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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Empresa portuguesa constrói primeira habitação unifamiliar baseada no conceito "Earthship" em Portugal

A empresa Portuguesa "Araújo e Roriz, Construções, Lda." está a desenvolver na Trofa o seu 1º Projecto baseado no conceito de construção tipo "EARTHSHIP". Este projecto denominado de "Projeto EcoCivil" é pioneiro no nosso país e assenta basicamente em 4 Pilares fundamentais: Segurança das pessoas, e a regra dos 3 R’s, Reduzir, Reciclar e Reutilizar. Mário Roriz, administrador da empresa, em declarações ao Engenharia e Construção afirmou que "a construção com recurso a materiais reciclados e reutilizados é uma aposta desta empresa, que se encontra neste momento a tentar a certificação deste sistema no nosso País".

A moradia que a empresa está a executar na Trofa será construída apostando em materiais reciclados e aproveitando pneus, terra e latas, como à frente mostramos. Este tipo de construção é mais barato que a construção convencional de casas.

Possuindo o know-how para a execução deste tipo de construção a "Araújo e Roriz, Construções, Lda." é "uma empresa que também executa qualquer tipo de obra, dentro do seu Alvará", utilizando sistemas há muito usados em Portugal, sempre com a vertente de sustentabilidade como pano de fundo.

Segundo Mário Roriz "o objectivo da nossa empresa, que já tem em carteira uma outra obra neste sistema, é divulgar e melhorar este conceito no nosso País, por forma a manter a sua actividade e oferecer ao cliente, aliada à qualidade, preços cada vez mais competitivos".

De seguida apresentamos imagens que documentam o início da construção de uma parede exterior em pneus, incluindo a betonagem da primeira fiada:
E aqui fica um exemplo de como as latas além de usadas na construção, também são um elemento utilizado na segurança da obra:

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Trabalhar no Brasil - Entrevista com o Engenheiro António Ferrão

António Ferrão é português, tem 31 anos, e é engenheiro civil. Trabalha no Brasil desde Novembro de 2011 e deu uma entrevista ao Engenharia e Construção onde se abordaram diversos assuntos relacionados com a experiência de ser um engenheiro civil português a trabalhar no Brasil, tais como o processo de selecção, a legislação, os salários, o método de trabalho, etc.
Não perca de seguida a entrevista que António Ferrão deu ao Engenharia e Construção.

Em que empresa trabalha?

Trabalho numa das maiores construtoras/incorporadoras a operar no mercado brasileiro.

Como foi realizada a sua contratação?

Fui contratado ainda em Portugal depois de responder a um anúncio num jornal. A contratação e o processo do visto foi pacífico, embora moroso.

E o processo de selecção foi complicado?

O processo de selecção e recrutamento foi conduzido entre uma empresa de recrutamento e os Recursos Humanos próprios da empresa. Fiz um total de 5 entrevistas, telefónicas e via skype, desde os Recursos Humanos até ao Director-geral da empresa. Foi analisado o CV, em particular o tipo e dimensão das obras realizadas. Importa deixar claro que o meu caso é uma excepção. Em geral os candidatos têm de vir ou estar já no Brasil, sob pena de as empresas não darem seguimento. Importa ainda sublinhar que não há uma cultura de contratar estrangeiros, nem de haver gente interessada em vir trabalhar para cá. E como é um processo que envolve custos elevados, eles procuram muito saber das motivações da pessoa e até que ponto não vai desistir ao fim de algum tempo.

Os salários no Brasil são melhores que em Portugal?

Os salários são de facto atractivos, uma média de 2 a 3 vezes o oferecido em Portugal, mas importa fazer as contas todas. O custo de vida no Brasil não é inferior ao de Portugal, pelo contrário, facilmente se gasta o dobro com as despesas normais do dia-a-dia, particularmente nas grandes cidades. Não há também o hábito de disponibilizar carro/portátil/alojamento/via verde. Um ponto que me apanhou de surpresa foi a desvalorização cambial, creio ter perdido cerca de 25% do salário desde que aceitei vir até agora. E vendo o que se está a passar por aqui, a tendência deve ser para o Real continuar a desvalorizar.

A atribuição de vistos e o reconhecimento profissional, são um problema real para os engenheiros portugueses que procuram trabalho no Brasil?

