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terça-feira, 10 de julho de 2018

Oli leva Siza Vieira à Archi Summit

A Oli participará na 4ª edição do Archi Summit, um evento dedicado à arquitetura e orientado para os novos desafios dos arquitetos, que acontece esta semana, nos dias 12 e 13 de julho, na LX Factory, em Lisboa.

Nesta edição, a Oli mostrará como a arquitetura tem cooperado na sua missão de promoção do desenvolvimento sustentável, apresentando soluções desenhadas por arquitetos nacionais e internacionais.

Em destaque estará a “Trumpet”, uma placa de autoclismos interiores da autoria do arquiteto Álvaro Siza Vieira, Prémio Pritzker 1992. Inspirada no virtuosismo do jazz, esta placa de comando, com dois botões semelhantes aos pistões de um trompete, conquistou o prémio “Archiproducts Design Awards 2016”, um dos mais prestigiados prémios de Arquitetura e Design do mundo, entre 490 produtos nomeados, de 250 marcas provenientes de 15 países.

Para além da identidade única de autor, a “Trumpet” é energeticamente sustentável, uma vez que o acionamento pneumático da descarga de água do autoclismo não necessita de energia.
Ao longo de dois dias, a Oli mostrará vários produtos com design e sustentabilidade, num evento que acolhe exposições e conferências, e terá como palco a sala XL do LX Factory, cuja decoração foi inspirada num projeto do arquiteto holandês Rem Koolhaas, executado para uma exposição realizada em Nova Iorque.

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Patentes e Siza Vieira são apostas da Oli para crescer em Espanha

A Oli aposta nas últimas patentes de eficiência hídrica e em Álvaro Siza Vieira, Prémio Pritzker 1992, para crescer 15% em Espanha até 2020. A empresa portuguesa, que mais pedidos de patentes apresentou no Instituto Europeu de Patentes nos últimos dois anos, acredita que o investimento em inovação alavancará o seu crescimento na construção nova e na reabilitação urbana do país vizinho, em particular no setor da hotelaria e da restauração, em que o consumo de água e o design são fatores determinantes.

Para desenvolver este projeto de expansão num dos mercados da construção mais competitivos da Europa, a OLI investiu na criação de uma nova direção comercial para o país vizinho liderada por José Maria Vives e na participação em mostras de referência. Entre 1 e 5 de fevereiro, apresentará as novidades em Valência, na feira internacional Cevisama.

No certame estarão em destaque a “Trumpet” desenhada por Álvaro Siza Vieira e o “Oli 120 Plus”, um novo autoclismos que vem revolucionar o consumo de água e a ‘performance’ acústica do espaço de banho.

A placa de comando “Trumpet” é inspirada no pistão de um trompete e recria o virtuosismo das artes. Reúne design, funcionalidade e sustentabilidade ao utilizar o sistema de acionamento pneumático, uma fonte de energia limpa.
O autoclismo “Oli 120 Plus”, resultado de cinco anos de investigação, integra as soluções patenteadas “Hidroboost” e “Azor Plus”. O “Hidroboost” é um sistema autossuficiente que gera e armazena a energia a partir da água que enche o depósito do autoclismo, dispensando a ligação à rede elétrica ou a substituição de pilhas. A “Azor Plus” é uma torneira de bóia silenciosa e exclusiva de poupança de água com um sistema de abertura retardada.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Bancos de Siza Vieira em Moçambique com a Larus

A empresa portuguesa Larus está a mobilar o maior jardim botânico de Moçambique, Jardim de Tunduro, com diversos equipamentos, entre eles estão dois desenhados por Álvaro Siza Vieira, Prémio Pritzker 1992. O histórico jardim, que é uma referência no continente africano, será equipado com os bancos e papeleiras “Serralves” da autoria do arquiteto Siza Vieira, papeleiras “Urbus”, bebedouros “Cais”, mupis “Totem” e dissuasores. Estes últimos equipamentos foram desenvolvidos pelo Gabinete de Projeto da Larus, que reúne uma equipa multidisciplinar, constituída por designers e projetistas.

Com esta participação, a Larus estreia-se a exportar para Moçambique, intensificando o seu plano de expansão internacional, e reforça a sua intervenção em projetos urbanísticos de referência.

