terça-feira, 29 de novembro de 2011

Novo presidente da Confea

Uma vez que o nosso artigo sobre o trabalho para engenheiros civis portugueses no Brasil suscitou grande interesse por parte dos nossos visitantes, fica aqui a nota para as eleições na Comissão Eleitoral Federal do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) - a congénere brasileira da Ordem dos Engenheiros - que tiveram como vencedor o Engenheiro José Tadeu da Silva. O novo presidente da Confea venceu as eleições com 46,98%. Deixamos de seguida um pequeno resumo da actividade do Engenheiro José Tadeu da Silva:

Formado pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas em 1976, Silva é empresário e actua na área de consultoria, perícia, avaliações e engenharia. Foi Presidente da Federação das Associações Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Faeasp) e da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros (Febrae). É também o atual Presidente do Crea-SP e está licenciado.

Esperemos que esta eleição seja positiva para o entendimento da Confea com a Ordem dos Engenheiros no que concerne à possibilidade de trabalho no Brasil para engenheiros civis portugueses.

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Queda de ponte na Indonésia

A queda de uma ponte na região central (província de Kalimantan Oriental, na ilha de Bornéu) da Indonésia este fim-de-semana fez onze mortos até ao momento e ainda estão mais de trinta desaparecidos. As vitimas e desaparecidos estavam dentro de carros ou autocarros quando a ponte cedeu. Esta ponte foi construída em 1999 e estava em reparação quando ruiu. Apesar de estar em reparações, a ponte mantinha-se aberta ao tráfego. Veja de seguida imagens da queda da ponte na Indonésia.

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domingo, 27 de novembro de 2011

Engenheiros civis portugueses com caminho aberto para trabalhar no Brasil

Carlos Matias Ramos, o Bastonário da Ordem dos Engenheiros, anunciou a assinatura de um protocolo com a entidade congénere brasileira de forma a facilitar a vida aos engenheiros civis (e outros engenheiros) que procuram trabalho no Brasil, aproveitando o bom momento económico que o país sul americano vive. Assim, a Ordem dos Engenheiros e a Confea assinaram um termo de responsabilidade que permite aos engenheiros portugueses obter um registo profissional provisório de modo a poderem trabalhar no Brasil. Este protocolo vem substituir a montanha de burocracia que era necessária até agora. O acordo é bilateral, ou seja, facilita a vida aos engenheiros portugueses para trabalhar no Brasil, mas também facilita a vida aos engenheiros brasileiros para trabalhar em Portugal.

O Bastonário da Ordem dos Engenheiros estima que neste momento haja centenas, ou mesmo milhares, de engenheiros portugueses a trabalhar no Brasil.

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Primeira eólica flutuante já está no mar

O Projecto WindFloat é conhecido das pessoas que acompanham o nosso site. Ontem este projecto teve um desenvolvimento marcante ao efectuar-se a saída da doca seca do Porto de Setúbal em direcção a Aguçadoura na Póvoa de Varzim da primeira eólica flutuante de grandes dimensões. O projecto WindFloat que entrou agora na fase de tentes junto a EDP, a Principle Power (empresa canadiana), e a metalomecânica A. Silva Matos. Este projecto adquire especial importância tendo em conta o objectivo 20 20 20 com o qual a Europa está comprometida. Além disso, por exemplo em Portugal, para se prosseguir com o plano de investimento nas eólicas, seria necessário "invadir" os parques naturais. Assim, com as eólicas flutuantes de grandes dimensões consegue-se evitar esse caminho que certamente seria muito contestado e que não seria o mais adequado.

Noutros países europeus que tenham mar, a solução deverá ser copiada. Em alguns países do Norte da Europa o problema resolve-se com maior facilidade uma vez que as águas são pouco profundas (10 a 25 metros de profundidade) e assim executam as fundações das eólicas directamente no fundo do mar. Em países como o nosso, Espanha, Itália, entre outros, isso não é possível pois a pequenas distâncias da costa encontram-se logo grandes profundidades que inviabilizam esta solução.
Há quem afirme que o sucesso do projecto WindFloat pode ser o impulso que faltava à industria naval portuguesa, ou economia do mar, conforme preferirem chamar.

