sexta-feira, 28 de abril de 2017
quinta-feira, 27 de abril de 2017
São Francisco pode ter a sua “Torre de Pisa”
Este é um edifício em betão armado, com lajes de betão e grandes pilares, uma opção que foge um pouco ao que é habitual em edifícios de grandes alturas que é a estrutura metálica. De acordo com os engenheiros do Millennium esta opção deveu-se a um corte nos custos.
Sabe-se também que o edifício está sob um terreno caracterizado por um terreno argiloso e com muitas lamas. Contudo os construtores apontam para a construção de túneis subterrâneos como causa deste assentamento.
Em 2010 (altura do início da construção do túnel subterrâneo) a consultora Arup alertou para este problema em que já se registava uma assentamento de cerca de 25,4cm, 10cm a mais do que o previsto em projeto e apenas dois anos após o fim da construção do Millennium Tower.
Esta é uma situação preocupante para uma cidade próxima da falha de Santo André e onde se prevê a ocorrência de sismos. Para além disso este caso pode trazer problemas no funcionamento de elevadores bem como a fissuração das paredes.
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Artigo escrito por Vânia Baptista.
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Etiquetas: Curiosidades, Edifícios altos
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Feira STONE 2017 com a parceria do Engenharia e Construção
Portugal assume uma posição de destaque entre os principais produtores de rochas ornamentais no mundo, devido à extensa variedade de pedra natural que possui. Este é um setor que tem crescido em termos de tecnologia de extração e transformação, o que faz com que o nosso país se tenha vindo a afirmar fortemente no mercado externo, tornando-nos um dos principais players. O setor deu provas de adaptação às adversidades nacionais e europeias, fazendo um esforço conjunto para promover a qualidade dos produtos através de iniciativas como a criação da marca Stone.pt.
Assim, esta feira estabelece a ponte entre a oferta nacional e a procura internacional, pois é levada a cabo uma forte campanha de angariação de clientes junto de 25 países, incluindo atuais mercados importadores como a China, França, Espanha mas também mercados alternativos como EUA, Índia, Polónia, Rússia, entre outros.
Esperam-se expositores como industriais da extração e da transformação de pedra e fabricantes de máquinas e equipamentos para a fileira da pedra natural que terão como produtos expostos pedra natural (blocos, chapa serrada, produtos acabados), máquinas e equipamentos para a extração e transformação a pedra e ainda acessórios, ferramentas, abrasivos e outros produtos para trabalhar a pedra, software e serviços de apoio à indústria.
Para o promotor do evento José Frazão “A Stone é uma excelente oportunidade para as empresas contatarem com mercados externos e promoverem a rocha ornamental portuguesa.”
Ficha Técnica:
Nome: STONE – Feira de máquinas, equipamento, tecnologia e pedra natural
Edição: 3ª edição
Data: 7 a 10 de Junho de 2017
Local: Exposalão – Batalha, Portugal
Horário: 10h às 20h
E-mail: info@exposalao.pt
Website: http://exposalao.pt/displayFair/stone
Garcia, Garcia escolhida pelo Schmidt Light Metal Group para ampliação de unidade industrial
“Para a Garcia, Garcia é muito gratificante que o Schmidt Light Metal Group nos tenha escolhido para este projeto, dado que estamos a contribuir para que uma empresa fortemente inovadora reforce o seu posicionamento enquanto líder de setor, potenciando o crescimento da sua atividade através do aumento da capacidade instalada. Acreditamos que a nossa experiência consolidada neste tipo de projetos é uma mais-valia que nos permite acrescentar valor a cada cliente.” explica Carlos Garcia, administrador da construtora.
Depois de sete meses de trabalhos, a conclusão da obra está prevista para este mês. A preparação da área a construir implicou trabalhos de demolições para garantir a ligação do edifício existente à nova nave. Por sua vez, na fase de construção foi necessário executar maciços de grande porte, assim como uma rede de galerias técnicas de suporte à instalação produtiva, por forma a permitir a instalação das máquinas de produção.
Uma das premissas do projeto era manter a traça do edifício original, o que obrigou a Garcia, Garcia a empregar um sistema estrutural em betão armado in situ, recorrendo a um processo de cofragem tradicional em madeira. Deste modo, ficou garantida a convergência arquitetónica entre a nova nave e a existente.
A obra foi executada com a fábrica em funcionamento, o que constituiu um dos principais desafios da empreitada, nomeadamente, ao nível da gestão das condições de segurança de todos os trabalhavam no complexo. A juntar-se a este constrangimento, o reduzido espaço disponível para executar a obra exigiu da Garcia, Garcia um planeamento rigoroso e uma eficiente gestão de recursos.
