência de integração total e o vidro torna-se fundamental para conseguir isso”.

Do mesmo modo, e como complemento ideal ao vidro, destacam-se os vãos de correr utilizados no projeto, permitindo a máxima abertura de portas e janelas com recurso ao uso de perfis reduzidos de alumínio, que oferecem vistas desobstruídas e garantem a máxima entrada de luz natural”.

Layout e tecnologia concebidos para o hóspede
Com uma área total de 74m2, o pavilhão foi concebido para duas pessoas e está dividido em dois pisos, com um design e equipamento minimalistas. Os 40m2 do primeiro piso dividem-se num camarote em suíte e um terraço privado que serve como extensão do espaço interior. Os 34m2 do segundo piso são um convés para relaxamento, uma área idealizada para a descontração. Todos os espaços têm boa iluminação e garantem a possibilidade de música ambiente.

O Punta de Mar destaca-se ainda pelo controlo que os hóspedes têm sobre a sua experiência, através de uma app de controlo automático da casa que lhes permite tomar decisões relativamente a aspetos específicos da estadia. A inovadora solução tecnológica deste projeto, permite que os hóspedes escolham a luz, o som, as fragrâncias e o nível de segurança. Este controlo pode ser feito diretamente no pavilhão ou remotamente.
Vale a pena notar que a iluminação em Punta de Mar é biodinâmica, o que significa que reproduz a luz natural do exterior para o interior, ou seja, à medida que o dia avança, a luz varia o seu tom para se assemelhar às variações da luz natural.

Compromisso com a sustentabilidade
Punta de Mar é uma iniciativa turística sustentável que não produz resíduos porque é uma estrutura modular com um sistema baseado no “Plus & Go”. Além disso, integra-se com a envolvente e usa materiais com um baixo impacto ambiental. Outro benefício refere-se ao facto de a estrutura poder ser rebocada por água bem como facilmente transportada por estrada. O que significa que a Punta de Mar pode ser deslocada para diferentes paisagens naturais e cenários que tenham ligações a abastecimento de energia elétrica (como marinas ou praias privadas de hotéis) de forma a oferecer experiências únicas e exclusivas aos hóspedes.

Ler o resto do artigo >>

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Impressão 3D em cortiça desenvolvida por estudante da Universidade de Aveiro

Já é possível fazer impressões 3D com material 100 por cento biodegradável à base de cortiça. Desenvolvido na Universidade de Aveiro (UA) a partir de resíduos de cortiça resultantes do fabrico de rolhas, o novo material quer ser não só uma alternativa ecológica para qualquer impressora 3D como também dar aos objetos impressos o toque, o odor e a cor que só a cortiça pode dar. Em alternativa aos filamentos sintéticos disponíveis no mercado, cujos ingredientes plásticos não são amigos do ambiente, este material desenvolvido pela estudante Tatiana Antunes para a tese de Mestrado em Engenharia de Materiais “é uma solução totalmente nova”.

A estudante desvenda que se trata de “um filamento compósito que foi desenvolvido recorrendo a uma matriz plástica biodegradável e que incorpora partículas de cortiça que são parte de um resíduo resultante do processo de fabrico de rolhas”.
Biodegradável e solução para a reutilização de desperdícios de cortiça, o filamento apresenta tonalidades castanhas, tem um toque levemente rugoso e, durante o processo de impressão, emite um leve odor a cortiça.

“Temos, assim, um filamento para impressão 3D, com personalidade e amigo do ambiente que pode ser usado para as mais diversas impressões, pois permite a impressão de objetos com uma excelente estética e qualidade, com uma cor característica associada”, aponta Tatiana Antunes.
Este projeto foi desenvolvido na Escola Superior Aveiro-Norte (ESAN) e no Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica, sob orientação dos professores Martinho Oliveira e Elisabete Costa. O trabalho teve ainda o acompanhamento da investigadora Sara Silva, da ESAN, e da Amorim Cork Composites.

>> Recorde o artigo A utilização da cortiça na construção.

