quarta-feira, 31 de maio de 2017

Bysteel conquista nova empreitada em Londres: empreendimento habitacional Kings Cross Quarter

A bysteel, empresa do grupo dst, foi a empresa escolhida para o projeto de revestimento das fachadas do Kings Cross Quarter, um empreendimento habitacional com 118 apartamentos de luxo, localizado no centro de Londres, junto à famosa Estação King's Cross St Pancras.

A intervenção da bysteel nesta empreitada da Regal Homes, um importante promotor imobiliário em Londres, é assinada pelo arquiteto Pollard Thomas Edwards, representa um volume de negócios superior a 2,1 milhões de euros e passa pelo projecto, fabrico e montagem de todos os revestimentos metálicos exteriores e fachada em alumínio e vidro.

Trata-se da quarta obra da bysteel em solo inglês, após ter participado em 2016 na extensão da Queen Mary University of London, em Mile End, na construção do Addlestone Town Center Development, e do The Gateway Building, uma valência do Thames Valley Science Park propriedade da University of Reading.
José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, considera que esta empreitada “representa o reconhecimento da qualidade e capacidade de execução da bysteel num mercado pautado pelo elevado nível de exigência quer em termos de qualidade quer em termos de segurança. Reflete ainda a influência que a Universidade do Minho, nomeadamente a Escola de Engenharia e a Escola de Economia e Gestão, tem no grupo dst, particularmente no ganho de conhecimento para enfrentar estes novos desafios”. É, por isso, frisa “um orgulho e uma motivação extraordinária ver a excelência do nosso trabalho ser reconhecida internacionalmente, ainda mais num projeto residencial de luxo localizado numa das mais movimentadas zonas da capital inglesa”.

Ler o resto do artigo >>

Grupo dst e Município de Braga monitorizam qualidade ambiental em tempo real

O grupo dst e o Município de Braga vão instalar na cidade de Braga uma solução inovadora de monitorização de qualidade ambiental para controlar as águas fluviais, a atmosfera e a intensidade sonora. Serão instalados nove sensores no perímetro urbano da cidade, que permitirão monitorizar em tempo real as condições ambientais, facilitando assim a deteção de problemas de degradação do meio ambiente e uma rápida intervenção, em caso de necessidade. Para além do manifesto impacto na qualidade de vida das pessoas, esta solução apresenta-se ainda como um fator de dissuasão de comportamentos ambientalmente menos responsáveis, já que o sistema funciona em contínuo e em tempo real.

A solução de monitorização, desenvolvida pela Innovation Point, empresa de investigação e desenvolvimento do grupo dst, consiste na instalação de uma rede de comunicação que interliga a uma rede de sensores, garantindo uma elevada cobertura e um consumo energético muito reduzido. As sondas que controlam a qualidade da água, do ar e da intensidade sonora fornecem informação atualizada o que permitirá traçar padrões e detetar as causas que mais contribuem para a poluição.
A qualidade do ar será monitorizada tendo em conta diversos parâmetros, nomeadamente os níveis de monóxido de carbono, dióxido de nitrogénio e ozono. Já as sondas que controlam os índices de intensidade sonora fornecerão elementos sobre os períodos de maior poluição ao longo do dia. No que se refere à vigilância da qualidade da água, esta será realizada através da leitura de vários parâmetros qualitativos, entre os quais o ph, a condutividade, o oxigénio dissolvido, o potencial de redução e a temperatura. Sublinhe-se que as sondas que medem a qualidade da água do rio foram desenvolvidas especificamente para este projeto, de forma a permitir a monitorização continuada do estado do rio Este, ao longo do seu percurso urbano. Estas sondas caracterizam-se por serem autossuficientes energeticamente e possuírem uma diversidade de sensores, através dos quais é possível medir o estado da água no local.

No fundo, trata-se de um sistema de informação inovador, aberto, modular e expansível que permite integrar numa única plataforma toda a informação do meio ambiente, assim como de outras dimensões que venham a existir, apresentando-se por isso como uma ferramenta fundamental para os municípios ou empresas municipais acompanharem o estado ambiental das respetivas cidades.
O projeto conjuga várias competências internas das empresas do grupo dst, nomeadamente ao nível do desenvolvimento de soluções de sensorização e monitorização (innovationpoint), engenharia civil e gestão ambiental (dst, s.a.), sistemas de comunicação (dstelecom), instalação (dte, i. e). Esta intervenção global e complementar permite uma abordagem diferenciadora às cidades inteligentes, acelerando a integração de soluções e diminuindo o risco da sua implementação.

José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, considera que “apesar da integração de várias tecnologias avançadas nesta solução, o seu desenho tem sido fundamentalmente inspirado pela utilidade para as pessoas e pela simplicidade da sua utilização”. O projeto de vanguarda insere-se na estratégia que o grupo dst definiu para as cidades inteligentes e que passa por “libertar as pessoas das barreiras com meios digitais através de soluções colaborativas, permitindo ultrapassar, neste projeto específico, as barreiras informacionais sobre o que está acontecer, em tempo real, com a qualidade do meio ambiente, com benefícios evidentes para os cidadãos de Braga”, frisa.

Para consultar o flyer sobre a solução contínua e autónoma de monitorização de qualidade ambiental para a cidade de Braga clique aqui.

Ler o resto do artigo >>

terça-feira, 30 de maio de 2017

Adega Cooperativa de Monção investe no Solar Fotovoltaico

A Adega Cooperativa de Monção arranca este mês com a implementação de um sistema de produção de energia fotovoltaica destinado a autoconsumo e de um sistema solar térmico, um investimento de 160 mil euros que pretende minimizar a pegada ecológica e estimular comportamentos ambientalmente responsáveis.

Serão instalados, na cobertura de edifício de produto acabado, 307 painéis solares fotovoltaicos de 265 W cada para auto-consumo, o que se reflecte numa poupança anual de energia de 117 mil kWh e uma redução de 15 mil euros na factura anual. Com este projecto, a Adega Cooperativa de Monção evitará ainda a emissão de 60 toneladas de CO2 por ano.

No que se refere ao sistema solar térmico, está prevista a instalação de 30 painéis solares e três depósitos com uma capacidade total de sete mil litros, o que permitirá uma poupança adicional estimada em sete mil euros por ano.
Segundo Armando Fontainhas, presidente da Adega Cooperativa de Monção, “a nossa preocupação com a sustentabilidade, assenta não só numa boa rentabilidade económica mas também numa redução significativa dos impactos ambientais. A instalação de um sistema solar fotovoltaico inscreve-se na nossa preocupação ambiental e de proteção do ecossistema e vai permitir ainda uma redução na factura energética.”

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Construção tradicional e sustentabilidade

Tem existido uma mudança ou evolução dos sistemas construtivos utilizados. Talvez mesmo uma uniformização. Será que é o caminho? Em Portugal, mesmo sendo um país com uma escala pequena, apresentava uma tipologia de habitações por local ou regiões. Todos nós conseguimos distinguir uma casa tradicional da beira interior de uma casa alentejana. Por isso vou apresentar exemplos de Sustentabilidade destes dois tipos de Casas Portuguesas, mas a análise podia ser mais abrangente.

Assim a construção tradicional apresenta algumas características que podemos analisar com base em critérios de Sustentabilidade.
Materiais: usualmente são locais. Na Beira interior a utilização da pedra granítica é comum, enquanto no Alentejo temos o adobe, construção em terra.

