quarta-feira, 30 de maio de 2018

Drones e o levantamento do património

Muito se tem falado da utilização menos adequada dos drones. Contudo gostava de vos falar de um aspeto muito positivo da sua utilização: o levantamento do património. Isto vem em sequência do congresso da Virtual Heritage Network, em Dublin, onde estive e aprendi tanto.

Têm sido efetuados trabalhos fantásticos de levantamento do património com drones de forma a se poder recolher muita informação, efetuar a sua integração e mesmo modelação.

Esta utilização dos drones será fundamental para ficarmos com o registo de todo o património que existe. E Portugal tem tanto…

O levantamento do património em imagens aéreas permite ter uma visão mais global do mesmo, bem como multiplicar essas imagens para se conseguir construir o modelo 3D do mesmo.
Aliás, no meu ponto de vista, considero que deve ser pelo património que este tipo de levantamento deve ser efetuado. Pois pode existir uma catástrofe que danifique ou destrua o mesmo… E a sua reabilitação, ou mesmo reconstrução só será possível se tivermos informação sobre o mesmo.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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Sonae junta 400 colaboradores em novo edifício em Espanha

A Sonae tem uma nova morada em Madrid que será a sua primeira sede no país, para acolher mais de 400 colaboradores no início de 2019. O Edifício Iconic foi escolhido pela sua localização privilegiada, com boas acessibilidades e espaços agradáveis no interior e exterior, de forma a proporcionar boas condições de conforto para os colaboradores.

Sendo o principal mercado internacional da Sonae, a criação de um escritório único em Espanha reforça o posicionamento do grupo neste país, criando melhores condições para as equipas atuais e melhorando a atratividade no recrutamento de futuros colaboradores, de forma a manter a aposta de crescimento neste país.

O edifício, construído em 2008, situa-se no número 21 da rua Ramírez de Arellano, no prestigiado bairro de Arturo Soria, próximo de outras empresas multinacionais. O prédio pertence ao grupo imobiliário HISPANIA e foi projetado por Rafael de La-Hoz Castanys, arquiteto espanhol reconhecido pelo seu trabalho inovador e sustentável.

Arquitetura sustentável ao serviço de uma estratégia colaborativa
O novo edifício, com 6.758 m2 divididos por um piso térreo e sete andares acima do solo, irá receber mais de 400 colaboradores da Sonae em Espanha, nomeadamente da Worten, Zippy, Losan, Salsa, S21Sec, WeDo Technologies, Sonae Sierra ou Sonae Arauco.
Para além do importante valor arquitetónico, o edifício responde ao compromisso da Sonae com a sustentabilidade ao possuir certificação BREAMM. Este selo é uma garantia de que o funcionamento do edifício tem impactos reduzidos no meio ambiente, com baixas emissões de CO2, ao mesmo tempo que proporciona maior conforto e bem-estar aos colaboradores, através do controlo da qualidade do ar e do nível de iluminação, assim como oferece uma variedade de espaços comuns, tanto interiores como exteriores.

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terça-feira, 29 de maio de 2018

Mota-Engil vence o concurso de reconversão do antigo Matadouro Industrial do Porto

A Câmara Municipal do Porto anunciou que a reconversão do antigo Matadouro Industrial da cidade vai ficar a cargo da Mota-Engil. Sobre a proposta vencedora a autarquia diz “que se propõe cumprir todos os requisitos do anteprojeto apresentado pelo Município do Porto”. Além da Mota-Engil concorreram também a Alexandre Barbosa Borges (ABB) e o agrupamento de empresas Alberto Couto Alves e Lúcios. Este projeto representa um investimento de 40 milhões de euros por parte da Mota-Engil.

Quanto ao início das obras prevê-se que arranquem ainda este ano: “dentro de meses, começa a ser construído um Porto novo”, afirma a Câmara Municipal do Porto no jornal "Porto".

A Mota-Engil fica com a exploração do espaço pelo prazo de 30 anos. No final desse prazo o equipamento regressa à CMP.

