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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Nas obras públicas este foi o melhor primeiro semestre desde 2011

A AICCOPN publicou o seu Barómetro das Obras Públicas relativo ao primeiro semestre do ano e a principal conclusão é que este foi o melhor primeiro semestre do ano desde 2011. De seguida transcrevemos a análise aos dados que pode encontrar no Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN.

Concursos promovidos
No primeiro semestre de 2017, o total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos, ou seja, objeto de abertura de procedimento e respetivo anúncio em Diário da República, atingiu os 1,480 milhões de euros, mais do dobro (103 %) que o verificado no período homólogo de 2016. O volume total de concursos anunciados no primeiro semestre do ano é o mais elevado desde o primeiro semestre de 2011.

Contratos Celebrados
O volume total de contratos celebrados e reportados no Observatório das Obras Públicas no primeiro semestre, no âmbito de concursos de obras públicas, situou-se nos 522 milhões de euros, ou seja, mais 80% que o verificado em 2016. Assim, o diferencial entre obras anunciadas e contratação celebrada atinge já os 957 milhões no corrente ano. Os contratos celebrados em resultado de Ajustes Diretos situaram-se nos 310 milhões de euros, mais 37% em termos homólogos. Desta forma, o total de contratos celebrados e reportados no primeiro semestre de 2017 foi de 896 milhões de euros, mais 64 % que em 2016 e constitui, também, o melhor registo desde 2011.
Para consultar o Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN clique aqui.

Entretanto aproveite também para ler o Barómetro da Reabilitação Urbana da AICCOPN.

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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Construtoras portuguesas despedem por causa das dívidas do estado

Cerca de 48% das empresas de construção portuguesas despede trabalhadores devido aos atrasos nos pagamentos por parte do estado e de forma a contornar as inerentes dificuldades financeiras. O sector público demora, em média, 149 dias (quase 5 meses) a pagar. Estes dados são apresentado num estudo divulgado pela "Intrum Justitia".

Depois das empresas de construção, os sectores mais afectados em Portugal pela demora nos pagamentos por parte do estado são os sectores dos media (144 dias), financeiro (137 dias) e "utilities" - electricidade e gás - (93 dias).

No que diz respeito à Europa, a demora média nos pagamentos por parte do estado é de 58 dias.
Relembre-se que em Portugal existem diversas Câmaras Municipais que pagam com muito atraso. Felizmente existem também Câmaras Municipais que são um bom exemplo.

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Nova Iorque mantém-se como a cidade que atrai mais investimento imobiliário comercial

Nova Iorque é o maior mercado de investimento imobiliário pelo terceiro ano consecutivo, tendo o volume de investimento subido 39% para os 49,2 mil milhões de dólares na primeira metade de 2013. Por sua vez Londres ocupa o segundo lugar do ranking tendo registado um aumento no volume de investimento de 6% para os 32,3 mil milhões.

Seguindo a tendência já registada em 2012, os mercados core mantém-se como os mais atrativos para os investidores imobiliários, tendo sido a cidade de Nova Iorque a que mais investimento atraiu na primeira metade de 2013, de acordo com o último estudo publicado pela Cushman & Wakefield (C&W), Winning in Growth Cities 2013.

As 25 cidades globais que atraíram mais investimento imobiliário até Junho registaram uma subida de 53% para 55% na quota de mercado. Contudo, e apesar destas cidades em mercados maduros serem preferidas pelos investidores pela sua estabilidade e liquidez, já se observam sinais de procura em mercados periféricos.

O top 25 sofreu algumas ligeiras alterações desde o ano passado, com Pequim e Estocolmo a saírem da lista e Denver e Frankfurt a subirem. As cidades com um maior aumento nos volumes de investimento foram Austin, Milão, Las Vegas, Montreal e Tampa. Aliás, é de realçar que 15 das 25 cidades com maior e mais rápido crescimento se localizam na América do Norte, o que se deve aos sinais de recuperação económica registados nesta região. Quatro das cidades deste top são na Europa e seis na Ásia.
No que respeita ao investimento por setor, o mercado de escritórios atraiu a maior parte totalizando 45%, seguido por retalho (26%), que foi o setor que registou maior crescimento.