Dentro da nova comunidade de portugueses chegados ao Brasil nos últimos 2 anos, temos sentido um crescente apertar das restrições à atribuição de vistos. E quanto ao reconhecimento de diplomas, o protocolo do CREA/CONFEA com a OE não avançou, por manifesta decisão política brasileira. Compreende-se, mas lamenta-se naturalmente. Desisti de fazer o reconhecimento da minha licenciatura pelos custos envolvidos, sem garantia de aprovação, num processo de 1 a 2 anos, também porque não me foi exigido por parte da empresa.

Como descreve a experiência de trabalhar no Brasil?

Trabalhar em construção no Brasil é um desafio e uma oportunidade para nós trabalharmos em obras de uma dimensão que raramente se encontra em Portugal.
As obras onde passei têm 280 apartamentos em 2/4 torres de 28/14 pavimentos. Chegamos a ter 300 a 500 pessoas no estaleiro. Para tal as equipas de obra têm normalmente 2 a 5 engenheiros, 4 a 10 estagiários, mestres, encarregados, encarregados administrativos, etc.

Essa foi uma surpresa agradável, poder ter ajuda no campo que me liberta para fazer um trabalho de controlo e planeamento mais detalhado. O sistema SAP é o software adoptado pelas maiores empresas para o controlo financeiro da obra.

Os processos construtivos são diferentes, particularmente ao nível da concepção da hidráulica, da execução da eléctrica, e da inexistência de exigências térmicas ou acústicas, apenas para citar os casos mais óbvios. Devido à dimensão das construções, os brasileiros desenvolveram soluções standard simples, mecanicamente reproduzidas, mesmo a nível arquitectónico, a padronização é a regra.

Há menos exigência na construção brasileira em relação à portuguesa?

O primeiro choque é de facto a menor exigência de conforto e segurança dos regulamentos, mas aos poucos compreende-se que essa é também uma evolução que se vai dar com o tempo, à medida que a sociedade vai adquirindo maior poder de compra e portanto, exigindo mais e melhor qualidade e conforto.

É complicada a adaptação à legislação brasileira?

A legislação brasileira, particularmente a trabalhista, é diferente da que estamos habituados (aqui o trabalhador é muito protegido e é preciso ter alguns cuidados com isso, pois os empreiteiros gerais têm muito mais responsabilidades comparativamente a Portugal). O mesmo se verifica na fiscalidade, os diversos impostos ISS, INSS, PIS, SUFRAMA, IRPJ, CSLL, CONFINF, etc., o próprio tratamento das facturas, os prazos de pagamento (15 a 20 dias), os protestos, avisos de cartório, acções no SERASA. Aqui é impensável que uma empresa tenha pagamentos sucessivos em atraso ou fechar acordos a 60, 90, 120 dias.
Enfim, passados os primeiros meses de adaptação, o dia-a-dia não é muito diferente, resolver problemas, atrasos, empresas que não cumprem prazos, qualidade, fornecimentos que não chegam, enfim, o costume.

Recomendaria o Brasil às pessoas que estão a ler esta entrevista?

Continuo a achar que o Brasil é um óptimo destino para os engenheiros portugueses que estejam dispostos a lutar por ultrapassar as dificuldades que referi. A qualidade de vida é boa, há oportunidades de crescimento, há volume de trabalho, a adaptação acaba por ser fácil e há muitos portugueses que ajudam a uma fácil integração.
Importa fazer uma última consideração sobre a cultura brasileira, o trato das pessoas, a forma de falar, de pedir, de exigir, enfim, requere habituação. Não é um povo directo, sincero, embora seja aberto e muito afável, é importante ter cuidado até saber em quem confiar.

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domingo, 20 de maio de 2012

Serriforja reclama dívidas da OPWAY

A Serriforja, Serralharia Civil, Lda., empresa com sede em Sever do Vouga, reclama uma dívida que actualmente tem o valor de 160 mil euros referente a trabalhos realizados para a Pontave - Construções S.A., empresa do grupo OPWAY. A dívida chegou a atingir os 200 mil euros, e isso deu origem a uma acção em tribunal movida pela Serriforja há cerca de seis meses atrás. Durante este tempo tem sido feitas diversas tentativas de acordo, tendo mesmo sido suspendida a acção em tribunal no passado dia 27, mas até ao momento, segundo declarações de um responsável da Serriforja ao nosso site, o problema mantém-se e a realidade é que a Serriforja enfrenta sérias dificuldades para aguentar o seu negócio.