O projeto ficará a cargo do arquiteto japonês Kengo Kuma, em parceria com os portugueses OODA. O arquiteto japonês tem vários projetos de dimensão internacional, como por exemplo o Estádio Nacional do Japão, onde vai decorrer a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

Confirma-se ainda a construção de uma passagem pedonal por cima da VCI para ligar o Matadouro à estação do Metro do Estádio do Dragão, mas num formato bem mais arrojado do que o inicialmente pensado.

“Um dos elementos fundamentais do projeto é a rua pedonal coberta, que o atravessa de ponta a ponta, ligando a um jardim suspenso sobre a VCI que dá acesso à Estação de Metro do Estádio do Dragão”, descreve o jornal "Porto".
O projeto prevê ainda a conservação dos edifícios do antigo Matadouro que se encontram atualmente muito degradados.

A autarquia ficará com a gestão de programação de alguns dos pavilhões, nomeadamente para iniciativas de caráter cultural e social. No futuro Matadouro vão também ficar o Museu da Indústria e empresas e projetos âncora para o futuro da freguesia de Campanhã.

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DONE é a marca de construção da Worx

Desde 2017, altura em que a marca foi criada, o volume de negócios mais que duplicou, bem como o número de projetos, muito por influência de multinacionais que revitalizaram e reformularam métodos de trabalho com espaços diferentes e inovadores. A DONE, by Worx, acompanhou esta tendência e mantém-se atenta aos mais variados projetos, tentando sempre atribuir um carácter único a cada um.

O novo projeto da Worx: a DONE, tem como base uma filosofia design to build no sentido em que se define como um parceiro de referência, que realiza um projeto global entregando o espaço pronto a utilizar – “full turnkey project”.

A DONE defende a inovação como prioridade no desenvolvimento dos seus projetos, através do branding da organização refletido no espaço de trabalho, melhorando as sinergias entre as diferentes equipas e departamentos.

Joana Cid Barreto, Head of Architecture refere que “a DONE vem trazer ao mercado valor acrescentado, no sentido em que conseguimos proporcionar um serviço completo e especializado, respondendo às necessidades de cada cliente. Acompanhamos o processo de A a Z, isto é, desde a criação do conceito (análise do espaço, desenvolvimento e criação de desenhos em 3D) e do design (branding, planeamento de calendarização e adaptação face ao budget) à gestão do projeto (processos administrativos, gestão de propostas, assegurar o cumprimento da regulamentação técnica), o que garante a qualidade do resultado final, a gestão de tempo e custos do mesmo, resultando não só num processo design to build mas também no design to budget.”

Esta mais recente marca da Worx vem responder às necessidades do mercado, por serviços mais completos e concentrados, sendo apenas um interlocutor a responder e acompanhar todas as necessidades do cliente.
Pedro Rutkowski, CEO da consultora Worx, refere que “com a criação da DONE, passamos a atuar no mercado de forma transversal, oferecendo ao cliente um serviço com todas as valências necessárias, estando o seu projeto concentrado numa única parceria. Esta aposta traz, claramente, vantagens competitivas no sentido em que funcionando a DONE e a WORX em conjunto, o conhecimento das intenções e resposta às necessidades do cliente serão mais claras e aprofundadas.”

Até à data a DONE esteve envolvida em projetos de empresas como a PWC no Palácio Sottomayor, da Bold International, NOS, a LPR, GSTEP, DICONIUM e a COSEC.

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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Predibisa promove edifícios alvo de reabilitação no centro histórico de Gaia

O edifício Cândido dos Reis I, pronto a habitar, e o edifício Cândido dos Reis II, atualmente em fase de reabilitação, estão ser comercializados pela Predibisa. Integrados na Cidade do Vinho, os edifícios estão localizados no centro histórico de Vila Nova de Gaia, são contíguos às Caves do Vinho do Porto e próximos da frente histórica do rio Douro. Os projetos destinam-se ao mercado de habitação e integram 11 apartamentos de tipologias T1 a T3 Duplex. Caracterizam-se por um enquadramento numa zona de crescimento e consolidação residencial e são representativos da dinâmica crescente neste eixo histórico.