Em África, a Larus “assinou” os planos de renovação urbana da Medina de Casablanca, em Marrocos, e a Baía de Luanda, em Angola, tendo desenvolvido linhas de mobiliário urbano exclusivas para ambas as cidades. A linha “Medina” inspirada na identidade marroquina, evocando os motivos geométricos da arquitetura local e os tradicionais potes de argila, e a linha “Embondeiro”, inspirada na árvore de referência da paisagem angolana.
A investigação em design e a valorização da cultura e identidades locais, no desenvolvimento de produtos, têm permitido à Larus obter o reconhecimento internacional, conquistar os mais importantes prémios internacionais de Design e ser hoje um dos principais “players” mundiais de mobiliário urbano.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Siza Vieira vai desenhar torre de luxo em Nova Iorque

Álvaro Siza Vieira foi comissionado para desenhar uma torre de luxo na cidade de Nova Iorque, mais concretamente em Manhattan, naquele que será o primeiro projecto do arquitecto português nos Estados Unidos. O contrato para o projecto da torre de 35 andares, chamada 611 West 56th Street, foi anunciado pela empresa Sumaida + Khurana. Esta torre vai ser construída no lado oeste de Manhattan.

Amit Khurana, sócio fundador da Sumaida + Khurana, disse que “Álvaro Siza é um mestre lendário da arquitectura, tendo desenhado alguns dos mais icónicos edifícios do século passado. Estamos honrados por trabalhar com ele no seu prémio prédio nos Estados Unidos e que acreditamos que vai ser um projecto seminal, capaz de capturar a elegância e profunda subtileza que está no cerne do seu corpo de trabalho.”
A construção, que está prevista começar em Maio de 2016, terá o tamanho total de 15,000 metros quadrados, a torre vai ter perto de 80 unidades, cada uma delas contendo entre um a quatro quartos. Com uma altura planeada de 128 metros, vai ter diversas acessibilidades como piscina, ginásio, cinema, jardim no último piso e vários terraços privados.

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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Workshop "Trumpet by Siza Vieira"

A Oli promove o Workshop “Trumpet by Siza Vieira”, no próximo dia 19 de junho, sexta-feira, a partir das 9h, na sede da empresa em Esgueira, Aveiro. O workshop surge no âmbito da placa de comando para autoclismos interiores desenhada por Álvaro Siza Vieira, Prémio Pritzker 1992, para a marca, e dirige-se a empresas, clientes, projetistas e gabinetes de arquitetura.

O programa incluí a apresentação da “Trumpet” pelo arquiteto José Carlos Oliveira do Gabinete de Arquitetura Siza Vieira e a sua integração no projeto de reabilitação do Museu Abade Pedrosa, em Santo Tirso. Após a apresentação do “case-study”, decorrerá uma visita à fábrica e um almoço, cerca das 13h, que encerrará a iniciativa.

Esta unidade industrial venceu em 2012 o “Prémio Kaizen Lean”, do Instituto Kaizen, na categoria “Excelência na Produtividade”, pelo aumento da produtividade e eficiência operacional. A distinção reconheceu a melhoria contínua e a inovação dos processos da Oli que se tornou uma referência mundial na apresentação de soluções de banho inovadoras.

A fábrica trabalha 24 horas por dia e sete dias por semana. Diariamente são produzidos cerca de 7800 autoclismos e 28 mil mecanismos, números que a colocam no primeiro lugar a nível europeu, na produção de mecanismos para a indústria cerâmica, e em segundo, nas vertentes de autoclismos interiores e autoclismos exteriores.

A placa de comando “Trumpet” “é inspirada no pistão de um trompete e reúne design e funcionalidade”, explica Siza Vieira. Os dois botões da placa de comando, semelhantes aos pistões do instrumento musical, são os protagonistas que desafiam trazer ao espaço de banho o virtuosismo das artes.
Para além do design e da funcionalidade, a “Trumpet” é uma fonte de energia limpa porque recorre ao sistema pneumático, não necessitando de energia. A placa de comando adapta-se a diversos ambientes e décors e está disponível em inox cromo e inox escovado.

