segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A maior barragem do mundo - A Barragem das Três Gargantas

A maior barragem do mundo é a mundialmente famosa Barragem das Três Gargantas (Three Gorges Dam). A Barragem das Três Gargantas foi construída no rio Yang-tsé, o maior rio da China. A construção foi iniciada em 1993 e foi concluída em 20 de Maio de 2006, cerca de meio ano antes do prazo previsto, ascendendo o investimento realizado a 17,9 biliões de euros. Ao longo deste artigo vamos falar de algumas características e números desta barragem, assim como mostrar imagens e um documentário do Discovery sobre a sua construção.

Localização:
Números:
No que diz respeito ao ser tamanho, a Barragem das Três Gargantas tem 2.309 metros de comprimento e 185 metros de altura. Na sua construção foram usados 27.200.000 m3 de betão e 463000 toneladas de ferro (o suficiente para construir 63 Torres Eiffel). Para a execução das fundações escavaram-se 102.600.000 m3 de terreno (terra e pedra).

Quando a água está no máximo de 175 metros acima do nível do mar, a reserva de água da barragem tem 600 quilómetros de comprimento e uma largura média de 1,1 quilómetro. Quando a água está a essa altura, a reserva contém cerca de 39 km3 de água. A área superficial da reserva nesse estado é de 1.045 km2.

A construção da Barragem das Três Gargantas implicou o realojamento de 1.300.000 pessoas em três fases (1997, 2003 e 2009).

A barragem tem a capacidade de gerar 18.200 megawatts, ou seja, o equivalente a 18 centrais nucleares e já conseguiu produzir 84,7 biliões de Kwh, um valor que equivale a queimar 40 milhões de toneladas de carvão.

Documentário:
Assista ao documentário que o National Geographic realizou sobre a Barragem das Três Gargantas, incluindo a fase de construção:


Imagens da Barragem das Três Gargantas, durante e após a sua construção:

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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

As melhores empresas de construção para trabalhar em Portugal

Todos os anos a Revista Exame organiza o ranking das melhores empresas para trabalhar em Portugal. É sempre curioso ver quais são as empresas que a revista considera ter melhores práticas de recursos humanos, quais as que agradam mais aos seus trabalhadores. E como todos sabemos, trabalhador satisfeito rende o dobro (senão mais). A bem dizer se calhar não sabemos todos, mas pronto, consideremos que sim, consideremos que em Portugal já não há patrões fechados no seu mundo. Vejam de seguida as melhores empresas de construção para trabalhar em Portugal e qual a sua posição no ranking global.

Aqui fica a imagem com o ranking das melhores empresas de construção para trabalhar em Portugal:
Curiosamente nota-se uma descida global das empresas de construção no ranking relativamente ao ano passado. Relembramos que no ano passado a Ramos Catarino havia ficado em 4º lugar no ranking global, a Conduril em 11º, o Grupo Lena em 14º e a Ferrovias e Construção em 18º.

A título de exemplo, a Zagope que é este ano a 3ª melhor empresa de construção para trabalhar em Portugal, no ano passado, se ficasse em 55º no ranking global seria apenas a 13ª! Mais, no ano passado o sector da construção tinha 14 empresas nas 100 melhores empresas para trabalhar em Portugal, este ano tem apenas 9. Dá que pensar...

De qualquer modo ficam aqui os parabéns à Conduril, que é a partir de hoje, segundo o ranking da Revista Exame, a melhor empresa de construção para trabalhar em Portugal. Que outras lhe sigam o exemplo.

Para verem ou fazerem o download do ranking completo das melhores empresas para trabalhar em Portugal, cliquem aqui.

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

CCP: O regime dos Erros e Omissões

Os erros e omissões de um projecto é um tema incontornável nos dias de hoje na construção, e apesar de algumas empresas resistirem à sua importância, não pode, de todo, ser desprezado. De forma simplista, segundo o DL 18/2008 pode-se definir erros e omissões como as quantidades que estão erradas ou em falta no mapa de quantidades de uma obra. Os erros podem ser de duas espécies: quantidade e qualidade. Relativamente à quantidade, os erros manifestam-se quando no mapa de quantidades está prevista determinada quantidade para um artigo, mas que ao medir-se o projecto se verifica que o valor é outro. Relativamente à qualidade, os erros manifestam-se quando no mapa de quantidades há uma descrição para determinado artigo, mas que através do estudo de projecto se verifica que essa descrição está errada ou incompleta. Por sua vez as omissões, conceito mais simples de interiorizar, refere-se a trabalhos previstos no projecto que não constam do mapa de quantidades.

O que toda gente já vai sabendo é que os erros e omissões não detectados na fase de concurso e que a sua detecção era possível por parte dos concorrentes, no decorrer da obra apenas haverá lugar ao pagamento de apenas 50% do seu valor ao empreiteiro. Muita gente pergunta quais é que são os erros e omissões impossíveis de detectar na fase de concurso, e aí é que a lei se vira contra o empreiteiro, nessa fase ainda concorrente. Passando a responsabilidade toda para os concorrentes à empreitada a concurso, o CCP (Código dos Contratos Públicos) abre a porta a que só elementos que estejam no sub-solo e que não estejam previstos no projecto sejam considerados erros e omissões impossíveis de detectar na fase de concurso. Tudo o resto é.