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sábado, 26 de novembro de 2011

Ponte Tacoma Narrows

A Ponte Tacoma Narrows localizava-se sobre o estreito de Tacoma em Washington, Estados Unidos. Esta ponte é famosa pela sua queda e pelo vídeo que documenta esse momento. A queda da Ponte Tacoma Narrows deu-se em 7 de Novembro de 1940, após alguns meses da sua inauguração. Esta ponte tinha 1600 metros de comprimento. A queda da ponte deveu-se à acção do vento que a fez entrar em ressonância devido à sua enorme falta de rigidez transversal a torcional. Neste que é um dos momentos mais históricos da engenharia civil não houve vitimas humanas a lamentar, apenas um cão que se encontrava num carro sobre a ponte. De seguida apresentamos um vídeo da queda da Ponte Tacoma Narrows.

Para mais informações visitem este site.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fundo criado pela banca pode ser a salvação das construtoras

O fundo de que se fala vai concentrar os créditos concedidos pela banca e transforma-los em capital das empresas de construção. A negociação deste fundo de 8 mil milhões de euros com os bancos está a ser liderada por Pedro Gonçalves, ex-presidente da Soares da Costa. Segundo o Diário Económico este fundo serviria para recuperar e reestruturar o sector da construção em Portugal. A conversão da dívida em capital permitiria que o consórcio criado tomasse parte em várias construtoras nacionais. Esta notícia tem sido bem recebida pela banca nacional e pelas empresas de construção de topo.

Este fundo pretende diminuir a exposição de crédito da banca às construtoras e consolidar a indústria nacional da construção.

É de esperar que estas medidas de tentativa de salvação de um sector como o da construção não sejam só destinadas às grandes empresas, pois a crise atravessa o sector transversalmente, das maiores às mais pequenas.

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domingo, 20 de novembro de 2011

Tribunal rejeita providências cautelares da OET contra a OE

No fim de Julho abordamos a guerra entre a Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET), antiga ANET, e a Ordem dos Engenheiros (OE). São agora conhecidos novos desenvolvimentos legais que vêm dar razão à OE no que diz respeito à admissão dos licenciados em engenharia. O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa rejeitou todas as providências cautelares requeridas pela OET contra a OE, em que era posta em causa a competência e legalidade da OE na admissão de licenciados em engenharia. Assim, a decisão do tribunal conhecida em 17 de Novembro vem dar razão à OE negando à OET a pretensão da exclusividade da representação dos novos licenciados em engenharia.

A 9 de Julho, em Assembleia de Representantes, a Ordem dos Engenheiros decidiu alterar os seus critérios de admissão e qualificação de forma a acomodar a admissão de membros detentores do grau de licenciado em engenharia (3 anos de formação académica).

Para quem quiser se inteirar das novas normas de admissão à Ordem dos Engenheiros em vigor desde 1 de Setembro do presente ano, basta clicar aqui e consultar o Regulamento de Admissão e Qualificação.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Bosco Verticale - Prédios florestais

O arquitecto Stefano Boeli é o responsável por um projecto inovador que está a ser realizado no centro da cidade de Milão em Itália. Da necessidade de colocar mais vegetação no centro da cidade surgiu a ideia do arquitecto italiano que consiste em dois prédios que desenvolvem uma floresta na vertical, suportando a vegetação. Deste modo ele pretende combater o problema da poluição no centro da cidade, sem alterar a disposição do centro urbano. Os prédios podem ser usados como residências, ocupando a vegetação parte da área das varandas. A altura dos prédios será de 110m e de 76m. No total este prédios vão albergar 900 árvores, mais arbustos e outras plantas.

O Bosco Verticale é um sistema que recupera a produz energia. Além disso o Bosco Verticale ajuda na criação de um microclima e na filtragem das partículas de pó existentes no ambiente urbano. A diversidade das plantas e das suas características produzem humidade, absorvem CO2 e partículas de pó, produzindo oxigénio e protegendo das radiações e da poluição acústica, melhorando a qualidade de vida dos espaços e poupando energia. A rega da vegetação será feita filtrando e reutilizando águas produzidas pelo edifício. Sistemas de energia fotovoltaica vão contribuir para o aumento do grau de auto-suficiência energética dos dois prédios. A manutenção e gestão da vegetação do Bosco Verticale será feita por uma empresa especializada.

De seguida deixamos uma imagem do aspecto final dos prédios:
E algumas imagens da construção dos prédios:
Algum dia veremos uma solução assim em Portugal?

