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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

OASRS pede que Concurso da Parque Escolar para a Reabilitação do Conservatório de Lisboa seja anulado

A Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos (OASRS) enviou uma carta à Administração da Parque Escolar solicitando a anulação do Concurso Público Internacional recentemente lançado para a Reabilitação do Conservatório Nacional de Lisboa. Embora seja de realçar o lançamento de um concurso para a tão necessária reabilitação do Conservatório de Lisboa, a OASRS encontrou várias irregularidades no procedimento, desde logo ao nível da modalidade de concurso adoptada. À luz do Código dos Contratos Públicos (CCP), a instrução do processo é incorrecta e não se adequa à elaboração do projecto de reabilitação de um imóvel histórico como o Conservatório Nacional.

Para a OASRS, tratando-se de uma intervenção num edifício classificado inserido num conjunto de interesse público e tratando-se da salvaguarda do seu valor patrimonial e cultural, a avaliação da experiência dos concorrentes segundo um critério quantitativo (proposta economicamente mais vantajosa) tal como está prevista no Concurso da Parque Escolar, é completamente desajustada à defesa do interesse público, do princípio da concorrência e do acesso democrático à encomenda.

Os critérios de adjudicação do Concurso contrariam o previsto no número 1 do artigo 75 do Código dos Contratos Públicos, segundo o qual “os factores e os eventuais subfactores que densificam o critério de adjudicação da proposta economicamente mais vantajosa devem abranger todos, e apenas, os aspectos da execução do contrato a celebrar submetidos à concorrência pelo caderno de encargos, não podendo dizer respeito, directa ou indirectamente, a situações, qualidades, características ou outros elementos de facto relativos aos concorrentes".
Para a OASRS, a avaliação deveria incidir sobre a qualidade das propostas e feita por um júri de natureza técnica.

A OASRS considera ainda inadequada a obrigatoriedade de pagamento para ter acesso às peças do Concurso (100 euros), um valor que contraria o princípio da gratuitidade e livre acesso às peças dos procedimentos defendido pela Ordem dos Arquitectos.

Na missiva enviada para a Administração da Parque Escolar, a OASRS solicita ainda, na defesa do interesse público, a anulação do concurso e o lançamento de um novo Concurso de Concepção indo ao encontro do que estipula o CCP.

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Governo aprova 340 milhões de euros para a Parque Escolar

O Governo aprovou em Conselho de Ministros a despesa de 340 milhões de euros para obras da Parque Escolar, verba que vai ser aplicada em obras realizadas em escolas básicas e secundárias durante os próximos três anos (2015-2018). Além disso serão "acauteladas" dívidas desta empresa pública à banca e os compromissos assumidos "relativos aos serviços de manutenção e conservação" dos edifícios escolares.

No comunicado do Conselho de Ministros lê-se: "foi aprovada na Reunião de Conselho de Ministros uma Resolução que autoriza a realização da despesa até ao montante 340 410 109 euros, relativa à execução do Programa de Modernização do Parque Escolar destinado ao Ensino Secundário para o triénio 2015-2018, correspondendo aos compromissos assumidos em sede de contrato programa. A autorização constante da Reunião do Conselho de Ministros visa acautelar os compromissos assumidos pela Parque Escolar relativos aos serviços de manutenção e conservação prestados às escolas, bem como do serviço da dívida (empréstimos contraídos junto de instituições bancárias europeias para projetos já em curso)".
Recorde-se que no ano passado foram concluídas as obras em 20 escolas que receberam com investimento de 260 milhões de euros. Para este ano estavam previstas obras em mais oito escolas.

Fonte: Económico

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Parque Escolar e empresas alvo de buscas judiciais

A Autoridade da Concorrência e entidades judiciais estão a fazer buscas na Parque Escolar e em empresas ligadas à mesma, segundo informação avançada por alguns orgãos de comunicação social. Esta operação está a decorrer em vários pontos do país. Uma fonte oficial da Autoridade da Concorrência (AdC) disse à Lusa que as buscas a várias empresas decorrem no âmbito de um processo de contraordenação instaurado pela AdC e que se encontra em segredo de justiça.

As polémicas com a Parque Escolar têm-se sucedido ao longo do tempo, e as críticas à gestão desta empresa pública têm sido recorrentes. Recorde os artigos sobre a Parque Escolar que já publicamos.
A Parque Escolar foi criada em 2007 pelo Governo de José Sócrates para planear, gerir, desenvolver e executar o programa de modernização da rede pública de escolas secundárias e de outros estabelecimentos de ensino afetos ao Ministério da Educação.