Ler o resto do artigo >>

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Reciclagem na Valorsul atinge valor mais alto de sempre

A Valorsul, empresa responsável pelo tratamento e valorização dos resíduos urbanos de 19 municípios das regiões de Lisboa e Oeste, cumpriu, em 2018, todas as metas ambientais impostas pelo Estado Português no que respeita à reciclagem e desvio de resíduos dos aterros. A reciclagem registou o ano passado um aumento em todos os materiais: vidro; papel e cartão; plástico e metal. No total, entraram nos Centros de Triagem da empresa mais 9 mil toneladas de material para reciclar do que no ano anterior e foi ultrapassado o recorde de recicláveis recebidos apenas num ano.

A separação nos ecopontos de papel e cartão foi a que registou um crescimento superior (mais 17% que no ano anterior). Seguiu-se uma evolução muito positiva na separação de plástico e metal para reciclagem (mais 14%) e a reciclagem de vidro cresceu 6%.

Cada habitante da região acompanhada pela Valorsul enviou, em média, 50 kg de materiais para reciclar. A empresa cumpriu também a meta de não ultrapassar os 23% de resíduos biodegradáveis depositados em aterro e enviou, no global, para reciclagem (embalagens, orgânicos e outros) 40% dos seus resíduos urbanos.

Estes resultados foram obtidos poupando cerca de 30 milhões de euros do investimento inicialmente previsto (por isso com menos custos para os cidadãos). O investimento foi substituído por uma forte aposta na otimização e partilha de infraestruturas já existentes.

Região Oeste regista os maiores crescimentos
Nos 14 municípios do Oeste, esta evolução na reciclagem foi ainda mais positiva, com crescimentos de mais 11% no vidro, mais 24% no papel/cartão e mais 26% de entrega de embalagens de plástico e metal. Este crescimento acentuado deveu-se a um forte investimento na recolha seletiva realizado pela empresa com mais 1500 ecopontos, mais 28 viaturas de recolha e campanhas de sensibilização.

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Projeto eCO2blocks premiado pela utilização de CO2 na criação de blocos para a construção civil

O projeto português eCO2blocks venceu a final internacional do ClimateLaunchpad, a maior competição de ideias de negócio amigas do ambiente. A tecnologia pretende criar blocos para a construção civil com resíduos industriais, dióxido de carbono e água não potável.

A solução apresentada pela eCO2blocks reduz a utilização de recursos naturais, tem um processo de fabrico 10 vezes mais rápido e 45% mais barato relativamente à opção tradicional com cimento. A ideia, que resulta de um projeto de investigação da Universidade da Beira Interior, foi distinguida com o galardão “Sustainable Production Systems” no valor de cinco mil euros e foi a grande vencedora do ClimateLaunchpad, o que lhe valeu a entrada direta para o programa de aceleração do Climate KIC e um prémio monetário de 10 mil euros.

“Queremos tornar a indústria da construção civil mais sustentável e competitiva ao introduzir tecnologias que possibilitem produzir materiais de construção sem impacto no meio ambiente e com custos de produção reduzidos. E este prémio é um reconhecimento de que estamos no bom caminho e a nossa ideia de negócio tem bastante potencial. A curto prazo queremos finalizar os protótipos e iniciar a produção piloto dos blocos.” afirma Pedro Humbert, promotor do projeto.
O ClimateLaunchpad, uma iniciativa da Comissão Europeia, distingue ideias de negócio cleantech – relacionadas com energias renováveis, eficiência energética, agricultura, água, transportes e tecnologia industrial. Em Portugal, esta iniciativa internacional é promovida pelo UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto e pela SPI – Sociedade Portuguesa de Inovação.

Os prémios foram atribuídos na final internacional que decorreu no dia 2 de novembro, na Escócia. A representar Portugal estiveram, ainda, a CyanoCare, um polímero produzido por uma cianobactéria marinha aplicado a produtos cosméticos, e Spawnfoam, um recipiente moldável que pretende substituir as embalagens de plástico.

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Qualidade do ar no Porto pode melhorar com árvores estrategicamente plantadas

Quando colocados estrategicamente os espaços verdes têm um enorme potencial para melhorar a qualidade do ar nas cidades. A conclusão é de uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro (UA) que na cidade do Porto estudou o potencial das zonas verdes para reduzir as concentrações de dois dos principais poluentes das cidades nacionais: o dióxido de azoto e as partículas em suspensão no ar. Só estes dois poluentes poderiam ser reduzidos em cerca de 20 por cento com a ajuda da Natureza.

