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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

14 anos após o Euro 2004 ainda continua a derrapar o custo das obras no Estádio Municipal de Braga

A Câmara Municipal de Braga foi condenada a pagar mais quatro milhões de euros à ASSOC - Obras Públicas por trabalhos executados pela empresa na construção do estádio municipal de Braga em 2002 e 2003. A ASSOC, um consórcio das construtoras liderado pela Soares da Costa, apresentou duas ações em tribunal por falta de pagamento de trabalhos que alega terem sido prestados. No ano passado, a Câmara Municipal de Braga também foi condenada a pagar ao consórcio mais seis milhões de euros. Decorre ainda outra ação contra a Câmara, em que o consórcio reclama mais dez milhões de euros, sendo que o caso se encontra em apreciação no Supremo Tribunal de Justiça.

Recorde-se que o custo inicial previsto para a construção do Estádio Municipal de Braga, inaugurado em 2003, rondava os 65 milhões de euros. No entanto, ao longo da construção, as obras de execução derraparam para um total superior a 150 milhões de euros.
Em comunicado a Câmara Municipal de Braga revela ainda que tem "um custo, entre 100 e 150 mil euros anuais, para despesas de manutenção do Estádio, estando em causa os custos com a monitorização das infraestruturas, com reparações ou com manutenção do "placard" e materiais de apoio eletrónico".

"A única fonte de receita do Município é a renda cobrada ao Sporting Clube de Braga, de 550 euros mensais", esclarece a autarquia no comunicado.

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sexta-feira, 9 de março de 2018

Mota-Engil reforça carteira de obras na Costa do Marfim e Peru em 225 milhões de euros

A Mota-Engil celebrou, através da Mota-Engil África, um contrato para a construção de um estádio de futebol na Costa do Marfim, projeto para o Campeonato Africano das Nações a realizar-se naquele país em 2021, financiado pelo United Bank for Africa (UBA). O contrato celebrado totaliza 83 milhões de euros, sendo o segundo estádio a desenvolver pela empresa nestes últimos meses em África, depois do contrato assinado no verão de 2017 nos Camarões para a reabilitação do estádio Omnisport Roundé Adja, um dos estádios onde vai decorrer o Campeonato Africano das Nações em 2019.

Depois de em 2017 ter celebrado um contrato para a recolha de resíduos e limpeza urbana na capital, Abidjan, por um período de 7 anos e um valor próximo dos 320 milhões de euros, a Mota-Engil África celebrou em janeiro de 2018, um contrato de 140 milhões de euros para a construção, gestão e operação de um aterro, naquela que passará a ser em breve a maior operação de gestão de resíduos no Grupo Mota-Engil, servindo uma população estimada de 4,6 milhões de pessoas.

Assim, com este novo projeto, a Mota-Engil formaliza, em menos de um ano, o seu terceiro contrato neste país, elevando a carteira de encomendas para um valor superior a 540 milhões de euros na Costa do Marfim.
A Mota-Engil informou ainda a recente adjudicação de 3 importantes contratos no mercado peruano para o setor privado nas áreas de infraestruturas e mineira, reforçando a carteira de encomendas da sua empresa local(Mota-Engil Peru) em cerca de 142 milhões de euros, com os seguintes projetos:

 - Construção do Porto de San Martin, no valor de 110 milhões de euros para a Terminales Portuarios de Paracas, na região de Ica. O contrato tem um prazo de 24 meses, participando a Mota-Engil Peru em 33,3% do consórcio;

 - Construção da Barragem de Vizcachas y Bocatoma Titire, no valor de 56 milhões de euros para a AngloAmerican Quellaveco, na região de Moquegua. O contrato tem um prazo de 26 meses;

 - Construção da Fase 4 da Barragem de rejeitos Las Bambas, no valor de 50 milhões de euros para a companhia mineira MMG, na região de Apurimac. O contrato tem um prazo de 24 meses.

