Piscinas não convencionais
Nestes dias de tanto calor todos nós gostávamos de ter uma piscina para nos refrescar. Cada vez existem soluções mais ecológicas ou próximas da natureza. Vou apresentar dois casos, mas julgo que podem existir muito mais.
Há o caso das piscinas onde se utilizam contentores metálicos para a sua construção (vi no modpools). Aliás até troquei um email para ficar a saber que em Portugal ainda não são comercializadas. "Os contentores marítimos estão feitos para ser muito duradouros”, disse Mark Kohlen, o mentor da ideia. As piscinas de Modpool estão disponíveis em dois tamanhos: 2,4×6 metros e 2,4×12,2 metros. Nos dois casos a profundidade é de 1,35 metros. O preço base ronda os 24.000 euros.
Não sei em que condições se encontravam os contentores marítimos antes de mudarem de uso, mas pode ser uma boa alternativa, aliás os contentores marítimos já têm sido utilizados para muito objetivos, desde casas a escritórios e agora piscinas… Considero que em Portugal podemos mesmo ampliar esta ideia para outro tipo de contentores, pelo menos quando acabar a campanha do tomate aqui no Ribatejo.
As piscinas ecológicas ou orgânicas, é uma versão mais próxima da natureza, ou seja, é um lago artificial que se garante o nível de qualidade da água para contacto direto e permite a sua utilização com piscina.
Pretende-se que as plantas utilizadas efetuem o tratamento da água. Existe contudo uma estrutura mais “clássica” para a zona de piscinas propriamente dita, como ilustra a figura. Em termos de custos de construção considero que podem estar próximos das ditas convencionais, podendo apenas existir uma redução dos custos de manutenção dado ser efetuado pelas plantas, que normalmente é uma componente relevante anualmente.
Considero as duas soluções muito interessantes, contudo para o nosso país em que o gradiente térmico anual é tão significativo é um investimento ainda elevado para se usufruir apenas 2 meses no ano (na melhor das hipóteses!), pelo menos para mim.
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
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Também pode ser do seu interesse o artigo E se a sua casa fosse um contentor?, onde lhe apresentamos vários exemplos de casas feitas com contentores marítimos.
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Considero as duas soluções muito interessantes, contudo para o nosso país em que o gradiente térmico anual é tão significativo é um investimento ainda elevado para se usufruir apenas 2 meses no ano (na melhor das hipóteses!), pelo menos para mim.
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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
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