E quando faltam peças de concurso? Bem, para isso há um período de esclarecimentos (1/3 do prazo do concurso), onde os concorrentes devem pedir ao dono de obra os elementos em falta. Caso não o façam, a responsabilidade é sua. Claro que muitas empresas não são organizadas o suficiente para pegarem nos concursos no primeiro terço do prazo, mas a realidade é que têm que se adaptar às regras actuais, e se necessário é aconselhável que reforcem os seus quadros no departamento de orçamentos. Claro que um patrão faz logo as contas a mais um (ou mais) salário no fim do mês. Mas basta essa pessoa detectar um erro ou uma omissão relevante num projecto, e o seu salário fica pago por alguns anos. Isto é bonito no papel, mas na prática a maior parte das empresas prefere arriscar e não pagar mais um salário.

O que fazer se não há tempo na fase de concurso para verificar os erros e omissões? Resta apenas confiar na sorte e esperar que os outros concorrentes façam o trabalho que a empresa que não teve tempo não vai fazer. Só que isto de confiar na sorte num meio tão agressivo tem muito que se lhe diga, e dificilmente dará bom resultado a longo termo. Pode correr bem em algumas obras, mas mais cedo ou mais tarde vai dar problemas e dos grandes. Ainda assim, se é esse o caminho que pretendem percorrer, a solução passa sempre por colocar na margem do orçamento com que vão concorrer um "coeficiente de medo". Podem também recorrer à táctica da chico-espertice e que consiste em pegar nos principais capítulos, e reclamar erros e omissões em quase todos os artigos. Em qualquer software de orçamentação ou mesmo no Excel rapidamente multiplicam as quantidades por um valor que as empole. Mesmo que sejam rejeitados, se em obra aparecer algum erro nessas quantidades, poderão sempre argumentar que reclamaram isso na fase de concurso. Obviamente que eticamente esta solução é questionável, mas quem não quer ter cão...

É possível verificar erros e omissões apenas em algumas horas? Se estivermos a falar de uma obra de tamanho significativo, a resposta é que não é possível verificar todos os erros e omissões em algumas horas. Mas não desistam, vale sempre a pena verificar os principais capítulos, aqueles que à partida podem representar valores elevados. E, convenhamos, medir a área total de por exemplo pavimentos ou tectos não é tarefa que leve muito tempo. Pode ser uma medida aproximada, mas para o que se quer serve. Meçam a área total de pavimentos do projecto, somem as quantidades de pavimentos no mapa de quantidades, se o valor for igual, é possível que os pavimentos estejam bem medidos... passem para a próxima medição. Relativamente às omissões, com a experiência, verificarão que alguns erros na elaboração dos mapas de quantidades se repetem concurso após concurso. A título de exemplo referimos os maciços para as máquinas de AVAC. É frequente esquecerem-se de os quantificar e de criar um artigo para esta tarefa. Como este exemplo, há muitos outros. Quando conhecerem uma dúzia de erros comuns, é coisa que verificam em 10 minutos. Não há desculpa para não os detectar, nem que a tentativa de desculpa se chame falta de tempo.

Muito mais se pode dizer sobre os erros e omissões e tudo o que envolvem, neste texto pretendemos apenas abordar algumas questões muitas vezes levantadas. Outras irão ser abordadas no futuro, assim como outros aspectos do CCP que merecem a atenção dos profissionais da área da construção.

Entretanto, e para finalizar, deixamos aqui dois links para os interessados neste tema. O primeiro é para a dissertação de Rita Silva Costa para o grau de mestre em Engenharia Civil no IST, o segundo é para o DL 18/2008. Em ambos os casos os ficheiros estão disponibilizados livremente nos sites das instituições.

Download da dissertação de Rita Silva Costa

Download do DL 18/2008 (CCP)

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

AICCOPN e AECOPS assinam protocolo com o INCI

As associações de construção AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas) e da AECOPS (Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços) assinam hoje protocolos com o Instituto da Construção e do Imobiliário (InCI) para intensificar a colaboração entre estas entidades no processo de revalidação de alvarás das construtoras e imobiliárias, segundo uma nota do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC).

O InCI é responsável pela atribuição destas licenças, obrigatórias para as empresas do sector. A instituição todos os anos revalida, reclassifica ou cancela centenas destas licenças de acordo com as capacidades das sociedades.

Há nove classes de alvarás, sendo a mais elevada a que dá acesso a obras de maior dimensão. Na anterior legislatura, o InCI começou a trabalhar numa alteração a esta lei, com o objectivo de diminuir as classes e melhor classificar as empresas mas nunca terminou o trabalho.