Para Joana Lima, responsável Predibisa para a área da Reabilitação: “É gratificante para a Predibisa poder contribuir para a renovação da zona mais nobre da cidade de Gaia. Os projetos Cândido dos Reis II e II refletem o forte dinamismo do mercado da reabilitação urbana, já não só centrado no Porto, mas alargado a toda a Área metropolitana, com particular incidência nos edifícios convertidos em apartamentos, a maioria vendida em fase inicial de reabilitação. Dada a boa relação qualidade/preço, numa zona de grande centralidade e riqueza histórica e uma localização muito atrativa para obter rentabilidade, devido à procura turística na zona, não temos dúvidas que estes dois imóveis serão um sucesso de vendas”, refere.
Implementados na rua de Cândido dos Reis, próximos de diversos equipamentos de cultura e lazer, de ensino público e privado e a pouca distância de estações de caminho-de-ferro e de metropolitano, ambos os edifícios são compostos por apartamentos de tipologias T1, T2, T2 Duplex e T3 Duplex.

O Edifício I é composto por quatro pisos e quatro frações, com áreas entre 69 m2 e os 106 m2 e preços que oscilam entre 185 mil e 298 mil euros. Por sua vez, Edifício II contempla sete frações, distribuídas por seis pisos, com áreas entre os 73 m2 e os 115 m2. Apresentam preços entre os 200 mil e os 335 mil euros. Ambos os projetos contemplam acesso a um jardim comum.
Com assinatura do gabinete Morais Soares Arquitetos, toda a intervenção e ampliação dos edifícios assentou na preservação das suas caraterísticas, mantendo o mais possível a traça original dos imóveis. No que diz respeito aos acabamentos nos apartamentos e atendendo aos padrões de conforto e exigências delineados, destacam-se o restauro de todas as carpintarias esmaltadas, portadas, rodapés e molduras, recuperação de tetos estucados, escadaria e entrada em mosaico.

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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Convenção Ibérica Aluminier Technal 2018 reuniu cerca de 600 industriais

A cidade de Granada em Espanha este ano acolheu a Convenção Ibérica Aluminier Technal 2018 que aconteceu nos dias 18 e 19 de maio. Trata-se do encontro anual em que a Technal convida os seus fabricantes e instaladores homologados na Península Ibérica para fazer um balanço do último ano e partilhar estratégias para o futuro. A Convenção “Da tradição AO FUTURO” este ano reuniu cerca de 600 participantes de Espanha e Portugal e teve como principais eixos condutores a aliança entre a tradição e o futuro.

Ángel Ripoll, responsável da Rede Aluminier Technal a nível Ibérico, apresentou os resultados do inquérito de satisfação realizado aos clientes da Rede Aluminier, e as novidades de produto que a marca está a preparar para o próximo ano.

O foco no consumidor final também foi destacado, com a apresentação das campanhas que a Technal está a desenvolver nos dois países, em televisão e rádio, que resultam em grande visibilidade para a marca e para a Rede Aluminier.

A Convenção contou igualmente com a participação do arquiteto Regino Cruz, que inspirou a audiência com os conceitos de criatividade e irreverência, que resultam de projetos de referência, como é o caso do Altice Arena. Referiu a longa experiência de trabalho conjunto com a Technal e a importância do prémio Palmarés Architecture Aluminium Technal atribuído em 2013.

No âmbito do projeto “Aluminier com M”, a Technal desafiou as mulheres que marcaram a inovação na Rede Aluminier Technal da Península Ibérica a partilhar a sua experiencia profissional, bem como as perspetivas de atividade e de mercado.
“A Convenção Aluminier Technal é um momento importante pela comunicação da Technal com a Rede, mas também pelo intercambio de experiências e cooperação entre os parceiros”, refere Adélia Pereira, Responsável de Marketing e Comunicação da Technal em Portugal.

O evento terminou com uma animada visita à cidade de Granada, em que os participantes foram convidados a “Descobrir Granada com os 5 Sentidos” com a participação em diversas atividades.

