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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Construtoras espanholas ganham 70% das obras da ferrovia em Portugal

Nas grandes obras da Infraestruturas de Portugal, a quota espanhola é de 70%, um valor muito elevado, ainda mais se tivermos em conta o protecionismo que se verifica em Espanha que dificulta imenso a tarefa das empresas portuguesas ganharem lá obras. É neste sentido que o presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS), Ricardo Pedrosa Gomes, afirma ao Expresso que essa fatia é "desproporcionada, porque nunca existiu reciprocidade no mercado espanhol".

Em declarações ao Expresso, também o presidente da Mota-Engil, António Mota, afirma que "se pudesse também gostaria de ganhar obras em Espanha, mas não me deixam" e acrescentou ainda que "em Espanha só as construtoras espanholas singram, nem as portuguesas nem a de outros países conseguem ganhar obras".

Referindo-se especificamente às obras ferroviárias, António Mota disse "que a obra pública é basicamente ferroviária, e em três concursos de valor conjunto de 300 milhões de euros, nós ficámos com um de 75 milhões de euros e o resto foi para construtoras espanholas. É fazer as contas".
Segundo o ECO, fazendo o cálculo a todo o universo das obras públicas em Portugal, nas obras acima dos 10 milhões de euros, a quota espanhola vale quase um terço. No que diz respeito aos 122 contratos acima dos 4 milhões de euros (1,3 mil milhões de euros), a quota desce para 20%.

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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Modernização da Linha da Beira Alta vai arrancar no troço Guarda-Cerdeira do Côa

A modernização da Linha da Beira Alta vai arrancar no troço Guarda-Cerdeira do Côa, empreitada que foi consignada à Teixeira Duarte por cerca de 8,7 milhões de euros. A obra tem um prazo de 10 meses e consistirá na renovação integral da ferrovia numa extensão de 14 quilómetros.

O auto de consignação foi assinado na estação da Guarda, onde também foi lançado o concurso público para a modernização do troço Pampilhosa-Santa Comba Dão, que inclui a construção da ligação ferroviária entre a Linha do Norte e a Linha da Beira Alta, denominada de Concordância da Mealhada. Esta intervenção vai motivar o encerramento total da via durante 9 meses e terá um custo de cerca de 66 milhões de euros.
Pedro Nuno Santos,  ministro das Infraestruturas e da Habitação, que o investimento na ferrovia é "uma das maiores apostas" do Governo porque é "também para as pessoas, para o turismo e não apenas para as mercadorias".

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quarta-feira, 24 de julho de 2019

Foi lançado um concurso de 68,5 milhões para a modernização da Linha do Oeste

A Infraestruturas de Portugal lançou esta terça-feira um concurso de 68,5 milhões de euros para a modernização da Linha do Oeste entre Sintra e Torres Vedras. A obra tem um prazo de execução de dois anos, a contar a partir da sua consignação. Este concurso estava para ser lançado desde 2017.

A empreitada engloba a eletrificação do troço ferroviário entre Mira Sintra-Meleças e Torres Vedras e a ligação à subestação de Runa, a construção de dois troços de via dupla e a intervenção (supressão, reclassificação e automatização) nas passagens de nível. Será também executada a construção de desnivelamentos superiores e inferiores ao caminho-de-ferro, uma intervenção pontual em estações e apeadeiros, o retorno de corrente de tração e terras de proteção, a renovação pontual e a retificação do traçado de via, entre outras intervenções de modernização da via férrea.

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terça-feira, 9 de abril de 2019

Novo troço ferroviário entre Freixo e Alandroal adjudicado à Mota-Engil

A Infraestruturas de Portugal anunciou a assinatura de contrato com a Mota-Engil com vista à construção do novo troço ferroviário entre Freixo e Alandroal, que integrará o futuro corredor internacional Sul.

A empreitada implica um investimento de 74,5 milhões de euros que será levado a cabo no contexto do programa Ferrovia 2020, que contempla a construção deste sub-troço com 20,5 quilómetros da nova linha de Évora.

Os trabalhos incluem a edificação de infra-estrutura de via-férrea (acompanhados de terraplenagem e sistema de drenagem), a criação de uma estação técnica e a construção de nove novas pontes e viadutos ferroviários.
Esta secção que integra a linha de Évora é composta pelos troços Évora Norte-Freixo, Freixo-Alandroal e Alandroal- Linha do Leste, numa extensão que, no seu total, tem perto de 100 quilómetros; 80 destes são novas construções.