Entre outras, a Serriforja trabalhou para a Pontave em obras como a concessão do Douro Interior e da A32. A Serriforja é uma empresa com vinte e cinco anos de experiência no mercado da construção, apesar de apenas ter este nome há cinco anos. Por seu lado a Pontave tem 29 anos de experiência, tendo a OPWAY entrado na estrutura accionista em 2006. Recorde-se que no ano passado demos conta de dificuldades na OPWAY que decidiu despedir 200 trabalhadores.

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Oportunidade de emprego para engenheiros portugueses no Brasil!

Actualmente muitos engenheiros civis portugueses procuram oportunidades de emprego no estrangeiro. Um dos países mais procurados é o Brasil, muito por "culpa" do Mundial 2014, dos Jogos Olímpicos 2016 e do crescimento económico reconhecido do país. Nesse sentido é relevante a oportunidade que publicitamos neste artigo, mais concretamente dirigida a engenheiros civis portugueses interessados em trabalhar no Grupo Andrade Gutierrez, um dos maiores grupos empresariais de infraestrutura da América latina. Não deixem passar a oportunidade, podem-se inscrever até 15 de Setembro! Apresentamos de seguida a divulgação do programa.

PROGRAMA INTERNACIONAL PARA TRAINEES DO GRUPO ANDRADE GUTIERREZ

Interessados devem ter concluído o curso entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011, domínio do inglês e disponibilidade para viagens. Inscrições vão até 15/09.

O Grupo Andrade Gutierrez, um dos maiores grupos empresariais de infraestrutura da América Latina, lançou em julho seu programa específico para o público de trainees, chamado Trainee AG. O objetivo da iniciativa é atrair jovens talentos para o desenvolvimento de um futuro profissional planejado.

O programa Trainee AG envolve todas as áreas de negócios e mercados da Andrade Gutierrez no Brasil, América Latina e Portugal. Direciona-se a jovens recém-formados (com até dois anos de graduação) como mais uma porta de entrada de novos profissionais nas empresas do Grupo. A empresa busca pessoas ambiciosas, audaciosas e com mobilidade e interesse pela diversidade cultural, já que irão vivenciar experiências de diversas naturezas e transitar entre as diferentes áreas e negócios do Grupo.

Os jovens participarão de um programa de treinamento de 18 meses de duração, com imersão na cultura da Andrade Gutierrez, treinamentos técnicos e comportamentais, e atividades práticas em diversos países. “Queremos jovens com perfil generalista, que atuem em diferentes áreas e mercados, e tenham visão global e estratégica de negócios e de abertura de oportunidades, até mesmo fora de suas respectivas áreas de formação”, ressalta Maria Isabel Albernaz, gerente de Gente e Gestão do Grupo Andrade Gutierrez.

Para trabalhar a evolução da carreira dos trainees, o programa conta com diferenciais como o job rotation pelas empresas e mercados internacionais e o acompanhamento de tutores e de um coaching. “O objetivo é desenvolver esse time para que seja capaz de implementar estratégias e garantir o crescimento sustentável do negócio. São profissionais com alto potencial, que serão estimulados de forma permanente, em um ambiente desafiador”, completa Maria Isabel.

Pré-requisitos para o Trainee AG

- Graduação em até dois anos (entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011)

- Desejável que tenha experiências internacionais

- Inglês avançado (exigido), desejável segundo idioma

- Mobilidade: disponibilidade para mudanças e viagens (exigido – mercados Brasil e internacional).

- Bons conhecimentos do Pacote Office

- Serão contratados estudantes dos seguintes cursos: Engenharia (todas as especializações), Geologia, Geofísica, Física, Arquitetura, Administração, Direito, Economia, Ciências Sociais, Relações Internacionais, Comércio Exterior, Comunicação (Relações Públicas, Jornalismo, Comunicação Social, Publicidade e Marketing), Contabilidade, TI (Ciências da Computação, Análise de Sistemas, Engenharia de Software e Processamento de Dados), Matemática, Estatística, Psicologia e Pedagogia.

Processo seletivo

Os candidatos no Brasil e na América Latina poderão se inscrever entre 18 de julho e 31 de agosto. Os jovens de Portugal têm até o dia 15 de setembro. As inscrições serão feitas obrigatoriamente no site www.traineeag.com.br.