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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Philips Lighting vai iluminar quatro estádios de desportos de inverno na Coreia do Sul

A Philips Lighting anunciou que a sua iluminação com projetores Philips ArenaVision será instalada em quatro estádios da Coreia do Sul, para utilização em provas de ski, snowboard, hóquei, patinagem e patinagem de velocidade em pista curta. Os estádios que implementarão esta iluminação são o Phoenix Snow Stadium, os Gangneung e Gwandong Hockey Centers e a Gangneung Ice Arena. A iluminação com projetores Philips ArenaVision já foi instalada em inúmeros estádios na Coreia do Sul e em todo o mundo.

A iluminação com projetores Philips ArenaVision foi concebida para ir de encontro às necessidades dos desportistas e adeptos. Com uma luz com temperatura de cor próxima da luz natural (5600 K), melhora a concentração dos atletas e dos espectadores.
(Gangneung Ice Arena)

Com o seu elevado índice de restituição cromática de 90, mostra a cor real de um objeto, melhorando o desempenho visual, o que é particularmente relevante em desportos como a patinagem artística. O rebordo refletor incorporado minimiza o encandeamento, possibilitando uma clara visibilidade do campo e removendo distrações que poderiam prejudicar o desempenho dos jogadores. A iluminação é durável e robusta, mesmo em condições adversas, devido à classificação IP65 à prova de água e pó.
(Gangneung Hockey Center)

A iluminação com projetores Philips ArenaVision também permite que a transmissão televisiva seja de qualidade. Este sistema cumpre os restritos padrões de emissão 3D e em Ultra High Definition, para capturar todos os detalhes e emoções, e a sua tecnologia sem cintilação permite que as repetições sejam apresentadas em câmara lenta, mostrando todos os detalhes sem tremeluzir. A sua claridade amplifica a beleza dos eventos no gelo, nos quais o resultado pode ser decidido num milissegundo, e aumenta a avaliação das competências dos atletas por parte dos espectadores.
(Phoenix Snow Park Free Style)
(Phoenix Snow Park Snowboard)

"A Philips ArenaVision conquistou o seu sucesso e a sua reputação ao longo de muitos anos a ser implementada em grandes eventos desportivos globais. Estamos confiantes de que ajudará tanto o desempenho dos atletas, como a experiência dos espectadores e dos milhões de telespectadores em casa, durante grandes eventos desportivos", afirmou Kees Klein Hesselink, Global Key Account Manager da Philips Lighting Arena Solutions.

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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

O que aconteceu na bancada do estádio do Estoril?

Esta é a pergunta que muita gente tem feito nas últimas horas e aparentemente ainda não há resposta para a mesma. O mais surpreendente é que a bancada norte do Estádio António Coimbra da Mota, o estádio do Estoril, foi inaugurada em Setembro de 2014, ou seja, há pouco mais de 3 anos.

O que se sabe, segundo o Observador, é que a bancada norte do António Coimbra da Mota foi uma obra da Farcimar, Soluções em Pré-Fabricados de Betão S.A., com sede na Zona Industrial de Farrapa, em Arouca, sendo inaugurada em setembro de 2014 com o objetivo de cumprir os requisitos obrigatórios para a realização de encontros europeus. Ou seja, e apesar de já ter indícios de algum desgaste, como alguns espetadores testemunharam, é muito recente, pelo que se estranhou as visíveis fissuras nas paredes e no chão.

Veja de seguida as diversas imagens do problema estrutural no Estádio António Coimbra da Mota e deixe-nos a sua opinião sobre o que terá acontecido.

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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Novos relvados do Boavista FC e Centro de Treinos do FC Porto transportados pela Garland

Em menos de um mês, a Garland assegurou dois transportes de relvados naturais – um para o FC Porto e outro para o Boavista FC –, provenientes da RED – Relvados e Equipamentos Desportivos Lda, num total de quatro novos campos. O Grupo Garland volta assim a merecer a confiança da empresa que assegura os relvados dos principais clubes, depois de já ter transportado a relva do Estádio da Luz e do Estádio do Dragão. O transporte de mercadorias a temperatura controlada – neste caso, em camiões frigoríficos, a marcar os 2º C – é uma das áreas nas quais a Garland Transportes tem registado um maior crescimento.