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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Grupo Casais preocupado com escassez de recursos humanos qualificados

Portugal é um dos países da Europa em que o setor da Construção mais impacto tem no Produto Interno Bruto. A recente crise financeira intensificou a situação já de si preocupante que o mercado atravessava. Várias empresas fecharam, perderam-se postos de trabalho e a formação na área foi sacrificada. Atualmente, a escassez de recursos humanos qualificados na construção limita o crescimento de produtividade do setor. Algo que preocupa o Grupo Casais, que tem vindo a recorrer a mão-de-obra estrangeira, e que para assinalar o seu 60º aniversário, propôs a organização do seminário “Os desafios do crescimento económico: o aumento da produtividade e da capacidade instalada na fileira da Construção”, onde pretendia ver debatidos temas como a qualificação e a captação mão-de-obra para a construção, bem como os desafios da digitalização e a industrialização dos processos construtivos.

O evento, que se realizou esta manhã, reuniu personalidades como Carlos Oliveira, presidente da InvestBraga, Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), Carlos Mineiro Aires, bastonário da Ordem dos Engenheiros, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga António Cunha, ex-reitor da Universidade do Minho e professor catedrático, António Carlos Rodrigues, presidente da Casais Engenharia e Construção, Vítor Carneiro, presidente da Associação Portuguesa de Projectistas e Consultores e Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho.

“A crise profunda e prolongada que o setor atravessou destruiu valor. De cada vez que uma empresa encerrou, ‘arrastando’ consigo uma série de outras subcontratadas, criou a ideia de um setor em extinção, que se tornou pouco atrativo aos jovens que buscavam formação superior. Com a economia e a construção em crescimento, a capacidade instalada da indústria está muito aquém do que é necessário”, explica António Carlos Rodrigues, presidente da Casais Engenharia e Construção. Para o responsável, o crescimento sustentado da indústria e da própria economia só se faz com um aumento da produtividade, sendo para tal preciso investir na inovação e na adoção de processos construtivos mais eficientes, isto a par de mais recursos: “É necessária a entrada de imigrantes no nosso país para a construção, para a indústria e até mesmo para o setor do turismo”, defende.
Depois de 24 anos a exportar talento português para os países em que, desde 1994, marcou presença, o Grupo Casais vê-se agora obrigado a “importar” recursos de outros países. O grupo emprega globalmente 3.500 colaboradores em vários mercados, pelo que procura fazer uma gestão da mobilidade dos mesmos com vista a responder aos desafios que vai enfrentado nos países em que opera. No ano passado, a atividade em Portugal cresceu 33% face a 2016, mas continua a representar menos de metade do que representava no período pré-crise.

Grupo Casais chega aos Estados Unidos
Em 2017, o Grupo Casais teve um volume de negócios agregado de 355 Milhões de Euros (M€), tendo-se verificado um ligeiro desacelaramento das economias de países até há poucos anos emergentes, como Angola e Moçambique. Os mercados ocidentais – incluindo o nacional – são os que vão reconquistar uma posição de relevo. A dinâmica de presença quer em países desenvolvidos quer em países emergentes é estratégica. Em Portugal, o Grupo faturou no ano passado 140 M€, mais 35M€ que em 2016.

2018 afigura-se como ano de crescimento, onde o grupo espera atingir os 410M€, com um crescimento de cerca de 15% face a 2017. A presença em 16 países permite a distribuição de risco e equilíbrio para fazer face aos ciclos económicos que tradicionalmente marcam a construção. Em Portugal, a Casais está focalizada em obras especializadas onde a competência é um requisito essencial.

Com o mercado nacional a recuperar, o Grupo Casais quer consolidar a presença internacional. Assim, depois de, em 2017, ter entrado nos Estados Unidos da América (mais precisamente, no Estado do Texas), em Abu Dhabi e de ter alargado a operação no Brasil aos estados de Rio Grande do Sul e Piauí, o plano para 2018 “é crescer nos mercados em que já marcamos presença. Atualmente, dizer que estamos em 16 países, significa dizer que estamos em 25 regiões ou Estados. Fazer cada vez melhor, aprofundar as relações com os tecidos locais e, assim, alargarmos as nossas operações e o nosso conhecimento é a nossa estratégia”, como sustenta António Carlos Rodrigues.