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pires Giovanetti Guardia Engenharia e Arquitetura, 26 anos de excelência - Entrevista com o Sócio Diretor Engenheiro José Nicolau Gobbo Giovanetti

Empresa Pires Giovanetti Guardia Engenharia considerada no ramo de engenharia civil no Brasil como a maior empresa de tratamento de infiltrações em estruturas de concreto e uma das maiores em recuperação estrutural.
Com atuação em todo Brasil e América Latina nas grandes obras do setor Publico e Privado, tem como seu carro chefe os serviços de Tratamento de Infiltrações e Recuperação de Estruturas, porém não deixando de ser destacados também os serviços de: Tratamento de infiltrações, Injeções de resinas de poliuretano, Injeções de resina de Gel acrílico, Injeção de Epóxi, Injeção de microcimento, Impermeabilização com membrana de PVC, Revestimentos de alto desempenho, Impermeabilização com sistema cristalizante, Projeção de argamassa polimérica, Recuperação e reforço estrutural, Reforço com fibra de carbono, Tratamento de concreto e Piso epóxi.

A empresa tem forte atuação em obras como Metrôs, Usinas Hidrelétricas, Túneis e Viadutos, Industrias, Estações de Tratamento de Água e Esgoto, Portos, Aeroportos e outros.

Apresenta-se de seguida a entrevista a José Nicolau Gobbo Giovanetti - Sócio Diretor- Pires Giovanetti Guardia Engenharia e Arquitetura

“Projetamos um crescimento de 500% dentro do período de 2009 até 2014”

1 - Fale um pouco sobre a Historia da Pires Giovanetti Guardia

Somos uma empresa privada, que atua no mercado desde 1985, portanto com 26 anos de experiência, contamos atualmente com aproximadamente 350 colaboradores diretos e 150 indiretos.

A Pires Giovanetti Guardia iniciou suas atividades no interior do Estado de São Paulo, e no ano de 1992 mudou-se para a capital, neste período atuamos fortemente nas grandes obras de infraestrutura que estavam em execução em São Paulo e no Rio de Janeiro, tais como:
Os Túneis Sebastião Camargo e Jânio Quadro (sob o Rio Pinheiros em São Paulo)
O Túnel Tribunal de Justiça (passagem sob a Av. Santo Amaro-SP)
O Túnel Ayrton Senna (sob o parque do Ibirapuera - SP)
Os Túneis da Linha Amarela no Rio de Janeiro

2 - Qual a perspectiva da empresa diante do grande “BOOM” da Construção Civil, no período de 4 á 5 anos?

Estamos otimistas em relação ao nosso crescimento, para ilustrá-lo relato que no ano de 2009 implantamos a ferramenta de gestão BSC, e baseada nela projetamos um crescimento de 500% dentro do período de 2009 até 2014, em 2011 já ultrapassamos a projeção e acreditamos que iremos manter este ritmo.

3 - Quais as obras mais significativas que a Pires já executou?

Além das obras mais antigas citadas acima, as mais significativas por segmentos são:
Recuperação Estrutural e Tratamento de Infiltrações:

Usinas Hidrelétricas como:
TUCURUI no Pará, Estreito no Tocantins, Jupia em São Paulo,Campos Novos em Santa Catarina, San Francisco no Equador, entre outras.

Metrôs:
Metrô de São Paulo Linhas 1, 2, 3, 4 e 5, Metrô do Rio de Janeiro, Metrô de Caracas na Venezuela, Metrô de Brasília, Execução de impermeabilização com manta de PVC nos Tuneis e Estações das Linhas 2 e 4 do Metrô de São Paulo.

Concessionárias de Água e Esgoto:
ETA (Estação de Tratamento de Água) do Guaraú para a Sabesp, ETA ABV para a Sabesp, ETA Guandú para a CEDAE, ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Barueri para Sabesp, ETE São José do Rio Preto para o SEMAE, ETEs do projeto ONDA LIMPA da Baixada Santista, ETE de Indaiatuba, Reservatórios de Agua da Unidade Oeste da Sabesp, Adutora Rio Claro para a Sabesp, entre outros.

Diversas:
Porto de Sepetiba, Ponte Rio Niteroi RJ, Ponte Estaida em São Paulo, Barragem Vale do Rio Doce, entre outras mais.