Utilização dos espaços:
é usual nas casas das beiras existir a dita “loja” onde estão os animais, no piso 0, enquanto a casa em si é no piso superior. No Alentejo é usual se entrar para a sala, cozinha e espaço comum como a sua grande chaminé.

Janelas:
usualmente no Alentejo são pequenas e nas Beiras também. Nas primeiras para não entrar o calor e nas segundas para não sair.

Massa térmica: Aqui tendo em conta a espessura das paredes em qualquer um dos casos, acima dos 50 cm, é bastante significativa.

Uso da Água: dado não existir muitos pontos de abastecimento dentro destas casas o seu consumo é minimizado. Existe igualmente, por exemplo mais explícito no Algarve, forma de recolha, armazenamento e utilização da água da chuva.

Resíduos: nas beiras é comum existir um alçapão para descarga dos orgânicos diretamente para os animais. Podendo não ser diretamente mas a separação da parte orgânica para os animais é muito comum, quando os mesmos existem.

Conforto térmico: a massa térmica promove a maximização do conforto. Quem já não entrou numa casa alentejana com 40º lá fora e sentir logo o fresco no interior?

Assim considerando que devemos evoluir na forma de construir e devíamos continuar a aproveitar o que de sustentável temos nas nossas habitações tradicionais.

---
Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

Ler o resto do artigo >>

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Consórcio da Mota-Engil ganha obra de 430 milhões de euros na Colômbia

O consórcio Alternativas Viales, participado em 25% pela Mota-Engil Engenharia e Construção, na Colômbia, venceu a concessão de cerca de 256 quilómetros de estradas com portagem, num investimento total de 430 milhões euros, segundo o comunicado da Mota-Engil à CMVM. Recorde-se que a aposta nos países latino-americanos não é de agora, e que em 2014 a Mota-Engil conquistou contratos de 520 milhões de euros no México e na Colômbia.

Nesse comunicado a Mota-Engil informa que a concessão abrange o financiamento, construção, reabilitação, melhoramento, operação e manutenção dos corredores viários Ibagué-Mariquita-Honda e Cambao-Armero-Líbano-Murillo-La Esperanza-Manizales, com cerca de 256 quilómetros, correspondentes a cinco troços de estradas com portagem.

A construção destas estradas tem um prazo de 4 anos, e a concessão das mesmas uma duração de 30 anos, num investimento total de 430 milhões de euros. No contrato está incluída a construção e a manutenção das estradas.
O consórcio Alternativas Viales é constituído por mais quatro empresas locais, nomeadamente Gaico Ingenieros Constructores S.A.S., ICEIN Ingenieros Constructores S.A.S. e ALCA Ingeniería S.A.S/Fortress S.A.S.

Ler o resto do artigo >>

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Oli melhora desempenho da gama Azor

A Oli, especialista em soluções de banho sustentáveis, melhorou a solução “Azor”, que permite reduzir o consumo de água nos autoclismos até 300 litros mensais, tornando-a mais silenciosa e eficiente. Cinco anos após o lançamento desta gama de torneiras de bóia, já exportada para 70 mercados internacionais, o Gabinete de Investigação e Desenvolvimento da Oli, em Aveiro, estudou novas possibilidades de melhoria, ao longo dos últimos seis meses.

O resultado é uma solução mais silenciosa e com um maior caudal de funcionamento que permite encher o tanque do autoclismo até 10 segundos mais rápido. Com a introdução de uma nova membrana interior, a “Azor” obtém também uma performance hidráulica superior, assim como uma versatilidade maior nas regulações da gestão de água. Paralelamente, a incorporação de uma nova geometria interna aumenta a sua eficácia com a utilização de águas impuras.

As torneiras de bóia “Azor” podem ser incorporadas em qualquer autoclismo, assegurando de imediato a redução do consumo de água. Trata-se de um equipamento de dimensões reduzidas, de fácil instalação e manutenção, com sistema de fecho contra pressão e sem necessidade de desligar à rede.

Esta inovação resulta do compromisso da Oli com a sustentabilidade hídrica e a preservação do ambiente, assim como o conforto e a segurança nos espaços de banho.

Ler o resto do artigo >>

Gabriel Couto finaliza projeto emblemático na Suazilândia

A Gabriel Couto concluiu a empreitada de melhoramento das infraestruturas viárias na região entre Siphofaneni, Big Bend e St. Phillips, num investimento superior a 17 milhões de euros. O reino da Suazilândia ficou em festa no dia da inauguração destas infraestruturas que serão de enorme importância económica para a população. A presidir às festividades esteve o Rei Mswati III e o embaixador da União Europeia, Nicola Bellomo.

Esta empreitada deixou os responsáveis da Gabriel Couto, os do Governo da Suazilândia e a União Europeia, enquanto investidor, realizada, não só pela obra executada, mas também pela conclusão dos trabalhos rodoviários em tempo útil, tal como ficara protocolado. Reabilitar 12,5 quilómetros de uma antiga estrada em terra «natural gravel surfacing», elevando-a para os níveis de qualidade atualmente exigidos a uma infraestrutura rodoviária deste tipo, e executar duas novas pontes - a ponte de Mhlathuzane e a ponte de Siphofaneni - foi uma empreitada exigente, mas concretizada com êxito pela construtora portuguesa.
A Suazilândia que tem na cana-de-açúcar um dos seus principais pilares da economia, sendo mesmo o quarto maior exportador de açúcar para a União Europeia, conseguiu, através de acordos bilaterais com a UE, o financiamento para se proceder a estes melhoramentos infraestruturais, agora concluídos, de forma a maximizar a produção e em simultâneo reduzir os seus custos.

A melhoria da rede viária de transportes neste montanhoso país da África austral, com cerca de um milhão de habitantes e com uma área de 17.000 km2, foi uma das prioridades para Bruxelas. Pretendeu-se, desta forma, apoiar os pequenos produtores, permitindo escoar mais facilmente a cana-de-açúcar para as fábricas mais próximas, o que irá viabilizar o aumento da quantidade cultivada, bem como a diminuição do respetivo custo de produção.

Esta empreitada, financiada a 100% pela UE, teve como entidade contratante o Governo da Suazilândia, através do seu Ministério da Economia, Planeamento e Desenvolvimento, que também chamou a si a responsabilidade da autoria da obra.

Com um valor de contrato superior a 17 milhões de euros e com um prazo de execução contratual de 18 meses, a obra, situada numa das zonas mais pobres da Suazilândia, constitui uma evolução para as populações locais. Esta empreitada, considerada basilar para toda a região, encurtou distâncias ao desenvolver-se ao longo de 1,1 km da MR14 sobre o rio Lusutfu, derivando de seguida para a D50, ao longo de 11,3 km.