Fundada em 1989 e instalada em Oliveira de Azeméis, o Schmidt Light Metal Group é um grupo luso-alemão, líder no setor de fundição e que opera ao nível da conceção, desenvolvimento e produção de soluções em alumínio fundido, produzindo diferentes tipos de componentes para a indústria automóvel, desde peças para motor, transmissão, plataforma e carroçaria.
Construção das White Shell Beach Villas no Algarve
O empreendimento será dotado de extensas áreas verdes, propicias ao lazer e prática de atividades ao ar livre, com piscina exterior, piscina coberta aquecida com SPA, campos de ténis e de padel, parque infantil e um edifício de apoio com restaurante, bar, ginásio e zona de jogos, lojas e um mini-mercado.
Urbanisticamente todo o projeto terá uma imagem contemporânea, as moradias serão implantadas segundo uma organização concêntrica em redor dos espaços de lazer, fazendo um jogo volumétrico dos vários elementos que compõem as moradias, dando especial ênfase ao tratamento da luz solar, elemento preponderante nesta região e criando uma forte relação de equilíbrio com o espaço exterior envolvente.
O amplo parque de estacionamento será subterrâneo de forma a que não haja carros a circular pelo empreendimento, e todos os espaços exteriores possam ser aproveitados de forma mais intensa pelas famílias, especialmente tornando as zonas de lazer mais seguras para as crianças.
Todos os espaços exteriores foram projetados para que os residentes possam usufruir de um espaço confortável, esteticamente integrado com as moradias e com o espaço envolvente nomeadamente as zonas naturais que se encontram a Oeste criando uma perfeita simbiose entre os dois espaços.
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quarta-feira, 26 de abril de 2017
Projetos eólicos na Alemanha
Queimadas, poluição, desmatamento são alguns dos causadores da degradação ambiental e que tem colaborado para o aumento dos efeitos do aquecimento global no qual todos nós atravessamos atualmente. As consequências do aquecimento global estão relacionadas ao degelo das calotas polares, o que eleva o nível dos oceanos, a extinção de algumas espécies de animais, problemas ambientais de ordem ecológica e o aumento das temperaturas médias nos oceanos e atmosfera.
Não há consenso na comunidade científica sobre a ocorrência do aquecimento global, os céticos do clima acreditam que o gás carbónico não é capaz de gerar efeitos conclusivos sobre o clima na questão do efeito estufa. Nessa guerra científica de opiniões adversas, a Conferência do Clima da ONU, COP-21, conseguiu um feito inédito em Paris no ano de 2015 envolvendo quase todos os países do mundo. O Acordo de Paris foi validado por 195 países membros da Convenção do Clima da ONU em um esforço para reduzir as emissões de carbono e conter os efeitos do aquecimento global que valerá a partir de 2020.
E o que os países que assinaram o Acordo de Paris estão fazendo para manter o aquecimento global muito abaixo dos 2º C? Muitos países estão investindo recursos financeiros em projetos de energia renovável, solar, eólica e biomassa, como é o caso da Alemanha. Em 2015, a produção de energia renovável na Alemanha ficou em cerca de 33%, a previsão para 2025 é que 40 a 45% da eletricidade consumida no país seja proveniente de fontes renováveis, ou seja, a meta tende a crescer a cada dez anos muito mais do que o proposto em 2015.
A agência alemã Bundesnetzagentur selecionou por meio de leilão quatro projetos eólicos offshore da Dong Energy e da EnBW que serão desenvolvidos no Mar do Norte com capacidade de 1.490MW, sendo 900MW da EnBW He Dreiht, Dork Borkum Riffgrund II Oeste, Gode Wind 3 e OWP West. As licitações são elegíveis em rodadas de projetos em 2017 e 2018 para os Mares do Norte e Báltico compreendendo um volume total de cerca de 6.000 MW a 7.000MW respectivamente.
A previsão é que os parques eólicos sejam colocados em operação entre os anos de 2021 e 2025, além do que, todos os projetos bem sucedidos terão direito a financiamento ao abrigo da Lei das Fontes de Energia Renováveis e a possibilidade de explorar os parques eólicos durante 25 anos.
E que mais projetos de energia renovável sejam desenvolvidos ao redor do mundo, atitudes como estas tendem a beneficiar todos os habitantes do planeta, consequentemente haverá redução na temperatura, assim esperamos todos nós.
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Artigo escrito por Marisa Fonseca Diniz.
sexta-feira, 21 de abril de 2017
MSF Engenharia com salários em atraso
BCP e Novo Banco são os principais credores e estão em sintonia com a administração da empresa na procura de uma solução que evite o colapso desta empresa histórica da engenharia portuguesa.
Angola e Qatar são dois dos mercados que mais problemas tem trazido à empresa, sendo os trabalhadores colocados nesses mercados os que têm mais salários em atraso.
