quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Guarda é o distrito mais barato para comprar casa e Lisboa o mais caro

O Imovirtual, portal de imobiliário líder em Portugal, analisou os apartamentos disponíveis para compra em Portugal Continental, entre janeiro e julho de 2016. No total, foram analisados 228.898 apartamentos. De acordo com dados do Imovirtual (janeiro a julho de 2016), o distrito mais barato para comprar um apartamento é a Guarda, com um valor médio por apartamento de 79.584,56 euros, seguido de Portalegre (80.639,92 euros) e Santarém (83.124,60 euros). Já Lisboa é o distrito mais caro para comprar um apartamento, com um custo médio de 193.823,47 euros, seguida de Faro (143.107,22 euros) e Porto (133.132,90 euros).

No total, foram considerados 228.898 apartamentos em Portugal Continental, sendo que o apartamento mais barato que esteve à venda no portal foi um T3 no Seixal por 10.000 euros e o apartamento mais caro foi um T4 em Lisboa, localizado Baixa de Lisboa, por 6.000.000 euros.
No total, e no período em análise, o Imovirtual apresentou um valor potencial de transações de apartamentos de 31.788.636.778 euros em Portugal Continental.

Recorde-se que no ano passado tínhamos dado a conhecer um estudo onde Braga liderava a tabela dos distritos onde era mais barato comprar casa em Portugal.

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domingo, 28 de agosto de 2016

Da autoria de Souto Moura Bessa Residence é comercializado pela Predibisa

A Predibisa, consultora imobiliária especializada no norte do país, é responsável pela comercialização do Edifício Bessa Residence, no Porto. Projetado por um dos mais premiados arquitetos portugueses, Eduardo Souto Moura, dará lugar a 21 apartamentos, distribuídos por nove pisos, de tipologias T1, T2 e T2 Duplex, com o piso térreo destinado a uma loja. Inserido numa zona consolidada residencial e de serviços, o projeto dispõe de boas varandas e excelente exposição solar.

Situado a 50 metros da Avenida da Boavista, uma zona central da Invicta, o projeto Bessa Residence materializa-se num prédio composto por dez pisos, orientados para habitação e comércio. Os valores dos apartamentos oscilam entre os 143 mil e os 396 mil euros, com as áreas a variar, respetivamente, entre os 53m2 e os 138m2. Também contemplado no projeto está um espaço orientado para exploração comercial. Com uma área total de194m2, o preço ronda os 520 mil euros. A data prevista de conclusão da obra é setembro de 2018.

A proximidade a escolas públicas e privadas, a um pólo universitário, a serviços como farmácias, bancos, centros comerciais e os bons acessos a toda a rede de transportes públicos e viários, faz do Bessa Residence um empreendimento de alta qualidade e máximo conforto. Na zona circundante ao novo Edifício existem espaços que possuem uma oferta cultural de qualidade e diversidade, como são exemplo a Casa da Música e o Museu de Serralves. O maior parque urbano do país, o Parque da Cidade do Porto, é outro dos atrativos contíguos ao Bessa Residence.

No que diz respeito à intervenção no edifício, a nível de acabamentos sobressaem uma fachada com revestimento em pintura armada do tipo capoto e nas habitações está projetado isolamento acústico entre os pisos, pavimentos em madeira de Afizélia, paredes rebocadas e pintadas e carpintaria em madeira de Tola.
Nelma Serpa Pinto, consultora Predibisa para área residencial e responsável por esta instrução, refere que “o projeto Bessa Residence distingue-se pela arquitetura moderna, cujo autor é o Arquiteto Eduardo Souto Moura, pela centralidade e pelos materiais e acabamentos de qualidade superior. Os apartamentos primam por áreas de dimensões generosas, dotados de boas varandas e pela excelente exposição solar, o que lhe confere uma luminosidade ímpar.“

Segundo a consultora, “as vendas já se iniciaram pelas duas habitações T2 Duplex, referentes aos últimos andares. Os preços dos apartamentos variam entre os 2.200 e os 3.000 euros por metro quadrado, dependendo do piso, das varandas e da exposição solar. Acreditámos que, em função da grande curiosidade que tem havido por parte do mercado, as vendas serão um êxito, dado tratar-se de um investimento seguro, não só pela qualidade do edifício, mas também por estarmos a falar de uma zona com grande apetência, quer para o arrendamento temporário, quer para o de longa duração, e dotada de uma excelente rede viária, com facilidade de acessos para norte e para sul”, acrescenta.