Os trabalhos rodoviários desenvolvidos numa rede viária precária e em terra compreenderam o restabelecimento de serviços afetados, a desmatação e a decapagem, a construção e a manutenção de desvios de trânsito, a terraplenagem e a pavimentação, a drenagem profunda e superficial, a vedação, a hidro sementeira, a sinalização horizontal e vertical e as guardas de segurança.
Já no que concerne aos trabalhos executados na construção das pontes, as exigências foram muito diversas. A ponte de Mhlathuzane é uma obra de arte corrente, com quatro vãos e extensão total de 80 metros, com um tabuleiro constituído por vigas pré-fabricadas em “T” invertido, justapostas e que se ligam a uma laje superior colaborante, betonada “in situ”, enquanto a ponte Siphofaneni foi executada por processos construtivos tradicionais até ao tabuleiro. A parte peculiar e claramente distintiva nesta obra de arte especial esteve na construção do tabuleiro e foi, para o efeito, utilizado o designado “Sistema de Lançamento Incremental do Tabuleiro”, um processo que suscitou o interesse de diversas entidades públicas e privadas locais, uma vez que nunca tinha sido utilizado na Suazilândia. Este método consistiu, resumidamente, em construir junto a um dos encontros uma zona de betonagem do tabuleiro por segmentos (neste caso de 30 metros cada), que foram sendo sequencialmente puxados dessa posição inicial, passando sobre os pilares, até atingirem a sua posição definitiva.

«A Gabriel Couto honra-se, mais uma vez, de ter cumprido na Suazilândia os objetivos estabelecidos, graças ao empenho de todos os colaboradores nesta empreitada, em particular aos expatriados, que assim contribuíram com o seu esforço diário para o sucesso deste projeto e a promoção da boa imagem e da capacidade empreendedora da construtora no mundo», observa Carlos Couto, o CEO da empresa.

Desta forma, a Gabriel Couto vê, com esta empreitada, o seu portfólio de obras internacionais reforçado nesta área de projetos de infraestruturas, afirmando-se hoje como uma das maiores empresas portuguesas do sector da Construção Civil a nível Nacional e Internacional, e constando do ranking mundial das maiores empresas de construção, refletindo o desempenho e a avaliação contínua nos últimos 12 meses, segundo os conceituados analistas internacionais dos britânicos da Plimsoll World.

Ler o resto do artigo >>

A importância da fotossíntese artificial na produção de energia

Uma equipa de pesquisadores liderada pelo professor de química da University of Central Florida, Fernando Uribe-Romo, encontrou uma maneira eficiente de desencadear o processo de fotossíntese em um material sintético chamado estruturas metal-orgânicas (MOF), que possui a função de quebrar o dióxido de carbono em materiais orgânicos inofensivos, ou seja, transforma gases do efeito estufa em ar limpo e energia.

O processo de fotossíntese artificial é semelhante ao das plantas, mas invés de produzir o alimento necessário produz combustível solar através do método Uribe-Romo. Há anos os cientistas de todo o mundo vem tentando encontrar uma maneira de a luz visível desencadear a transformação química. Raios ultravioletas têm energia suficiente para permitir a reação em materiais comuns como é o caso do dióxido de titânio, porém os UVs representam apenas cerca de 4% da luz que a Terra recebe do sol, enquanto que a faixa visível representa a maioria dos raios solares.

Pesquisadores têm testado uma série de materiais a fim de descobrir quais possuem a capacidade de absorver a luz visível, uma vez que, a maioria deles são raros e onerosos, tais como a platina, o rênio e o irídio. O processo Uribe-Romo utilizou o titânio, que é um material comum e não tóxico e adicionou moléculas orgânicas que agem como antenas na coleta da luz. As moléculas que colhem a luz são chamadas de N-alquil-aminotereftalatos e são projetas para absorver cores específicas de luz quando incorporadas ao MOF, que no caso desta pesquisa coletou a cor azul.
A equipa de Fernando Uribe-Romo montou um fotoreator LED de cor azul para testar o processo, onde quantidades medidas de dióxido de carbono foram lentamente alimentadas pelo fotoreator, um cilindro azul de incandescência para saber qual seria a reação. A luz azul brilhante veio por meio das tiras de luzes LED dentro da câmara do cilindro e imitaram o comprimento de onda azul do sol, ou seja, o experimento funcionou fazendo com que a reação química transformasse o CO2 em dois tipos de combustível solar, o formiato e a formanidas, que ajudam na limpeza do ar.

Segundo Fernando Uribe-Romo, o objetivo é continuar aperfeiçoando este processo para criar maiores quantidades de carbono reduzido, a fim de ser mais eficiente, e verificar se os outros comprimentos de onda da luz visível podem desencadear a reação com ajustes no material sintético. Caso funcione, o processo poderá ajudar a reduzir os gases de efeito estufa de maneira mais significativa.

Esta nova tecnologia no futuro próximo poderá ser acoplada as telhas residenciais, onde ajudará a limpar o ar enquanto produz energia. Outra possibilidade seria a montagem de estações próximas as usinas de energia, onde capturariam grandes quantidades de CO2 que passariam pelo processo, reciclando os gases do efeito estufa ao mesmo tempo em que estiverem produzindo energia limpa em grande quantidade.

Que o futuro esteja mais perto do que imaginamos, pois há uma necessidade infinita de novas formas de produção de energia limpa, melhor ainda quando o processo auxilia na limpeza do ar, que anda saturado por gases tóxicos. Na construção civil a aplicação deste processo será ideal, pois colaborará muito na infra-estrutura das cidades.

Sua equipa montou um fotorreactor LED azul para testar a hipótese. As quantidades medidas de dióxido de carbono foram alimentadas lentamente no photoreactor - um cilindro azul de incandescência que olhe como uma cama tanning - para ver se a reação ocorreria. A luz azul brilhante veio de tiras de luzes LED dentro da câmara do cilindro e imitar o comprimento de onda azul do sol.

Funcionou e a reação química transformou o CO2 em duas formas reduzidas de carbono, formiato e formamidas (dois tipos de combustível solar) e no processo de limpeza do ar.

"O objetivo é continuar a aperfeiçoar a abordagem para que possamos criar maiores quantidades de carbono reduzido para que seja mais eficiente", disse Uribe-Romo.

---
Artigo escrito por Marisa Fonseca Diniz.

Ler o resto do artigo >>

quarta-feira, 24 de maio de 2017

"Trabalha-se muito em Portugal mas trabalha-se mal por culpa da gestão, não dos trabalhadores"

"Trabalha-se muito em Portugal mas trabalha-se mal por culpa da gestão, não dos trabalhadores", afirmou António Costa, representante do Instituto Kaisen, no Jornal 2 da RTP, em comentário ao Barómetro Kaizen de Recursos Humanos. No que diz respeito à necessidade de horas extra 42% das mesmas acontecem por falta de organização das empresas, o que remete para a questão da culpa ser da gestão, tal como afirmado por António Costa. 24% das horas extras acontecem por as empresas terem uma dimensão inadequada às suas necessidades e apenas 6% acontecem por excesso de encomendas de última hora.

Na entrevista ao Jornal 2 António Costa vai mais longe e afirma-se crítico da organização do trabalho e da qualidade da gestão na maioria das empresas portuguesas, situações que "levam a que no nosso país a produtividade seja efectivamente baixa".

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Grupo dst constrói edifício em Loulé para a Leroy Merlin

O grupo dst está a construir o edifício comercial da insígnia Leroy Merlin, uma empreitada inserida no complexo comercial que está a ser construído em Loulé, o maior da região algarvia. A obra deverá estar concluída em outubro do corrente ano, assumindo-se como mais uma importante alavanca para a economia local.