A Autoridade da Concorrência é a entidade que tem por missão garantir a aplicação da política de concorrência em Portugal e tem poderes transversais sobre a economia portuguesa para a aplicação das regras de concorrência, em coordenação com os órgãos de regulação sectorial.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Erro nas obras da Parque Escolar na Escola Secundária Artística António Arroio

O ginásio e balneários da Escola Secundária Artística António Arroio, em Lisboa, apresentam problemas de infiltração que poderão impedir os alunos de ter educação física durante algum tempo. Esta infiltração de água inunda tectos, paredes e pavimentos do ginásio e balneários. Refira-se que a intervenção nesta escola representa um investimento superior a 20 milhões de euros.

Segundo responsáveis da Parque Escolar, o problema que originou esta infiltração é a falta de 3 metros de tubo que devia unir o sistema de recolha de águas pluviais à caixa de escoamento, e a interdição do ginásio e balneários será breve. O director da escola, José Paiva não concorda, e diz mesmo que os alunos poderão ficar sem aulas de educação física até ao fim do ano lectivo.

O director da escola afirmou ainda que as obras nunca correram bem, e aponta o dedo ao empreiteiro (Lena Engenharia e Construções, Construtora Abrantina e Manuel Rodrigues Gouveia - MRG), empresa de fiscalização (Tecnoplano) e ao gabinete de arquitectura que elaborou o projecto (Francisco Aires Mateus).

José Paiva aponta ainda outros erros, como por exemplo as portas de acesso ao ginásio com uma envergadura de 3 metros que correm o risco de cair tendo por isso a escola tapado "as portas com colchões, para que ninguém se encoste a elas, porque se uma cai mata alguém". Também a caixilharia do ginásio foi indicada como um erro por ter "saliências para o interior, com arestas muito afiadas", o que constitui um perigo para os alunos, segundo o director da escola.

A requalificação desta escola ainda não está completa, faltando ainda construir um bloco. Para a construção deste bloco em falta será lançado um novo concurso por parte da Parque Escolar, depois desta ter rescindido o contrato com a Lena Engenharia e Construções, Construtora Abrantina e Manuel Rodrigues Gouveia - MRG devido a dificuldades financeiras do consórcio construtor.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Pagamentos ilegais em obras da Parque Escolar

A Parque Escolar continua a dar que falar e vê-se envolvida em mais uma polémica. Desta feita o Tribunal de Contas considerou ilegais as obras de modernização da Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas, incluindo o Conservatório de Música do Porto, da Escola Básica e Secundária do Cerco e do Liceu Sá de Miranda. As conclusões que o Tribunal de Contas retira das auditorias que realizou às já referidas obras foi que "nenhum dos contratos celebrados foi submetido" ao tribunal "para efeitos de fiscalização prévia".

As obras de modernização da Escola Rodrigues de Freitas registaram uma derrapagem de 13,9%, mais 2,5 milhões de euros do que o previsto, acendendo o custo total a 21,1 milhões de euros. No que diz respeito à do Cerco a derrapagem foi de 14,1%, o que representa um acréscimo de 1,3 milhões relativamente aos 9,2 inicialmente indicados, fazendo um total de 10,5 milhões de euros. Relativamente ao Sá de Miranda, em Braga, as obras custaram mais 1,2 milhões de euros, ou seja, mais 9,4% do que o previsto, sendo o total de 14,4 milhões de euros.

O relatório do Tribunal de Contas vai mais longe nas suas conclusões e acusa mesmo a Parque Escolar de agir "de forma deliberada e intencional" procedendo à desagregação dos trabalhos de uma mesma intervenção, na Escola Básica e Secundária Rodrigues de Freitas, com "o propósito de subtrair ao regime legal de unidade da despesa e de proibição do seu fraccionamento, uma vez que atento ao seu valor global de 17 314 164 euros, era obrigatória a abertura de procedimento de concurso público ou limitado internacional, resultando em despesas e pagamentos ilegais naquele montante".

Os ministros de Estado e das Finanças e da Educação e Ciência são mesmo alvo de uma recomendação directa do Tribunal de Contas, no sentido de procederem a "um efectivo acompanhamento e monitorização da actividade desenvolvida pela Parque Escolar".