O estudo Winning in Growth Cities monitoriza as cidades do mundo com maior e mais rápido crescimento a nível de investimento imobiliário, estudando as variações de preço, evolução da procura e dinâmica dos setores de escritórios, retalho e industrial.

Através da análise destes vários fatores, a importância de Nova Iorque e Londres foram reforçadas mais uma vez posicionando-se nos primeiros lugares do ranking das variáveis apresentadas. Paris, Tóquio, Hong Kong, Singapura e São Francisco também se posicionaram muito bem relativamente aos fatores analisados, seguidos por Xangai, Seul e Los Angeles.

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Construção é o sector com mais insolvências em Portugal

No primeiro semestre do ano os tribunais declararam a falência de 854 empresas no sector da construção em Portugal. Apesar de o número de insolvências ter baixado 18%, a construção ainda é o sector com maior número de falências em Portugal.

As empresas de construção representam 26% do total (3.311) das empresas declaradas insolventes. Estes números foram apresentados pela Cosec, uma seguradora de crédito, que revelou ainda que o número de empresas que constitui o tecido empresarial português estabilizou na primeira metade deste ano.

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terça-feira, 12 de março de 2013

Sector da construção tem queda de 19,4% em Janeiro

A contracção homóloga da produção no sector da construção em Portugal registada em Janeiro foi superior à registada em Dezembro. Em Janeiro a contracção foi de 19,4%, enquanto que em Dezembro foi de 17,8%, segundo dados revelados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Relativamente ao emprego a diminuição homóloga foi de 18,7% em Janeiro, ligeiramente acima dos 18,5% registados em Dezembro.

De destacar ainda que as remunerações caíram 20,7% em termos homólogos e 23% quando comparadas com as remunerações de Dezembro.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Consumo de cimento em Portugal ao nível de 1973

O consumo de cimento em Portugal atingiu níveis de há 40 anos atrás, o que confere bem o estado do sector da construção em Portugal. Embora o consumo de cimento não possa ser visto como um indicador 100% representativo do estado do sector, ainda é um dos indicadores mais demonstrativos. E se se reflectir sobre o que significa dizer que é preciso recuar até 1973 para ver consumos anuais de cimento menores que em 2012, percebe-se a gravidade da situação.

Estes dados foram adiantados pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção numa análise à conjuntura, afirmando mesmo que "as violentas reduções recentemente registadas no consumo do cimento, número de trabalhadores e número de fogos licenciados são os indicadores mais fiáveis da grave crise que assola o sector da construção".

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Engenharia civil entre as profissões mais bem pagas do Brasil

Engenharia civil está entre as profissões que melhor pagam no Brasil, em conjunto com medicina e estatística, segundo dados do Instituto de Pesquisa Económica Aplicada (IPEA). Numa altura em que a engenharia civil em Portugal atravessa um momento delicado, o que leva cada vez mais engenheiros civis portugueses a procurar oportunidades no estrangeiro, nomeadamente no Brasil, este será mais um atractivo para os engenheiros portugueses.

"A medicina ainda é de longe a profissão mais bem paga no Brasil. Já o segundo lugar, embora com grande distância do primeiro, é a profissão de estatístico, o que não era um dado muito óbvio, nem para nós. Em terceiro, está o engenheiro civil, uma área onde neste momento há falta de mão-de-obra no Brasil", disse à agência Lusa o presidente do IPEA, Marcelo Neri.

Apesar da falta de mão-de-obra que Marcelo Neri afirmou, tem sido complicado o entendimento entre responsáveis portugueses e brasileiros relativamente ao reconhecimento profissional de engenheiros civis portugueses no Brasil.

Esta falta de mão-de-obra na engenharia civil no Brasil deve-se manter nos próximos anos dado os investimentos previstos, entre os quais referimos os seguintes: mundial de futebol 2014, jogos olímpicos 2016, construção de 800 aeroportos.