Com uma área de implantação de 9.830 metros quadrados, o edifício comercial que vai albergar a Leroy Merlin é constituído por dois níveis de parque de estacionamento, armazém e área de vendas, sendo que no interior serão ainda construídos dois mezaninos para áreas técnicas e sociais. Uma das complexidades técnicas desta obra prende-se com o facto de ser necessário um volume de escavação superior a 50 mil metros cúbicos em terreno rochoso. No exterior serão efetuados trabalhos de enquadramento paisagístico e viários, para ligação às infraestruturas existentes. Esta obra apresenta um valor de negócio superior a 6,8 milhões de euros.
Para José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, esta empreitada “vem confirmar a confiança que as grandes insígnias depositam no trabalho que efetuamos, mesmo em obras de grande complexidade técnica”, frisando ainda que “é para nós motivo de orgulho estarmos a participar num projeto essencial para a economia local, designadamente no que concerne à criação de emprego”.
A loja Leroy Merlin de Loulé representa para a marca uma continuidade da sua estratégia de expansão, oferecendo uma gama alargada de produtos e serviços que pretendem trazer inúmeras soluções para a casa dos habitantes, reforçando a sua oferta na região do Algarve. Desde o grande projeto, passando pela renovação e manutenção, até às pequenas melhorias da casa, desde as soluções mais técnicas às mais decorativas. Em Portugal a Marca conta, atualmente, com 11 lojas de norte a sul do país, a que se irá agora juntar o espaço em construção na cidade de Loulé.

Ler o resto do artigo >>

A água e a construção

Sabemos que a água e a construção coexistem. A construção é realizada para ter um período de vida útil de, pelo menos 50 anos (nomeadamente as estruturas em betão). E que a água sempre passa, onde encontrar qualquer abertura, por mínima que seja, passa.

Além de não nos podermos esquecer que a construção também tem água na sua constituição.

Por isso dado que a nossa construção tem sempre contacto com a água, se existir qualquer anomalia, esta vai aumentar e deixar a água passar. Além de que grande parte dos problemas que existem nas construções, estão relacionados com a água. Seja por infiltração, percolação, condensação, esta manifesta-se de diversas formas.

Um grande número das anomalias que tenho visto na construção está relacionado com a água. E quanto mais tempo passa mais a degradação aumenta, mais os efeitos da sua passagem são maiores e mais difícil é a reparação. Mas o problema será mesmo a água ou do projeto e/ou execução não ter sido feita tendo em conta que ela existe?
Existem tantas obras em que o contacto com a água é direto e não aparecem problemas… Por isso será importante a impermeabilização e garantir condições de escoamento adequadas para a água. Mas pode ser feito ainda mais.

Podemos e devemos efetuar construções “amigas” da água. Como?

Além de deixar passar nas condições adequadas podemos mesmo potenciar a sua utilização. Sim, porque se estivermos a falar de água da chuva, que em Portugal ainda não se paga (ao contrário do que acontece noutros países da Europa), podemos aproveitá-la para diversos usos.

Se ainda for em projeto, considerar por exemplo a sua utilização nas sanitas, ou em máquinas de lavar a roupa. Se já estiver construído podemos prever a sua acumulação para usos não potáveis, como por exemplo, rega e lavagens. Mas existem muitas outras opções, o importante é usar!

Por isso vejamos a água como um “aliado” da construção e não como um problema.

---
Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

Ler o resto do artigo >>

II Seminário sobre Revitalização Urbana – Reforço Sísmico nos Edifícios

A Ordem dos Engenheiros Técnicos, em parceria com o Instituto Politécnico de Tomar e a Direção do Convento de Cristo realizam a 2ª edição de Seminários sobre Revitalização Urbana com o tema “ Reforço sísmico nos edifícios”. Este seminário terá lugar em Tomar, nas instalações do Instituto Politécnico de Tomar e no Convento de Cristo, no próximo dia 23 de maio e tem como objetivo criar um sistema interativo, eficaz e sustentado, envolvendo diversas entidades e personalidades de relevância nas áreas em discussão. O programa tem como subtemas “O risco sísmico em Portugal”, “A importância e os métodos da reabilitação sísmica”, “Os edifícios públicos e a vulnerabilidade aos sismos” e em Mesa Redonda será debatido “O risco sísmico e a situação atual em Portugal”.

Numa entrevista à RTP, o professor doutor Mário Lopes, investigador no Instituto Superior Técnico (IST), especialista em engenharia sísmica e um dos oradores esperados neste seminário, afirma que passou 14 anos confrontando os políticos com a necessidade de se implementar novas medidas ao nível da construção sísmica e alterar a legislação a esse nível mas foi um esforço infrutuoso, a maior parte das vezes os projetos nem sequer chegavam às entidades superiores ou não chegavam a ser aplicados.

A lei 32/2012 diz que numa obra de reabilitação urbana não é preciso respeitar a legislação posterior à construção original, ou seja, para qualquer edifício cuja construção original seja anterior a 1958, como a legislação tinha grau zero de exigência de proteção sísmica, pode continuar a ser zero. Em 1988, a Comissão Europeia desenvolveu regulamentos a aplicar na Europa, entre os quais, o regulamento da atividade sísmica adotado em Portugal. Até hoje, o regulamento continua em vigor, contrariamente à Grécia e à Itália que procederam a sua atualização.
Sem regulamentos atualizados, sem fiscalização da construção “faz com que só trabalhe bem quem tem consciência e competência para o fazer. Se não tem pode aldrabar o projeto que não há consequências nenhumas até vir o sismo. A consequência é que nós temos de tudo: construções boas de primeiro mundo e, ao lado, pode ter um edifício igual, mas que é um baralho de cartas que se desfaz com o primeiro abanão.”

Não havendo grandes desenvolvimentos na luta do Dr. Mário Lopes, este optou por tomar uma atitude passiva, partilhando o seu conhecimento aos seus alunos, em palestras e em projetos de investigação com o intuito de que haja uma mudança no futuro.

Desta atitude nasceu o projeto Knowrisk que se trata de um programa financiado pela União Europeia e que tem como objetivo principal difundir informação para os cidadãos sobre as matérias relacionadas com os sismos. Será criado um portefólio e um guia de procedimentos com um conjunto de instruções para ajudar as pessoas a identificar os riscos e algumas medidas simples e baratas para reduzir esses riscos, pois basta um sismo mediano para que, mesmo numa boa construção, os perigos relacionados com o recheio dos edifícios, possam causar não só danos económicos como também danos humanos.

O professor do IST, deixa o alerta dizendo que “As últimas grandes catástrofes têm estado afastadas daqui. Mas temos a certeza absoluta que a sorte não dura para sempre.”

---
Artigo escrito por Catarina Vicente.

Ler o resto do artigo >>

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Garcia, Garcia cresceu 95% em 2016

Mais de 43,8 milhões de euros (M€) de volume de negócios em 2016 garantiram à Garcia, Garcia o melhor ano de sempre em termos de faturação. A construtora nacional, especializada no design and build de edifícios industriais e logísticos, considerada a melhor do ano pelos Prémios Construir 2016, registou um crescimento de 95% face a 2015. Uma tendência que a empresa, gerida pela quarta geração da família Garcia, tem conhecido desde 2010, em contraciclo com um setor que, na última década, sofreu quebras sucessivas.

Com o aumento na carteira de encomendas, sobretudo de projetos internacionais em Portugal como a Eurocast, Eurostyle Systems, WEG, Uchyiama ou Wieland Thermal Solutions, a construtora fechou o ano com resultados extraordinários.