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Barco Hotel de Luxo na Amazónia Peruana com inovação lusa

No Péru, o Barco Hotel Amazon Discovery escolheu a inovação portuguesa da Oli para equipar os espaços de banho. Trata-se de um barco hotel singular que proporciona o contacto com a beleza única da selva amazónica, uma das zonas com maior diversidade biológica do mundo. O projeto hoteleiro de luxo pretendeu selecionar equipamentos hidricamente sustentáveis e ambientalmente responsáveis, que estivessem em harmonia com a sua identidade de valorização da natureza.

A Oli forneceu autoclismos interiores “Sanitarblock 74 Plus” que se destacam pelo rápido e silencioso enchimento com a opção de descarga de água de 3 ou 6 litros, torneiras de bóia economizadoras “Azor Plus” para colocar no interior do autoclismo e placas de comando “Slim”.
Nos últimos quatro anos, a América Latina tem sido uma das apostas geográficas da Oli para se afirmar como um “player” global de soluções de banho sustentáveis e inclusivas, tendo já inaugurado um Show Room da marca no Chile.

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Sistema de Isolamento Térmico para Exterior CIN-K obtém Avaliação Técnica Europeia

O LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) acaba de emitir a Avaliação Técnica Europeia (ETA) para o sistema de isolamento térmico de fachadas da CIN: CIN-k. O sistema CIN-k, homologado pelo LNEC em 2012, destina-se a conferir um isolamento térmico às paredes garantindo uma poupança até 30% de energia, contribuindo para a redução do efeito de estufa.

O Regulamento dos Produtos de Construção (RPC) – Regulamento (UE) N.º 305/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de março de 2011, cuja data de entrada plena em vigor se verificou em 1 de julho de 2013, em todos os Estados Membros e no Espaço Económico Europeu -, criou a figura da Avaliação Técnica Europeia (ETA). A ETA é uma especificação técnica de carácter individual, vocacionada para apoiar a inovação tecnológica e responder a solicitações específicas do mercado. Este documento representa uma via para a obtenção da marcação CE, cobrindo predominantemente produtos complexos e sistemas (ou kits).
Este é mais um passo da CIN rumo à inovação e à construção sustentável. Maria João Salvador, Gestor de Produto da CIN, reforça esta ideia, dizendo que “a ETA é o reconhecimento daquilo que fazemos de mais inovador. Produzimos a pensar na satisfação do consumidor, mas também na satisfação das mais recentes exigências legais de certificação energética dos edifícios, com evidentes vantagens do ponto de vista económico e ambiental.”
CIN-k permite uma maior economia na conta da energia, uma redução significativa do aparecimento de humidade e bolor, uma menor deterioração das paredes e uma manutenção média das temperaturas interiores durante todo o ano.

Este sistema resulta da combinação do isolamento térmico com revestimentos de acabamento apropriados, que juntos proporcionam uma maior eficácia na proteção das casas, sejam elas novas ou prontas a serem requalificadas.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Garcia, Garcia selecionada pela Eurocast para projeto de referência em Portugal

É o segundo projeto chave-na-mão da Garcia, Garcia para a Eurocast – Grupo GMD e o terceiro da multinacional francesa em Portugal. Nove meses apenas após ter concluído a primeira unidade em Arcos de Valdevez, a construtora nacional especializada na conceção e execução de edifícios industriais e logísticos está a construir no Eco-Parque Empresarial de Estarreja a maior fábrica do Grupo GMD e um projeto de referência no seu universo distribuído por nove países. Em menos de um ano, a Eurocast investe cerca de 65 milhões de euros (M€) na economia nacional e cria 240 postos de trabalho diretos.

Em ambas as unidades a participação da Garcia, Garcia iniciou-se logo na identificação e seleção da localização, na qual interveio ativamente, assinando ainda os projetos de arquitetura e engenharias, além da execução. Só no último ano, a construtora desenvolveu projetos chave-na-mão para vários investimentos estrangeiros no país – dois para a Eurocast e um para a multinacional brasileira WEG, em Santo Tirso. Além disso construiu o Centro de Investigação e Desenvolvimento (I&D) de Aveiro da (alemã) Bosch Termotecnologia e a ampliação da nipónica Uchiyama.

