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domingo, 8 de outubro de 2017

Coberturas verdes ou coberturas com vegetação?

A cobertura de um edifício é um ponto relevante para a térmica deste e é uma zona determinante para o funcionamento dos edifícios. Hoje em dia é cada vez mais recorrente se verem projetos de coberturas ajardinadas. Já não é de todo uma realidade nova dado que temos por exemplo o edifício da Fundação Calouste Gulbenkian com mais de 50 anos e que tem coberturas verdes.

Mas será que devemos abordar a cobertura como um novo espaço de lazer do edifício? Pode mesmo garantir uma melhor ligação dos utilizadores do edifício ao mesmo. Contudo existe custos de manutenção associados que as coberturas ditas convencionais não têm.

Caso não seja necessário novo espaço de jardim pode-se igualmente definir uma cobertura verde, ou melhor, com vegetação. Será vegetação que garante igualmente a maximização das condições térmicas, contudo não se encontra verde sempre.

Esta realidade de coberturas com vegetação, que nem sempre está verde, já vi há alguns anos no centro de Berlin, num complexo de edifícios de serviços e habitações que a cobertura com vegetação era usada tanto para a questão térmica como para efetuar uma retenção parcial de água pluvial e garantir que o sistema de drenagem e utilização desta água do condomínio não tinha toda a água da chuva a chegar ao mesmo tempo. Existindo um desfasamento da chegada da água as redes podem ser otimizadas e ter água a chegar durante mais tempo.
As coberturas com vegetação podem ainda se ver como processos construtivos ainda mais antigos. Numa das minha últimas idas à zona da Guarda, mas propriamente entre Figueira de Castelo Rodrigo e Barca d’ Alva (que aconselho vivamente a visitarem!) existiam construções rurais em que as coberturas tinham uma componente de terra e vegetação.

Sendo um assunto para mim tão interessante devo voltar a ele noutro dia, podendo mesmo ser com uma entrevista a alguém especialista na área (já estou a lembrar-me de uma amiga que pode dar uma ajuda).

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Telhados sustentáveis

Quando as pessoas vão decorar a casa, pensam logo em todos os espaços que possam sofrer algum tipo de intervenção para ficarem mais bonitos e agradáveis. Mas muitas delas se esquecem de uma importante parte da casa que pode ficar tão bonita quanto as outras através da decoração: o telhado.

Sim, o telhado pode ser decorado com um pouco de tecnologia e muito pensamento crítico e coletivo: através das manta geotêxtil é possível ter um telhado bom, bonito, barato e muito sustentável. Isso acontece pois, nas coberturas, é possível plantar gramas e jardins e ajudar a diminuir a poluição urbana.

Além de visar essa melhoria no meio ambiente, o telhado sustentável – que pode ser decorado com jardins, pedriscos ou pintura clara – oferece, também, um conforto térmico e ajudam a diminuir as ilhas de calor. Melhor do que isso, esse tipo de telhado também ajuda a casa a não acumular águas de chuva ou enchente, o que traz ainda mais segurança para o lar.

O telhado sustentável – ou verde, dependendo de como você queira chamá-lo, é muito comum em diversas edificações que já visam as melhorias do futuro. É possível encontrá-lo em lugares como o teto da prefeitura de Chicago, em uma passarela de pedestres em São Paulo, na fábrica da Ford em Michigan e também em cima da California Academy of Sciences. Mas, claro, o telhado verde e sustentável é também uma ótima pedida para edificações residenciais, sendo aplicado no contexto de forma sadia e segura.
Usar o telhado sustentável é repor à sociedade o verde perdido com as construções daquele ambiente, além de ajudar a diminuir a poluição de forma geral, em benefício de todos. Portanto, se você quer ter esse senso crítico e colocar em um telhado sustentável em casa, busque a ajuda de um profissional da arquitetura e da engenharia. Afinal, o telhado verde aplica um peso maior na edificação, que deve ser calculado. Em construções novas, o paisagismo do telhado deve estar incluído no projeto estrutural do mesmo.

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Artigo escrito com a colaboração do site Geofoco.

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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vantagens e desvantagens das coberturas ajardinadas

Encontra-se cada vez mais em projectos soluções de coberturas ajardinadas em vez das soluções mais tradicionais. Este ponto constitui uma inovação significativa para a construção, ainda que nem toda gente seja adepta do conceito. Pois bem, para quem está fora do assunto, e de forma bastante simples uma cobertura ajardinada é exactamente aquilo que o nome significa: um jardim na cobertura. Como sempre nestas questões as opiniões dividem-se, uns vincam as vantagens, outros referem as desvantagens. Já temos dito que nestas coisas quem tem o poder de decidir é que sabe, o importante é que esteja na posse dos argumentos a favor e contra para pesar bem a sua escolha. Neste artigo vamos desenvolver as vantagens e desvantagens do sistema de cobertura ajardinada.

Vantagens:

- Desempenho térmico: pelo facto da vegetação interceptar a luz solar, no verão sente-se menos calor no interior do edifício; no inverno consegue-se manter a temperatura interna pois a camada de terra e vegetação serve como isolante.

- Desempenho acústico: o solo tende a bloquear as frequências de som baixas enquanto que as plantas tendem a bloquear as frequências altas; assim também o conforto no interior do edifício aumenta.

- Economia a longo prazo: havendo menos variações de temperatura no interior do edifício, os gastos em ventilação ou aquecimento serão menores.

- Solução ecológica: contribui para a renovação do ar, diminuindo o nível de dióxido de carbono e aumentando o de oxigénio.

Desvantagens:

- Crescimento das raízes: o crescimento das raízes pode afectar as camadas de impermeabilização, danificando-as.

- Manutenção: estas coberturas necessitam de trabalhos de manutenção com alguma periodicidade, que é claramente superior à das coberturas tradicionais.

- Economia a curto prazo: a solução da cobertura ajardinada é mais cara do que as outras soluções tradicionais pelo que exigirá um investimento inicial mais forte nesta parte da obra.

- Mão-de-obra especializada: devido às particularidades deste sistema, é conveniente a utilização de mão-de-obra especializada nestes trabalhos, que será naturalmente mais cara do a mão-de-obra não especializada.

- Mais cargas na cobertura: a possibilidade de as pessoas circularem na cobertura e a necessidade de camadas de terra vegetal de elevada espessura para suportar vegetação densa e de médio ou grande porte.
E vocês, o que acham das coberturas ajardinadas?

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