“2015 foi um ano de consolidação e de preparação para o futuro. Trabalhamos projectos para os anos seguintes, potenciámos a nossa eficiência operacional e reforçamos a nossa capacidade de resposta. Como resultado desse processo, 2016 arrancou de forma extraordinária e acabou por ser o melhor ano de sempre para a Garcia, Garcia”, afirma Carlos Garcia, administrador da empresa.


Para além do crescimento evidenciado, “a empresa foi mais uma vez capaz de apresentar resultados operacionais sustentados, mantendo o forte investimento no seu capital humano, práticas e modelos de trabalho.”, acrescenta.

A comprovada especialização na área industrial e logística garantiu à Garcia, Garcia o reconhecimento como parceiro seguro por parte de empresas nacionais e internacionais que investem em Portugal. “Desenvolvemos importantes projetos, captámos novos clientes, nacionais e internacionais e reforçámos parcerias com clientes de longa data”, recorda o administrador da empresa.

Apesar do setor da construção industrial e logística continuar a ser o mais representativo, o que se encontra alinhado com o Core Business da Garcia, destaca-se em 2016 a reabilitação do edifício que, em pleno Centro Histórico do Porto (rua Sá da Bandeira), acolhe a primeira loja da icónica Leica na Península Ibérica, assim como alguns importantes projetos imobiliários.

“O nosso Core Business vai continuar a ser o nosso motor, não obstante, ser nossa convicção que podemos reforçar o peso de outras áreas, como a reabilitação urbana e a construção residencial, nas quais acreditamos existir um forte potencial para explorar.”, refere Carlos Garcia.

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Financiamento à manutenção em edifícios públicos

Nos últimos anos tenho tido a oportunidade de visitar ou conhecer responsáveis de diversas edifícios (e instalações) públicos. São numa grande maioria instalações que foram construídas nos últimos 20 anos. E o que aconteceu daí para cá em termos de manutenção? Muito pouco… Se falarmos de edifícios que tenham no seu funcionamento equipamentos, os mesmos ainda são mantidos, mas o resto… Não.

Aliás, o que tenho verificado é que nem existem Plano de Manutenção Preventiva (ou mesmo geral). As instalações são mantidas apenas com as garantias funcionais para os equipamentos.

Atualmente em termos de financiamento, o enquadramento geral que existe é para a Reabilitação. De uma pesquisa rápida à presente data no site das candidaturas abertas, neste âmbito, no Portugal 2020 temos:

- Investimentos no património cultural;
- Reabilitação nos bairros sociais (eficiência energética);
- Reabilitação urbana.

Sendo o primeiro muito especifico o tipo de edifício que pode concorrer, fica condicionado. No segundo, tenho curiosidade de saber o volume de candidaturas que vão ser efetuadas. Normalmente neste tipo de candidatura para a eficiência energética existe logo a necessidade de ter certificado energético. A questão que coloco é a capacidade de efetuar este investimento inicial em Bairros Sociais. Por fim a reabilitação urbana.

No meu ponto de vista, tenho muita pena termos que chegar a uma intervenção com vista à reabilitação. Se for um edifício que não se encontra ocupado, ótimo, mas deve existir um número significativo de edifícios que não tiveram manutenção nos últimos anos e estando a ser utilizados, a sua degradação já é considerável, e por isso se enquadram no âmbito da reabilitação.
Fotografias tiradas pela autora em edifícios em funcionamento

Será que para o país (e para a Europa que financia) se existisse um apoio para os edifícios púbicos terem possibilidade de efetuar a sua manutenção, os custos não seriam menores? Não seria melhor termos edifícios públicos que durante a sua vida útil mantivessem as suas características para as funcionalidades previstas? E sim, se existisse a necessidade de melhorar as suas características, como o caso da eficiência energética, pudesse existir também financiamento.

Assim gostava de efetuar um desafio, para existir um financiamento específico para este tipo de intervenção. Será que poderá existir um reajuste das áreas de financiamento e possibilitar que os edifícios públicos tenham capacidade para se manter? Pelos menos que seja efetuado um levantamento das necessidades de manutenção de edifícios (e instalações) públicas para se potenciar um financiamento num próximo quadro comunitário de apoio.

---
Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

Ler o resto do artigo >>

Fátima - 100 anos, um século de construção

O Papa Francisco esteve em Fátima, e como se sabe move imensas pessoas seja qual for a sua religião. Trouxe 1 milhão de pessoas para o ver no Santuário de Fátima, na Cova da Iria, onde se deram as aparições de Nossa Senhora a 13 de Maio, Junho, Julho, Setembro e Outubro de 1917 e onde Maria pediu aos pastorinhos “Quero que façam aqui uma capela em minha honra”. Cumpriu-se o pedido e entre 28 de abril e 15 de Junho de 1919 ergue-se a Capelinha das Aparições.

Com a grande afluência de peregrinos ao local, em 1920, o bispo de Leiria, José Alves Correia da Silva, autoriza a compra dos terrenos junto ao oratório de forma a disciplinar o culto popular, transformando-o num “grande centro de piedade”.

Capela das Aparições - 1922

A 6 de março de 1922, a Capelinha foi alvo de vandalismo através da colocação de bombas no seu interior, destruindo parcialmente a construção. No entanto, a reconstrução foi imediata e construiu-se um muro em redor do edifício para sua proteção.

Com a continuação da afluência de fiéis ao local e com a crescente dádiva de esmolas era necessário a sua administração, assim como a decisão da utilização das mesmas. Assim, o Bispo de Leiria iniciou a elaboração de planos de construção de um albergue para os peregrinos, uma fonte coberta por uma abóboda, uma avenida desde a entrada até ao recinto ladeada por uma Via Sacra.

Em 13 de maio de 1928 é lançada a primeira pedra para a construção da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, seguindo um projeto de Gerardus Samuel van Krieken. A sua sagração foi feita a 7 de outubro de 1953, tendo sido em novembro do ano seguinte proclamada de Basílica de Nossa Senhora do Rosário pelo Papa Pio XII.
Pórtico Santuário - 1928
 Albergue durante a construção - 1929
Albergue concluído
A Basílica mede 70.50 metros de comprimento e 37 de largura foi construída totalmente com pedra da região e os altares são de mármore de Estremoz, de Pêro Pinheiro e de Fátima. Na frente da Basílica foi instalada uma tribuna com altar, presidência, ambão e bancos para os concelebrantes. A torre sineira tem 65 m altura, sendo rematada por uma coroa de bronze de 7000kg ( “Fundição do Bolhão” – Porto) e encimada por uma cruz que se ilumina durante a noite. O carrilhão é composto por 62 sinos, fundidos e temperados por José Gonçalves Coutinho (Braga), pesando o maior sino 3000 Kg e o badalo 90 Kg. À entrada da Basílica, por cima da porta principal, pode-se observar um mosaico que representa a Santíssima Trindade a coroar a Nossa Senhora e que foi realizado nas oficinas do Vaticano.