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Construção a cair na Europa e a subir nos Estados Unidos

Dados publicados no mesmo dia revelam realidades distintas relativamente ao sector da construção. Na União Europeia, em Novembro, por comparação com igual mês no ano anterior, a produção na construção diminuiu 5,9%. Dentro da União Europeia Portugal tem mesmo o segundo pior resultado, com uma descida de 17,9%. A maior queda foi da Eslovénia com 20,4%.

Por outro lado, dados relativos aos Estado Unidos indicam que o índice de nova construção cresceu 12,1% em Dezembro, sendo esta a maior subida em quatro anos.

É assim claro que União Europeia e Estados Unidos encontram-se em ciclos distintos no que diz respeito à construção. Esta realidade não se pode dissociar, como é evidente, da situação económica que União Europeia e Estados Unidos vivem.

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Dívidas do estado às empresas de construção

A estagnação do sector da construção tem merecido a atenção do país ainda que não se vejam medidas para evitar o colapso deste sector que representa uma grande fatia da actividade profissional de Portugal. Os políticos continuam a assobiar para o lado, deixando as coisas andar sem qualquer rumo. Talvez eles não percebam a enormidade do que está em causa e pensem que tudo se resolve com a internacionalização, mas é bom que se desenganem depressa pois essa não será a tábua de salvação para o sector da construção, apenas para parte do mesmo. A agravar a situação há ainda a dívida do estado às empresas de construção que neste momento está nos 1,4 mil milhões de euros. Só a administração local deve mais de 60% do valor total da dívida do estado.

Comparando Fevereiro de 2011 a Fevereiro de 2012 a produção no sector da construção teve uma quebra de 12,6%, segundo dados do INE. Maior ainda foi a quebra no emprego na construção que verificou uma quebra de 13,5%. Segundo o IEFP em Março deste ano existiam 87.908 profissionais desempregados no sector da construção. Estes dados assustam, mas não se ficam por aí. Nos dois primeiros meses do ano o governo lançou 290 concursos, menos 20,5% relativamente aos mesmos meses do ano anterior. Adjudicações em Janeiro e Fevereiro deste ano foram 287, menos 17,3% que no mesmo período do ano passado.

O presidente da AECOPS, Ricardo Gomes, alerta para a necessidade da aposta na reabilitação urbana como forma de dinamizar novamente o sector da construção, garantir emprego no sector da construção, e fazer o país progredir. Para Ricardo Gomes há duas premissas importantes a cumprir de forma a conseguir este objectivo:

1 - Tornar a lei do arrendamento mais flexível;
2 - Aproveitar de forma mais inteligente os fundos do QREN.

O presidente da AECOPS destaca ainda que esta situação acaba por prejudicar também o sector do turismo uma vez que a principal queixa dos turistas que vêm a Portugal é a degradação dos centros urbanos. Seria então a oportunidade para o governo matar dois coelhos com uma cajadada.

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Construção com queda superior a 10%

Comparando o mês de Outubro de 2011 com o mesmo mês de 2010 a produção na construção em Portugal decresceu 10,3%. Este valor é por si só significativo mas os números negativos não se ficam por aqui. Comparando os mesmos meses, conclui-se que o emprego no sector da construção diminuiu 11,3% e os salários apresentaram uma queda de 7,2%. Segundo o INE a mesma comparação mas baseadas nos meses de Setembro apresentava uma queda na produção na construção em Portugal na ordem dos 10,7%. Mantém-se a tendência para números negativos e poucos animadores no sector da construção em 2011.
Com 2012 à porta, acham que se vai manter a tendência ou acreditam numa súbita melhora?