Recorde-se que há uns meses atrás a administração da Parque Escolar demitiu-se na sequência de uma sucessão de polémicas. Antes disso já o Tribunal de Contas tinha chumbado um ajuste directo efectuado pela Parque Escolar à Mota-Engil.

A título de curiosidade fique ainda a conhecer os ateliês de arquitectura e os empreiteiros que mais ganharam com a Parque Escolar.

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sábado, 17 de março de 2012

Os empreiteiros que mais ganharam com a Parque Escolar

O relatório do IGF sobre a Parque Escolar continua na ordem do dia, e aqui vamos destacar uma das conclusões do relatório. Os empreiteiros que maior volume de negócios garantiram com a Parque Escolar foram a Mota-Engil e a Teixeira Duarte. A Mota-Engil lidera destacada tendo conseguido 17 obras da Parque Escolar, num total de 162 milhões de euros. Por sua vez a Teixeira Duarte conseguiu 9 obras, num total de 99,7 milhões de euros. 636 milhões de euros ficaram concentrados em apenas 13 empresas.

Recorde-se que o Engenharia e Construção já tinha publicado um artigo com os ateliês de arquitectura que mais ganharam com a Parque Escolar, de onde se destacava o gabinete de Carlos Prata com 2.356.463 euros adjudicados pela Parque Escolar.

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sábado, 10 de março de 2012

Parque Escolar - Administração demite-se após sucessão de polémicas

Foi uma semana quente em torno da Parque Escolar, com muita polémica à mistura com o ministro Nuno Crato e que culmina na demissão de quatro dos cinco membros da administração do Parque Escolar. O até agora presidente da Parque Escolar Sintra Nunes foi substituído por Carla Ferreira, a única pessoa da administração que não se demitiu. Recorde-se que já este ano muitas obras da Parque Escolar foram suspensas e que outras estiveram envoltas em polémica. Numa altura de crise para o país as incertezas sobre o futuro da Parque Escolar adensam-se e não se percebe bem para onde vai a empresa pública, nem tão pouco por onde vai.

No comunicado que o Ministério da Educação e da Ciência emitiu dizia o seguinte: "O Sr. Ministro da Educação e Ciência convocou hoje [sexta-feira] o conselho de administração da Parque Escolar para uma reunião em que esteve presente também um representante da Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, que co-tutela estatutariamente esta empresa pública. Na reunião, os quatro membros do Conselho de Administração designados em Março de 2010 apresentaram a sua renúncia, que foi aceite pelo Sr. Ministro da Educação e Ciência". Falta saber ao certo o que foi abordado na reunião que terá levado a esta demissão em bloco...
Não deixe de ler estes artigos sobre a Parque Escolar:

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domingo, 29 de janeiro de 2012

Ajuste directo da Parque Escolar à Mota Engil chumbado pelo Tribunal de Contas

O ajuste directo no valor de 1,1 milhões de euros efectuado pela Parque Escolar à Mota Engil em Janeiro de 2011 foi agora chumbado pelo Tribunal de Contas. Este ajuste directo referia-se a obras na escola básica e secundária Passos Manuel em Lisboa. O contrato foi celebrado mais de um ano passado após a conclusão das obras a que diz respeito. A adopção do procedimento por ajuste directo apresentou ilegalidades o que levou à nulidade do contrato segundo o Tribunal de Contas. A consequência desta acção do Tribunal de Contas é que não seja efectuado o pagamento do mesmo, ou no caso de já ter sido feito, a responsabilização financeira de quem o autorizou.

Em sua defesa a Mota Engil invocou a excepção prevista na lei para casos de urgência imperiosa resultante de acontecimentos imprevisíveis pela entidade adjudicante, justificação essa que o tribunal rejeitou totalmente. Segundo provou o Tribunal de Contas, a situação resultante dos tais acontecimentos imprevistos era conhecida desde Dezembro de 2008.
Mais, os trabalhos em causa começaram a ser executados em Novembro de 2009 e terminaram em Janeiro de 2010, tendo este ajuste directo sido efectuado apenas em Janeiro de 2011. Segundo o Código Civil esta situação tipifica um negócio jurídico com um objecto fisicamente impossível, o que torna o contrato nulo. As infracções cometidas neste contrato podem dar origem a multas que vão de 500 a 20 mil euros.

Relembre-se que está em curso uma auditoria à Parque Escolar por parte do Tribunal de Contas para apurar se tem sido cumpridas as regras da contratação pública. A Parque Escolar foi criada em 2007 para gerir a modernização das escolas secundárias com um investimento superior a 2 mil milhões de euros.