Publicado este mês na revista Atmospheric Environment, o estudo centrou-se no Porto, mais concretamente no bairro do Batalhão dos Sapadores na Rua da Constituição, onde os investigadores do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da UA, e através de modelos numéricos previamente desenvolvidos, simularam a substituição de um bloco de edifícios por um parque verde urbano de 570 metros quadrados.

O trabalho previu os efeitos que a zona verde teria sobre dois dos principais poluentes e ambos emitidos pelo sector dos transportes: as partículas em suspensão suficientemente pequenas para serem inaladas e o dióxido de azoto, poluentes que no Porto, e de uma forma geral nas cidades portuguesas, são os mais preocupantes para a saúde pública.

As conclusões não deixam dúvidas: a existência de uma área urbana junto à Constituição permitiria reduzir, em média, as concentrações de partículas em suspensão no ar em 16 por cento e de dióxido de azoto em 19 por cento, reduções essas que serão maiores ou menores dependendo das condições meteorológicas que se verificarem.

A mesma necessidade por espaços verdes estrategicamente posicionadas se aplicará não só a outras zonas da cidade do Porto como também a outras cidades nacionais. É que apesar das particularidades da morfologia urbana (edifícios, árvores e estradas) da zona portuense onde foi realizado o estudo, e que têm um papel preponderante no microclima urbano e, consequentemente, na qualidade do ar, os modelos numéricos e o método usado pelos investigadores da UA podem ser utilizados em qualquer área urbana.
A investigadora Sandra Rafael

Planear o território a pensar na qualidade do ar
“Estes resultados são explicados pela introdução de árvores que sendo elementos porosos, ao contrário do que acontece com os edifícios, promovem um aumento da velocidade do vento na região em estudo aumentando, consequentemente, a dispersão dos poluentes atmosféricos”, aponta Sandra Rafael, a investigadora que assina o trabalho do CESAM juntamente com Bruno Vicente, Vera Rodrigues, Ana Miranda, Carlos Borrego e Myriam Lopes.

Este estudo permitiu concluir, “através de uma análise quantitativa, o potencial das soluções baseadas na Natureza para a melhoria da qualidade do ar nas cidades, demonstrando que estas podem e devem ser consideradas como um instrumento de gestão da qualidade do ar pelos decisores políticos”, apela Sandra Rafael.

Para além disso, é evidenciado neste estudo que “os benefícios destas soluções estão diretamente dependentes de um adequado ordenamento do tecido urbano”. Isto significa que “o planeamento do território, como é exemplo a seleção do local e áreas a aplicar estas soluções, entre outros fatores, é imprescindível, requerendo que as medidas sejam avaliadas antes da sua implementação, o que só é possível através de modelos numéricos”.

Decisão política apoiada pelos cientistas
“A qualidade do ar à escala local depende fortemente das singularidades de cada área urbana, pelo que a morfologia do território, onde se enquadra a presença da vegetação, e as condições meteorológicas locais são fatores preponderantes. Estamos a falar de um escoamento atmosférico complexo cujo comportamento varia hora a hora”, aponta a investigadora. Apesar desta complexidade, Sandra Rafael garante que “temos hoje disponíveis um conjunto de ferramentas e de conhecimento que nos permitem apoiar a decisão política nesta temática”.

Assim, os resultados deste estudo reforçam a necessidade de integrar o conhecimento e as ferramentas científicas no planeamento urbano, para otimizar o papel das soluções baseadas na Natureza na melhoria da qualidade do ar e da qualidade de vida dos cidadãos. Sabendo que mais de 75 por cento da população europeia vive e viverá em áreas urbanas e conhecendo hoje os efeitos da poluição atmosférica na saúde humana, “é imprescindível garantir um ar de qualidade nas nossas cidades”.

“Sabemos hoje que as designadas soluções baseadas na Natureza para a melhoria da qualidade do ar em ambientes urbanos permitem assegurar múltiplas funções e benefícios num mesmo espaço, podendo ser mais eficientes em termos de custo-benefício”, aponta Sandra Rafael.