A operação de transporte de três novos campos de treino da equipa principal do clube azul e branco para o Centro do Olival do FC Porto, em Vila Nova de Gaia, envolveu 66 camiões frigoríficos que, durante uma semana inteira, transportaram desde Salvaterra de Magos o relvado da RED.
Também o Boavista FC, atualmente na I Divisão da Liga, efetuou trabalhos de substituição do campo sintético do Estádio do Bessa por um relvado natural, tendo a operação ocupado somente três dias com a utilização de 27 camiões, também frigoríficos, chegados de Bordéus, França.

Este último transporte representou o maior desafio logístico com o qual a Garland Transportes se deparou, dada a localização do estádio axadrezado, situado na zona residencial da Boavista, um dos principais centros urbanos da cidade do Porto. Predominantemente habitacionais, as imediações do estádio apresentam restrições a veículos pesados como, por exemplo, o impedimento de efetuar trabalhos a menos de 500 m das moradias, impedindo-os assim de pernoitar no local. Como resultado, a Garland Transportes redefiniu o serviço, que exigia um elevado rigor, de modo a salvaguardar o bem-estar dos moradores.
“Ambos os transportes atestam uma parceria que demonstra, uma vez mais, a confiança que não só a RED mas também o FC Porto e agora o Boavista FC depositam na Garland. A nossa frota está equipada com material inteiramente adequado ao transporte deste tipo de mercadoria nas melhores condições de segurança” comentou Ligia Neves, Key Account Manager.

A preferência da RED pelo Grupo Garland mantém-se, depois de a empresa de relvados ter previamente escolhido a Garland Transportes em 2012 e em 2013 para o transporte dos relvados do Estádio do Dragão e da Luz, respetivamente.

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terça-feira, 17 de junho de 2014

Empresas portuguesas participaram na construção dos estádios do Mundial do Brasil

A representação portuguesa no Mundial de Futebol 2014 no Brasil não se resume à selecção nacional, aos seleccionadores da Grécia e do Irão e ao árbitro Pedro Proença. A este lote deve-se juntar as empresas portuguesas que participaram na construção dos estádios do mundial e que ajudaram a tornar possível a realização deste evento mundial. Fique de seguida a saber quais foram as empresas que participaram na construção dos estádios, e o que fez cada uma.

Martifer
- Coberturas de três dos doze estádios: Salvador, Fortaleza e Manaus.
- Cobertura fotovoltaica do estádio de Minas Gerais.

Vasverde
- Instalação e manutenção de relvados de sete estádios.

Osvaldo Matos
- Iluminação do Maracanã - Estádio Jornalista Mário Filho, Arena de São Paulo, Arena Pernambuco e Estádio das Dunas.

Coba
- Estruturas de betão armado nas bancadas do estádio de Salvador.

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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Portugal x Alemanha joga-se em estádio "verde" reciclável

A construção de quatro estádios do Mundial 2014, entre os quais o Arena Fonte Nova, em Salvador, onde Portugal defrontará a Alemanha, no próximo dia 16 de Junho, obedeceu a certificações de grande rigor realizadas pela TÜV Rheinland e a soluções tecnológicas inovadoras de última geração, que garantem o uso racional de recursos naturais e a reciclagem integral de todos os materiais. Os restos do antigo estádio foram reciclados para a sua reutilização. Recorde-se que a Martifer também esteve envolvida na construção do Arena Fonte Nova.

Desde o relvado de alta qualidade, onde os craques se vão exibir, até à energia ou comodidade dos lugares para o público, tudo foi planeado e avaliado de acordo com requisitos da sustentabilidade. Materiais totalmente recicláveis, soluções para a redução de consumo de água e aproveitamento de águas pluviais, diminuição e reciclagem do lixo gerado, eficiência energética, ventilação e iluminação naturais, são alguns dos elementos que valeram àqueles quatro estádios a certificação LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental), que esteve a cargo da TÜV Rheinland.

O LEED é um sistema internacional de avaliação da sustentabilidade de edifícios, que assegura e representa vantagens como a redução do impacto ambiental, a optimização do desempenho das construções e a redução dos custos operacionais.