No extremo oposto encontra-se a Basílica da Santíssima Trindade, projetada pelo arquiteto Alexandros Tombazis e construída pela empresa portuguesa Somague Lda., foi inaugurada a 13 outubro de 2007, pelo 90º aniversário das aparições.
Basílica em números:
  • Área de Construção: 38.673 m2
  • Volume total: 130.000 m3
  • Betão C25/30: 34.965 m3
  • Aço A400 NR: 4.907 ton
  • Moldes em betão.: 121.400 m2 + 24.100 m2
  • Contenção Periférica: 1.700 m2
  • Estrutura metálica Aço FE510C: 950 ton
  • Betão C35/45: 6 371 m3
  • Aço Pré-esforçado (fpuk>= 1860MPa): 151 ton
  • 8633 lugares sentados, incluindo 76 lugares para pessoas com mobiidade reduzida
  • Projetos arquitetónicos apresentados - 9
  • Altura do crucifixo de bronze esculpido pela irlandesa Catherine green, suspenso sobre o altar: 7.50 m
  • Portas: 13
  • Peso de cada porta: 3500 kg
  • Idiomas utilizados nos painéis de vidro colocados na porta principal: 25
  • Área do mural em ouro e terracota colocado atrás do altar: 500 m2
  • Altura do edifício: 15 m
  • Estacas utilizadas: 5 Km de
  • Custo total estimado da obra pagos a pronto: 70.000.000 €
  • Área total porta principal: 64 m2
  • Área de cobertura: 12.315 m2
  • Diâmetro na zona assembleia: 125 m
  • Trabalhadores registados: 3075
  • Empresas envolvidas: 296
 Basílica da Santíssima Trindade - em construção
Basílica da Santíssima Trindade - atualmente
Perspetiva do Santuário de Fátima

Para a comemoração do 100º aniversário das aparições de Nossa Senhora foi erguido, junto à entrada da Basílica da Santíssima Trindade, um terço gigante pelas mãos da artista plástica portuguesa Joana Vasconcelos. Esta obra, denominada por “Suspensão”, com 28 metros de altura e 540 kg, é formada por bolas de resina de polietileno e iluminada com luz LED e vai estar presente no santuário até Maio de 2018. Para a artista plástica, trata-se de “uma ligação de paz, esperança, amor e tolerância entre o céu e a terra.”
Fátima, 12 de Maio de 2017

---
Artigo escrito por Catarina Vicente.

Ler o resto do artigo >>

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Ferrovia 2020 pode gerar 10 mil empregos

A aplicação do Programa Ferrovia 2020 pode criar 10 mil empregos no sector da construção. A afirmação pertence a António Laranjo, presidente da Infraestruturas de Portugal, e foi proferida na Ordem dos Engenheiros esta semana. O Programa Ferrovia 2020 tem um quadro de investimento de 2.7 mil milhões de euros nas infraestruturas do transporte ferroviário até 2021.

Na intervenção que fez esta semana na Ordem dos Engenheiros, António Laranjo adiantou que estima-se que nas empreitadas de obras ferroviárias em curso existam mais de 1000 empregos directos entre empreiteiros, subempreiteiros e fiscalização.

Para os próximos 5 anos tem sido anunciado um investimento médio anual no Ferrovia 2020 de cerca de 500 milhões de euros por ano. É neste espaço de tempo que se encaixa a afirmação de António Laranjo prevendo a criação de mais de 10.000 empregos directos na área da construção.
O valor de 500 milhões de euros por ano deverá apenas ser atingido a partir do final do próximo ano. Neste momento este valor ainda não é possível porque essencialmente estão a decorrer a elaboração de projetos e alguns concursos. A previsão sustenta que este valor se verificará já em 2018 e se prolongará anualmente até 2021, período no qual as obras ferroviárias ganharão mais destaque no mercado da construção em Portugal.

Ler o resto do artigo >>

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Predibisa Corporate cria Departamento de Avaliações e Consultoria

Para dar resposta à procura constante por partes de clientes que pretendem obter uma maior certeza quanto ao valor do seu património e por forma a possibilitar um aconselhamento mais fundamentado, a Predibisa, consultora imobiliária com mais de 25 anos de experiência no mercado imobiliário do Norte do país, lançou um departamento especializado em Avaliações e Consultoria.

O know-how acumulado ao longo dos anos possibilita avaliar com o máximo de rigor para clientes nacionais e estrangeiros, nas quais estão abrangidas instituições públicas e privadas, sociedades gestoras de fundos e clientes corporativos. As avaliações são direcionadas para diversos fins, tanto para aquisição como alienação de património, financiamento, gestão de património, efeitos judiciais, entre outros. Escritórios, indústria, comércio, hotelaria, habitação, terrenos e loteamentos, entre outros, são as principais vertentes de atuação.", afirmam os responsáveis da Predibisa.

O departamento de consultoria da Predibisa propõe "soluções eficazes e rigorosas e que possam ir de encontro à realidade do mercado atual". Todos os trabalhos efetuados são resultado das sinergias entre os vários departamentos, que se articulam de uma forma multidisciplinar em todas as fases do investimento imobiliário. Profundos conhecedores das tendências atuais, estes responsáveis de consultoria são capazes de dar respostas ajustadas às necessidades de cada cliente. Em cada projeto, é feita uma análise de qual o posicionamento mais apropriado, considerando sempre aspetos como legislação, condições de mercado e de financiamento, concorrência, entre outros.
A equipa é liderada por João Nuno Magalhães, que acumula a direção-geral da empresa, e integra outros sete profissionais especializados. O novo departamento tem já vários projetos associados, traduzindo uma necessidade que a empresa tem vindo a registar nos últimos tempos.

“Associar este departamento de avaliações imobiliárias à consultoria surgiu da constante necessidade em dar uma resposta mais abrangente aos nossos clientes. Este departamento está dotado de ferramentas e metodologias que reforçam a certeza do investimento e elevam para outro patamar o serviço prestado pela nossa consultora”, refere João Nuno Magalhães, diretor-geral da Predibisa e quem lidera a nova equipa.

Ler o resto do artigo >>

terça-feira, 9 de maio de 2017

Grupo dst reabilita edifício Orpheu XI em plena baixa Chiado

A dst, sa, empresa do grupo dst, é responsável pela reabilitação do Orpheu XI, um empreendimento habitacional de luxo, localizado em plena baixa Chiado, em Lisboa. Dotado de 10 modernos e funcionais apartamentos, com áreas entre os 110 m2 e os 370 m2 e tipologias de Loft a T3+2, o projeto é assinado por Frederico Valsassina Arquitetos Lda e pela A2P Consult - Estudos e Projetos Lda e mantém a traça arquitetónica do edifício, cujas fundações preservam parte da Muralha Fernandina.

A recuperação deste prédio tipicamente pombalino passa por uma profunda intervenção nos quatro pisos do empreendimento e inclui a demolição e escavação com preservação de fachada. A dst sa terá ainda a seu cargo a execução de estrutura para suspensão provisória das paredes interiores e a construção da superestrutura em betão armado e da estrutura metálica.

Para José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, esta empreitada “é muito importante para a valorização do trabalho que a empresa tem vindo a efetuar em termos de reabilitação urbana, nomeadamente no coração de Lisboa, assente num know-how ímpar que lhe permite encontrar soluções inovadoras quando as intervenções se centram no património histórico edificado”, lembrando que “este é também um investimento que aumenta e dinamização do mercado imobiliário e estimula a atração de investimento internacional”.