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Mota-Engil, Sacyr e Comsa ganham corredor Évora-Elvas

A ligação ferroviária Évora-Elvas, a maior obra ferroviária dos últimos 100 anos em Portugal, será adjudicada brevemente. O concurso foi segmentado em três troços e a Mota-Engil e as espanholas Sacyr e Comsa surgem em primeiro lugar no relatório preliminar, vencendo um troço cada. No entanto este não é um processo concluído uma vez que houve concorrentes que reclamaram da classificação dos concorrentes no relatório preliminar. No total os três troços representam um investimento de quase 300 milhões de euros. Três quartos do investimento segue para a carteira de duas construtoras de capital espanhol. Os fundos comunitários financiam 56% da empreitada.

A classificação final deste concurso pondera dois factores: o preço com 60% de ponderação e a valia técnica da proposta com 40% de ponderação. Em nenhum dos troços a proposta vencedora foi a que apresentou o preço mais baixo.

A Mota-Engil venceu no troço Freixo-Alandroal, com uma proposta de 75 milhões de euros - o preço base era 105 milhões. A Ferrovial, uma construtora espanhola, ficou em segundo lugar e terá contestado a classificação das propostas.

A Sacyr, dona da Somague, venceu no troço mais caro (195 milhões de preço base), correspondente à ligação entre Alandroal e a Linha do Leste. Recorde-se que recentemente demos conta que a Sacyr Neopul ganhou uma obra ferroviária de 822 milhões de euros no Uruguai.

No troço Évora-Freixo a vencedora foi a Comsa, multinacional catalã que opera em Portugal através do Fergrupo, com uma proposta de 45 milhões de euros - o preço base era de 65 milhões de euros. Neste troço, havia duas propostas de preço inferior à da Comsa, a da Opway/Elevo e a da Gabriel Couto.

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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Concurso da construção de troço da nova linha de Évora recebeu 13 propostas

O concurso para a construção do subtroço da nova Linha de Évora, entre Évora Norte e Freixo (Redondo), que terá 20,5 quilómetros de via férrea totalmente nova, recebeu um total de 13 propostas, segundo a Infraestruturas de Portugal. Os concorrentes que apresentaram propostas sozinhos são: Mota-Engil, Zagope, Teixeira Duarte e Ilhaugusto Construções. Os 9 consórcios concorrentes são liderados pelas empresas: Conduril, Casais, Comsa, Gabriel Couto, Tecnovia, Somague, Opway, Ferrovial Agroman e Acciona. Este concurso foi lançado a 5 de março e tinha um preço base de 65 milhões de euros.

A Infraestruturas de Portugal revelou que todos os concorrentes apresentaram propostas abaixo do valor base, decorrendo agora a fase de avaliação das propostas.

O subtroço Évora Norte–Freixo, da Linha de Évora, integrará o futuro corredor internacional Sul que a Infraestruturas de Portugal está a desenvolver no âmbito do Ferrovia 2020.
A Infraestruturas de Portugal afirmou que este subtroço será complementado com a construção da ligação entre Freixo e Alandroal, com 20,5 quilómetros, cujo concurso foi lançado a 29 de Março com um valor base de 105 milhões de euros, e com a construção do subtroço entre Alandroal e a Linha do Leste, numa extensão de 38,5 quilómetros, cujo concurso foi publicado a 30 de Abril com um valor base de 195 milhões de euros.

O novo troço da Linha de Évora terá, no total, uma extensão de cerca de 100 quilómetros, sendo 80 quilómetros de construção nova.

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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Ferrovia 2020 pode gerar 10 mil empregos

A aplicação do Programa Ferrovia 2020 pode criar 10 mil empregos no sector da construção. A afirmação pertence a António Laranjo, presidente da Infraestruturas de Portugal, e foi proferida na Ordem dos Engenheiros esta semana. O Programa Ferrovia 2020 tem um quadro de investimento de 2.7 mil milhões de euros nas infraestruturas do transporte ferroviário até 2021.

Na intervenção que fez esta semana na Ordem dos Engenheiros, António Laranjo adiantou que estima-se que nas empreitadas de obras ferroviárias em curso existam mais de 1000 empregos directos entre empreiteiros, subempreiteiros e fiscalização.

Para os próximos 5 anos tem sido anunciado um investimento médio anual no Ferrovia 2020 de cerca de 500 milhões de euros por ano. É neste espaço de tempo que se encaixa a afirmação de António Laranjo prevendo a criação de mais de 10.000 empregos directos na área da construção.
O valor de 500 milhões de euros por ano deverá apenas ser atingido a partir do final do próximo ano. Neste momento este valor ainda não é possível porque essencialmente estão a decorrer a elaboração de projetos e alguns concursos. A previsão sustenta que este valor se verificará já em 2018 e se prolongará anualmente até 2021, período no qual as obras ferroviárias ganharão mais destaque no mercado da construção em Portugal.

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