Este significativo avanço na construção de novos estádios foi determinado pela FIFA, que pretende evitar impactos negativos no meio ambiente dos países onde realiza competições. A TÜV Rheinland, encarregada da certificação, acompanhou durante três anos os trabalhos nos estádios, desde o planeamento, as fundações, e analisou laboratorialmente e aprovou os diferentes materiais e recursos utilizados nas novas arenas, até à inauguração. A FIFA pretende, desta forma, chamar a atenção para questões sociais e ambientais através do desporto e reduzir a pegada de CO2 no Brasil e em todos os países onde se realizem grandes eventos de futebol.
No Arena Fonte Nova de Salvador, estádio que vai acolher o jogo Portugal x Alemanha, para além da reciclagem e reutilização dos destroços do antigo estádio para pavimentação e criação de acessos, também foram instalados painéis solares no telhado e um sistema de aproveitamento de águas pluviais que permite satisfazer até 80% das necessidades de água (para fins sanitários, por exemplo).

As novas arenas de São Paulo e Natal, assim como a remodelação do estádio de Porto Alegre, também foram objecto de idêntica intervenção da TÜV Rheinland de acordo com os requisitos do sistema LEED.

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Martifer vai avaliar segurança da cobertura do Estádio da Luz

A realização do Benfica - Sporting amanhã à noite vai depender da avaliação técnica que a Martifer, responsável pela execução da estrutura metálica na construção do Estádio da Luz há 11 anos atrás, vai efectuar durante o dia de hoje. O adiamento do jogo ao fim da tarde de ontem deveu-se à queda no relvado e nas bancadas de bocados de lã de rocha e chapas da cobertura térmica do Estádio da Luz.

"A Martifer construiu a estrutura metálica da cobertura do Estádio da Luz e tem um contrato de manutenção com o Benfica. Nesse sentido, já foi solicitada para fazer uma vistoria e avaliar se há condições de segurança"

A vistoria que a Martifer vai realizar à cobertura do Estádio da Luz ocorrerá, caso as condições meteorológicas permitam, ainda durante a manhã de hoje, e a decisão final sobre haver ou não condições para a realização do jogo será tomada em conjunto com o Benfica.
Recorde-se que há dois anos o LNEC efectuou um relatório sobre a estabilidade da bancada do Estádio da Luz após os incidentes que ocorreram no final do jogo com os adeptos do Sporting a incendiarem parte da bancada, onde referia relativamente à cobertura que "a estabilidade da cobertura não terá ficado comprometida a não ser num elemento de contraventamento".

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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Acidente de trabalho nas obras do Mundial 2014 vitima operário português

Morreu um operário português que estava a trabalhar nas obras envolventes ao estádio Arena Amazónia. António José Pita Martins, 55 anos, operador de grua, estava a trabalhar no Centro de Convenções (sambódromo), uma construção que se situa próxima do estádio, um dos 12 palcos para o Mundial de futebol do Brasil. O acidente deu-se na desmontagem da grua, tendo uma peça atingido o operário português na cabeça.

António Martins era funcionário da Martifer, empresa portuguesa que está encarregue da montagem dos arcos metálicos da cobertura do estádio, sendo subcontratada da Andrade Gutierrez, empresa responsável pela obra.

Este é a quarta morte na construção do Arena Amazónia, sendo três por acidentes de trabalho, e uma por ataque cardíaco.
O estádio Arena Amazónia é um dos três estádios do Mundial 2014 onde a Martifer participa na construção. Os outros dois são o estádio do Ceará e o estádio Fonte Nova.

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Bysteel participa na construção do Estádio de Marselha

A bysteel, empresa do Grupo dst que concebe, fabrica e constrói estruturas metálicas, está envolvida na requalificação do estádio de futebol Stade Delort, uma importante estrutura desportiva, em Marselha, França. Esta empreitada reforça o portfólio de obras que a empresa tem atualmente em curso no território francês e que ultrapassa já os três milhões de euros.

Orçada em mais de meio milhão de euros, a obra representa um marco para o grupo, uma vez que é o primeiro estádio que a empresa conquista em França. A empreitada vem ainda reforçar a presença da dst no mercado gaulês, cuja dimensão e dinamismo na área da construção civil continua a apresentar importantes oportunidades de negócio.

Todo o projeto da estrutura metálica a fornecer – bancadas e cobertura do estádio - foi desenvolvido pelo cliente em conjunto com a bysteel e resultou de um processo de investigação bastante aprofundado quando comparado com a concorrência.