Tal como na fábrica de Arcos de Valdevez, que arrancou com a produção em setembro do ano passado, e que representou um investimento superior a 15 M€ e a criação de mais de 70 empregos, a unidade de Estarreja será uma fundição injetada de alumínio para componentes automóveis, cuja produção terá igualmente como destino a indústria automóvel nacional e internacional.
Com forte implementação em França e presença em mais oito países – Portugal, Espanha, Alemanha, Roménia, Eslováquia, Rússia, Marrocos e China – o Grupo GMD é líder no mercado europeu no processamento de metal plano de corte e estampagem, na produção de peças de injeção de plástico e termoformagem, na fundição de alumínio e na fabricação de vedações estáticas e dinâmicas. Com um volume de negócios de 650 M€ e uma força de trabalho de 3.700 pessoas distribuída por 30 localizações, visa com as novas instalações de Estarreja reforçar a capacidade produtiva para fazer face ao crescimento no mercado que tem vindo a evidenciar.

Maior unidade do Grupo GMD
Com conclusão prevista para dezembro deste ano, a multinacional francesa investe cerca de 50 M€ naquela que será a sua maior unidade industrial em todo o mundo. Com uma área produtiva de mais de 21.000m2, prevê criar em Estarreja cerca de 170 postos de trabalho diretos.

Uma vez mais a escolha para a conceção e construção do edifício industrial recaiu sobre a Garcia, Garcia, “pelo seu elevado grau de especialização neste tipo de unidades, e cumprimento de prazos que, neste tipo de construção, são sempre muito rigorosos, já que uma derrapagem mínima redunda em perdas de milhares de euros”, como avança a administração da Garcia, Garcia.

12.000 m2 de área de produção construídos em três meses
Tendo iniciado os trabalhos de construção este ano, a Garcia, Garcia teve de concluir em apenas três meses 12.000 m2 da área de produção. “Para corresponder às necessidades operacionais e produtivas da Eurocast era um pré-requisito da obra este prazo de execução para a área de implementação de maquinagem, de modo a arrancarem os testes de produção. A restante zona de produção terá de estar concluída em outubro”, justifica a administração da empresa.

Para concretizar este grande desafio da construção, foi definida uma solução estrutural em betão, sendo que, de forma a acelerar os processos construtivos, e, assim, promover a rapidez da implementação estrutural da obra, toda a zona de produção será construída com recurso a estruturas de betão pré-fabricado.

Além disso, para permitir a maximização da área útil interior e a eliminação de obstáculos físicos estruturais nesta parte da área de produção, potenciando a flexibilidade e adaptabilidade do layout industrial às necessidades da empresa, foram definidos apenas nove pilares interiores (malha estrutural de 25x33). Por outro lado, a restante área produtiva (9.000 m2) foi preparada para receber pontes rolantes de elevada capacidade.
O rigor do processo e o equipamento produtivo exigiu uma extensa rede de galerias técnicas subterrâneas com sete metros de profundidade e 680 metros de extensão. “Estas galerias foram concebidas para enquadrar todas as redes técnicas e infraestruturas de suporte à produção, assim como um inovador sistema de recolha e encaminhamento automático de matéria-prima não aproveitada para reutilização”, descreve a administração da Garcia, Garcia, que realça ainda: “Esta última solução de construção evidencia uma conceção que visa minimizar a pegada ambiental e incrementar a eficiência energética da unidade industrial”. Ainda neste domínio, destacam-se as soluções previstas para isolamentos térmicos e acústicos de elevada performance, sistemas de iluminação tipo LED e promoção de iluminação zenital. A unidade industrial será também equipada com um avançado sistema de gestão de resíduos e estações de tratamento de efluentes próprias.

O edifício desenvolve-se em três áreas funcionais distintas: social e administrativa, produtiva e técnica. Localizada no piso térreo, a zona de produção industrial subdivide-se numa área de 9.000m2 onde serão implementadas prensas e numa outra de 12.000m2, já concluída, para maquinagem. Funcionalmente operam num único espaço, apenas com compartimentações para espaços técnicos e pequenos gabinetes de apoio.

Por sua vez, o bloco social e administrativo, localizado a norte da unidade, organiza-se em duas áreas distintas: administrativa e social, distribuídas por dois pisos. Esta organização, definida em fase de projeto, permite a sectorização funcional do edifício, com duas entradas distintas, promovendo a funcionalidade e adequação dos espaços.