Fonte: http://www.stefanoboeriarchitetti.net

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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Luz ao fundo do Túnel do Marão?

As obras de construção da auto-estrada do Marão estão paradas desde o fim de Junho, tendo a paragem sido prolongada no fim de Setembro, mas sabe-se agora que essa suspensão dos trabalhos pode estar perto do fim. O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações revelou que estão a ser negociados 200 milhões de euros de fundos comunitários de forma a poder-se concluir as obras na auto-estrada do Marão. Sérgio Silva Monteiro disse ainda não haver condições para continuar a obra com fundos do orçamento de estado. Assim a auto-estrada que ligará Vila Real a Amarante apenas se tornará uma realidade se forem conseguidos os tais fundos comunitários.

O secretário de estado está esperançado numa resolução deste caso que se arrasta há tempo demais até ao fim do ano. As obras da auto-estrada do Marão são também conhecidas pela inclusão da construção do Túnel do Marão, que terá 5665 metros de comprimento, sendo assim o maior túnel de Portugal. A obra é de elevada dimensão e no seu pico mobilizou 90 empresas e mais de 1400 trabalhadores. Com final previsto para 2012, a empreitada está a ser realizada pelo consórcio liderado pela Somague, que conta também com a presença das empresas Itínere, MSF Concessões e MSF Empreiteiros.

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VIII Congresso de Construção Metálica e Mista

Na sequência do sucesso dos últimos Congressos organizados pela CMM, com o VIII Congresso de Construção Metálica e Mista pretende-se divulgar as mais recentes inovações no âmbito deste tipo de construção, dar a conhecer as principais orientações da investigação neste campo e difundir as principais inovações com o objectivo de promover as potencialidades da construção metálica e mista. O programa do congresso pode ser lido no seguinte link.

O congresso será, também, um local privilegiado para o intercâmbio de ideias e experiências entre os vários intervenientes na concretização dos empreendimentos representativos deste sector de construção (donos de obra, projectistas, construtores, etc.).

Dando relevo a obras cuja identidade está indelevelmente marcada pela concepção arquitectónica e à associação do aço estrutural com materiais de revestimento, nomeadamente o vidro, procurou-se alargar o leque de participantes aos projectistas de arquitectura. Trata-se, sem dúvida, de assuntos em que a estreita colaboração criativa dos dois principais intervenientes no projecto – arquitectos e engenheiros - é vital para o seu êxito.

A inscrição neste evento está disponível aqui.
Contacto do Congresso de Construção Metálica e Mista:

A/C Dr.ª Zínia Antunes
Departamento de Engenharia Civil – Univ. Coimbra Pólo II
Rua Luís Reis Santos, 3030-788 Coimbra, Portugal
Tel. 239 098 422 | Fax. 239 405 722
Tlm: 965 061 249
E-mail: congresso@cmm.pt
Internet: www.cmm.pt/congresso

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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Reparação das sapatas da Ponte 25 de Abril

Até ao final do ano arrancam as obras de reparação dos danos das sapatas da Ponte 25 de Abril, danos esses que foram detectados na sequência de uma inspecção subaquática realizada em Abril do presente ano. Os danos reportam-se essencialmente à corrosão das armaduras. O prazo para a duração da intervenção é de três meses tendo a Estradas de Portugal afirmado que a boa execução da mesma dependerá das condições climatéricas. A inspecção subaquática foi realizada para aferir se existiam fendas na estrutura de betão. Não era feita uma inspecção com esta profundidade desde as obras para a circulação de comboio na ponte e de alargamento da plataforma de rodagem, entre 1995 e 1998.

Na imagem podem ver o estado actual de uma das sapatas da Ponte 25 de Abril. A necessidade de intervenção para reparação de danos é evidente.

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Os ateliês de arquitectura que mais ganharam com a Parque Escolar

A Parque Escolar tem sido assunto recorrente na comunicação social, seja pela auditoria que o governo pediu, seja por casos mais concretos de gastos elevados para a o panorama actual do país. Na edição desta semana da revista Sábado vem uma reportagem sobre os ateliês de arquitectura que mais ganharam com a elaboração de projectos para a Parque Escolar. O líder destacado é o gabinete de Carlos Prata, antigo vice-presidente da mesa da assembleia geral da Ordem dos Arquitectos. No total este gabinete recebeu pela renovação de 11 escolas 2.356.463 euros. Das 11, a que rendeu maior facturação foi a Escola Artística Soares dos Reis no Porto, no valor de 416.800 euros.

