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segunda-feira, 5 de março de 2018

A Natureza e os Edifícios - O mundo sem nós

O tema que apresento hoje, já tinha abordado há já algum tempo, num outro âmbito, mas considero sempre importante refletir sobre o mesmo. Um domingo destes estava eu a voltar do meu passeio de bicicleta e parei junto a uma casa próxima da minha e por onde passo várias vezes por dia, mas não paro… e olhei, com olhos de ver, o verifiquei era que a natureza já estava a “dominar” o ambiente construído, ou seja, vegetação espontânea a cobrir a zona da cobertura.

Depois lembrei-me do livro que já li há alguns anos, “O Mundo sem Nós”, de Alan Wersman. O que acontecia a tudo o que foi construído pelos humanos se de repente desaparecêssemos, como a civilização Maia. E parece que não é preciso nós deixarmos de estar cá para a Natureza voltar “ao seu lugar”.
O livro efetua uma descrição muito sistematizada e mesmo exaustiva da progressão da natureza no ambiente urbano, nomeadamente como vão falhando os sistemas por nós criados e como a natureza poderá “engolir” o construído.

Do que me lembro desta casa por onde passei, esteve à venda há alguns anos, tinha mesmo tido alguma limpeza tanto do terreno como da construção (pelo menos visto de fora) e agora é o que se vê.
Apenas estou a referir esta situação em particular, mas ela apresenta uma maior recorrência do que à partida se pode pensar. Quantas casas, edifícios ou instalações estão completamente ao abandono em Portugal?

E depois será que pode ser reabilitado? Em que condições estará a estrutura desta casa?
No meu ponto de vista, além de ser necessário um levantamento da situação física das casas em Portugal, devia existir uma categorização. Dentro da categoria sem condições de habitabilidade, existiriam duas subcategorias: com condições de reabilitação e sem condições de reabilitação. Nestas últimas deixamos que a Natureza se encarregue de as fazer desaparecer? Será assim? Teremos um “Mundo sem Nós” com nós por cá...

Gostaria de aproveitar para agradecer os comentários, com fantásticas dicas para o desafio que tinha colocado a semana passada sobre um problema doméstico que tenho com o meu moinho.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O Futuro das Cidades

Foi apresentado no passado dia 20 de Janeiro, no Museu Nogueira da Silva em Braga, o livro O Futuro das Cidades, da autoria de José Mendes, Professor Catedrático da Universidade do Minho e actual Vice-Reitor da referida academia. A apresentação do livro contou com a presença de Luís Braga da Cruz, presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho, e de Carlos Abreu Amorim, deputado do PSD e docente na Universidade do Minho. Os elogios à obra foram vastos, havendo mesmo quem afirmasse que nas próximas eleições autárquicas os candidatos deveriam ser obrigados a ler este livro.

Luís Braga da Cruz afirmou ser um privilégio ler este livro, "dada a inspiração que neste se encontra presente, uma vez que as cidades se especializaram, residindo o segredo no estabelecimento da complementaridade entre as cidades: é a organização dos municípios e consequente especialização que os pode tornar mais competitivos. Em suma, apresenta uma visão clara e contemporânea do futuro das cidades"

Por sua vez, Carlos Abreu Amorim destacou o quão "estimulante e motivador foi regalar os olhos a cada página desta peça escrita, no qual a ousadia e até mesmo alguma utopia predominam".

Segundo o autor do livro O Futuro das Cidades, José Mendes, "a fusão dos municípios não deverá ser apenas considerada como uma forma de racionalização dos custos, mas deve-se falar antes do facto de gerar mais valor, criar mais sinergias e mais-valias".

José Mendes terminou a apresentação como começa a obra: “Não é um tratado urbanístico, não é um desenho futurista, pretende apenas ser uma proposta de futuro para as cidades do presente”.
José F. G. Mendes é professor catedrático de Sistemas Regionais e Urbanos na Universidade do Minho, onde ocupa actualmente o cargo de Vice-Reitor para a Inovação. Foi consultor para questões do planeamento do território em diversas instâncias nacionais e internacionais, como o Governo Português, o Governo Regional dos Açores, a Agência Portuguesa do Ambiente, a CCDR-Norte, o Gabinete para a Mobilidade Eléctrica, dezenas de municípios, a Comissão Europeia, a European Training Foundation, o Natural Environment Research Council (UK), entre outros. Foi docente e investigador convidado na Universidade de Bolonha (Itália), na Universidade de São Paulo (Brasil), na Silesian Technical University (Polónia) e na Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique). É autor de vários livros e de dezenas de artigos científicos.

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