Para José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, esta conquista "é fundamental para consolidar a presença da empresa em França, através de uma obra com grande visibilidade e que será apreciada por milhares de pessoas. É ainda a confirmação da nossa capacidade de execução de empreitadas com dimensão diversa em diferentes locais do país". Por outro lado, acrescenta, “é o reconhecimento do esforço de internacionalização que temos vindo a seguir, assente na qualidade dos serviços que prestamos e na inovação que colocamos em todas as soluções apresentadas aos clientes”.

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terça-feira, 16 de julho de 2013

Construtor do estádio do Southampton provoca fúria dos adeptos

Esta é mais uma daquelas histórias que parecem inventadas, mas não é, aconteceu mesmo em Inglaterra. Dois dos empregados do construtor que trabalhava na construção de uma nova instalação do Southampton em Marchwood eram adeptos do Portsmouth, o clube rival, e então decidiram pregar uma partida aos adeptos do Southampton. Essa partida consistiu em esconder duas camisolas do Portsmouth dentro de uma das paredes construídas, para que um dia que as decidissem deitar abaixo descobrissem que aquelas camisolas sempre lá estiveram.

Apesar da falta de profissionalismo, a verdade é que a partida executada pelos dois empregados do construtor tinha tudo para ter sucesso, não fosse o facto de estes terem filmado a mesma e colocado o vídeo na internet. Pior, ainda por cima chamam escumalha aos adeptos do Southampton. Veja de seguida o referido vídeo.

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quarta-feira, 27 de março de 2013

Cobertura do Estádio João Havelange em risco de queda

O Estádio Olímpico João Havelange, também conhecido por Engenhão, foi hoje interditado por risco de queda da sua cobertura. Segundo um engenheiro do consórcio responsável (Odebrecht e OAS) pela construção do estádio, dois dos quatro arcos metálicos deslocaram-se mais 50% do que o que estava previsto. Assim, o risco de queda é real, principalmente em caso de vento com velocidades superiores a 63 km/h, segundo consta no relatório da última vistoria.

Quando se retiraram as escoras, em 2007, o deslocamento da estrutura foi superior ao esperado, apesar de ter sido afastado o risco de queda, sendo então definido que teriam que ser realizadas vistorias periódicas para monitorizar a situação. Em 2009 o relatório de uma vistoria aconselhava a restrição do uso do estádio no caso de ventos superiores a 115 km/h.
Armando Queiroga, presidente da RioUrbe, afirmou que não pode "dizer se houve problemas de projecto ou de execução. Também não sabemos ainda o que será preciso fazer com a estrutura e nem quanto tempo a obra vai levar. Queremos identificar o problema, descobrir as responsabilidades e depois quem vai pagar a conta".
A execução da cobertura do Engenhão teve um elevado grau de complexidade. A provar isso está o facto de ser neste estádio que está o maior arco do mundo sobre uma estrutura de betão. Os cálculos da cobertura foram efectuados pelo engenheiro argentino Flávio D' Alambert, que também é o responsável pelo projecto do Estádio do Castelão no Ceará, um dos estádios do Mundial 2014.

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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Construção do Estádio do Maracanã

A construção do Estádio do Maracanã prevê que este fique com capacidade para 78 mil espectadores. Cerca de 80% das bancadas originais foram demolidas, tendo apenas permanecido um trecho das bancadas da arquitectura original. Neste momento estima-se que as obras no Maracanã já tenham ultrapassado 60% do total, antevendo-se uma conclusão atempada até Fevereiro de 2013, dentro dos prazos estabelecidos pela FIFA para a conclusão das obras nos estádios que vão receber o Mundial 2014.

A estrutura das bancadas novas é constituída por módulos metálicos que irão receber degraus em betão pré-fabricado. No projecto inicial estavam previstos dois anéis de bancadas, mas a nova versão que está a ser executada prevê um corpo único para a bancada.