No ano passado, o Grupo teve um volume de negócios internacional de 215 M€, sendo o mercado angolano o que mais contribuiu para o mesmo, representando 38% da faturação. No entanto, nos piores anos da crise no setor, o reforço da internacionalização foi um dos vetores da estratégia do Grupo Casais para, não só sobreviver, mas continuar a crescer.

Mais 10 anos de “Mestria”

A história dos últimos anos representa um novo capítulo no livro “Mestria” – o livro concebido pelo Grupo para comemorar em 2008 os 50 anos do Grupo e que conta com memórias da família que gere a empresa e amigos; antigos e atuais parceiros, fornecedores e colaboradores; e personalidades como D. Jorge Ortiga, que assina o prefácio, ou os arquitetos Siza Vieira e Souto de Moura. A segunda edição, que contempla uma revisão dos conteúdos e um novo capítulo, é lançada hoje, no dia de aniversário do Grupo.

A estratégia de aposta nos recursos humanos, de verticalização de operações, de concentração no core business da construção, de reforço da internacionalização e, sobretudo, de aposta na criação, conservação e disseminação de conhecimento forma a história dos últimos 10 anos.

“A semente lançada há 60 anos permitiu criar uma empresa que começou por ser regional, passou a ser nacional e hoje é um grande grupo internacional. Mais dispersa geograficamente, mas com a mesma essência. Somos uma empresa destinada a servir as necessidades das populações. Elas crescem, desenvolvem-se, nós também. Afirmamo-nos pelo conhecimento. Construímos e acolhemos conhecimento e disseminamo-lo para onde ele é mais necessário”, sintetiza o presidente da Casais Engenharia e Construção, que destaca a verticalização como “um dos pilares do grupo, já que suporta a estratégia de especialização e inovação”.

A eficiência energética é uma das apostas do grupo para a construção de uma sociedade mais equilibrada. “Sentimos que temos a obrigação de construir edifícios mais eficientes e sustentáveis e, por isso, investimos na disponibilização ao mercado de soluções como as das baterias de acumulação de energia solar Ampere Energy ou do modelo casa com elevado perfil ambiental Homing”, explica o responsável, que acrescenta: “Os modelos de digitalização e pré-construção BIM fazem parte da nossa operação e acredito que marcarão a próxima década da Casais”.

Em dia de aniversário, António Carlos Rodrigues congratula-se por, na sua génese, a empresa ter instituído valores que respeitam as dimensões profissional e humana dos seus colaboradores. “Num contexto de maior mobilidade, apostamos na construção de conhecimento e, para isso, desenvolvemos uma estratégia para as pessoas. A Casais afirma-se cada vez mais como uma empresa que constrói carreiras”.

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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Lauak adjudica construção de fábrica em Grândola à Gabriel Couto

A Lauak, multinacional francesa que opera no sector da produção de componentes para a indústria aeronáutica, escolheu a Gabriel Couto para a construção da sua nova unidade fabril, a qual ficará implantada em Grândola, distrito de Setúbal.

Trata-se indiscutivelmente de um investimento da maior importância para a economia da região e que se vem juntar a uma extensa lista de clientes e projetos na área industrial de elevada exigência técnica, recentemente adjudicados à Gabriel Couto.

Na verdade, exemplos como os casos mais recentes da Raclac em V. N. Famalicão, da Navigator em Cacia, da Sakthi em Águeda, da Torrestir em Matosinhos, da Continental Mabor em V. N. Famalicão, da A. Silva Matos em Aveiro, da Coindu Couture, em Arcos de Valdevez, e mais recentemente da Efacec na Maia, constituem motivo de orgulho e demonstram capacidade para fazer face a estes desígnios.