Fonte: Jornal de Negócios

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cimento transparente

A construção também vive de evolução, e isso nota-se cada vez mais. Equipamentos, materiais, técnicas, está sempre tudo em evolução. Apesar da resistência que algumas pessoas da área da construção que se agarram muito ao passado fazem, as alterações vão surgindo e sendo experimentadas. E quem é que há uns anos atrás teria imaginado que viria a existir cimento transparente? Pois é, agora já podem todos imaginar...

Em Itália, uma empresa de arquitectura, a Italcementi, desenvolveu o cimento transparente que permite que a luz o atravesse quase como se as paredes fossem janelas. O nome escolhido para o material foi i.light. O cimento é constituído por poros/orifícios de dimensões bastante reduzidas, permitindo assim a penetração da luz sem que se comprometa a estabilidade do edifício.

No ano passado esse cimento foi experimentado na World Expo em Xangai, estando presente em 40% de uma parede com 18 metros de altura.
Quando vista de perto, observam-se pequenos buracos de 2 ou 3 milímetros. Uma das grandes vantagens, senão mesmo a principal, deste material é que permite economizar quantidades significativas de energia.

O produto já está devidamente patenteado pela Italcementi, sendo que a empresa afirma que para já não está interessada em exportar o cimento transparente para outros países. Quem sabe se não está aqui uma boa oportunidade para empresas portuguesas, principalmente na crise que atravessamos. Nestas coisas já se sabe, os primeiros a chegar safam-se bem e talvez um dia a Italcementi queira uma empresa representante por cá.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O condomínio mais caro do mundo

One Hyde Park, o condomínio de luxo mais caro do mundo, foi inaugurado em Londres. O empreendimento, com 86 andares e onde cada metro quadrado pode custar cerca de 7 mil euros, é propriedade da imobiliária Candy & Candy, pertencente a dois irmãos.

O condomínio tem feito sucesso junto dos estrangeiros. Entre os compradores, apenas 10% são ingleses, sendo que a maioria dos apartamentos pertencem a empresários árabes e russos. Os apartamentos mais caros podem custar cerca de 165 milhões de euros, mas a imobiliária prevê que até ao final de 2011, todos os apartamentos sejam vendidos.

A festa de inauguração contou com 350 convidados a quem foram dadas a conhecer todos os privilégios e mordomias do empreendimento. Uma sala de cinema, piscina, sauna, ginásio, simulador de jogo de golf, cave de vinhos são as principais vantagens dos moradores do condomínio que podem também contar com segurança especial, serviço de quartos, janelas à prova de bala e sala de pânico.


Fonte: i online

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Como se verifica o alvará de uma empresa?

Muitas vezes quando se estabelece contacto com determinada empresa é fundamental verificar o seu alvará. Neste post falaremos de uma página do IMPIC (ex-INCI) de elevada utilidade para esse efeito. Aliás, esta página tem outras utilidades como por exemplo procurar empresas para declarações de compromisso pela classe de alvará,  procurar empresas que não estejam limitadas para a execução de determinado trabalho pela classe de alvará.

E porque não também para acompanhar como andam as empresas rivais? Em que categorias e sub-categorias andam a apostar? As que subiram, as que baixaram, muitas vezes destes dados conseguem-se tirar outras conclusões.

A página onde pode efectuar estas pesquisas é esta e a sua utilização é muito simples para quem estiver familiarizado com as buscas na internet. Como se vê nessa página podem-se procurar empresas por distritos, concelhos e localidades. Podem também fazer combinações de classes mínimas nas diferentes subcategorias no caso de precisarem.

Sem dúvida uma página a manter nos favoritos, é frequente surgirem situações em que a mesma é bastante útil.

Adenda: se procura informação sobre as classes de alvará e a que valores máximos de obra cada uma corresponde, recomendamos que leia o nosso post Classes de Alvará e respectivo valor das obras.

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

As 5 cidades mais ecológicas do mundo

As cidades têm um papel fundamental no panorama ecológico mundial, pelo que se torna importante salientar os bons exemplos. Neste post vamos apresentar a lista com as cinco cidades mais ecológicas do mundo. Das 5 cidades mais ecológicas do mundo, duas são da Europa, duas da América do Norte e uma da América do Sul. Vejam de seguida esta lista de bons exemplos...

5 - Vancouver, Canadá
90% da electricidade de Vancouver é produzida através do vento, ondas, painéis solares e hidroeléctricas.

4 - Malmo, Suécia
Em Malmo não há engarrafamentos no trânsito, existem ciclovias que atravessam a cidade...

3 - Curitiba, Brasil
Curitiba é uma cidade cheia de espaços verdes como se pode ver na imagem.

2 - Portland, Estados Unidos
Portland aposta nas ciclovias e ferrovias, e os seus edifícios são construídos com materiais sustentáveis.

1 - Reykjavik, Islândia
Reykjavik, a cidade mais ecológica do mundo, tem 100% da sua electricidade fornecida por hidroeléctricas ou por energia geotermal.