Com a criação de Siza Vieira, a Oli reforça a sua ligação à arquitetura mundial de referência, dando ao banho a identidade única de autor. Já em 2012 a marca trabalhou com Eduardo Souto Moura, Prémio Pritzker 2011, na criação da placa de comando SM15, inspirada no tradicional azulejo português para o Pousada da Serra da estrela, antigo Sanatório dos Ferroviários, nas Penhas da Saúde.

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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Siza Vieira desenha placa de comando inspirada na música

O arquiteto Álvaro Siza Vieira, Prémio Pritzker 1992, desenhou para a OLI a “Trumpet”, uma placa de comando de autoclismos interiores, que remete para o universo dos sons e do ritmo da música. A nova solução da empresa líder ibérica na produção de autoclismos foi “inspirada no pistão de um trompete e reúne design e funcionalidade”, explica Siza Vieira. Os dois botões da placa de comando, semelhantes aos pistões do instrumento musical, são os protagonistas que desafiam trazer ao espaço de banho o virtuosismo das artes.

Para além do design e da funcionalidade, a “Trumpet” é uma fonte de energia limpa porque recorre ao sistema pneumático, não necessitando de energia. A placa de comando adapta-se a diversos ambientes e décors e está disponível em inox cromo e inox escovado.
Com a criação de Siza Vieira, a OLI reforça a sua ligação à arquitectura mundial de referência, dando ao banho a identidade única de autor.

De salientar que já em 2012 a OLI trabalhou com Eduardo Souto Moura, Prémio Pritzker 2011, na criação da placa de comando SM15, inspirada no tradicional azulejo português.

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quinta-feira, 6 de março de 2014

Siza Vieira não voltaria a ser arquitecto

Siza Vieira não hesitou em afirmar que “se tivesse agora 10 anos ou 15 anos, de certeza que não ia ser arquitecto". Esta declaração foi feita aos jornalistas à margem de uma visita guiada à exposição “Porto Poetic”, na Galeria Municipal Almeida Garrett.

"Por razões conhecidas, há crise económica, há crise na construção, há crise na arquitectura. Embora quem é novo tenha energia e muitos estão a fazer isso para emigrar e procurar trabalho onde haja e não é perto, não é na Europa, ou quase não é", explicou Siza Vieira, concluindo que este é "um aspecto triste e mau para o país".

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Siza Vieira e Souto Moura na "Sensing Spaces: Architecture Reimagined"

Os arquitectos Siza Vieira, prémio Pritzker 1992, e Souto Moura, prémio Pritzker 2011, foram convidados a participar e a integrar a exposição da Royal Academy of Arts, de Londres, denominada "Sensing Spaces: Architecture Reimagined", que estará patente ao público de 25 de Janeiro a 6 de Abril de 2014. A Prégaia foi escolhida para produzir, transportar e montar as peças que fizeram parte da intervenção destes arquitectos na exposição.

Após estudo e desenvolvimento da ideia inicialmente inovadora - pelo tipo de betão usado na intervenção de Souto Moura - a Prégaia desenvolveu, com a sua equipa e respectivos consultores (prof. Paulo Maranha Tiago - ISEC Coimbra; prof. Eduardo Júlio - IST Lisboa; Prof. Jorge Lourenço - ISEC Coimbra), o necessário a nível de engenharia, produção e logística, de modo a levar a bom porto este desafio, que à partida não se apresentava fácil.

Apresentamos de seguida o resultado final. Primeiro a intervenção de Souto Moura:
E a intervenção de Siza Vieira:

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O ABC dos Arquitectos

O arquitecto Andrea Stinga e o designer gráfico Federico González realizaram um trabalho que resultou num vídeo onde apresentam o alfabeto dos principais arquitectos mundiais e das suas obras mais emblemáticas. A ideia deste projecto é a de reunir um conjunto notável de arquitectos e obras, tentando representar um grande número de nacionalidades. Portugal está representado por dois arquitectos: Eduardo Souto Moura na letra E e Siza Vieira na letra S. Veja de seguida o vídeo do ABC dos Arquitectos.