Em segundo lugar surge Camilo Cortesão, responsável pela renovação de 8 escolas, facturando com isso mais de 1.555.371 euros. O terceiro lugar é de Ricardo Bak Gordon, responsável pela renovação de 6 escolas, facturando no total 1.196.769,52 euros. Em quarto lugar está João Paciência com uma facturação de 1.101.143 euros tendo sido responsável pela renovação de 5 escolas. Por fim o quinto lugar é do Atelier Central, com uma facturação de 959.508 euros pela renovação de 5 escolas.

No total foram contratados pela Parque Escolar 105 ateliês, sendo que 52 deles foram responsáveis pela renovação de apenas uma escola e 26 foram responsáveis pela renovação de duas escolas.

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domingo, 13 de novembro de 2011

Queda de ponte sobre o Rio Vouga

Ruiu na noite passada uma ponte quinhentista sobre o rio Vouga. A queda da ponte da Estrada Nacional 1 (EN1) provocou a queda de um homem ao rio Vouga, tendo este sobrevivido por ter conseguido ficar agarrado durante mais de meia hora a um dos pilares, pedindo por socorro. Obviamente que depois da queda surge a polémica e o que é certo é que a ponte estava interdita aos veículos motorizados desde há cerca de um ano atrás, estando apenas aberta para as pessoas passarem. Em poucos meses o pilar da ponte assentou alguns centímetros pelo que se previa que o desastre estava iminente. A câmara municipal de Águeda já tinha encomendado um estudo sobre a conservação e segurança da ponte a uma empresa especializada, estudo esse que recomendava uma intervenção e que a ponte fosse encerrada ao trânsito no entretanto.

A câmara cumpriu o encerramento da ponte mas não avançou com a intervenção com base nas dificuldades económicas do município. Aguarda-se agora para saber se a câmara municipal de Águeda vai finalmente avançar para a tal intervenção... sempre a jusante dos desastres, como acontece tantas vezes em Portugal. Deixamos de seguida um vídeo (e imagens) da reportagem da RTP sobre a queda da ponte sobre o rio Vouga:

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O segredo da Cúpula de Brunelleschi

O segredo da Cúpula de Brunelleschi é um dos maiores mistérios da história da construção e tudo indica que tenha sido finalmente descoberto. A cúpula da Catedral de Florença - Santa Maria del Fiore - foi construída nos anos 1420/1430. A descoberta agora anunciada foi realizada pelo arquitecto italiano Massimo Ricci que se dedicou ao estudo deste mistério desde 1975, ou seja, levou 36 anos a desvendar o mistério que muitos tinham tentado sem sucesso. Brunelleschi utilizou técnicas diferentes na construção da estrutura externa e da estrutura interna, e além disso ainda deixou pistas falsas na expectativa de ludibriar quem tentasse descobrir o seu segredo, levando-os no sentido errado.

A dúvida que mais vezes se colocou foi como aguentaria a cúpula sendo que não há nenhum suporte de madeira ou ferro. A estrutura interna da cúpula efectua o suporte, aguentando o peso da construção, onde os tijolos foram dispostos na diagonal como "a espinha de um peixe". Através de um sistema de cordas, Brunelleschi calculou a posição e ângulo exacto que cada pela teria que ter. Os tijolos que ficaram à superfície foram marcados com um risco para levar os observadores a pensar que esses tijolos tinham sido colocados na vertical.
Estes resultados só foram possíveis devido à utilização de uma sonda que penetrou a estrutura por uma fenda existente até dois metros de profundidade. Massimo Ricci afirmou que os resultados que obteve com a sonda foram importantes não só para desvendar este enorme mistério da construção mundial, mas também para permitir uma melhor intervenção de consolidação e restauro. Massimo Ricci, falado hoje em todo o mundo, é membro do Fórum Mundial da Unesco como especialista no restauro de monumentos.

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

YUMN promove missão empresarial ao Iraque

Uma missão de empresários portugueses desloca-se, entre 22 e 28 de Novembro, à cidade de Erbil, no Iraque, para promover um conjunto de contactos bilaterais, com o objectivo de estreitar a cooperação económica, empresarial e científica e a detectar oportunidades de investimento num país que acaba de sair da guerra e que sofreu longos anos de embargo internacional.