Localizado em plena Rua António Maria Cardoso, o Orpheu XI será um empreendimento habitacional, que mantém a fachada histórica e preserva os elementos relevantes no interior. Os arcos e os vãos serão aproveitados e expostos, de acordo com a sua função e, com o intuito de obter um prolongamento das zonas sociais, estará dotado de varandas e terraços adjacentes às salas. As zonas sociais encontram-se viradas para sul e para poente o que aumenta, por um lado, a luminosidade e, por outro, oferece uma vista deslumbrante sobre Lisboa, a ponte 25 de Abril e o Cristo Rei.

Os espaços com abóbadas mantêm a traça original, já que serão estruturas anteriores ao terramoto de 1755. O caráter nobre do edifício estará representado através dos elementos preservados ou replicados, tais como portas interiores e sancas, que tornarão o Orpheu XI numa morada elegante e distinta. O edifício será dotado de estacionamento.

Veja de seguida mais algumas imagens do Orpheu XI.

Ler o resto do artigo >>

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Engenharia e Construção e SEIbySusana - Do presente para o futuro

Mais uma novidade no Engenharia e Construção, tendo em vista o aumento de qualidade dos conteúdos que levamos até si. A partir de agora o Engenharia e Construção terá artigos escritos pela Susana Lucas do SEIbySusana, onde serão abordados assuntos que já são fundamentais no presente e que serão indispensáveis no futuro. Mas o melhor é ler de seguida a apresentação do que vai ser esta parceria pelas palavras da própria Susana Lucas.

Sustentabilidade, Engenharia, Inovação, POSEUR, ANI, BIM, Green BIM

Sendo este o meu primeiro artigo com que efetuo o arranque da parceira entre os sites Engenharia e Construção e SEIbySusana (www.seibysusana.com), gostava de efetuar um enquadramento. A primeira abordagem será um artigo de opinião semanal à 2ª feira.

Os temas que irei abordar vão passar por Sustentabilidade, Engenharia e Inovação (por isso o SEI). Considero que já existe uma realidade a ser desenvolvida nestes 3 pilares e terá que ser por aí que o setor da construção continuará.

Neste momento já existe diversa legislação enquadradora deste temas, bem como se efetuarmos uma pesquisa rápida às candidaturas abertas no Portugal 2020, podemos verificar que sempre a Engenharia se encontra associada à Sustentabilidade e Inovação. Aliás existe mesmo um programa que tem Sustentabilidade no seu nome, POSEUR, Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, como existe a ANI, Agência Nacional de Inovação.

Do que tenho tido conhecimento a área da Construção tem desenvolvido diversos projetos que aliam a Sustentabilidade e Inovação. Quer seja por novos produtos mais ecológicos para o mercado quer por se desenvolverem soluções construtivas globais inovadoras e sustentáveis. Por isso considero que este será o caminho.

Além de que não nos podemos esquecer que a aplicação da legislação do NZEB (Near Zero Energy Building) vai estar aí em breve. Em 2018 já os novos edifícios públicos têm que cumprir este requisito. E nos anos seguintes vai passar para os restantes edifícios novos.

Existe outra realidade que mais cedo ou mais tarde também vai ser europeia e depois nacional (sendo que no Reino Unido todas as empreitadas públicas já o aplicam), o BIM (Building Information Modeling). Onde existirá uma necessidade de inovação da forma de trabalhar no nosso setor para garantir a compatibilização desde as especialidades até à gestão das instalações. Aliás neste momento existe um esforço internacional para o desenvolvimento do Green BIM, ou seja aliar conceitos de Sustentabilidade desde o início da seleção de soluções construtivas até à operação.

Assim considero que vamos ter que ter uma nova forma de trabalhar e novos requisitos, que podem potenciar a área da construção. Este, a meu ver, será o desafio para este setor num futuro próximo!

---
Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

Ler o resto do artigo >>

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Ampere Energy chega a Portugal em parceria com o Grupo Casais

A partir de agora os consumidores portugueses, sejam particulares ou empresas, vão poder assumir o controlo integral da sua energia. A Ampere Energy chega a Portugal, através de uma parceria com o Grupo Casais, com um sistema de gestão inteligente de energia que, além de potenciar o autoconsumo energético, permitirá uma poupança de mais de 50% na fatura da eletricidade. Através de um software avançado, gerido na cloud, as soluções Ampere Energy permitem um controlo preciso da eletricidade que é gerada pela central fotovoltaica do consumidor e a sua máxima rentabilização. Energia solar 24 horas por dia e compra inteligente à rede em períodos em que a eletricidade é mais barata passam a ser possibilidades no mercado nacional mediante um investimento recuperável entre sete e 10 anos.

São cinco as soluções comercializadas pela Ampere Energy Portugal. Para o setor residencial, comércio, hotelaria e pequena indústria existem os equipamentos Sphere, Square e Tower com capacidades de carga de 3 kWh a 12 kWh. Se os consumos de energia forem mais elevados, Rack e Ship têm capacidades de armazenamento de carga até 6 MWh. As cinco soluções são all-in-one, já que incorporam todos os equipamentos e sistemas necessários para o seu funcionamento, nomeadamente as células de iões de lítio, inversor bidirecional e sistema de gestão inteligente de energia, testados e compatibilizados, o que os torna eficazes, fiáveis e de fácil instalação.

A Ampere Energy marca presença em Espanha, na Alemanha, tem representação em Itália e perspetiva entrar no Reino Unido e na Bélgica em 2018.

Gestão controlada pelo consumidor
As soluções da Ampere Energy permitem um controlo exato da eletricidade que é gerada pelos sistemas fotovoltaicos dos consumidores. Ao estarem ligadas à internet, permitem obter a informação da previsão meteorológica, da necessidade de utilização de energia da rede e do preço da eletricidade. Resumindo: o sistema calcula a melhor opção para o consumidor obter o máximo de eficiência energética, aumentando a poupança. É um investimento que gera poupanças e que permite um retorno entre 6 a 12% ao ano pelo capital investido.

Durante o dia, o equipamento armazena a energia excedente produzida pela instalação de energia solar para que o consumidor a possa utilizar à noite. Quando existe previsão de chuva, o equipamento liga-se à rede e armazena a eletricidade quando esta é mais barata de acordo com a tarifa da energia contratada pelo consumidor.

A Ampere Energy desenvolveu ainda a App AMPi – disponível para iOS e Android – através da qual se pode consultar o estado da bateria e os consumos em tempo real, bem como é possível obter informação sobre como tornar o sistema e o consumo mais eficientes. Um poderoso sistema de gestão na cloud que é atualizado permanentemente, acedendo desta forma a todas as melhorias introduzidas no produto e nos algoritmos de gestão.

A capacidade de computação do sistema de bateria+app+cloud fica todos os dias mais completo com novos algoritmos que se acoplarão aos programas existentes (quanto mais tempo de utilização acumulada, melhor será a gestão de energia). Gerir os ciclos de carga e descarga, sugerindo formas de otimizar a operação de modo a maximizar as poupanças no consumo de energia, é uma das grandes vantagens deste sistema que vai evoluir a cada novo update da versão de software.

Os produtos da Ampere contam ainda com um sistema de backup ininterrupto que garante a continuidade da atividade em caso de falha na rede elétrica. Com cada vez mais equipamentos eletrónicos dentro das nossas habitações, escritórios e comércios, esta é a forma mais segura de manter o edifício operacional.