E vocês, já estiverem em alguma destas magnificas cidades?

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Polémica nas obras de remodelação da EB 2,3 de Cabeceiras de Basto

O processo das obras de remodelação da EB 2,3 de Cabeceiras de Basto já é caso de Polícia. Em causa estão suspeitas no concurso público para a execução de trabalhos complementares. Enquanto isso, alunos têm aulas em contentores há mais de um ano.

A obra foi adjudicada, em Junho de 2009, à empresa Alberto Couto Alves (ACA) e deveria ter ficado concluída em Abril do ano seguinte. Mas tal não aconteceu e os alunos da EB 2,3 continuam a ter aulas dentro de contentores.

Conforme a placa que se encontra no local, o custo total da obra é de quatro milhões de euros, financiada em 2,8 milhões por fundos comunitários. Ao longo do ano passado foram surgindo entraves ao projecto, que levaram a um atraso significativo no desenrolar da obra, suscitando à empresa ACA comunicações à autarquia informando-a, por exemplo, que "mantém todos os meios em obra mas ela está parada por indefinição do projecto", em Julho, informação reiterada em Agosto e Setembro.

A ACA chegou mesmo a solicitar à autarquia uma indemnização "pelos custos indirectos e não previstos", já que estima estar em obra mais alguns meses do que o previsto. Em Outubro, a Câmara Municipal publica em Diário da República e na plataforma de concursos públicos Vortal, um anúncio para um concurso urgente de uma empreitada denominada "Substituição Integral das Instalações da Escola Básica de Cabeceiras de Basto - Trabalhos Complementares", com um valor de preço base de 3,8 milhões de euros.

Uma empresa da região achou "estranho" um prazo de concurso de apenas três dias para uma obra de tal valor e telefonou à autarquia para perguntar se, porventura, não ter havido engano na publicação. "Qual não é o nosso espanto quando passados 10 minutos recebemos uma chamada de um administrador da ACA, cujo objectivo era o de nos sensibilizar para não concorrer porque os trabalhos já estavam realizados", contou o gerente da empresa concorrente.

Depois dessa abordagem, a empresa enviou ao local da obra uma equipa técnica para verificar o estado da empreitada e no relatório de observação pode ler-se, com prova documental fotográfica, que alguns dos trabalhos previstos já estavam executados.

Intransigente na vontade de prosseguir para o concurso, a empresa não cedeu a nova investida da administração da ACA nem a um pedido pessoal do próprio presidente da Câmara, feito num encontro em Braga a pedido do autarca.

A partir desse dia, a empresa começou a detectar "factos estranhos" na plataforma Vortal, nomeadamente, a data de disponibilização ao mercado. Na plataforma a data limite de entrega das propostas era de 16 de Outubro, mas, mesmo entrando nesse dia, a proposta dessa empresa foi considerada "fora do prazo legal".

Apesar de considerado urgente, e com data de abertura de propostas de 18 de Outubro, a empresa em causa ainda não recebeu qualquer relatório do concurso, sendo que a empreitada de trabalhos complementares foi adjudicada em 6 de Dezembro à empresa A.S. Couto e o contrato celebrado em 14 do mesmo mês.

A empresa que se diz lesada neste concurso não percebe, igualmente, "como uma obra orçada em quatro milhões de euros pode ter trabalhos complementares orçados em 3,8 milhões e, perante isso, com provas documentais e testemunhais, vai avançar "através de todos os meios legais" para o apuramento de culpados.

Fonte: Jornal de Notícias

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domingo, 16 de janeiro de 2011

Pavimentos de cortiça portuguesa revestem a Sagrada Família

Os pavimentos de cortiça da Corticeira Amorim foram escolhidos para revestir a Sagrada Família, em Barcelona, um dos monumentos mais visitados em todo o mundo, anunciou hoje a empresa do grupo de Américo Amorim.

“Sempre considerei a cortiça um excelente material, tanto que a utilizei em diversas obras idealizadas por mim. Sempre tive bons resultados e do ponto de vista económico é também uma opção muito interessante”, afirmou Jordi Bonet i Armengol, o arquitecto que lidera a obra, acrescentando “o total alinhamento com a filosofia de Gaudi”, arquitecto que iniciou a construção da catedral, que defendia a utilização de materiais naturais.

Em comunicado, a Corticeira Amorim revela que foram aplicados cerca de dois mil metros quadrados da Wicanders® Corkcomfort, marca ‘premium’ da Amorim Revestimentos, na cripta da Sagrada Família, espaço do templo que foi declarado Património Cultural da Humanidade pela Unesco.

“Além das características de conforto, a capacidade de absorção acústica, proporcionada pela utilização de cortiça nos revestimentos Wicanders®, revelou-se determinante para a selecção da linha Corkcomfort, um requisito chave para uma obra com este perfil”, justifica a empresa de Mozelos.