Ler o resto do artigo >>

sexta-feira, 16 de março de 2018

Oli vai premiar ideias de poupança de água

Para celebrar o Dia Mundial da Água (22 de março), e alertar para a necessidade da sustentabilidade hídrica, a Oli, líder global de soluções de banho, lança um passatempo nas redes sociais de ideias de poupança de água em casa, entre 16 e 23 de março.

Este concurso, exclusivo a participantes de Portugal continental e Itália continental, desafia a publicar uma fotografia ou vídeo que mostre como poupar água em casa, com o texto: “Eu poupo água. Dia Mundial da Água. #Oli”, na página do Facebook e/ou Instagram da Oli, identificando três amigos.

As seis publicações vencedoras - três portuguesas e três italianas - serão contempladas com a renovação de uma casa de banho selecionada pelo vencedor. Um técnico da Oli substituirá os produtos menos eficientes por soluções sustentáveis da marca, que contribuem para a poupança de água – torneira de autoclismo retardadora, válvula de autoclismos com dupla descarga, misturador de lavatório e chuveiro de mão.
Os resultados serão divulgados no dia 27 de março nas redes sociais da Oli.

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Quadrante elabora estudos ambientais em 4 centrais solares no Alentejo

A Procesl-Quadrante, empresa que pertence ao grupo Quadrante, foi responsável pela elaboração dos Estudos de Incidências Ambientais de quatro centrais solares no Alentejo. As centrais em causa, localizadas em Barrancos, Vila Nova de Milfontes e Castro Verde vão produzir eletricidade com recurso a energia solar.

Os quatro parques, em conjunto, representam o aumento em cerca de 36 MW de potência instalada, com a implantação de 126 700 painéis fotovoltaicos e ocupação de uma área de cerca de 20 hectares, estimando-se que a produção total anual ascenda a 65 GWh.

Os estudos incluíram, para além da avaliação ambiental das centrais, a avaliação das respetivas ligações à rede pública de média tensão, incluindo alternativas, com extensões entre 1km e 12 km. A Procesl-Quadrante analisou e caracterizou a área afetada pela construção das infraestruturas ao nível do clima, hidrologia e qualidade da água, biodiversidade, enquadramento socioeconómico, qualidade do ar, ambiente sonoro, património arquitetónico e arqueológico, ocupação do solo, ordenamento do território e paisagem.

Após a identificação e avaliação dos impactes ambientais e sociais, foram ainda propostas medidas de mitigação e compensação, bem como a implementação de programas de monitorização, nas várias vertentes ambientais analisadas.
Para Ana Ferraz, responsável pela área de Ambiente do grupo Quadrante, “para o nosso Grupo é muito importante contribuir de forma direta para o reforço da capacidade de produção de energia de origem renovável no nosso país, em projetos que desempenham um papel preponderante para a descarbonização da economia e cumprimento das metas a que nos propusemos, rumo a um futuro mais sustentável!”.

Ler o resto do artigo >>

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Reduzir o consumo de água para salvar o planeta

O novo ano convida a criação de hábitos diários sustentáveis, particularmente de redução de consumo de água para a preservação do planeta e a salvaguarda da humanidade.

A Oli, empresa portuguesa líder da Europa do sul na produção de autoclismos eficientes, alerta para a urgência de se alterar o padrão de consumo de água no WC, responsável por 33% do consumo diário total de água.

A empresa, que há 23 anos, foi responsável pela massificação da produção da dupla descarga do autoclismo - uma inovação, hoje presente em todo o mundo, que contribuiu para a redução do consumo de água na ordem dos 50% -, quer dar mais um passo decisivo para a eficiência hídrica.

Nesse sentido, a Oli recomenda a adoção de duas soluções simples, que podem ser integradas em qualquer autoclismo, amigas do ambiente e com benefícios económicos.
A “Azor Plus”, uma torneira de bóia com um sistema retardador que apenas abre após o fecho da válvula de descarga, assegurando a poupança até 9 litros de água por dia e reduz a fatura mensal em 2%.

A “Atlas”, uma válvula de dupla descarga com possibilidade de regulação do volume de água a descarregar - residual e meia descarga, podendo o seu botão de acionamento universal ser aplicado na posição frontal, topo ou lateral.