Restauro e Retrofit:

Restauro do Museu Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro
Restauro do Palácio da Justiça em São Paulo
Restauro do Memorial do Imigrante em São Paulo
Restauro do Tribunal de Alçada em São Paulo (Pátio do Colégio)
Manutenção Civil no Metrô de São Paulo

4 - Em quais setores a Pires é mais atuante?

Somos uma das principais empresas do país nas áreas de Recuperação Estrutural e Restauração do Patrimônio Histórico e Artístico, e a maior empresa e líder de Mercado no Segmento de Tratamento de Infiltrações.
Fonte: Assessora de Imprensa Gabriella Caldeirão - GSComunic Assessoria de Comunicação para a Construção Civil.

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domingo, 24 de julho de 2011

Entrevista exclusiva ao Engenheiro Pedro Neto

O Instituto Reconstruir não é novidade para quem acompanha o nosso site e constitui um assunto de interesse relevante e mostra como a construção pode servir a comunidade e ser um exemplo a seguir por outros sectores da sociedade. Apresentamos agora uma entrevista exclusiva que o Engenheiro Pedro Neto do Instituto Reconstruir deu ao Engenharia e Construção.

Entrevista com o Engenheiro Pedro Neto, fundador do Instituto Reconstruir

1) Como surgiu o Projeto e Porque?

O Projeto Reconstruir surgiu em virtude do impacto da catástrofe que aconteceu no inicio deste ano-2011- na cidade Serrana do Rio de Janeiro- Teresópolis, e também devido ao meu filho (9 anos) ter sobrevivido a essa catástrofe, ele estava dormindo na casa de um amiguinho na Cascata do Imbui no dia do ocorrido. Essa foi uma forma de gratidão a Deus pelo nosso filho ter sobrevivido à catástrofe em Teresópolis-RJ.

2) Qual o objetivo do Projeto?

O projeto tem por objetivo promover a formação e capacitação de pessoas nos cursos de: Ajudante de Construção Civil, Pedreiro, Eletricista, Bombeiro Hidráulico, Carpinteiro, Armador, Montador de Estrutura e Pré Fabricado, Pintor, Soldador, Lixador, Introdução a Eletrônica Básica e outros cursos livres de capacitação profissional de curta duração. O curso é livre, gratuito e aberto a todas as pessoas maiores de 16 anos, residente e domiciliada no município de Teresópolis-RJ.

3) Qual a principal deficiência do Projeto?

Falta de um local fixo para centralizar os cursos num só lugar, hoje as aulas são ministradas nos espaços das empresas e instituições apoiadoras do projeto.

4) Quantos alunos compõem os cursos e quais são eles?

Hoje o total de alunos da segunda turma é 180 alunos, sendo 120 alunos da área da construção civil e 60 alunos do curso de instalações elétrica predial.

Na primeira turma foram 120 alunos sendo 60 na área da construção civil e 60 do curso de Instalações elétrica predial.

5) Qual a metodologia de ensino ?

A metodologia estabelecida para implantação inicial do projeto e para cumprir seus objetivos se resume nas seguintes etapas:

1. A implantação do projeto,

2. Parceria com empresas e apoiadores do projeto;

3. Captação de profissionais da área da construção civil para
lecionar aos alunos.

A implantação do projeto se dividiu em etapas, divulgação e matricula dos alunos, aulas teóricas e práticas para a primeira turma.

A parceria com empresas e apoiadores do projeto foi direcionada de forma para que as empresas parceiras possam obter retornos satisfatórios, podendo então se beneficiar da adoção das
práticas de responsabilidade social em seus negócios visando o desenvolvimento sustentável. (NBR 16000 ABNT 2004).

A capitação do profissional para ministrar aulas como voluntárias se deu através de convite ao mesmo conforme sua disponibilidade, levando em consideração o conhecimento e especialização de cada profissional e sua referencia no mercado.

Os cursos oferecidos serão ministrados por profissionais voluntários especializados nas áreas de conhecimento.

As aulas teóricas são ministradas dentro de uma Universidade que cedeu o espaço voluntariamente para melhor conforto dos alunos e também por ser uma área central facilitando o acesso aos alunos que vem de várias localidades da cidade que foram atingidas pela catástrofe.

As aulas práticas são realizadas dentro de espaço cedido por famílias carentes da cidade atingidas pela catástrofe onde a edificação que apresenta diversas patologias e necessitada de
reforma passando por uma triagem levando em consideração a necessidade da família e o os problemas de patologia a serem resolvidos. Dessa forma os alunos são divididos em módulos podendo assim aplicar todo o conhecimento adquirido nas aulas teóricas e ajudar uma família a ter melhores condições de vida impactando positivamente nos alunos, na família e no município.