Dados do projeto
Localização: Eco-Parque Empresarial de Estarreja
Projeto e Construção: Garcia, Garcia
Prazo de Execução: 10 meses (3 meses para 12.000 m2 da área produtiva)
Terreno: 85.000 m2
Área de Implantação: 20.695 m2
Área total de construção: 23.618 m2
Área Produção: 21.426 m2
Área Administrativa e Social: 1.602m2
Área Técnica: 590 m2

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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Sotecnisol conclui obra de 400.000 euros em Moçambique para Grupo Entreposto

A Sotecnisol, através da sua empresa moçambicana Sotecnisol-Entreposto, participou na empreitada de coberturas e fachadas do Novo Centro Logístico do Grupo Entreposto, num valor total de perto de 400.000 euros. O novo Centro Logístico do Grupo Entreposto foi projetado por um dos gabinetes de arquitetura de maior nomeada em Moçambique, o Gabinete José Forjaz Arquitetos, e a Sotecnisol Entreposto foi responsável pelas coberturas e fachadas e respetiva impermeabilização de todos os edifícios.

De acordo com José Luís Castro, Presidente do Grupo Sotecnisol, «por se tratar de uma referência para o sector da Logística em Moçambique, as soluções aplicadas pela Sotecnisol Entreposto terão aqui uma forte visibilidade, constituindo um importante fator de diferenciação que contribuirá para a manutenção do crescimento da atividade da Sotecnisol Entreposto no mercado Moçambicano».

Distribuídos por 5 modernos edifícios, foram executados mais de 7.400 m2 de cobertura em sistema deck, composto por chapa metálica trapezoidal, isolamento térmico em painel de alta densidade de lã de rocha com 150kg/m3 e 60mm de espessura e impermeabilização sintética com membrana de PVC com 1,5mm ECOPVC.
A solução das fachadas foi feita com painéis sandwich com isolamento térmico em lã de rocha com aplicação na vertical e intercalados com painéis de policarbonato aplicados em subestrutura de alumínio. As coberturas de betão foram impermeabilizadas com sistemas de telas betuminosas Ecoplas, tendo a Sotecnisol Entreposto ainda executado a impermeabilização, com sistemas cimentícios da Mapei, de todos os reservatórios de águas existentes, enterrados e elevados.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Grupo DST constrói novo E.Leclerc Express em Viana do Castelo

O grupo dst é o responsável pela construção do novo E.Leclerc Express de Viana do Castelo, uma superfície comercial que ficará situada na zona da Meadela. A empreitada prevê ainda o arranque do processo de urbanização do espaço envolvente, com a construção de arruamentos e uma nova rotunda na interseção com a Estrada Nacional 202, que liga Viana do Castelo a Ponte de Lima.

As empresas envolvidas na obra, a dst, s.a. e a dte – instalações especiais, têm a seu cargo a movimentação de aproximadamente 15.000 metros cúbicos de solos, assim como a execução de fundações diretas à aplicação de uma estrutura pré-fabricada em betão. Esta estrutura potencia uma área coberta de 2.000 metros quadrados. A construção do novo supermercado da reconhecida insígnia francesa vai proporcionar uma importante dinamização da economia local, através da proximidade à entrada e saída da autoestrada A28. A autoria do projeto de arquitetura é da empresa C&C ARCHITECTS, nomeadamente do arquiteto Cristiano Costa.
Para José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, esta obra “vai contribuir de forma decisiva para a melhoria da qualidade de vida das populações, através da proximidade de superfícies com bens essenciais, ao mesmo tempo que promove a criação de emprego”, manifestando a sua satisfação por “contribuirmos com todo o nosso know-how para um projeto que vai alavancar a economia local e, por consequência, a economia nacional”.

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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

BIM - Trends and Innovation

O corrente ano tem sido profícuo para o BIM (Building Information Modeling) em Portugal. Verifica-se uma crescente oferta de eventos e formações por todo o país e um franco crescimento de iniciativas de inegável valor, que visam apoiar a indústria portuguesa da construção para que esta se torne mais competitiva neste novo paradigma internacional. Todo este movimento em torno do BIM, por si só, já faz de 2016 um ano marcante na área.

O ISEPBIM promove junto da comunidade eventos como o BIM Trends and Innovation (BIMTI), no dia 14 de Setembro, procurando incentivar a modernização das empresas portuguesas da área AECO, trazendo também o desejo da implementação BIM para os que não mudaram ainda os métodos de trabalho.

O BIMTI foi pensado para esclarecer os decisores e influenciadores-chave das atuais tecnologias mais utilizadas em BIM assim como das atuais definições de normalização a nível mundial, dando lugar a um trabalho colaborativo eficaz.
A conferência irá fornecer uma sessão de estado da arte para atingir uma gama mais ampla de participantes, como estudantes e profissionais menos informados da indústria. Sendo a conferência sobre inovação e tecnologia assumindo um papel importante na modernização da indústria, haverá uma apresentação e promoção do RTC Europe 2016 (RTCEUR 2016), que decorrerá na Alfândega do Porto, pelo Chairman do RTC Events Management, Wesley Benn.