A iniciativa é promovida pela YUMN Worldwide, uma consultora nacional que aposta numa nova cultura de internacionalização, assente em acordos de cooperação industrial, comercial, tecnológico e científico. Após a última missão, realizada em Outubro e na qual participaram empresas como o Grupo Casais, a Águas de S. Martinho, Climar, Competinov, Eurotux, DC Engenharia, MTrcd e The SkyLard Project, a YUMN reforça agora a sua estratégia de mobilização de empresas portugueses para aquele mercado internacional, integrando nesta deslocação ao Iraque um grupo de investidores privados, entre as quais a Casais, JM Pinto Marques, Annopei, Lona, Jeset, Inside e Grumese. A missão servirá igualmente para consolidar negócios de algumas das empresas que estiveram na missão anterior.

Segundo António Azevedo Campos, responsável pela YUMN, “estas acções têm como exclusivo intuito levar para o exterior o saber, a experiência, a tecnologia e a capacidade de organização e de trabalho dos portugueses, apostando em sectores de actividade com maior potencial de negócio: energias, consultoria em arquitectura, engenharia, gestão, indústria, comércio e serviços”. A construção civil representa uma das áreas prioritárias “avaliada em cerca de 100 mil milhões de US dólares, com projectos de construção de grandes dimensões num mercado que apresenta poucas restrições”, sublinha.

A melhoria das condições de segurança desde 2008 tem contribuído para a promoção de um clima empresarial favorável ao investimento, o que constitui, na opinião de António Azevedo Campos, mais uma razão para apostar naquele país. Por outro lado, face à conjuntura económica nacional e internacional desfavorável, “os países árabes assumem cada vez mais um relevo especial na esfera da internacionalização da economia portuguesa, sendo que os mesmos constituem um mercado de mais de 400 milhões de potenciais consumidores com poder aquisitivo que ultrapassa os 250 mil milhões de euros por ano e planos de desenvolvimento quinquenais que atingem - em apenas um terço desses países - um trilião de euros”, acrescenta.

Com projectos em avançada fase de negociação em Bagdad, a YUMN alarga agora a sua intervenção a Erbil – a mais antiga cidade continuamente habitada do mundo - , para o que continua a contar com o “inestimável contributo do embaixador da República do Iraque em Portugal, Hussain Sinjari, cuja disponibilidade para estreitar relações de cooperação tem sido total”, como sublinha o promotor da missão.

Sedeada em Braga, a YUMN é a primeira empresa portuguesa a levar a cabo um trabalho efectivo e sustentado de análise e de desenvolvimento de acções empresariais, com o objectivo de posicionar Portugal como um player no quadro do desenvolvimento da sociedade iraquiana do pós-guerra e da nova era democrática.

Os empresários interessados em participar nesta missão empresarial podem inscrever-se junto da YUMN.

Contacto:
Natália Teixeira
Praça D. Filipa de Lencastre, 22
1º esq., sala 22
4050-259 Porto
Tlm: +351 935 871 005
nataliateixeira@ice-iberica.com

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Prazos de recebimento nas obras públicas

A FEPICOP levou a cabo um inquérito para apurar os prazos de recebimento nas obras públicas em Portugal. Os resultados são assustadores, a média dos prazos de recebimento é de 7,7 meses, ou seja, 232 dias e o montante total das dívidas em atraso da administração local às empresas de construção é de 902 milhões de euros. A média dos prazos de recebimento aumentou 24 dias em relação ao semestre anterior, ou seja, em meio ano os recebimentos fizeram-se praticamente um mês mais tarde. Este dado apenas por si demonstra o ritmo acelerado em que está a desenvolver-se a crise especifica do sector da construção em Portugal e a que ponto o estado é o principal responsável por essa situação.