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Câmaras Municipais que pagam a tempo e horas

Quando abordamos o relatório da FEPICOP sobre o prazo de recebimento nas obras públicas destacamos as Câmaras Municipais que pagam a mais de 12 meses, situação no mínimo inadmissível, para não dizer pior. Mas como também se devem salientar os bons exemplos, não podemos deixar de referir as Câmaras Municipais que constituem bons exemplos de gestão e que não deixam quem lhes presta serviços pendurados. Na revista Sábado desta semana referem-se como Câmaras equilibradas no que diz respeito a despesas e receitas as seguintes: Mealhada, Santa Marta de Penaguião, Caldas da Rainha e Albergaria-a-Velha. E ser cumpridor até tem as suas vantagens financeiras para a própria entidade...

O presidente da Câmara da Mealhada e o de Santa Marta de Penaguião afirmam mesmo que têm mais empreiteiros e fornecedores que o habitual a quererem trabalhar para esses municípios por os saberem cumpridores. Mais ainda, além dessa vontade, o presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião vai ainda mais longe e estima que receba orçamentos 20% mais baratos relativamente às Câmaras más pagadoras. Mais Câmaras Municipais seguissem os exemplos destas e talvez o país não tivesse no seu estado actual.

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Prazos de recebimento nas obras públicas

A FEPICOP levou a cabo um inquérito para apurar os prazos de recebimento nas obras públicas em Portugal. Os resultados são assustadores, a média dos prazos de recebimento é de 7,7 meses, ou seja, 232 dias e o montante total das dívidas em atraso da administração local às empresas de construção é de 902 milhões de euros. A média dos prazos de recebimento aumentou 24 dias em relação ao semestre anterior, ou seja, em meio ano os recebimentos fizeram-se praticamente um mês mais tarde. Este dado apenas por si demonstra o ritmo acelerado em que está a desenvolver-se a crise especifica do sector da construção em Portugal e a que ponto o estado é o principal responsável por essa situação.

Refira-se que o prazo máximo legalmente estabelecido para o pagamento das obras públicas é de 60 dias, ou seja, em média esse prazo é ultrapassado em 172 dias (quase 6 meses). Entre as Câmaras que pior pagam, ou seja, as que demoram mais de 12 meses a efectuar os pagamentos temos as seguintes:
  • Ansião
  • Aveiro
  • Barreiro
  • Castanheira de Pêra
  • Faro
  • Figueira da Foz
  • Mirandela
  • Paços de Ferreira
  • Paredes de Coura
  • Penela
  • Reguengos de Monsaraz
  • Santa Comba Dão
  • Santa Maria da Feira
  • Santarém
  • Trancoso
  • Vendas Novas
  • Vila Nova de Gaia
  • Vila Real de Santo António

Mas não se pense que é só nestas Câmaras Municipais que a situação é inadmissível e que nas outras está tudo bem. Não, nada disso. Até porque poucas são as que cumprem o prazo legal de 60 dias. Clique aqui para ler e fazer o download do relatório da FEPICOP e fique a saber em quanto tempo paga cada município, o que lhe pode permitir fazer uma melhor selecção das obras a que concorre, se for caso disso.

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A evolução da produção de betão pronto em Portugal

Nestes tempos de crise em que a construção é dos sectores mais afectados, a produção de betão pronto tem vindo a diminuir. Essa diminuição é significativa a partir de meados de 2008 quando começou a sentir a referida crise de forma mais acentuada. Aproveitando os dados da Associação Portuguesa de Empresas de Betão Pronto (APEB) acerca da produção mensal de betão pronto em Portugal, traçamos um gráfico em Excel que nos permite ter a percepção da sua evolução.

O gráfico começa em Janeiro de 2008 e termina em Julho de 2010 pois são os últimos dados disponíveis no site da APEB.

Como se pode observar no gráfico que traçamos, do inicio de 2008 para o meio de 2010 houve uma diminuição de produção de cerca de 200000m3 de betão pronto em Portugal.

Claro que não se pode extrapolar directamente estes valores para a crise na construção. É preciso ter em conta que nos últimos anos se tem aumentado a aposta na reabilitação em detrimento da construção nova, e que têm ganho força outros materiais como estrutura em substituição do tradicional betão pronto. Ainda assim, é impossível negar que também neste gráfico se vê a crise que em geral o país, e em particular o sector da construção, atravessa desde 2008.

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