Há simples gestos diários que podem mudar o mundo. Um deles é a descarga de água do autoclismo, determinante para a preservação da água, um recurso natural da qual depende o futuro das próximas gerações e do planeta.

A Oli acredita que a mudança do padrão de consumo no WC “é um pequeno passo para o homem e um salto gigante para a humanidade”.

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Conceitos (e desafios) para aplicar em 2018

Na primeira semana de 2018 tive alguns desafios que gostava de partilhar ou mesmo de ter contribuições…
O primeiro foi da Ordem dos Engenheiros que definiu que 2018 será o ano das alterações climáticas. Considero uma ótima iniciativa, bem como considero que os engenheiros podem contribuir, e muito. É um tema que abrange qualquer colégio ou especialidade, ou seja, pode definir-se grupos de trabalho multidisciplinares de engenharia para o efeito.

O segundo foi o conceito de regeneração. O que se começa a considerar é que ser sustentável já não é suficiente, temos que contribuir para a reposição de recursos no planeta. Também deve ser tido em conta, na minha perspetiva, deve ser iniciado a nível local. Cada vez mais existe pouca ligação entre as pessoas, nas aldeias, vilas ou bairros. Tem que se regenerar o conceito de comunidade e criar valor. Para mim as pessoas são o recurso mais relevante podendo o mesmo ser regenerado.

Por fim um desafio que vos coloco, talvez com base nos dois anteriores. Gostava que em 2018 aqui no site Engenharia e Construção existisse uma mobilização para refletirmos sobre os processos construtivos tradicionais e a sua pertinência para os dias de hoje. Vou dar uns exemplos.

Podemos ter as habitações, por exemplo na zona da Serra da Estrela, em que a zona habitacional é usualmente no primeiro piso e a zona da loja, era para os animais. Será que quando se começou a efetuar tiveram em atenção o rádon?
Ou então existiam aldeias que se mobilizavam para efetuar a nova casa para uma família.

Temos as casas tradicionais do Algarve com diversas zonas de sombreamento e de drenagem para poços de água pluvial. Porque se deixou de considerar?

São exemplos destes que gostava que partilhássemos de forma a refletirmos se a nossa construção tradicional não teria um contributo para as Alterações Climáticas, bem como podia ser uma forma de Regeneração da nossa forma de construir habitações.

---
Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

Ler o resto do artigo >>

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A versatilidade do bamboo no maior centro comercial de Itália

É simplesmente impossível ignorar o bamboo quando se entra no maior centro comercial de Itália. O CityLife Shopping District em Milão, desenhado por Zaha Hadid Architects, mostra a versatilidade deste material natural. Com as suas distintivas curvas e formas suaves, os arquitectos trazem uma dinâmica sem precedentes a este centro comercial. O calor do bamboo enfatiza uma sensação de boas vindas. Recorde-se que já aqui falamos da importância do bamboo na sustentabilidade na construção civil e apresentamos os andaimes de bamboo.

CityLife é uma zona de Milão, completamente renovada, com escritórios, apartamentos, museus, e áreas recreativas. Tudo isto foi construído no quarteirão do antigo mercado de Milão, perto do centro histórico da cidade. “Tre Torri”, três proeminentes torres residenciais e de escritórios, desenhados por Zaha Hadid, Arata Isozaki e Daniel Libeskind, formam um marco arquitetónico na zona. O CityLife Shopping District está construído por baixo e entre estas torres, incorporando assim o maior centro comercial de Itália: mais de 80 lojas, 20 restaurantes, bares e cinema. As três torres e a área do centro comercial estão situados numa área com mais de 170,000 m² de parques públicos.