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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Larus em Milão com a arquitectura nacional

A Larus está presente na exposição “Porto Poetic” no Museu de Arquitectura e Design Triennale, em Milão, que pretende apoiar a internacionalização da arquitectura nacional. A empresa portuguesa de mobiliário urbano irá expor até 27 de Outubro o banco e a papeleira “Serralves” da autoria de Álvaro Siza Vieira, a grelha “Aliados” de Eduardo Souto de Moura e Álvaro Siza Vieira, os bancos triplo e individual e o estacionamento para bicicletas da linha “Rua” de José Carvalho Araújo.

Pedro Martins Pereira, fundador da Larus, esteve presente na abertura da mostra que aconteceu na última sexta-feira, 13 de Setembro, e foi assinalada com uma conferência em que participaram os Prémios Pritzker, Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto de Moura.
“Porto Poetic” apresentará obras dos arquitectos Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, Fernando Távora, Adalberto Dias, Camilo Rebelo e Tiago Pimentel, Carlos Castanheira, Francisco Vieira de Campos, Isabel Furtado e João Pedro Serôdio, João Mendes Ribeiro, José Carvalho Araújo e Nuno Brandão Costa.
A exposição é organizada pela Ordem dos Arquitectos – Secção Regional do Norte (OASRN), em colaboração com a Fondazione La Triennale di Milano, e em parceria com a AIMMP - Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal. O evento conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República.

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segunda-feira, 18 de março de 2013

Centro de Estudos Camilianos, Álvaro Siza

Fez no Sábado passado, dia 16 de Março, 188 anos que nasceu Camilo Castelo Branco e eu lembrei-me da visita que fizemos, já em Setembro de 2011 à Casa de Camilo e ao Centro de Estudos Camilianos.

Embora o pretexto da ida a Famalicão tenha sido a obra do Siza, a visita a mais um exemplar arquitectónico do mestre não teria ficado completa sem a visita à Casa que terá estado na origem da sua construção neste local.

Camilo Castelo Branco nasceu em Lisboa em 1825 e depois de uma vida conturbada e de prolífica produção literária, acabou por suicidar-se 65 anos depois em S. Miguel de Seide, após confirmado o estado de cegueira irreversível causado pela sífilis, na Casa construída pelo primeiro marido de Ana Plácido - a mais polémica e duradoura paixão de Camilo, pela qual enfrentou cadeia por crime de adultério.

O carácter irreverente e apaixonado de Camilo é transposto para a sua obra e reflecte-se no discurso emotivo da guia que nos acompanhou durante a visita, preenchido por curiosidades e histórias espontâneas. A Casa, embora tendo entretanto sofrido um grave incêndio e outras transformações, foi inaugurada como museu em 1958, após obras de requalificação que procuraram recriar uma versão próxima da do tempo de Camilo.
Em 2005 é inaugurado do outro lado da rua, o Centro de Estudos Camilianos, assinado por Álvaro Siza, que vem integrar a Casa num complexo maior, não só do ponto de vista geográfico e urbanístico como cultural, com vista à requalificação de todo o espaço envolvente e à promoção da obra de Camilo Castelo Branco no contexto da Língua e Literatura Portuguesas.
Vale a pena a visita – e se forem, não se esqueçam que algures sob as linhas brancas da arquitectura de Siza, vivem as palavras apaixonadas de Camilo Castelo Branco.

[crédito das imagens: Ana Pina]

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Artigo escrito por Ana Pina, nascida no Porto em 1980. Formada em arquitectura pela FAUP desde 2004, divide agora as suas paixões entre a ilustração e a joalharia contemporânea. Colabora com o Engenharia e Construção desde Setembro de 2011.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Siza Vieira afirma que em Portugal se constrói mal

Numa mensagem gravada para a 8ª Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e Urbanismo em Cádiz, Siza Vieira afirmou que em Portugal “em geral, se constrói mal e, apesar das regulações, parece não haver interesse em construir bem”.

A declaração teve também uma vertente política, na qual Siza Vieira expôs um dos grandes vícios do poder autárquico em Portugal: “quando uma cidade muda a composição política dominante, os projectos anteriores são recusados, a maior parte das vezes. Há um apetite de ruptura total que tem a ver com interesses e com processos de afirmação política. Creio que isso é muito prejudicial para a cidade”.