«Este é mais um desafio a ser alcançado num prazo muito exigente, o que revela a confiança que este tipo de empresas e grupos multinacionais têm vindo a depositar na competência apresentada pela nossa empresa», recorda Carlos Couto, CEO do Grupo.
Este investimento que inicialmente estava previsto ser de 25 milhões de euros foi incrementado em 30 por cento, passando a atingir um valor global que rondará os 32 milhões de euros, após o êxito alcançado nas negociações com a Airbus que entregou à multinacional francesa a produção de um número muito maior de componentes. Por este motivo, a Lauak de Grândola vai ter três linhas autónomas de produção e irá produzir peças destinadas ao avião A320 da Airbus e, num futuro próximo, também fornecerá componentes para os modelos A350 e Falcon.

«Na primeira fase há que proceder à remoção de terras e, logo depois, na segunda fase vamos começar a construir de formar a permitir que em Outubro a nave principal esteja terminada, para se iniciar a instalação das máquinas. Assim, no início do próximo ano poderemos começar a produção», refere o Diretor-Geral da Lauak Portugal, Armando Gomes.
Sendo um processo de Concepção/Construção, a Gabriel Couto confiou no gabinete J.A. Arquitectos para a elaboração deste desafiante e exigente projeto, onde se pode observar o respeito pelo programa funcional definido pela Lauak, associado a uma linguagem plástica de elevada qualidade, indo assim ao encontro dos desejos de quem é um dos principais players neste mercado exigente e altamente competitivo.

Esta nova unidade será composta pelo edifício fabril principal, do edifício administrativo e de um edifício social de apoio, estando interligados e respeitando os mais rigorosos preceitos na sustentabilidade e na economia dos recursos energéticos.

Este projeto encontra-se dividido por 2 Fases e irá ocupar um lote de terreno com uma área total de 41.000 m2, contemplando uma área bruta de construção total final de 22.800 m2. Prevê-se uma primeira fase em que a fabrica terá 12.000 m2, sendo mais tarde completada com mais 10.800 m2, uma vez que esta área da indústria aeronáutica atravessa um momento de grande fulgor, razão pela qual novos negócios com as principais marcas de aviões e grupos multinacionais se perfilam num futuro próximo.
Precavendo-se desde já dos necessários recursos humanos, a empresa deu início ao processo de recrutamento para a formação de trabalhadores nas mais diversas áreas, que irá decorrer ao longo do presente ano. «São formações que vão demorar entre seis meses e um ano», adiantou o responsável, indicando que o processo de formação em "Tratamento de Metais, Montagem de Estruturas e Compósitos", que atribui uma qualificação de nível IV, vai decorrer em Grândola, Évora e Setúbal», adiantou Armando Gomes, Diretor-Geral da Lauak Portugal, que prevê a criação de emprego para mais de duzentas pessoas, num espaço temporal de dois anos. Regozijado com este investimento, o Presidente da Câmara Municipal de Grândola, António Figueira Mendes, considerou que esta nova unidade da multinacional Lauak «vai alterar o paradigma de desenvolvimento» no concelho e vai «ter impacto regional positivo» ao nível da criação de emprego.

Para Carlos Couto, «a Gabriel Couto mantém-se focada na inovação e na excelência, já que continua a apostar na vanguarda com a engenharia como motor de inovação e desenvolvimento, e vê, com este tipo de empreitadas, o seu portfólio de obras no mercado nacional reforçado nesta área de grandes projetos e polos industriais».

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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Garcia Garcia ultrapassa 53M€ de faturação registando crescimento de 21%

A Garcia Garcia, que recentemente renovou a sua imagem e naming, faturou em 2017 53 milhões de euros (M€), registando um crescimento de 21% face ao ano anterior. A empresa que, no ano passado, assinou projetos para empresas como Leica, ID Logistics, Nacex, bilstein group ou Groupe GM, acumula um crescimento de 116% desde 2016, ano em que o seu volume de negócios cresceu 95%.

Quando o mercado da construção se retraía e as associações representativas do setor anunciavam o colapso, a Garcia Garcia manteve a aposta num nicho em que o know-how acumulado de mais de cem anos seria uma mais-valia: design and build de unidades industriais e logísticas. Em plena crise, entre 2010 e 2013, a Garcia, Garcia cresceu 100%. E com uma carteira de obras exclusivamente em território nacional. Intervindo no processo desde a seleção da localização, a construtora contribuiu, desde então, para a fixação em Portugal de investimento estrangeiro, sobretudo, de empresas do ramo automóvel que têm apostado fortemente no país.