Qualquer consumidor pode ter uma solução Ampere, contudo a poupança é superior em mais de 25% para quem a associe a uma central fotovoltaica. Além da eficiência energética, os equipamentos da Ampere impulsionam a redução de emissões de CO2.
A Ampere Energy Portugal estabeleceu ainda uma parceria com a Galp de acordo com a qual as poupanças proporcionadas pelas suas soluções poderão ainda ser potenciadas com uma tarifa de eletricidade exclusiva para os clientes Ampere que optem pela Galp para o fornecimento de eletricidade. Esta tarifa oferece um desconto de 10% na energia em período de vazio (para contratos combinados de eletricidade em tarifa bi-horária + gás natural, no primeiro ano de contrato) a acrescentar aos 30% de desconto sobre o termo fixo que a Galp oferece a todos os seus clientes. Para contratos simples de eletricidade, o desconto na energia em período de vazio é de 6% (3% a partir do 2º ano).

De referir que a Galp é atualmente o 2º maior operador no mercado elétrico e líder na satisfação dos clientes neste sector pelo 4º ano consecutivo, no âmbito do European Customer Satisfaction Index.

Portugal: mercado apetecível
O mercado português era apetecível para a Ampere Energy por razões óbvias: “Portugal posiciona-se em situação privilegiada pois congrega caraterísticas próprias que o tornam único e extremamente competitivo nesta área. É um dos países com maior radiação solar da Europa, além de estar na linha da frente a nível europeu no que diz respeito à implementação das energias renováveis”, justifica Vicente López-Ibor Mayor, Chairman da Ampere Energy.

Efetivamente, o país dispõe de um número médio anual de horas de sol, que varia entre 2.200 e 3.000 – muito mais do que, por exemplo, a Alemanha, que varia entre 1.200 e 1.700 horas.

Segundo o Boletim de Energias Renováveis, da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), em 2016, a eletricidade gerada com recurso a fontes de energias renováveis teve uma significativa representatividade no consumo elétrico de Portugal Continental, 64 %, a maior das últimas décadas.

Só em maio de 2016 o país teve o consumo garantido apenas por fontes renováveis durante 107 horas consecutivas – um feito que foi notícia nos órgãos de comunicação social de todo o mundo e que o “The Guardian” classificou como uma das mais significativas realizações técnicas do ano de 2016 na esfera da energia.

“Grupo Casais dá garantias de sucesso à Ampere”
Para entrar no mercado português, a Ampere Energy escolheu como parceiro o Grupo Casais “pela ampla experiência nos setores da energia e da engenharia e construção”, como explica Vicente López-Ibor Mayor, que acrescenta: “Esta parceria dá-nos garantias de sucesso pelo know-how acumulado da Casais e pelo potencial do mercado português.”

Por seu turno, o Grupo Casais sempre se empenhou na diversificação dos seus negócios, sendo a Energia uma das grandes apostas para o futuro. “Acreditamos que a Ampere Energy Portugal será líder no mercado português, sobretudo no segmento doméstico, onde há uma grande aposta no autoconsumo e onde faltavam soluções a preços competitivos para o aproveitamento de toda a energia solar, sem desperdícios e ininterruptamente”, “na área da edificação, cada vez mais temos de olhar de forma holística para aquilo que construímos. Introduzir eficiência na construção e na utilização é o desafio. Para a Casais, a Ampere surge como a ferramenta para atingir este objetivo. A bateria Ampere não é apenas um device de armazenamento de energia. Ela é a ferramenta para permitir tornar o edifício mais eficiente. A Casais está focada em construir edifícios que respondam à visão dos clientes. Olhar para o custo de investimento inicial é uma parte, mas olhar para os custos de exploração é a outra parte que cada vez tem mais peso.”, explica António Carlos Rodrigues, CEO da Casais. Para o responsável, trata-se também de aproveitar as oportunidades de negócio “que começam a surgir com o novo modelo energético originado pelas políticas europeias para a descarbonização da economia até 2050 e para os edifícios NZEB [“nearly zero energy buildings”], que começarão a ser implementadas já a partir de 2020.”

Reabilitação é oportunidade
“Estamos confiantes, pois, além das excelentes perspetivas no segmento de habitação, especialmente em moradias com boa exposição solar, o mercado nacional apresenta um enorme potencial para os produtos Ampere no segmento da reabilitação, concretamente em projetos com forte componente e preocupação ao nível da eficiência energética. Na verdade, consideramos que o mercado português está neste momento suficientemente maduro para acolher e responder de forma positiva à nossa oferta”, perspetiva Nuno Pinheiro, diretor da Ampere Energy Portugal.

Ler o resto do artigo >>

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Edifício Bioparc III - transparência na vanguarda da inovação científica

Bioparc III é um edifício construído no Parque Tecnológico e de Inovação Illkirch Zac, em Estrasburgo, de cariz científico, misto do ponto de vista programático, com laboratórios e escritórios para recurso de empresas emergentes do setor químico e biológico. Da autoria do escritório AEA Architects, consegue aliar um elevado sentido estético, decorrente de um projeto de desenho rigoroso, com as maiores maiores exigências técnicas.

Estas empresas encontravam-se circunscritas apenas a dois outros edifícios anteriormente construídos. O Bioparc III tem ainda como fator diferenciador o facto de albergar salas de armazenagem de dissolventes químicos distintos, denominadas como ‘o bunker’. A precisão técnica, a segurança e a eficiência energética foram as linhas mestras de um projeto arquitetónico com um extenso programa de mais de 3000m2 a somar aos 4500m2 ocupados pelos dois edifícios já construídos.

No Bioparc III os arquitetos zelaram, desde os primeiros esquissos, pelo desenvolvimento da fachada principal, orientada a Norte, desenhada com recurso à parede-cortina AA110 da Kawneer e janelas de abertura oculta. "O edifício foi desenvolvido com uma abordagem sistemática de racionalização das superfícies e características técnicas, com base numa volumetria simples, revestida por um plano de vidro e alumínio, que promove a transparência e deixa antever toda a vida no seu interior.” Uma quase total transparência unicamente pontuada pelos parapeitos das janelas em betão à vista e pelos perfis de suporte em aço pintado de branco. “Todas as instalações de equipamentos e áreas técnicas foram deixadas à vista, no piso térreo, reafirmando a natureza técnica do projeto”, concluem os arquitetos.
A parede-cortina AA110 assegurou o seu alto desempenho térmico e acústico, permitindo uma fácil integração das restantes soluções de serralharia de alumínio. Entre estas contam-se as janelas Kassiopee AA765 de abertura oculta, que respondem também às maiores exigências térmicas, acústicas, de segurança e estéticas, permitindo a máxima entrada de luz nos espaços.

Na fachada de vidro, a Nascente, encontra-se impresso o nome do edifício: “Bioparc III”. As escadas exteriores, visíveis nas laterais do edifício, são em aço galvanizado e a fachada Sul e a frontal, a Poente, foram tratadas com painéis laminados brancos e persianas que atuam como filtro solar.
No seu interior, o Bioparc III estrutura-se em módulos de 260m2 cada, constituídos cada um por dois escritórios, um espaço aberto, sala de reuniões, três laboratórios de 40m2, casa de banho e varanda. Além disso, cada módulo tem chuveiro de segurança na entrada dos laboratórios, assim como todo o equipamento técnico necessário para o desenvolvimento das atividades de investigação de âmbito químico e biológico.

Ler o resto do artigo >>

  ©Template by Dicas Blogger

TOPO