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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Bambu: sustentabilidade na construção civil

O bambu é uma planta muito utilizada nos países asiáticos para diversos fins, e representa o sustento de mais de um bilião de pessoas principalmente aquelas que se encontram em áreas rurais pobres dos países da Ásia e América do Sul.

Há cerca de 75 espécies com mais de 1.300 variedades de bambu espalhadas em regiões tropicais, subtropicais e temperadas pelo mundo, o bambu por suas qualidades tem atraído a atenção de pesquisadores e empresários. Uma das características do bambu é o crescimento 30% mais rápido do que de outras espécies de árvores consideradas como de rápido crescimento. O crescimento é vigoroso e o seu rendimento em peso por hectare ao ano é 25 vezes maior do que o de qualquer espécie de madeira.

O bambu é um recurso renovável, o que não ocorre com os demais materiais, principalmente quando pensamos em construção civil sustentável. A madeira tem se tornado um recurso escasso, e sua produção inviabiliza alguns sistemas de produção causando assim um aumento do preço desta matéria-prima.
O bambu aplicado na construção civil ajuda a reduzir o impacto ambiental, a fibra de bambu misturada com cimento cria um material de construção valioso, as placas de bambu tem vida útil maior e é mais resistente a humidade. A compensação da descarga de dióxido de carbono ao fixar uma grande carga de CO2 é a maior vantagem para a utilização do bambu na construção civil. O bambu é um material de baixo consumo energético, pois não necessita ser transformado podendo ser utilizado naturalmente. Recorde-se que em alguns países asiáticos até usam andaimes de bambu na execução das obras.

Há um projeto em desenvolvimento para substituir o aço estrutural por bambu desenvolvido em parceria pelo Future Cities Laboratory – FCL e os centros de pesquisas ETH em Singapura e Zurique – Suíça. Dirk Hebel pesquisador do projeto e professor assistente de arquitetura e construção do Laboratório de Composto Avançado do FCL acredita que a fibra compactada do bambu possa criar um composto resistente capaz de substituir o aço estrutural nas obras de betão.
O ponto favorável deste estudo é que os países em desenvolvimento poderão utilizar esta técnica para melhorar a economia local dos grandes centros urbanos, além de ter uma melhora na qualidade de vida. Programas de moradia popular poderão se beneficiar muito com este material sustentável, pois além de ser um material mais barato também colabora com a preservação do meio ambiente.

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 Artigo escrito por Marisa Fonseca Diniz.

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sábado, 7 de abril de 2012

ICDS12 - DURABLE STRUCTURES: from construction to rehabilitation*

Ainda que a corrosão do aço e do betão armado seja o processo de deterioração mais comum das infraestruturas que integram o património construído, outros processos de deterioração e, em particular, as reações expansivas internas no betão são cada vez mais frequentes, podendo induzir riscos estruturais e funcionais além de prejudicar a estética das obras de engenharia civil. O ambiente marítimo acelera não só a corrosão como a maioria dos processos de deterioração dos materiais de construção.

Na atual conjuntura económica, os gestores dos empreendimentos são particularmente confrontados com graves restrições orçamentais relativamente à gestão e conservação das suas estruturas, acrescendo ainda que em muitos casos não dispõem das ferramentas necessárias à otimização dos recursos à sua disposição. Para abordar de forma adequada estas questões, é necessário diagnosticar corretamente os processos de deterioração, avaliar as suas consequências estruturais, decidir o momento mais apropriado para a sua reparação/reabilitação e selecionar os sistemas que permitam otimizar os custos da conservação, tendo em conta todo o ciclo de vida útil das estruturas.
Todos estes temas e ainda as questões de sustentabilidade associadas às atividades da construção, como a preservação dos recursos naturais e a minimização das emissões de CO2, serão igualmente abordados nesta conferência, de acordo com os seguintes temas:

• Durabilidade dos materiais de construção
• Processos de deterioração e modelação
• Ação ambiental e previsão do tempo de vida útil das estruturas
• Técnicas de ensaio e diagnóstico
• Tratamentos do betão e métodos de reparação
• Métodos de proteção do aço
• Sistemas de reparação e proteção sustentáveis e inovadores
• Betão sustentável (p.ex., utilizando resíduos e materiais reciclados)
• Gestão das estruturas, monitorização, fiabilidade e segurança estrutural
• Casos de estudo

Em complemento ao programa técnico da ICDS12 vão também realizar-se no LNEC,
nos dias 29 e 30 de maio, os seguintes eventos:

Curso “Técnicas de ensaio para a inspeção de estruturas”: com componente teórica e experimental lecionadas por especialistas.

Workshop DURATINET: apresentação dos resultados da rede DURATINET, em particular, do Guia Técnico com recomendações sobre reparação de estruturas em betão e em aço.

*Nome original do evento

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segunda-feira, 7 de março de 2011

Urina corrói betão armado

Evitar a corrosão do betão armado é uma preocupação crescente na engenharia civil, pois disso depende a segurança estrutural dos elementos construídos. A importância deste tema é tal, que isso se pode ver nos custos inerentes à corrosão das estruturas de betão armado: nos países desenvolvidos, 50% dos custos de construção são usados com a reparação e reabilitação de estruturas. Um facto que muita gente desconhece é que a urina também corrói o betão armado, e pode provocar consequências catastróficas. De seguida apresentaremos dois casos reveladores da importância de prevenir este fenómeno.

Curiosamente ambos os casos se passaram em Salvador no Brasil. O primeiro tem a ver com um viaduto no qual a Prefeitura de Salvador gastou 500 mil reais na sua recuperação, devido ao desgaste que a estrutura sofreu com a acidez da urina humana. Para resolver o problema usaram argamassas e pinturas resistentes à corrosão. Podem ler a notícia por inteiro clicando na imagem abaixo.

O segundo caso terminou mesmo em tragédia, e tem a ver com a queda de uma bancada do Estádio Fonte Nova, de Salvador, em 2007. Na altura esse acidente provocou 7 vitimas fatais.
Recentemente um relatório deu a conhecer que uma das causas da queda da bancada foi a urina que os adeptos frequentemente ali faziam, que acabou por corroer e desgastar a estrutura de betão armado.

Entretanto o estádio Fonte Nova sofreu uma implosão, dando lugar a um estádio novo em Salvador, a ser construído no mesmo local e tendo em vista a organização do Mundial de Futebol de 2014 no Brasil.

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