Tendo em conta que o estádio se destina não só a futebol mas também a espectáculos, concertos, entre outros, houve a preocupação de dimensionar as estruturas para suportarem grandes frequências de vibração. O engenheiro responsável pelo cálculo estrutural, João Luis Casagrande, explica a solução: "A melhor solução encontrada, tanto do ponto de vista económico quanto em relação ao prazo, foi um sistema de amortecimento chamado de contraforte. Sob a área mais baixa da bancada, foi criada uma espécie de piscina de betão, que também utilizou resíduos da demolição do estádio e do solo retirado para as fundações".

No que diz respeito à cobertura optou-se pela demolição da mesma que era em betão e apresentava de forma considerável corrosão, a nova solução, segundo o arquitecto Bernard Malafaia, é a seguinte: "A nova cobertura será composta de cabos tensionados e uma membrana de PTFE, um material composto por PVC e teflon". Esta cobertura irá também captar águas da chuva que serão reutilizadas nas instalações sanitárias para o uso não potável.

Na cobertura haverá também a instalação de painéis fotovoltaicos que transformará a luz solar em energia eléctrica.

Veja de seguida imagens das obras e da construção do Estádio do Maracanã...

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domingo, 11 de março de 2012

Obras nos estádios do Brasil para o mundial 2014 estão adiantadas

Segundo o ministro brasileiro do desporto as obras nos estádios que farão parte do Mundial de 2014 estão adiantadas em 30%. Esta afirmação surge em sentido contrário às do secretário-geral da FIFA que tinha criticado o andamento das obras, manifestando preocupação pelo seu atraso. "A maioria das obras está 30 por cento além do cronograma inicialmente previsto - Fortaleza, Salvador, Brasília e São Paulo, mesmo Porto Alegre que teve três meses de paralisação" disse o ministro brasileiro. Prevê-se que estas obras ascendam a um custo total de 3 mil milhões de euros.

Recorde-se que a construção portuguesa está representada pela Martifer na execução de parte de dois estádios do Mundial 2014:

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Conclusões do LNEC sobre a estabilidade da bancada do Estádio da Luz

Ainda mexe o último Benfica-Sporting, mais concretamente os incidentes que ocorreram no final do jogo com os adeptos do Sporting a incendiarem parte da bancada do Benfica. De modo a avaliar os estragos estruturais que o incêndio provocou na bancada o Benfica solicitou no dia 29 de Novembro uma inspecção por parte do LNEC. No dia 30 foi efectuada uma primeira visita pelo director do departamento de materiais do LNEC, o Engenheiro Arlindo Gonçalves, tendo posteriormente também se deslocado ao estádio da Luz especialistas nas áreas de betão, materiais metálicos e estruturas.

O relatório preliminar do LNEC afirma que o incêndio provocou danos na bancada em betão armado e na cobertura. No que diz respeito à cobertura será necessário substituir a mesma numa área que pode ser superior a 200 metros quadrados devido “à incineração de componentes orgânicos, à fusão localizada do alumínio e à degradação generalizada do revestimento da chapa de aço na zona de incêndio”. A estabilidade da cobertura não terá ficado comprometida a não ser num elemento de contraventamento.

Já o betão armado da bancada ficou “afectado em profundidade na zona de incêndio, tendo ocorrido não só destacamento superficial, mas perda de propriedades mecânicas em profundidade, pelo que será necessário proceder à substituição ou reparação profunda de nove vigas da bancada”.
O Benfica deverá avançar para a realização das obras necessárias com o correspondente pedido de indemnização ao Sporting por danos directos e indirectos. O Correio da Manhã avançou com a notícia de que o Benfica vai pedir 500 mil euros de indemnização.

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Martifer constrói Estádio do Ceará para o Mundial 2014 no Brasil

Em Setembro demos a conhecer aos nossos leitores que a Martifer ia participar na construção do estádio Fonte Nova em Salvador da Bahia, um dos estádios do Mundial 2014 no Brasil. Menos de um mês depois, foi anunciado que a Martifer ia participar também na construção do estádio do Ceará, também para o Mundial 2014. Na semana passada, Jorge Martins, o CEO da Martifer, apresentou no Ceará no Brasil a solução prevista para a cobertura do estádio do Ceará, conhecido como o Castelão, com capacidade para 60 mil pessoas. O projecto de fornecimento e montagem da estrutura metálica e da cobertura é responsabilidade da Martifer.