Segundo Jordi Bonet i Armengol, citado pela empresa portuguesa, a cortiça “não apodrece, é asséptica, confortável ao caminhar, apresenta níveis de conforto térmico muito superiores ao mármore, o que evita a necessidade de instalar aquecimento artificial”.

Iniciada em 1882, a Sagrada Família está num processo contínuo de construção, prevendo-se a sua conclusão em 2026, ano do centenário da morte de Gaudí.

A nave central da Basílica da Sagrada Família, concluída e aberta ao público no final de 2010, foi recentemente consagrada pelo Papa Bento XVI.

A Corticeira Amorim, do grupo Amorim, é a maior empresa mundial de produtos de cortiça e uma das mais internacionais de todas as empresas portuguesas, com operações em dezenas de países, de todos os continentes.

Fonte: Público

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Portugal é prioritário para a Ferrovial

A Ferrovial continua a considerar Portugal "um mercado prioritário" mas não está muito otimista sobre grandes projetos de infraestruturas a curto prazo devido à situação macroeconómica do país, disse hoje o conselheiro delegado do grupo espanhol.

"Não somos muito otimistas a curto prazo sobre grandes projetos de infraestruturas em Portugal. A situação macroeconómica não ajuda a que Governo avance com estes projetos", disse à Lusa Iñigo Meirás.

Apesar disso, afirmou, "Portugal sempre foi um mercado prioritário para nós e continuará a ser. Temos um escritório muito potente em Portugal, onde nos sentimos um ator local e continuaremos abertos a todas as oportunidades".

Fonte: Visão

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Acidentes divertidos na construção

Quando na construção civil as coisas correm mal até podem ser engraçadas. Não estamos a falar de acidentes graves, mas sim de situações como a que o vídeo que apresentamos neste post retrata. Aliás, a escolha do título pressupõe que todos os acidentados durante a execução de obras do vídeo saíram ilesos. Bem, ilesos ou praticamente ilesos, porque o senhor que leva com um bloco na cabeça não se deve ter livrado de pelo menos umas dores...
A estes "amadores" da construção devia-se dizer o mesmo que dizem os lutadores da WWE: Don't try this!

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Burj Khalifa, o maior edifício do mundo

O Burj Khalifa, anteriormente conhecido como Burj Dubai, é o maior arranha-céus do mundo. Começou a ser construído em 21 de Setembro de 2004, e após anos de construção, foi inaugurado em 4 de Janeiro de 2010. É um edifício imponente que se tornou num dos símbolos do Dubai e foi durante anos um dos pólos atractivos para quem procurava emprego na área da construção. De seguida deixamos algumas curiosidades sobre este edifício, assim como algumas imagens da sua construção.

O orçamento total da obra andou à volta dos 4,1 biliões de dólares. A sua altura é de 828 metros e a antena do edifício pode ser vista a cerca de 100km de distância. É actualmente o edifício mais alto do mundo, deixando em segundo lugar o Taipei 101 (do qual falaremos mais à frente neste site). O que espanta é a diferença enorme a que está o Taipei 101, que conta "apenas" 509,2 metros de altura.

O aço que se usou na construção deste edifício dava para construir uma estrada que ligasse os Estados Unidos ao Médio Oriente.

Em todo o mundo não há outro edifício com tantos andares, são ao todo 158. E se tem muitos andares, logicamente tem que ter muitos elevadores... Nada mais nada menos que 57.

E agora vamos puxar pela imaginação. Está a ver 20 estádios de futebol? Imagina a quantidade de janelas de vidro necessária para os fechar? Pois, é essa a quantidade de janelas de vidro colocadas no Burj Khalifa. Limpar todas as janelas é que não é tarefa fácil, são necessários 4 meses.

Deixamos agora algumas imagens da construção do edifício mais alto do mundo:

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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A evolução da produção de betão pronto em Portugal

Nestes tempos de crise em que a construção é dos sectores mais afectados, a produção de betão pronto tem vindo a diminuir. Essa diminuição é significativa a partir de meados de 2008 quando começou a sentir a referida crise de forma mais acentuada. Aproveitando os dados da Associação Portuguesa de Empresas de Betão Pronto (APEB) acerca da produção mensal de betão pronto em Portugal, traçamos um gráfico em Excel que nos permite ter a percepção da sua evolução.

O gráfico começa em Janeiro de 2008 e termina em Julho de 2010 pois são os últimos dados disponíveis no site da APEB.

Como se pode observar no gráfico que traçamos, do inicio de 2008 para o meio de 2010 houve uma diminuição de produção de cerca de 200000m3 de betão pronto em Portugal.

Claro que não se pode extrapolar directamente estes valores para a crise na construção. É preciso ter em conta que nos últimos anos se tem aumentado a aposta na reabilitação em detrimento da construção nova, e que têm ganho força outros materiais como estrutura em substituição do tradicional betão pronto. Ainda assim, é impossível negar que também neste gráfico se vê a crise que em geral o país, e em particular o sector da construção, atravessa desde 2008.