Refira-se que o prazo máximo legalmente estabelecido para o pagamento das obras públicas é de 60 dias, ou seja, em média esse prazo é ultrapassado em 172 dias (quase 6 meses). Entre as Câmaras que pior pagam, ou seja, as que demoram mais de 12 meses a efectuar os pagamentos temos as seguintes:
  • Ansião
  • Aveiro
  • Barreiro
  • Castanheira de Pêra
  • Faro
  • Figueira da Foz
  • Mirandela
  • Paços de Ferreira
  • Paredes de Coura
  • Penela
  • Reguengos de Monsaraz
  • Santa Comba Dão
  • Santa Maria da Feira
  • Santarém
  • Trancoso
  • Vendas Novas
  • Vila Nova de Gaia
  • Vila Real de Santo António

Mas não se pense que é só nestas Câmaras Municipais que a situação é inadmissível e que nas outras está tudo bem. Não, nada disso. Até porque poucas são as que cumprem o prazo legal de 60 dias. Clique aqui para ler e fazer o download do relatório da FEPICOP e fique a saber em quanto tempo paga cada município, o que lhe pode permitir fazer uma melhor selecção das obras a que concorre, se for caso disso.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

icBench - Análise do desempenho anual através de resultados de benchmarking

O icBench é uma plataforma web que permite às empresas ter conhecimento e uma noção realista do seu desempenho anual através de resultados de benchmarking. Tendo por base um conjunto de indicadores económicos obtidos através dos dados fornecidos nas renovações ou pedidos de alvará InCI. Com os resultados é possível aferir a posição da empresa relativamente aos resultados agregados das restantes empresas com a mesma classe de alvará. Estas comparações serão importantes para definir novos patamares de desempenho e até oportunidades de melhoria. Esta plataforma foi criada no âmbito de um projecto de I&D desenvolvido pela FEUP com o apoio do InCI.

DEFINIÇÃO DE BENCHMARKING
Processo contínuo e sistemático que permite a comparação das performances das organizações e respectivas funções ou processos face ao que é considerado "o melhor nível", visando não apenas a equiparação dos níveis de performance, mas também a sua ultrapassagem. (Comissão Europeia, 2002)
VANTAGENS DO BENCHMARKING:
  • Introduzir novos conceitos de avaliação
  • Melhorar o conhecimento da própria organização
  • Identificar áreas que devem ser objecto de melhorias
  • Revisão e alteração de procedimentos da empresa
  • Motivação para a melhoria da qualidade
  • Estabelecer objectivos viáveis e realistas
  • Criar critérios de prioridade no planeamento
  • Favorecer um melhor conhecimento dos concorrentes e do nível competitivo do mercado
  • Marketing da empresa
  • Aprender com os outros

TIPOS DE BENCHMARKING:
  • Benchmarking Interno
  • Benchmarking Competitivo ou Concorrencial
  • Benchmarking Funcional
  • Benchmarking Estratégico

Para ficarem a saber como participar no icBench, cliquem neste link.

Fonte: www.icbench.net

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

4000 ateliers

No próximo Sábado, dia 12 de Novembro, entre as 15h e as 20h, vários ateliers de arquitectura da cidade do Porto estarão de portas abertas. O código postal de todos os ateliers situados na Baixa portuense começa por este número: 4000, daí que a posição geográfica tenha servido de nome de baptismo para um evento que se abre à cidade.

Este não é um conceito novo, mas é certamente inovador. 5 arquitectos que trabalham no Porto decidiram organizar um evento que ambiciona aproximar a arquitectura das pessoas – não propriamente dos profissionais da área, mas do cidadão comum que mantém certamente dúvidas ou ideias pré-concebidas acerca do trabalho real que um arquitecto desenvolve no seu gabinete – e que cresce a partir daí até à obra.
Espera-se que esta iniciativa sirva também para desmistificar a imagem do arquitecto, para apresentar projectos e ideias que se encontram em desenvolvimento, para fomentar o espírito de comunidade através da celebração da Arquitectura.

Se estes 20 ateliers - entre muitos outros - escolheram a Baixa do Porto para situar o seu local de trabalho, é também porque querem chamar a atenção para a recuperação de uma área da cidade que, depois de ser sucessivamente abandonada, tem ultimamente assistido aos esforços pela sua revitalização, mas tem ainda um longo caminho a percorrer no sentido da sua recuperação total – é preciso continuar a dinamizá-la com iniciativas como esta.

No Sábado será possível visitar estes espaços de trabalho em modo Open House e admirar a partir do seu interior as perspectivas que inspiram estes arquitectos a trabalhar diariamente por uma cidade melhor.

Que melhor pretexto para passear pelas ruas da Baixa num Sábado à tarde?
Vejam aqui o mapa e a lista de ateliers participantes e juntem-se também à festa no facebook.