A cobertura do estádio irá absorver a vibração e o ruído do estádio, oferecendo um maior conforto aos adeptos presentes no estádio. O CEO da Martifer destacou o revestimento termoacústico da cobertura, facto que também contribuirá para o conforto dos adeptos uma vez que vai provocar uma sensação térmica mais agradável, suportando os índices de insolação daquela zona do Brasil, permitindo a circulação de ar e não absorvendo o calor.
No total são 30000 metros quadrados de cobertura, sendo 6000 metros quadrados em policarbonato de forma a evitar o sombreamento e contraste para as transmissões dos jogos na televisão.

Parte das peças será produzidas em Portugal, outra parte será produzida em em Pindamonhangaba, São Paulo. As primeiras peças deverão ser entregues em Dezembro de 2011 e o prazo limite para a Martifer concluir a sua intervenção é Agosto de 2012.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Martifer vai construir estádio do Mundial 2014 no Brasil

O mundial de futebol de 2014 é um dos principais pólos dinamizadores da construção a nível mundial nesta altura, mas muito especialmente no Brasil, país em forte desenvolvimento económico. Já se sabe que o Brasil é aposta no presente para muitas empresas portuguesas, também já se sabe que começam a surgir oportunidades de emprego no Brasil para engenheiros civis, arquitectos e outros técnicos portugueses, mas a juntar a esses dados já lançados no nosso site há a notícia de que a Martifer vai participar na construção de um dos estádios do Mundial 2014 no Brasil.

A Martifer vai também abrir uma fábrica de infraestruturas metálicas no Brasil, fazendo um investimento de 12 milhões de euros. A Martifer assinou um contrato de consórcio com a Odebrecht OAS para a construção das infraestruturas metálicas do estádio de futebol Fonte Nova em Salvador da Bahia. A obra que deverá estar concluída em Setembro de 2012 tem o valor de 15 milhões de euros. Esta obra não será uma construção de raiz mas sim uma remodelação da infraestrutura existente.
Relembra-se que a Martifer participou na construção de cinco estádios nacionais para o Euro 2004 e que está envolvida na construção de um estádio na Polónia para o Europeu de 2012. Esta experiência acumulada terá contribuído para convencer a Odebrecht OAS a integrar a Martifer no consórcio.

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domingo, 11 de setembro de 2011

O novo estádio do Real Madrid

Foi divulgado no site do Real Madrid as imagens do projecto para o novo estádio. Com o final da modernização do estádio prevista para 2013, este projecto terá um custo de 200 milhões de euros. No dia 25 de Setembro os sócios do Real Madrid votarão a aprovação, ou não, desta modernização do Santiago Bernabéu. As obras no estádio contemplam a cobertura de todos os lugares do estádio, coisa que até agora não se verificava, a construção de um estacionamento subterrâneo e o rearranjo das ruas envolventes. A fachada será iluminada, destacando-se imenso à noite. O jornal "A Marca" avançou que a cobertura terá um custo de cerca de 30 milhões de euros. Veja de seguida as imagens do novo projecto.

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terça-feira, 17 de maio de 2011

Estádio Aviva

O estádio Aviva será o palco da final da Liga Europa que se joga na quarta-feira, dia 18, entre o F.C. Porto e o S.C. Braga. Neste post vamos dar a conhecer algumas informações sobre a construção do estádio. Após a demolição do Lansdowne Road em 2007, iniciou-se no mesmo local a construção do estádio que se viria a chamar Aviva devido a compromissos publicitários. Actualmente o estádio é a casa das selecções irlandesas de rugby e de futebol e tem capacidade para 50000 pessoas. A construção durou três anos, tendo começado em 2007 e ocorrendo a inauguração em 14 de Maio de 2010, ficando o seu custo total em 410 milhões de euros (191 milhões foram financiados pelo governo irlandês). O projecto de arquitectura esteve a cargo da HOK Sport e de Scott Tallon Walker, enquanto que o projecto de estruturas foi realizado pela Buro Happold. O empreiteiro da obra foi a Sisk.

O estádio tem 189,9 metros de comprimento e 203,9 metros de largura. A área de telhado são 19000 metros quadrados, sendo a cobertura em policarbonato. O formato às ondas da cobertura foi pensado de forma a não bloquear a passagem de luz para as residências próximas, proporcionando também uma boa iluminação dentro do estádio (a transmissão de luz está entre os 84% e os 87%).