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A distinção entre as licenciaturas pré e pós-Bolonha

O bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Matias Ramos, defendeu hoje a alteração do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ) para que fique claro quem é licenciado pré-Bolonha e pós-Bolonha, de modo a fazer-se “justiça”.

O QNQ “não distingue quem é quem, é homogéneo”, disse o bastonário, que considera que “o Governo deve fazer uma reflexão” para que seja feita uma diferenciação. “O Governo deve ser justo e correcto na inserção dos diferentes graus académicos”, sublinhou.

A Ordem dos Engenheiros começa hoje, em Bragança, a promover um ciclo de debates subordinados ao tema “Estratégia para o Enquadramento Profissional”, por considerar que o Processo de Bolonha e a fundação, em 2007, da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior vieram colocar novos desafios e problemas.

Afirmando que, até ao momento, ainda nenhum engenheiro licenciado pelo Processo de Bolonha pediu o ingresso na Ordem, Carlos Matias Ramos disse que a Ordem pretende “antever esse problema”. O QNQ, disse, “estabelece uma confusão, porque diz que o nível 7 é para mestres e o 6 para licenciados e bacharéis”, não valorizando, assim, os licenciados com cinco ou três anos de ensino de Engenharia.

No seu entender, este instrumento deveria atribuir o nível sete aos mestres e licenciados pré-Bolonha, enquanto o nível seis deveria destinar-se a licenciados pelo Processo de Bolonha e bacharéis. “Esta ambiguidade trouxe perturbação no meio, com consequências mais graves nas admissões para administrações central e locais”, frisou o responsável.

O bastonário salientou ainda que a Ordem já recebeu pareceres de juristas que “dizem que os licenciados pré-Bolonha têm um valor intrínseco”. Com estes debates, a Ordem dos Engenheiros pretende debater com os profissionais o assunto para que “fundamentem e sustentem decisões a tomar no domínio da admissão de membros à Ordem dos Engenheiros”.

O Processo de Bolonha visa harmonizar os graus académicos em toda a Europa, com o objectivo de facilitar a mobilidade de estudantes e professores entre as várias instituições de ensino superior.

Fonte: Público

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Custo de construção nova continua a aumentar

O índice de custos de construção de habitação nova aumentou em Novembro 0,1 por cento face ao mês de Outubro. A variação homóloga foi bem maior, atingindo os 2,6 por cento.

De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as componentes mão-de-obra e materiais registaram crescimentos de 0,1 e 0,2 por cento face ao mês anterior e de 3,3 por cento e 1,7 por cento face a Novembro de 2009.

Por tipo de construção, verificou-se uma subida de 0,1 por cento face a Outubro e de 2,5 por cento em termos homólogos.

O índice relativo aos apartamentos, subiu 0,1 face a Outubro , e 2,6 por cento face a Novembro de 2009.

Em Novembro, o índice de preços de manutenção e reparação regular da habitação aumentou 1,7 por cento em termos homólogos e 0,6 pontos percentuais face ao mês anterior. Segundo o INE, “esta aceleração foi determinada pela evolução da componente serviços, cuja taxa de variação homóloga se fixou em 1,2 por cento (variação nula no mês anterior). A componente produtos registou uma taxa de 2,3 por cento, idêntica à de Outubro.

Fonte: Público

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Construção é o sector com maior número de insolvências em Portugal

Os processos de insolvência de empresas aumentaram 15,6 por cento no último ano, um valor, ainda assim, inferior à de 2009, nos 36,2 por cento.

Do total de 5.144 acções contabilizadas pela Conface (empresa especializada na análise de riscos, que hoje divulgou os dados de 2010), a maioria – 44,3 por cento – foi declarada por tribunal e 15,4 por cento ocorreram nos três primeiros meses do ano.

Os planos de insolvência, nos quais os credores aceitam um projecto de viabilização da empresa, têm um peso relativo na contagem: subiram 2,5 por cento, quando um ano antes tinham aumentado menos 0,6 por cento.

A construção foi o sector que mais contribuiu, com 19,1 por cento do total, seguido do comércio de grosso (14,6por cento), comércio a retalho (1,9 por cento abaixo) e têxtil, vestuário e calçado (12,4 por cento).

Quanto à distribuição geográfica, Porto, Lisboa e Braga, Aveiro, Leiria e Setúbal são, por esta ordem, os distritos com maior peso nas insolvências. (...)

Fonte: Público

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ark Hotel: hotel chinês construído em apenas 6 dias

Em Novembro surgiu nos meios de informação a notícia acerca de um hotel chinês construído em 6 dias. O Ark Hotel, com 15 andares, possui isolamento acústico e térmico e resiste a sismos de grau 9. A construção dividiu-se em 2 dias para a estrutura e 4 para os acabamentos. Os elementos foram todos pré-fabricados, consistindo a execução da obra apenas na sua montagem. Ainda assim há pessoas que dizem ser impossível. E vocês, que dizem, possível ou impossível? Vejam de seguida o vídeo.