Muita gente poderá questionar a conveniência destas críticas num evento ibero-americano, mas também não faltará quem subscreva por inteiro as afirmações do conhecido arquitecto português.

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Casa de Chá da Boa Nova – em fase de recuperação ou vandalização?

Não quero acreditar que um edifício classificado como Monumento Nacional seja deixado ao abandono… a notícia relativamente recente de que a Casa de Chá da Boa Nova teria sido encerrada para se proceder a obras de requalificação deixou muita gente triste e indignada. Na altura não achei que a notícia fosse propriamente motivo para indignação, mas sim sinal de cuidado e interesse – afinal de contas não seria de estranhar que obras de reabilitação ou alterações ao funcionamento fossem necessárias e falou-se até em negociações com o chef Rui Paula, sempre no sentido de reafirmar a importância do edifício e a necessidade de uma ocupação de acordo com o seu estatuto.

O edifício de Siza Vieira, construído em Leça da Palmeira, no início dos anos 60 foi uma das primeiras obras do premiado arquitecto e tem sido desde sempre símbolo de uma arquitectura sensível ao lugar, marco indissociável da marginal de Leça, de visita obrigatória para qualquer amante da arquitectura – e não só.

Muitas vezes lá fui tirar fotos e admirar a paisagem, tomar um chá ou um café – e até jantar, junto a um dos envidraçados, dividida entre a magia da vista para o mar e a qualidade da refeição e do serviço. Já não entrava lá há muito tempo quando ouvi a notícia do encerramento. Se é por uma boa causa, pensei, que a encerrem para depois poder reabrir em novo esplendor… mas agora, quando olho para estas fotos e vejo o estado em que se encontra, questiono-me se o encerramento tem de facto em vista a sua recuperação ou a sua vandalização.
Não quero precipitar-me e deixar-me levar pelas aparências, quero acreditar e dar tempo ao tempo… quero dar o benefício da dúvida aos responsáveis – e quero voltar a entrar com prazer na Casa de Chá da Boa Nova. Posso?

Crédito da foto: Paulo Pimenta, P3

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Artigo escrito por Ana Pina, nascida no Porto em 1980. Formada em arquitectura pela FAUP desde 2004, divide agora as suas paixões entre a ilustração e a joalharia contemporânea. Colabora com o Engenharia e Construção desde Setembro de 2011.

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Candeeiros de Siza Vieira na E.S. Jâcome Ratton levantam polémica

Nos últimos meses a Parque Escolar tem sido falada por motivos menos bons, e desta feita surge mais uma polémica ao vir a público que na Escola Secundária Jâcome Ratton em Tomar foram gastos 20000 euros em 12 candeeiros do arquitecto Siza Vieira. Essas obras de design, que em média custaram cerca de 1700 euros, estavam previstas no projecto posto a concurso e que foi aprovado pela Parque Escolar. No caderno de encargo estaria definido que a iluminação "deve ser do modelo Lorosae da Reggiani ou de qualidade equivalente". Como se sabe, o equivalente nem sempre é possível de encontrar, e mesmo quando se encontra, não quer dizer que exista uma menor valia a nível do valor de venda.

Não está em causa a qualidade dos candeeiros previstos, nem tão pouco o bom gosto (sempre discutível) da escolha, contudo torna-se incompreensível aos olhos dos contribuintes portugueses que se tomem opções destas em detrimento de outras mais económicas e que garantam qualidade na mesma. Tendo em conta a natureza da empresa pública Parque Escolar, os seus responsáveis deviam ter tido mais cuidado na aprovação dos projectos. Se se tivessem precavido e exigido projectos que levassem a obras mais económicas, se calhar a renovação das escolas portuguesas não ficaria a meio mas seria concluída.

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Yearbook 09-10 - Arquitectura em Portugal

A Workmedia lançou o Yearbook 2009-2010 Arquitectura em Portugal, um anuário que destaca algumas obras de nomeada que foram materializadas no último ano em Portugal ou de autoria de arquitectos portugueses. A selecção de 20 obras assentou em critérios como os da funcionalidade, criatividade e originalidade. Entre as obras seleccionadas estão algumas como o Museu Paula Rego de Eduardo Souto Moura, o Museu de Arquitectura Fundação Insel Hombroich de Álvaro Siza Vieira, o Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa de Camilo Rebelo e Tiago Pimentel, o Ponte Pedonal sobre a Ribeira da Carpinteira de Carrilho da Graça, a Pousada da Juventude de Penhas da Saúde do atelier ComA e o Hotel Altis Belém do atelier Risco.