O curso é de inteira responsabilidade do Instituto Reconstruir como do material distribuído para os alunos através das empresas parceiras e as que estão apoiando o projeto.

O projeto Reconstruir é voluntário, sem fins lucrativos onde os profissionais estão cedendo seu tempo e conhecimento para instrução das pessoas que necessitam retomar sua vida após a catástrofe ocorrida na cidade de Teresópolis.

O curso tem duração de 2 meses e meio e seu conteúdo programático tem as informações teóricas e práticas básicas para o aluno desenvolver o aprendizado e sua capacidade de interagir com
outros alunos, dando condições para o mesmo evoluir e iniciar uma nova atividade de trabalho.

Além das matérias especificas de cada curso esta inclusa a matéria de educação cívica e moral que abordará temas em forma de palestra por profissionais da área sobre a:

Dignidade da pessoa humana;

A liberdade;

Ame e será feliz.

A família.

A mulher;

Virtude e Vícios;

Comunicação interpessoal;

Eu e o Grupo numa nova etapa;

Que futuro?;

As regras do mercado e a concorrência;

Comportamento para prevenção das doenças;

Ética no trabalho;

Qualidade no trabalho.

6) Existe alguma certificado para os cursos?

Sim todos os cursos são fornecidos certificados do Instituto e das Instituições parceiras que ministram os módulos.

7) Na sua visão os objetivos do projeto estao sendo atendidos, e você pretende estender para outros lugares o Projeto?

Sim, 100% pois os alunos saem certificados e com informações técnicas de execução e de materiais atualizadas e buscam novas colocações no mercado de trabalho.
Sim, pois projeto pode ser implantado em outras cidades como em outros países junto a população carente que necessita de uma profissionalização como forma de inserção no mercado de trabalho. E o Projeto Reconstruir trabalha com capacitação e atualização da mão de obra para Construção Civil e Obras Onshore e Off Shore, que esta abandonada, observamos somente algumas instituições e empresas que oferecem cursos mais na maioria das vezes são pagos ou restrito a um grupo de empresas, ou para uma determinada obra.

8) Dentro da Construção civil, qual a é a grande falha?

Abandonar a mão de obra que executa sem fornecer cursos de capacitação e de reciclagem estamos em constantes mudanças no setor, hoje temos um avanço tecnológico de material, aplicação, ferramentas que a mão de obra necessita acompanhar essas inovações.

Nós engenheiros e detentores das informações atualizadas de materias e técnicas construtivas atendemos no varejo e erramos no atacado, porque estamos abandonando nossa mão de obra que esta na linha de frente a tempos e deixamos esses profissionais atuar no improviso e com o passar do tempo, esses profissionais vão se tornando operários “robôs”, cujo desempenho da função é feito de maneira desestimulada.

9) Fale um pouco sobre o Projeto fazendo uma ligação com a Construção Civil

O projeto Reconstruir busca resgatar a formação, capacitação e reciclagem de mão de obra para a construção civil para que os profissionais executem obras dentro das boas práticas da engenharia e não partindo do “achismo”.

Os profissionais na linha de frente que atuam na área da construção como de habito começam a trabalhar muito cedo para auxiliar no sustento de suas famílias, e, em sua maioria, abandonando os estudos e aprendendo algum ofício de maneira improvisada. E assim, seguem por toda a vida IMPROVISANDO.
O projeto Reconstruir atua nessa lacuna que foi deixada para Construção Civil, capacitando essa mão de obra dentro das prescrições normativas.

A construção civil necessita de mão de obra capacitada não somente de engenheiros mais profissionais da linha de frente também capacitados que entendam os avanços tecnológicos da
engenharia.

10) Como as pessoas podem se inscrever nos cursos?

As pessoas podem efetuar a pré inscrição por telefone 21-2644 8091 de segunda a sexta das 8hs as 12hs. Por email: projetoreconstruir2011@gmail.com

E podem acessar a informações pelo blog http://institutoreconstruir.blogspot.com/

E pelo twitter: @instreconstruir

Fonte: Assessora de Imprensa Gabriella Caldeirão - GSComunic Assessoria de Comunicação para a Construção Civil.

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