Para se inscrever clique aqui.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Ampliação do Canal do Panamá

A expansão do Canal do Panamá foi inaugurada no dia 26 de Junho, registando algum atraso relativamente ao inicialmente previsto. Este canal artificial de navios tem uma extensão de 82 Km e liga o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico. Há bloqueios e eclusas em cada extremidade da travessia para levantar os navios até o lago Gatún, um lago artificial criado para reduzir a quantidade de trabalho necessário para a escavação do canal e que está localizado 26 metros acima do nível do mar. Os bloqueios iniciais tinham 33,5 metros de largura. Uma terceira faixa de eclusas, mais larga, foi construída e entre 2007 e 2016. Recorde-se que a Somague esteve envolvida na ampliação do Canal do Panamá, uma obra de envergadura mundial.

Em 3 de setembro de 2007 iniciaram-se as obras para a construção de uma nova hidrovia, que permite a passagem de navios muito maiores, chamados: post-panamax.

O projeto custou 4700 milhões de euros, embora o orçamento inicial fosse de 3118 milhões de euros. Teve um atraso de mais de um ano na conclusão das obras e houve ainda um conflito que chegou a levar à paragem da obra, em 2014.
O plano de expansão consistiu em criar um novo conjunto de comportas paralelo às existentes, que é operado simultaneamente junto às anteriores comportas. Cada conjunto ascende do nível do mar até o lago Gatún em apenas uma passagem, em oposição à situação anterior, onde havia uma passagem em duas etapas, Miraflores/Pedro Miguel.

As dimensões das novas comportas são da ordem de 427 metros de comprimento, 55 de largura e 18,3 de profundidade; a correspondente capacidade para navios será 366 metros de comprimento, 49 de largura e 15 de profundidade. Tais dimensões equivalem a um navio de containers de 12.000 TEU (twenty-foot equivalent - containers de 6,1 metros de comprimento).
Cada conjunto de comportas é acompanhado por bacias de reutilização de água, de dimensões 430 m de comprimento, 70 de largura e 5,5 de profundidade. Tal arranjo permite colectar gravitacionalmente a água utilizada no tráfego pelas comportas, num reaproveitamento de 60%.

Veja de seguida um vídeo onde se resume a grande obra de ampliação do Canal do Panamá em dois minutos de vídeo.

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terça-feira, 16 de agosto de 2016

Irmãos Cavaco pede insolvência

A construtora Irmãos Cavaco vai entrar em processo de insolvência, após uma decisão do Tribunal da Relação do Porto ter revogado o plano de recuperação iniciado em 2015. Esta empresa de Santa Maria da Feira emprega 112 pessoas, e este era já o seu segundo Plano Especial de Revitalização (PER). O primeiro PER tinha sido aprovado em 2012 mas, segundo responsáveis da Irmãos Cavaco, a conjuntura económica não permitiu a empresa cumprir com os valores de facturação previstos o que levou a que em 2015 fosse solicitado outro PER, tal como outras empresas fizeram.

De acordo com o administrador judicial provisório, Francisco Duarte, 78,5% dos credores votaram neste segundo PER, e, destes, 77,4% “foram favoráveis ao plano de recuperação apresentado pela devedora”.

No entanto, esta foi uma decisão em primeira instância, que acabou por ser alvo de recurso por parte de um credor, logo em Novembro. Três meses depois, em Fevereiro deste ano, o Tribunal da Relação do Porto veio dar-lhe razão, revogando a decisão de homologar o novo PER.

Tanto a Irmãos Cavaco com o administrador judicial provisório dão a mesma explicação: o tribunal considerou que, falhado o primeiro PER, por incumprimento, não podia percorrer o mesmo caminho pela segunda vez.
O valor das dívidas, ligadas a 1367 créditos (a lista de credores é composta por 49 páginas), ascende a 87 milhões de euros, dos quais, diz a construtora, 55 milhões correspondem a dívida de capital, a que acrescem depois valores de garantias, encargos e juros.

No rol de credores estão, além do próprio António Cavaco e da holding António Cavaco Investimentos, pelo menos 17 bancos e instituições de crédito de Portugal e Angola, desde a CGD ao Finibanco Angola (detido pelo Montepio). Depois, há ainda entidades oficiais como a Segurança Social, Marinha, Ministério da Economia e Parvalorem.

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