Diversificação do negócio
Nos últimos anos, a empresa tem investido na diversificação do seu negócio. Reflexo desta estratégia, foi a aposta em projetos do tipo logístico e residencial, com reforço do peso destes na carteira de negócio da empresa.

Em 2015, 83% dos projetos que a Garcia Garcia construía eram para o setor industrial. Nesse ano, o design and build de unidades logísticas representava um peso de apenas 15% no volume de negócios. Em função do referido investimento na diversificação, em 2017, verificou-se um reforço do peso de projetos logísticos (37%) e residenciais (7%), enquanto que os projectos industriais representaram 56%.
Os ramos automóvel e logístico têm contribuído significativamente para o crescimento da empresa que, em 2016, foi distinguida pelos Prémios Construir como a construtora do ano. As construções de unidades para a BorgWarner, Eurocast (em Arcos de Valdevez e em Estarreja) e Eurostyle e as ampliações das indústrias Uchiyama Manufacturing Corporation e Schmidt Light Metal Group são alguns exemplos de multinacionais do ramo automóvel que a Garcia Garcia ajudou a desenvolver em Portugal. Só este ano, em fase de construção, a Garcia Garcia tem já mais cinco projetos do ramo automóvel em curso.

Por sua vez, no setor logístico, são muitas as multinacionais a investir ou a reforçar o investimento em instalações. Nos últimos três anos, a Garcia desenvolveu projetos para empresas como Grupo Garland (só para esta empresa, a construtora construiu, remodelou e/ou ampliou quatro unidades), Brunotir, Brasmar, ID Logistics, Nacex, bilstein group e grupo ADI.

2017 assinala primeira internacionalização
O primeiro ano em que ultrapassou a barreira dos 50 M€ de faturação, ficou também marcado pela aposta na internacionalização. Apesar de já ter realizado projectos em França, a construção de uma unidade industrial em Kenitra, Marrocos, é o primeiro grande projeto industrial da Garcia em solo estrangeiro.

“Estamos a construir o edifício industrial da Steep Plastique, fornecedor da indústria automóvel, em Viana do Castelo. Em função do trabalho aqui desenvolvido, a empresa lançou-nos o desafio de replicarmos a parceria em Marrocos, desenhando e construindo uma nova fábrica neste país”, explica o administrador Miguel Garcia, que, adianta ainda que, fruto deste investimento, a construtora abriu uma filial em Casablanca.

Ampliação de parque empresarial da Ermida
A Garcia Garcia está a investir na ampliação do Parque Empresarial da Ermida, em Santo Tirso, do qual é proprietária. A expansão irá duplicar a área industrial do Parque, que passará dos atuais 22 para 50 hectares. A construtora detém ainda o Parque Empresarial de Mide, em Guimarães.

2018 arrancou de forma positiva para a Garcia Garcia que, neste momento, em função da carteira de obras em curso, antecipa já mais um ano de crescimento.

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sábado, 5 de maio de 2018

DSTgroup fecha operação histórica de arrendamento de escritórios no Grande Porto

O dstgroup, com a colaboração da Predibisa e a WORX, fechou a maior operação de arrendamento de um edifício de escritório para um único ocupante de que há registo no mercado imobiliário do Grande Porto. O Urbo Business Centre, que terá como principal inquilino o BNP Paribas, a partir de 2019, é o primeiro de uma nova geração de empreendimentos de escritórios da dstrealestate, imobiliária do dstgroup.

Resultante de um investimento de 38 milhões de euros, o Urbo Business Center é o maior empreendimento de escritórios em desenvolvimento na Área Metropolitana do Porto com a chancela da dstrealestate. Assinado pelo Arquiteto Nuno Capa, o projeto, localizado no centro do Porto, junto à rotunda AEP, em Matosinhos, conjuga design arrojado com arquitetura vanguardista e aposta nas mais recentes e inovadoras valências tecnológicas e nas mais modernas soluções de eficiência energética, o que lhe permitirá obter a certificação BREEAM GOOD.