Créditos das imagens: 4000 ateliers

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Artigo escrito por Ana Pina, nascida no Porto em 1980. Formada em arquitectura pela FAUP desde 2004, divide agora as suas paixões entre a ilustração e a joalharia contemporânea. Colabora com o Engenharia e Construção desde Setembro do presente ano.

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Insolvência da Aurélio Martins Sobreiro

A Aurélio Martins Sobreiro foi declarada insolvente e corre o risco de ser liquidada no dia 9 de Janeiro em assembleia de credores. A maior empresa de construção do distrito de Viana do Castelo apresentou o pedido de insolvência, tendo a mesma sido decretada na segunda-feira da semana passada pelo Tribunal Judicial de Viana do Castelo, justificando esse pedido de insolvência com a falta de liquidez. Recorde-se que na semana anterior tinha sido decretada a insolvência da Patrícios. Nem as várias obras que tem em carteira valeram à empresa sedeada em Viana do Castelo (com estaleiro no concelho de Caminha) que tem cerca de 280 trabalhadores. Umas das obras que agora corre o risco de parar devido à insolvência da Aurélio Martins Sobreiro é o arranjo urbanístico da envolvente do Convento de Cristo em Tomar.

Como acontece com grande parte das empresas de construção de Portugal, a Aurélio Martins Sobreiro é credora do estado, que insiste em mandar fazer obras que não vai pagar, ou que vai pagar tarde demais. Segundo a rádio Geice estão em falta aos trabalhadores os salários de Setembro e o subsidio de férias.

HISTÓRIA DA AURÉLIO MARTINS SOBREIRO

A Aurélio Martins Sobreiro foi fundada em 29 de Setembro de 1970, com sede em Durrães, Barcelos. Em 18 de Fevereiro de 1975 a sede da empresa mudou para Carvoeiro, Viana do Castelo. A empresa foi sofrendo várias mudanças ao longo dos anos como por exemplo a criação das instalações de britagem em Vila Praia de Âncora e a mudança da sede para Viana do Castelo. Dedicando-se às obras públicas e privadas, a empresa deu especial atenção às infra-estrutura viárias.

Falta saber até quando se continuará a escrever a história da Aurélio Martins Sobreiro.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ponte Akashi-Kaikyo - O maior tabuleiro suspenso do mundo

Inaugurada em 1998 no Japão, a ponte Akashi-Kaikyo é uma obra imponente de engenharia e uma das pontes mais conhecidas no mundo. Localizada no estreito de Akashi entre a cidade de Kobe e a ilha Awaji, esta ponte demorou 10 anos a ser construída, tendo mesmo resistido a um sismo durante a sua execução, em 2005, que provocou um aumento de distância entre os seus pilares no valor de 1 metro. O local onde a ponte foi construída tem profundidades de 100 metros e correntes de 14Km/h, que por vezes atingem os 290Km/h. Esta ponte tem um comprimento de 3911 metros, no entanto é o seu vão central que merece o maior destaque. Esse vão ainda detém o recorde mundial do maior tabuleiro suspenso de uma ponte do mundo, mais concretamente com 1991 metros de comprimento. Quando foi inaugurada a ponte, o seu tabuleiro suspenso superou o recorde anterior, que havia sido batido também em 1998 aquando da inauguração da ponte Great Belt na Dinamarca (o seu tabuleiro suspenso tem 1624 metros).

GENERALIDADES

Mas o recorde do maior tabuleiro suspenso de uma ponte do mundo não foi o único recorde que a ponte Akashi-Kayko bateu. Além desse, bateu mais dois recordes mundiais, nomeadamente o de ponte mais alta do mundo e o de ponte mais cara do mundo, com um custo de cerca de 4,3 biliões de dólares. Os números desta ponte conseguem ser tão impressionantes que só em aço usado na ponte dá um total de 300000 Km de desenvolvimento. Para que se perceba melhor o que isto significa, a quantidade de aço usada na ponte dava para dar 7 voltas e meia ao mundo.
Uma das exigências para a construção desta ponte era que o vão central tivesse mais que 1500 metros suspenso para assegurar a segurança do tráfego marítimo (actualmente passam cerca de 1000 barcos por dia por baixo da ponte). O vão central, de 1991 metros de comprimento, apoia em duas torres de aço, ambas com 282,8 metros de altura. A ponte tem três faixas de tráfego em cada sentido, num total de seis.