Aplicações em Bamboo no CityLife Shopping District
Pavimentos e tectos em Bamboo formam a base dos interiores, contrastando com as paredes brancas e suaves. O contraste do branco com o bamboo realça a sensação dinâmica criada pela arquitectura. Grandes colunas redondas são indubitavelmente o maior destaque: aqui o bamboo flui desde o pavimento até ao tecto. Com uma grande preocupação nos detalhes, os painéis em bamboo foram transformados em colunas que simulam que o bamboo se transforma e espalha pelo tecto. Devido às formas curvas do tecto é criada uma sensação de movimento. Na área central, os balcões de atendimento e os bares são feitos também em bamboo MOSO. Várias lojas e restaurantes optaram também pelo bamboo para os pavimentos e mobiliário. O Bamboo está em todo o lado no CityLife Shopping district.
Mais de 2 500 m² de painéis, 70 000 metros lineares de vigas e 1 000 m² de folha em bamboo foram usados no interior do CityLife Shopping District. Os arquitetos escolheram o bamboo MOSO High Density® na sua cor mais quente, o Caramel. Este material é de longe mais duro que a maioria das espécies de madeira, pois é feito através da compressão de tiras em bamboo. A alta densidade e dureza, não somente garantem uma durabilidade muito alta, mas vão também de encontro aos exigentes requisitos de resistência ao fogo. Para o projecto CityLife Shopping District, foi feita uma cuidadosa seleção de cores, para assegurar que os tetos, pavimentos e balcões possam se combinar entre si.

Rigorosos requisitos de resistência ao fogo e o uso intenso num centro comercial
O teto e as colunas foram feitos com vigas e painéis em bamboo. Este material, com um mínimo de 18mm de espessura, atinge na exigente norma europeia, a classificação B-s1-d0. A resistência ao fogo estava já demonstrada com testes e certificações disponibilizados pela MOSO®, tendo sido realizados testes adicionais para o sistema completo dos tetos. Com o resultado positivo, o sistema de tetos pode ser utilizado em áreas públicas. Pelo facto de o material “per si” ir de encontro aos requisitos de segurança, não foi necessário adicionar qualquer acabamento ou impregnação no bamboo. Desta forma, foi atingido o resultado desejado: a aparência natural do bamboo.
Foi selecionado para o pavimento o Bamboo Industrial Density Caramel: O pavimento industrial está perfeitamente adaptado para espaços públicos de uso intenso. O pavimento, é constituído por tiras de bamboo comprimido, é colado e acabado no local. De forma a combinar completamente com a aparência dos tetos e das colunas, foi aplicado um verniz com resistência ao fogo, com um aspeto muito mate. Com este verniz, o pavimento Bamboo Industrial preserva o seu aspeto natural e vai de encontro à durabilidade e requisitos de segurança pretendidos.

A versatilidade do bamboo MOSO® Density
Para o arquiteto e para o empreiteiro, o aspeto homogéneo do bamboo era uma condição de maior importância. MOSO® Density® bamboo é conseguido comprimindo as tiras de bamboo em vigas e painéis. Através de um processo de vaporização nas tiras de bamboo, a cor natural e clara do bamboo é alterada para uma cor quente mais “caramelo”. A tonalidade final depende da temperatura e duração deste processo. Para o fornecimento do CityLife Shopping District, foram executadas extensivas seleções de cores, onde a equipa MOSO® China teve um papel crucial.

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Declarações ambientais aplicadas aos produtos da construção

Os produtos da construção já tem a possibilidade de ter uma rotulagem ecológica há já alguns anos, a nível nacional existe a Declaração Ambiental de Produto da Construção – DAP Habitat. Contudo não sei se o sistema da DAP Habitat tem tido muita adesão.

São definidas as seguintes vantagens:
- Sustentabilidade como valor e elemento de diferenciação no mercado;
- Valorização dos produtos com base em critérios objetivos e harmonizados a nível europeu (em oposição ao Greenwashing);
- Ferramenta útil aos produtores para melhoria dos aspetos ambientais dos seus produtos;
- Eliminação de eventuais barreiras à exportação em mercados exigentes;
- Integração na rede internacional = reconhecimento mútuo entre os diferentes programas de registo europeus (está inlerligada à Ecoplatform).

O principal enfoque duma DAP é a Avaliação de Ciclo de Vida - ACV. Um estudo de ACV providencia uma compreensiva, equilibrada e quantificada informação de desempenho ambiental do produto.

Os resultados obtidos através dum estudo de ACV vai permitir demonstrar os impactes ambientais segundo algumas categorias: alterações climáticas, depleção da camada de ozono estratosférica, acidificação do solo e fontes de água, eutrofização, formação de oxidantes fotoquímicos, depleção de recursos minerais.