Com uma área total de construção de 25.616 m2, este centro de negócios que imprimirá uma nova dinâmica empresarial à região, é composto por um total de oito pisos, seis dos quais acima do solo, destinados a serviços e unidades de negócio de retalho, e os restantes dois direcionados para estacionamento com capacidade para 200 lugares.

O projeto desenvolvido pelo dstgroup e construído pela CARI, S.A. conta na sua construção com a participação de várias empresas do dstgroup, nomeadamente a bysteel, responsável pelo projeto de estruturas do edifício e solução de construção metálica, a dte, com intervenção nas áreas de instalações eléctricas, AVAC e instalações especiais, e a bysteel fs, que assinou o sistema de fachadas envidraçadas pré-fabricado.
Para José Teixeira, Presidente do Conselho de Administração do dstgroup, “o Urbo Business Center é um projeto do qual muito nos orgulhamos, sobretudo porque representa muito daquilo que o grupo antevê como o futuro do imobiliário, isto é, o desenvolvimento de soluções “chave na mão”, numa perspetiva inovadora, com recurso a soluções técnicas e ambientais inovadoras, desenvolvidas e produzidas internamente pelo grupo”. O projeto materializa a visão e ambição de futuro do grupo, já que “todas as soluções, desde a construção de toda a superestrutura do edifício em estrutura metálica até à utilização de sistema de fachadas prefabricadas envidraçadas e passíveis de certificação junto dos referenciais mais exigentes como o BREEAM, foram exclusivamente desenvolvidas no seio do nosso grupo pelas nossas empresas”, sublinha aquele responsável.

O Urbo Business Center, é comercializado em regime de co-exclusividade pela Predibisa e JLL, sendo que o negócio de arrendamento agora assinado foi concretizado pela Predibisa, enquanto representante da dstrealestate, e pela WORX, em representação do BNP Paribas.

--> Recorde o nosso artigo sobre a Sede do BNL-BNP Paribas em Roma.

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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Bysteel constrói tribuna principal do hipódromo ParisLongchamp

O conhecido Hipódromo de Longchamp, em Paris, agora denominado ParisLongchamp, foi inaugurado no passado domingo, 29 de abril, após um período de obras de profunda remodelação, que contou com a participação da bysteel, empresa do dstgroup.

Responsável por toda a obra de estruturas metálicas e sistemas de fachada em alumínio e vidro, a bysteel assumiu a construção da “Tribune du Jockey”, a principal reforma arquitetónica deste espaço inaugurado em 1857 por Napoleão III. Trata-se de uma tribuna de 160 metros de comprimento com 23 metros de altura, que apresenta uma “forma inclinada inspirada no movimento de um cavalo puro sangue a galope”, como revelou Dominique Perrault, arquiteto responsável pela reforma da tribuna.

A “Tribune du Jockey” acolhe até 10 mil pessoas e conta com quatro pisos, escadas rolantes, 75 camarins e um restaurante, no último piso, aberto em dias de corrida ou em eventos especiais, sobre uma estrutura em consola de grandes dimensões. Um dos pisos da tribuna oferece uma visão de 360 graus sobre todo o recinto
Com um valor superior a seis milhões de euros, a execução desta empreitada pela bysteel incluiu ainda o projeto de ligações, fornecimento e montagem da estrutura metálica, chapa colaborante, fachadas em alumínio e vidro.

O hipódromo, que durante mais de 150 anos acolheu o “Prix de l'Arc de Triomphe” - a corrida de cavalos mais famosa da Europa, encerrou em 2015 para obras de profunda renovação e recebe, já no próximo mês de outubro, a edição deste ano daquela prestigiada corrida de cavalos.
O famoso hipódromo da capital francesa conta com uma área de construção de 20 mil metros quadrados, implantado numa área total de 57 hectares, entre o rio Sena e o Bosque de Bolonha.

Para Rodrigo José Crespo de Araújo, administrador da bysteel, é um enorme orgulho fazer parte desta empreitada, tão emblemática e histórica como esta.

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