As placas aplicadas na cobertura são do tipo Lexan, o material é termoformável (adaptado na geometria desejada), tem acabamento polido no exterior e incorpora uma camada de proteção ultravioleta. Uma das vantagens da utilização deste material em relação a uma cobertura de vidro é que o seu peso é cerca de metade, o que permitiu uma estrutura de suporte da cobertura mais aligeirada.

Mas as vantagens do policarbonato em relação a uma cobertura de vidro não se ficam por aí, há também a resistência ao impacto que é 250 vezes superior no caso do policarbonato e a resistência ao fogo que é igualmente superior no policarbonato. A cobertura começou a ser construída em Setembro de 2008, sendo apenas concluída em Outubro de 2010, já depois da inauguração.

No que diz respeito à estrutura, o estádio Aviva possui 5000 toneladas de aço, 8000 painéis de betão e 72000 toneladas de betão moldado no local. As fundações do estádio são indirectas, tendo sido executadas 1600 estacas.

Foram utilizados 220 mil blocos de betão, fazendo 30000 metros quadrados de parede. A cablagem eléctrica tem uma extensão total de 450 km enquanto que a tubagem interna e externa tem a extensão de 150 km.

A construção do estádio Aviva envolveu 6000 trabalhadores (nos mais diversos cargos), sendo 4 milhões o número de horas de trabalho totais que foram necessárias para realizar esta empreitada.

A sustentabilidade é um aspecto presente neste estádio uma vez que o mesmo faz o aproveitamento das águas pluviais, tem 400 mictórios sem água, permite a recuperação de calor, entre outros aspectos. Outro aspecto a destacar é o facto de se ter aproveitado materiais provenientes da demolição do Lansdowne Road na construção do novo estádio: 30% do aço proveio da reciclagem da estrutura anterior; 25 mil toneladas de betão e alvenarias foram aproveitadas para o enchimento de estruturas do novo estádio.

Como curiosidade final referimos que os bares do estádio conseguem servir 2000 litros de cerveja por minuto, tendo um sistema que permite tirar um copo de cerveja em apenas 4 segundos.

Deixamos de seguida algumas imagens da construção do estádio Aviva em Dublin:

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Highbury Square, um exemplo a seguir

Com a mudança do Arsenal para o Estádio Emirate após 87 anos no Highbury, colocou-se a questão do que fazer ao seu antigo estádio. A ideia que foi levada adiante foi a de converter o estádio Highbury numa zona residencial sustentável. O estádio deu lugar ao Highbury Square, ou seja, converteu-se um estádio em 711 apartamentos. Em Outubro de 2005 começaram-se a vender os apartamentos e em Maio de 2006 já estavam vendidos todos os das bancadas Oeste, Este e Norte. A demolição do Highbury começou em 2006...

As bancadas e outros elementos foram demolidas, mas houve também partes do antigo estádio que se mantiveram. No que diz respeito às bancadas, a Norte e a Sul foram totalmente demolidas, enquanto que a Este e Oeste foram apenas parcialmente, mantendo-se as fachadas em Art Deco.

O relvado converteu-se num enorme jardim comunitário. Os residentes terão acesso a um parque de estacionamento subterrâneo assim como a um ginásio com piscina. De acordo com algumas notícias recentes da imprensa inglesa, o investimento de 150M de euros que o Arsenal fez na conversão do estádio está já recuperado, não se sabendo ainda em quando ficará o lucro.

Este empreendimento ganhou o Prémio Especial do Júri no IPIM devido às características arquitectónicas e de sustentabilidade que apresenta.

De seguida apresentamos algumas fotografias da construção e do empreendimento já construído. No final poderão assistir a um pequeno vídeo sobre o Highbury Square.
Talvez outros países pudessem aproveitar esta ideia... Em Portugal, por exemplo, os estádios do Euro 2004 que estão praticamente inutilizados podiam ser convertidos, se não num empreendimento deste género, noutro tipo de ideia que fosse de encontro às necessidades das pessoas da cidade na qual estão inseridos.

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