Ainda se pode quantificar o consumo de recursos, incluindo energia, água e recursos renováveis, tal como emissões para o ar, água e solo, bem como a quantidade de resíduos produzidos (perigosos e não perigosos).
Parece-me que tem que ser o futuro para a diferenciação dos produtos. Cada vez mais o consumidor final tem interesse e quer soluções ambientalmente corretas. Existe mesmo um forte empenho para a Ecoinovação nos produtos da construção.

Por tudo isto, temos que ter cada vez mais DAP Habitat para um mercado da construção mais sustentável.

---
Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Instalações desportivas e a construção sustentável

Na passada 6ª feira tive a oportunidade de participar no congresso da APOGESD – Associação Portuguesa de Gestão de Desporto, cujo tema principal foi O Desporto nas Cidades do Futuro.

No painel onde intervir tinha como tema Boas práticas em instalações desportivas e espaços urbanos. A intervenção que gostava de destacar foi a do Joaquim Carvalho sobre a Academia de Ginástica de Guimarães.

Guimarães teve desde o início uma preocupação em desenvolver um projeto distinto, numa perspetiva da Sustentabilidade. Assim foram implementadas diversas medidas sendo o edifício quase zero de carbono.

Além de ser um exemplo de construção sustentável pelas diversas medidas com vista à sustentabilidade, verifica-se que o retorno do investimento adicional inicial será recuperado em 10 anos.

Mas além disso, existe uma ligação ou interesse de ligação ao espaço tão elevada, que neste momento têm já inscrições para 2 instalações! Guimarães conseguiu criar uma forma de tornar ainda mais interessante a prática da ginástica, podendo mesmo ser já uma moda.
Assim com o sucesso que têm tido com este projeto, pretendem repensar a forma de investimento no município, tendo sempre a componente de construção custentável sido tida em conta. E querem sempre fazer mais e melhor, julgo porque têm a noção que tornam as instalações muito mais atrativas. Parece-me mesmo que este pode ser o caminho, para deixarmos de ter instalações desportivas com um uso reduzido.

---
Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

Ler o resto do artigo >>

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Ecovisão presente na COP23, em Bona

O projeto “Roadmap dos Resíduos em Cabo Verde” será apresentado na 23ª. Conferência das Partes (COP23), no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas (na sigla inglesa UNFCCC) que decorre em Bona, de 6 a 17 de novembro de 2017.

A Conferência das Partes da Convenção é o órgão de decisão supremo da UNFCCC. Sob esta Convenção internacional e no âmbito do Acordo de Paris adotado em dezembro de 2015, todos os países desenvolvidos e em desenvolvimento assumiram compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e em prol de um desenvolvimento de baixo carbono resiliente. A COP 23 irá dar continuidade às negociações em curso com vista à adoção na próxima Conferência sobre Alterações Climáticas, em Katowice, na Polónia no final de 2018, as regras de implementação do Acordo de Paris.

A Agência Nacional de Águas e Saneamento de Cabo Verde e a Euronatura, em conjunto com a Ecovisão, na qualidade de líder do consórcio executante Ecovisão/AdPi/TESE, irá apresentar o projeto em curso sob o tema “Roadmap in Cabo Verde – Waste management in a multi-island African State”, que ocorrerá, no dia 16 de novembro, às 15H00, num side event oficial, facilitado pelo Secretariado da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC) na sala de reuniões 9, da “Bonn Zone” da conferência.


Ainda como informação adicional, foram submetidas cerca de 800 propostas para side events e apenas aprovados 136, entre os quais o side event de Cabo Verde – “Roadmap in Cape Verde – Waste management in a multi-island African State”.

O Roadmap dos resíduos em Cabo Verde, está a ser desenvolvido desde dezembro de 2014, e conta com o apoio da Cooperação Portuguesa, através do financiamento do Fundo Ambiental.

Ecovisão é uma empresa multinacional de engenharia e serviços ambientais, pertencente ao Grupo Elevo. Desde a sua fundação, em 1995, já desenvolveu mais de 1500 projetos em mais de 16 países, 4 continentes, nas áreas de estudos ambientais, resíduos orgânicos e bioenergia, água e saneamento, segurança alimentar, implementação de normativos técnicos, formação profissional, entre outros.

Ler o resto do artigo >>

  ©Template by Dicas Blogger

TOPO