RESISTÊNCIA AO VENTO

O tabuleiro é constituído por treliças poias além de conferirem uma boa resistência e rigidez à ponte, não oferecem especial resistência à passagem do vento, factor extremamente condicionante nas pontes. A somar a isso, ainda foram instaladas placas para direccionar o vento ao longo do tabuleiro com as treliças. De seguida pode-se ver uma fotografia tirada no meio das treliças.

FUNDAÇÕES

As duas fundações (para as duas torres de aço) são do tipo directas, e são constituídas por caixões de betão armado com 80 metros de diâmetro. Estes caixões foram pré-fabricados e transportados até ao seu local de implantação onde foram submergidos até uma profundidade de 60 metros. Os caixões foram protegidos com pedras arredondadas e filtros de forma a protege-los do desgaste provocado pela areia e pedregulhos arrastados pela corrente da água.

LEVANTAMENTO DA ESTRUTURA DA PONTE

Em 1992 iniciou-se a fase de levantamento das duas torres em estrutura de aço, sendo cada uma formada por 30 segmentos pré-fabricados. A secção transversal em forma de cruz deve-se à elevada altura das torres (282,8 metros) e foram ainda colocados 20 atenuadores dinâmicos sincronizados, de forma a neutralizar as vibrações provocadas pelo vento.

Os cabos que suspendem o tabuleiro são formados por 290 feixes, cada um com 127 fios da aço galvanizado de elevada resistência à tracção, mais concretamente 180 Kgf/mm2.

APONTAMENTOS FINAIS

A 5 de Abril de 1998 deu-se então a inauguração desta obra de arte da engenharia mundial, ocorrendo uma cerimónia com o príncipe e a princesa do Japão, seguida de um desfile de 1500 pessoas sobre a ponte.

Refira-se ainda a título de curiosidade que o segundo maior tabuleiro suspenso de uma ponte do mundo pertence à ponte chinesa Xihoumen Bridge, enquanto que o terceiro pertence à já referida neste texto ponte Great Belt na Dinamarca.

IMAGENS

Veja de seguida algumas imagens da ponte Akashi Kaikyo:

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Insolvência da Patrícios

Foi publicada na última quarta-feira no portal Citius a decisão do Tribunal Judicial de Santa Maria da Feira em que este declara a insolvência da empresa de construção Patrícios. O pedido de insolvência partiu da própria empresa, que segundo as declarações ao Jornal Labor da responsável das relações públicas da empresa, Rita Patrício, pretende “revitalizar a relação com o mercado interno, afectada nos últimos tempos”, referindo ainda que “factores da atual conjuntura colocaram a empresa perante a necessidade de tomar medidas de fundo que acautelassem o futuro e que permitam honrar os seus compromissos”. Uma das causas desta situação é a crise que atingiu o sector imobiliário e as obras públicas, dois dos vectores principais de actuação da Patrícios. Relembre-se que em Portugal a média diária de insolvências de empresas de construção é três.

Em 2010 o volume de facturação da empresa no estrangeiro já correspondeu a 22% do total, e esta será provavelmente uma das apostas no futuro. E ainda se pode falar em futuro pois Rita Patrício garantiu que a administração está disponível para tomar as medidas necessárias para garantir a continuidade e sustentabilidade da empresa. A responsável das relações públicas da empresa garantiu ainda que este processo não afectará o normal desenvolvimento das empreitadas que a Patrícios tem em curso.

SOBRE A PATRÍCIOS

A Patrícios foi criada no ano de 1990 sob a designação de Construções Irmãos Patrícios, Lda. com sede em na Corga do Lobão. Mais tarde a empresa mudou o seu nome para Patrícios, S.A. - Construção Civil e Obras Públicas, com sede em Guisande, Santa Maria da Feira. Em 2000 com a junção a novas empresas surge a Patrícios S.G.P.S.
No que diz respeito ao seu currículo, podem-se encontrar diversas obras: Escola Secundária Manuel Laranjeira em Espinho, Escola Secundária Sebastião e Silva em Oeiras, Piscinas Municipais de Estarreja, Biblioteca Municipal de Espinho, Escola Secundária Diogo Gouveia em Beja, Tribunal de Santa Maria da Feira, Ludoteca de São João da Madeira, Igreja de Rio Meão, Yazaki Kenitra em Marrocos, Cooprofar em Gondomar, Controlauto, entre muitas outras.

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