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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O fim da ANEOP

Após a saída inesperada da Mota-Engil da direcção da Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas (ANEOP), anunciada em meados de Outubro passado, mais três construtoras nacionais comunicaram o seu abandono da estrutura que representa as maiores construtoras do País.

O Diário Económico apurou junto de diversas fontes (que solicitaram o anonimato) que a Somague, a Monte Adriano e uma ou duas outras construtoras também comunicaram recentemente a sua intenção de se demitirem dos órgãos sociais da associação. Esta situação levou já a direcção da ANEOP, como solução de recurso, a tentar um processo de "fusão" com a Associação dos Empresários de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS), uma associação do sector que representa empresas de pequena e média dimensão.

Fonte: Económico

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A maior escavadora do mundo

A importância que as máquinas desempenham nas obras é enorme. As escavadoras estão presentes em grande parte das obras, e são utilizadas em diversos trabalhos, nem que seja apenas como apoio aos mesmos. Quem nunca pensou em como era bom ter uma escavadora mais capaz, com maior rendimento? Pois bem, nada como ter a Bull Dozer D575A-3SD, simplesmente a maior escavadora do mundo...

As suas dimensões e características impõe respeito: 4,87m de altura, 7,32m de largura, 12,5m de comprimento, pesa cerca de 152 toneladas, motor de alta potência com cerca de 1150 cavalos e a pá tem capacidade para carregar 82,29m3.
Deixamos aqui um vídeo que passou no Discovery sobre a Komatsu D575A-3SD:

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A polémica da Ponte da Arrábida - Petição

Um grupo de engenheiros lançou ontem, sexta-feira, uma petição para classificar com urgência a ponte da Arrábida como monumento nacional. Um dos principais objectivos é travar a construção de um prédio de nove pisos nos terrenos junto à "obra-prima" de Edgar Cardoso.

O pedido de classificação preparado por Manuel de Matos Fernandes, director do departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), foi entregue na Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) a 2 de Agosto. Além da ponte, que faz 50 anos no próximo dia 22 de Junho, a proposta inclui também a casa da ponte, edifício sobre o rio Douro que serviu de escritório à equipa de Edgar Cardoso e que agora funciona como restaurante.

"Teve um parecer favorável bastante entusiástico", referiu Matos Fernandes, numa conferência de Imprensa onde participaram, entre outros, Carlos Matias Ramos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, e Luís Braga da Cruz, ex-ministro da Economia.

No dia 9 de Novembro, a DRCN endereçou uma proposta para abertura do procedimento de classificação ao presidente do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico (IGESPAR). O processo está em apreciação.

Com a classificação da ponte da Arrábida como monumento nacional, os subscritores da proposta pretendem preservar uma "obra marcante ao nível da engenharia" e um dos "símbolos mais poderosos da cidade". Mas querem, sobretudo, defender a estrutura das agressões naturais - a classificação responsabiliza o Estado na sua manutenção - e protegê-la de agressões da envolvente, sejam prédios ou novos atravessamentos do rio Douro.

A preocupação do momento é a construção de um prédio com cerca de 30 metros de altura, na marginal do Porto, a escassos metros das escadas que dão acesso ao elevador desactivado da ponte. O processo está em fase de licenciamento na Câmara do Porto.

Com base no processo, o Departamento de Informática da FEUP fez uma simulação virtual da implantação do edifício. "Este estudo reforçou a nossa preocupação e o carácter de urgência da classificação. O IGESPAR deveria apreciar os previsíveis impactos deste edifício", defendeu Matos Fernandes. O trabalho foi entregue ao vereador do Urbanismo da Câmara do Porto.

A petição está acessível no site da Ordem dos Engenheiros. O director da FEUP, Sebastião Feyo de Azevedo, foi o primeiro subscritor.

A Câmara do Porto argumenta que ainda conseguiu negociar com o construtor a redução do volume de construção e uma distância maior da ponte. E alega que a fotomontagem pretende chocar quem vê a imagem.

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Imagem da construção da Ponte da Arrábida:

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Todas as obras públicas serão reavaliadas

O ministro das Obras Públicas afirmou ontem, em Gondomar, que estão a ser reavaliados "todos os projectos" em curso no País, nomeadamente a segunda fase do Metro do Porto, o Metro de Lisboa e o novo aeroporto da capital.

"O projecto [da segunda fase do Metro do Porto] está a ser avaliado. Temos de ter presentes as restrições actuais que o País atravessa. Isto é válido para este projecto como para outros. É válido para o Metro de Lisboa, para a CP, para a Refer, é válido seguramente para o aeroporto de Lisboa", afirmou António Mendonça, em declarações no final da inauguração da linha laranja do Metro do Porto.

Lembrando que "a análise e decisão de avançar com o novo aeroporto de Lisboa está a ser objecto de ponderação por parte do Governo", o ministro explicou que todos os projectos estão a ser "reponderados" devido à crise (ver quadro ao lado).

