terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Concurso da construção do Hospital de Lisboa Oriental tem propostas de 8 empresas

Oito grupos apresentaram propostas no concurso público para a construção do futuro Hospital de Lisboa Oriental. O ponto de situação foi feito pelo Ministério da Saúde, afirmando que o número de interessados "atesta a boa recetividade do projeto junto dos proponentes". Na corrida estão as empresas portuguesas Alberto Couto Alves, a Tejo Infraestruturas Hospitalares (TIH), a Bastos, Amorim & Araújo – Consultoria e Trading, Lda e a Teixeira Duarte. Houve ainda propostas do grupo madrileno Servicios Hospitalarios CHUT, do agrupamento Hygeia e de duas firmas do grupo espanhol Ferrovial - a Ferrovial Agroman e a Ferrovial Serviços, com sucursais em Portugal.

"A fase seguinte será de análise e avaliação das propostas. À fase de negociação do concurso poderão passar um máximo de três finalistas e de entre estes será escolhida a proposta a adjudicar", disse esta segunda-feira o Ministério da Saúde numa nota divulgada online.

"O concurso público internacional em curso visa a conceção, construção e manutenção do Hospital de Lisboa Oriental, em regime de Parceria Público-Privada. A instalar em Marvila numa área total de 180.000 m2, o novo hospital de Lisboa deverá estar construído em 2023 e terá uma capacidade mínima de 875 camas. O HLO vai representar para o operador privado um investimento total de cerca de 330 milhões de euros e, para o Estado, estima-se uma renda anual que poderá rondar os 16 milhões de euros durante 27 anos do contrato", acrescentou o Ministério.

O preço terá uma ponderação de 40% na avaliação das propostas e a qualidade técnica do projeto uma ponderação de 60%.

Um primeiro concurso lançado em 2008, no governo de José Sócrates, tinha atribuído a construção ao agrupamento Salveo (composto por Soares da Costa, MSF e Alves Ribeiro), mas esse contrato foi anulado por decisão do governo que sucedeu, o de Pedro Passos Coelho.

O Hospital de Lisboa Oriental, que entrará em funcionamento em 2023, deverá integrar os serviços do Centro Hospitalar de Lisboa Central, nomeadamente de unidades hoje instaladas em edifícios antigos como o Hospital de S. José ou a Maternidade Alfredo da Costa.










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