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Os ateliês de arquitectura que mais ganharam com a Parque Escolar

A Parque Escolar tem sido assunto recorrente na comunicação social, seja pela auditoria que o governo pediu, seja por casos mais concretos de gastos elevados para a o panorama actual do país. Na edição desta semana da revista Sábado vem uma reportagem sobre os ateliês de arquitectura que mais ganharam com a elaboração de projectos para a Parque Escolar. O líder destacado é o gabinete de Carlos Prata, antigo vice-presidente da mesa da assembleia geral da Ordem dos Arquitectos. No total este gabinete recebeu pela renovação de 11 escolas 2.356.463 euros. Das 11, a que rendeu maior facturação foi a Escola Artística Soares dos Reis no Porto, no valor de 416.800 euros.

Em segundo lugar surge Camilo Cortesão, responsável pela renovação de 8 escolas, facturando com isso mais de 1.555.371 euros. O terceiro lugar é de Ricardo Bak Gordon, responsável pela renovação de 6 escolas, facturando no total 1.196.769,52 euros. Em quarto lugar está João Paciência com uma facturação de 1.101.143 euros tendo sido responsável pela renovação de 5 escolas. Por fim o quinto lugar é do Atelier Central, com uma facturação de 959.508 euros pela renovação de 5 escolas.

No total foram contratados pela Parque Escolar 105 ateliês, sendo que 52 deles foram responsáveis pela renovação de apenas uma escola e 26 foram responsáveis pela renovação de duas escolas.

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Candeeiros de Siza Vieira na E.S. Jâcome Ratton levantam polémica

Nos últimos meses a Parque Escolar tem sido falada por motivos menos bons, e desta feita surge mais uma polémica ao vir a público que na Escola Secundária Jâcome Ratton em Tomar foram gastos 20000 euros em 12 candeeiros do arquitecto Siza Vieira. Essas obras de design, que em média custaram cerca de 1700 euros, estavam previstas no projecto posto a concurso e que foi aprovado pela Parque Escolar. No caderno de encargo estaria definido que a iluminação "deve ser do modelo Lorosae da Reggiani ou de qualidade equivalente". Como se sabe, o equivalente nem sempre é possível de encontrar, e mesmo quando se encontra, não quer dizer que exista uma menor valia a nível do valor de venda.

Não está em causa a qualidade dos candeeiros previstos, nem tão pouco o bom gosto (sempre discutível) da escolha, contudo torna-se incompreensível aos olhos dos contribuintes portugueses que se tomem opções destas em detrimento de outras mais económicas e que garantam qualidade na mesma. Tendo em conta a natureza da empresa pública Parque Escolar, os seus responsáveis deviam ter tido mais cuidado na aprovação dos projectos. Se se tivessem precavido e exigido projectos que levassem a obras mais económicas, se calhar a renovação das escolas portuguesas não ficaria a meio mas seria concluída.

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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Governo pede auditoria à Parque Escolar

Ainda ontem abordamos aqui a situação da Parque Escolar e o futuro das construtoras portuguesas numa altura em que são mais as dúvidas que as certezas sobre a sustentabilidade desta empresa pública, e hoje surgem notícias de que o governo pediu uma auditoria técnica e administrativa à Parque Escolar. A notícia avançada pelo Diário de Notícias refere que a preocupação do governo centra-se na dívida de 946 milhões de euros da Parque Escolar, tendo sido essa mesma a causa da proibição do lançamento de novos concursos para os lotes em falta. Ao todo falta ainda concretizar a intervenção em mais de 100 escolas, estando já 103 requalificações concluídas e 72 em curso.

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Há vida para lá do Parque Escolar?

A intervenção prevista para 330 escolas até 2015 por parte da Parque Escolar foi um balão de oxigénio decisivo para muitas empresas portuguesas. Por empresas portugueses referem-se não apenas as construtoras, mas também os projectistas, empresas de fiscalização, subempreiteiros. Muitas empresas que estavam em sérias dificuldades conseguiram estabilizar a sua situação através desta oportunidade que surgiu através do ex-governo socialista. A importância da Parque Escolar para a sociedade portuguesa é relevante pois a modernização do conjunto de escolas portuguesas constitui um investimento sério no futuro do país.

O problema é que a crise actual não abranda e nos últimos meses foram já cancelados diversos concursos da Parque Escolar que já tinham decorrido, tendo mesmo alguns já um vencedor. As previsões apontam para que pelo menos nos próximos tempos não se avance para a Fase 4 do programa, deixando apenas que se conclua as obras que estão em curso (muitas iniciadas no último trimestre do ano passado).