Além das 20 obras destacadas neste anuário, há também um artigo de opinião de Carlos Eduardo Comas, professor da Faculdade de Arquitectura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Para fazerem o download gratuito do PDF deste anuário de arquitectura cliquem aqui. Se por sua vez preferirem a edição em papel, podem fazer a encomenda por 20€ neste link.

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Prémios Construir 2011 - Os nomeados

Aí está mais uma edição dos Prémios Construir que anualmente distinguem as personalidades, empresas e empreendimentos que mais se destacam nas áreas da arquitectura, engenharia, construção e imobiliária. A cerimónia de entrega será no dia 11 de Julho no Coliseu de Lisboa. A votação está aberta até dia 7 de Julho. Na cerimónia dos Prémios Construir será ainda atribuído o Prémio Excelência (distingue uma personalidade com provas dadas no sector e cujo mérito será reconhecido), que será atribuído pelo Departamento de Construção da Workmedia e que não está sujeito a votação. Conheça de seguida os nomeados...

Se pretende conhecer todos os vencedores entretanto já conhecidos, clique aqui.

Arquitectura

 

Melhor Projecto Público:

- Pavilhão de Portugal para a Expo 2010 (Carlos Couto)
- Bar Temporário para a Queima das Fitas do Porto (Diogo Aguiar e Teresa Otto)
- Edifício da Câmara Municipal do Seixal (Nuno Leónidas)
- Hospital CUF Porto (Manuel Ventura & Associados)
- Novo Lar da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal (Aires Mateus)
- Núcleo Arqueológico do Castelo de São Jorge (João Luís Carrilho da Graça)
- Palácio da Justiça de Gouveia (Barbosa & Guimarães)

 

Melhor Projecto Privado:

- Lagar do Marmelo (Ricardo Bak Gordon)
- Sede da Fundação Champalimaud (Charles Correa)
- Abrigo de Cortiça (David Mares)
- Armazém de envelhecimento da Quinta do Portal Álvaro Siza Vieira)
- Casa Fonte da Luz (Barbosa & Guimarães)

 

Melhor Projecto Recuperação:

- Recuperação da Fábrica de Manteiga da Calheta (MSB Arquitectos)
- Reabilitação do Teatro Fonseca Moreira em Casa das Artes de Felgueiras (Filipe Oliveira Dias)
- Casa do Conto (Pedra Líquida)

 

Melhor Atelier:

- Saraiva & Associados
- SAMI Arquitectos
- ARX
- Risco
- PROAP

 

Prémio Personalidade:

- Eduardo Souto de Moura
- Delfim Sardo (Comissário Geral da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010)
- Guta Moura Guedes (Directora da Experimenta Design)


Engenharia

 

Prémio Melhor Projecto:

- Estação Biológica do Garducho (PRPC Engenheiros)
- Natura Towers (MSF)
- Escola Superior de Tecnologia do Barreiro (Tal Projecto)
- Ampliação do Terminal XXI do Porto de Sines (Conduril)
- Remodelação e Ampliação da ETAR de Alcântara (ViaTúnel)
- Ponte Ferroviária do Sado (Grid)
- Ponte sobre o Rio Douro na A41 (Armando Rito Engenharia)
- Edificio Foz Beach na Figueira da Foz (Central Projectos)
- Museu do Côa (GOP - Gabinete de Organização de Projectos)

 

Prémio Fiscalização e Coordenação

- Projecto.Detalhe
- DHV
- Atkins
- Prospectiva

 

Prémio Melhor Gabinete:

- Coba
- Adão da Fonseca
- Projecto.Detalhe

 

Prémio Personalidade:

- Prof. João Azevedo (Departamento de Engenharia Civil do IST)
- Pedro Pacheco (Gabinete BERD e FEUP)
- Carlos Pina (Presidente do LNEC)


Construção

 

Melhor Construtora:

- Mota-Engil
- Soares da Costa
- Somague
- Teixeira Duarte

 

Prémio Internacionalização:

- MonteAdriano
- FDO
- Zagope
- OPWAY

 

Prémio Sustentabilidade:

- Natura Towers (MSF)
- Quinta Fonte da Cheira (Obrecol)
- Centro Operacional de Correio do Norte (Casais)

 

Prémio Reabilitação:

- Ramos Catarino
- Casais
- Lucios
- MSF
- MonteAdriano

 

Personalidade:

- Ricardo Pedrosa Gomes (FEPICOP)
- Basílio Horta (AICEP)


Imobiliário

 

Melhor edifício de escritórios:

- Natura Towers (MSF Tur.im)
- Edifício Báltico (Mota-Engil Real Estate)
- Edifícios Espace & Explorer (Bouygues Imobiliária)
- Edificio Vodafone Porto (Vodafone)

 

Melhor edifício comercial:

- Aqua Portimão (Bouygues Imobiliária)
- LeiriaShopping (Sonae Sierra)
- Barreiro Retail Planet (Milligan / Eiffage)

 

Melhor edifício residencial:

- Estoril Sol Residence (Fundor)
- Convento dos Inglesinhos (Highgrove)
- Lux Tavira (Grupo Entreposto)
- Antas Premiére (Grupo Salinas / Civilria)

 

Melhor empreendimento turístico:

- L'And Vineyards (Sousa Cunhal Turismo)
- Martinhal Resort (Sagrimar)
- THE RESIDENCES AT VICTORIA (André Jordan)
- Hotel Marinha Palace The Oitavos (Marinha Palace Hotel)

 

Melhor Promotor:

- Sonae Sierra
- MSF Tur.im
- Sousa Cunhal Turismo

 

Melhor Consultora:

- CB Richard Ellis
- Aguirre Newman
- Jones Lang LaSalle
- Cushman & Wakefield

Para votarem (apenas disponível para subscritores do Jornal Construir), clique aqui.

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Souto Moura e Siza Vieira disponíveis para remodelação do Estádio Nacional

Eduardo Souto de Moura e Álvaro Siza Vieira, dois galardoados com o prémio Pritzker, o “Nobel” da arquitetura, manifestaram à agência Lusa disponibilidade para tomar conta de um projeto de remodelação do Estádio Nacional.

Autor do projeto do novo Estádio Municipal de Braga, um dos palcos do Euro2004 e apontado como um dos recintos mais emblemáticos da Europa, Eduardo Souto de Moura, que recebeu o Pritzker este ano, confessou-se “interessado” num desafio desta dimensão, embora não tenha querido, para já, alargar-se em mais comentários.

Sem trabalhos na área dos espaços desportivos, Siza Vieira, que recebeu o “Nobel” da arquitetura em 1992, mostra-se cativado pela ideia de desenhar a renovação do Estádio Nacional.

“Se fosse convidado para isso, julgo que sim. Teria de ver, na altura em que o convite surgisse, se tinha disponibilidade”, admitiu Siza Vieira à Lusa.

O projetista do edifício de habitação, em Berlim, Bonjour Tristesse, ou da pala do Pavilhão de Portugal na Expo98, diz mesmo que, caso um convite surgisse em “tempos próximos”, aceitaria “com certeza”, até porque “há bastante falta de trabalho em Portugal”.

O arquiteto, que chegou a trabalhar com Souto de Moura, deixa muitos elogios à estrutura que acolhe todos os anos a final da Taça de Portugal e que agora tem recebido críticas por não estar adaptada aos tempos modernos.

“É um estádio muito bonito, clássico, e ainda me lembro da inauguração, em 1944”, recorda Siza Vieira.

O Estádio Nacional foi inaugurado a 10 de junho de 1944. Inspirado no Estádio Olímpico de Berlim, que foi remodelado para o Mundial de 2006, Miguel Jacobetty Rosa foi o projetista que ajudou a materializar a ideia do então ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco.

Serviu de anfitrião para vários jogos da seleção portuguesa, mas tem como “ícone” da sua internacionalização ter sido palco da final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1967, ganha pelos escoceses do Celtic aos italianos do Inter de Milão (2-1).

Fonte: Destak

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