"Isto é algo que deriva das restrições financeiras do País, à luz das quais todos os projectos têm de ser reavaliados", notou.

Segundo o ministro, a prioridade do Governo serão os projectos com impactos económicos mais imediatos. "Temos de ser mais selectivos, mais exigentes. Temos de dar prioridade aos projectos com impactos imediatos em termos económicos. Ou seja, a projectos com imediatos impactos positivos na competitividade do País e que contribuam mais directamente para o crescimento económico e para a produção de emprego", afirmou aos jornalistas.

Já antes, na sua intervenção na cerimónia de inauguração da nova linha do Metro do Porto, António Mendonça tinha apontado as três grandes preocupações que o Governo vai ter ao nível das "obras públicas e infra-estruturas para o futuro". O primeiro aspecto a ter em conta é, de acordo com o ministro, a "racionalidade e sustentabilidade" dos projectos.

É preciso que eles mostrem a sua "racionalidade, sectorial e global", e a sua "sustentabilidade económica, energética e ambiental", sendo "fundamental, no momento presente, que a sustentabilidade económica seja assegurada", defendeu. Depois, é preciso olhar para os "efeitos sobre a competitividade".

De acordo com António Mendonça, "as prioridades que vierem a ser definidas terão em conta os impactos em termos da competitividade", uma vez que o País "precisa de ser mais competitivo, tem de exportar e tem de assegurar o crescimento económico".

A preocupação do Governo é que "todas estas infra-estruturas possam contribuir decisivamente para gerar factores adicionais de competitividade", alertou, destacando que as obras que vierem a avançar devem "gerar condições para o crescimento e o emprego".

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, inaugurou ontem a linha laranja do Metro do Porto, que liga a estação da Senhora da Hora à estação de Fânzeres, em Gondomar.

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Concurso da Plataforma das Artes e da Criatividade de Guimarães foi impugnado

A construtora FDO vai impugnar a decisão do júri do concurso público para a construção da Plataforma das Artes e Criatividade, em Guimarães, porque não concorda com os motivos invocados para justificar a sua exclusão do processo. O processo judicial ameaça o cumprimento do prazo de execução da obra, uma das mais emblemáticas da Capital Europeia da Cultura (CEC) de 2012, com inauguração prevista para Junho desse ano.


A escolha da construtora que vai executar a obra está a ser feita através de um concurso limitado por prévia qualificação, iniciado em finais de Julho. Na primeira fase, 23 empresas apresentaram candidaturas e o júri excluiu 14, entre elas a da FDO. Esta construtora não foi admitida pelo facto de não ter apresentado os autos de consignação de obras que atestassem da sua aptidão para construir o equipamento.

Todavia, a decisão não mereceu consenso entre os três técnicos da Câmara Municipal de Guimarães que compunham o júri, nem entre os juristas a quem a autarquia pediu também pareceres sobre o assunto.

A FDO considera que a falta daqueles documentos não é motivo suficiente para a exclusão e vai mesmo recorrer aos tribunais para tentar garantir a sua manutenção na lista das empresas a concurso. Fonte da construtora adianta que essa decisão não é ainda definitiva, mas insiste, em qualquer caso, que tem a ra- zão do seu lado. "A autarquia devia limitar-se a verificar objectivamente o cumprimento dos requisitos de habilitações", sustenta um responsável da empresa, pelo que considera que a decisão resulta numa "ilegítima diminuição da concorrência e do interesse público".

A Plataforma das Artes e da Criatividade vai requalificar o antigo mercado municipal, bem próximo do Largo do Toural, onde serão criados ateliers de criatividade e gabinetes de apoio a empresas de base criativa, bem como um centro de exposição com obras do artistas plástico José de Guimarães.

O complexo representa um investimento de mais de 17 milhões de euros e tem inauguração prevista para 24 de Junho de 2012, mas o processo judicial pode resultar numa derrapagem, ainda que o prazo de execução de um ano e quatro meses garanta ainda alguma margem de manobra à Câmara de Guimarães.

O presidente da câmara, António Magalhães, admite que o processo judicial pode atrasar a obra, mas defende a decisão tomada na última reunião do executivo camarário, na qual o relatório do júri foi aprovado por PS e CDU, com os votos contra do PSD. "Pode vir a prejudicar-nos, mas o nosso papel é seguir o caminho que sempre seguimos", sustenta o autarca.

Fonte: Público

Para ler a mais recente polémica deste concurso, leia o nosso post:
Mais polémica no concurso da Plataforma das Artes e da Criatividade de Guimarães

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sábado, 1 de janeiro de 2011

O primeiro dia

Não deixa de ser um dia como os outros, mas tem sempre um certo valor simbólico. Hoje, no dia 1 de Janeiro de 2011 é inaugurado o site Engenharia e Construção que pretende contar com a sua visita regularmente. O site irá evoluir com o tempo, para isso contamos com as suas sugestões e ideias que pode enviar para geral@engenhariaeconstrucao.com.

Para saber mais visite esta página.

Obrigado!

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