Mais, há rumores que vão circulando onde se diz que a Parque Escolar não terá dinheiro para pagar as obras que estão em curso até ao fim. Posto isto, e mesmo relativizando estes rumores, parece certo que o balão de oxigénio que a Parque Escolar constituiu está a acabar (só não se sabe ao certo quando). Em plena crise, conjugando com a pouca apetência deste governo para o investimento em obras públicas, a suspensão das obras da Parque Escolar será um marco para muitas empresas portuguesas ligadas à construção pois terão muita dificuldade em manter o volume de trabalho até agora verificado.

O que fazer? A forte aposta na internacionalização parece o único caminho possível para grande parte delas. Cá dentro algumas conseguirão aguentar-se e passar a tempestade económica que vivemos, mas quantas irão fechar entretanto? Seria vantajoso para o país o governo aguentar a Parque Escolar até ao fim? Digam de vossa justiça...

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domingo, 1 de maio de 2011

As obras públicas que vão ficar pelo caminho com o FMI

Pouca gente tem dúvidas que em termos de despesa pública, um dos sectores mais afectados - senão mesmo o mais - com os cortes do FMI será o da construção. Esse espectro negativo paira sobre o sector e tem gerado desconfiança, mas não demorará muito até se clarificar e serem finalmente reveladas as más notícias. O panorama obrigará as empresas de construção a investir ainda mais lá fora, sendo mesmo para algumas a única forma de sobreviverem (se chegarem lá, lembremo-nos do caso da NOVOPCA). No nº365 da Sábado foi publicado um artigo onde se classificaram algumas obras públicas como tendo grande probabilidade de virem a ser canceladas. Deixamos de seguida a lista:

- Hospital de Évora
- Requalificação da linha ferroviária entre a Figueira da Foz e Lisboa
- Nova linha entre Santarém e Caldas da Rainha
- IC9
- IC11
- Metro do Mondego
- Reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa
- Prisões de Castelo Branco, Grândola e Angra do Heroísmo
- Nova Sede da Policia Judiciária
- Parque Escolar
Novo Hospital de Évora - Projecto de Souto Moura
Possivelmente, desta lista nem todas as obras serão canceladas/adiadas, mas que actualmente estão todas a correr esse risco, isso parece inegável. E que a maior parte vai acabar por cair mesmo antes de começar, também não deve haver grandes dúvidas. Mas vamos esperar para ver no que isto vai dar ao certo...

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Parque Escolar avança independentemente da crise e do FMI

Na TSF, Sintra Nunes, presidente da empresa pública responsável pelo projecto de renovação do parque escolar, explicou que mantém a intenção de renovar 304 escolas secundárias, num investimento que ultrapassa os 2,4 mil milhões de euros.

Sintra Nunes referiu que este ano a empresa pública precisou de um financiamento de 350 milhões de euros, dinheiro que conseguiu obter junto do Banco Europeu de Investimento (BEI).

«Este projecto não sofre até ao momento os condicionalismos associados à falta de financiamento. Os empréstimos com o BEI são para projectos que tenham a ver com o desenvolvimento social dos países e, portanto têm juros bastante baixos», explicou.

«Neste momento temos garantido todo o financiamento do programa através do BEI, do PIDDAC e das verbas oriundas do plano de avaliação do território, associado ao QREN. Portanto, esta crise directamente não nos afecta», acrescentou Sintra Nunes.

O presidente da parque escolar respondeu ainda à crítica feita por Adalmiro Botelho, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, recusando a ideia de desperdício de verbas na renovação do parque escolar.

«O programa não pode ter excessos ou luxos. Mas é natural que por comparação com as obras e escolas que existiam, a qualidade hoje marque uma diferença significativa», justificou Sintra Nunes.

A título pessoal, Adalmiro Botelho denunciou, por exemplo, a instalação de três bares numa única escola ou a opção por escadarias em mármore, quando podem ser utilizados materiais mais baratos.

«As escolas não precisam de luxos, precisam de coisas práticas para funcionar. E vamos muito além do que é necessário. Não havia necessidade de irmos tão longe porque o país não suporta. Porque é que se há-de ter um campo de voleibol de praia? Porque é que se hão-de fazer escadas em marmóre e janelas todas corridas?», criticou Adalmiro Botelho.

Fonte: TSF

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