A construtora registou um recorde de faturação de 510 milhões de euros (2011) que se reduziu para 120 milhões em 2015 (80% no exterior). Ainda assim, está entre as 10 maiores do sector, operando em 10 países – os mercados mais recentes, com obras rodoviárias, são o sultanato de Omã, Moldávia e Serra Leoa. Nos últimos exercícios tem registado perdas pesadas: 57 milhões, no biénio 2014/15.
A dívida financeira ronda os 120 milhões num passivo que supera os 300 milhões de euros. As dívidas a fornecedores superam os 70 milhões.
Em 2016, a MSF Engenharia contara com boas notícias do lado das barragens da Iberdrola. O consórcio com a Ferrovial ganhara a construção de duas centrais hidroeléctrica, no Alto Tâmega, na zona de Chaves – 170 milhões de euros no total.
A MSF, aliada à Somague, permanece em litígio com o Estado por causa do resgate da concessão do Túnel do Marão. O consórcio reclama em tribunal uma indemnização de 535 milhões de euros, depois do Tribunal Arbitral ter decido um acerto de contas com base na obra executada e não paga (46 milhões).
Fonte: Expresso
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Recuperação da Irmãos Cavaco em risco
Um grupo de cinco credores que representam 12,7% dos votos, onde se inclui a CGD, o BIC e a Segurança Social, pediram para votar por escrito no prazo de dez dias. Os votos destes credores vão determinar se o plano de recuperação da Irmãos Cavaco é aprovado ou não, destacando-se neste particular a CGD que sozinha pode chumbar o plano caso o seu voto seja contra.
"Só a Caixa representa 5,1% dos votos, o que quer dizer que se votar contra, automaticamente chegamos aos 33,4% dos votos, que são suficientes para chumbar o plano", disse Francisco Duarte.
A Irmãos Cavaco foi oficialmente declarada insolvente em agosto de 2016, depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter revogado o segundo Processo Especial de Revitalização, que estava em curso desde 2015.
Fundada há 40 anos, a Irmãos Cavaco é uma empresa especializada em obras hidráulicas.
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Etiquetas: Insolvências e falências
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Novotel London Canary Wharf com vista panorâmica de 360º de Londres
Desde a entrada do hotel, ao mergulhar na Gallery, os hóspedes descobrirão uma impressionante escadaria suspensa com barras de cobre verticais e degraus de carvalho maciço. Esta escadaria é a peça central da decoração de inspiração industrial do hotel, influenciada pela história marítima de Canary Wharf.
A parede vegetal, turquesa e vermelha, decorada com grãos de café arábica, obra do célebre artista Sam Peacock, funde-se com as peças de madeira e metal e as cordas mais escuras, criando um ambiente caloroso de convívio.
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Etiquetas: Edifícios altos
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quinta-feira, 20 de abril de 2017
Oferta Formativa do CEEC – ISEL
O curso de Especialização em Facility Management está dividido em 4 módulos de 12h cada e inicia-se a 8 de Maio de 2017 e prolonga-se pelas 4 semanas seguintes de segunda a quinta-feira. Este curso pretende dar resposta à falta de formação em Facility Management e dar conhecimentos no domínio da gestão de contractos e gestão de negócios. Para saber mais clique aqui.
No mesmo dia inicia-se o 2º curso de Inspeção de Construções – Conhecimento e Prática. Este terá apenas 2 módulos. O Módulo I de 16h e decorre durante 2 dias e o Módulo II de 12h durante 1 dia e meio. Este curso está mais voltado para a área da Reabilitação Urbana e pretende fornecer ferramentas para a identificação de anomalias, as suas causas e possível evolução. Este curso é bastante completo passando pelos temas das alvenarias e rebocos, estruturas metálicas, de madeira e de betão armado. Pode consultar aqui mais informações e como se inscrever.
A iniciar a 9 de Maio existe o Curso de Metodologias BIM na Coordenação de Projeto e Gestão de Obras, dividido por 4 Módulos. O principal objetivo deste curso é dotar os seus participantes das melhores práticas de BIM. Esta nova tecnologia começa a dar os primeiros passos em Portugal mas é já muito utilizada noutros países da Europa, prevê-se que o futuro da gestão de projetos irá passar por aqui. Todos os módulos serão ministrados em regime pós-laboral. Pode consultar mais informações aqui.
Estes cursos serão dados no Campus do ISEL, no Edifício Ferreira Cardoso, na sala de formação do Centro de Estudos e Engenharia Civil no piso 0.
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Artigo escrito por Vânia Baptista.
terça-feira, 18 de abril de 2017
O assentador de pavê mais rápido do mundo
Honduras é a nova aposta da Gabriel Couto
As empreitadas foram adjudicadas pelo Estado hondurenho, através da Secretaria de Infraestruturas e Serviços Públicos. São 82 quilómetros de reabilitação, com um pavimento concreto hidráulico com uma espessura de 20 cm para melhorar as secções existentes nas faixas de rodagem e aumentar a largura das referidas vias, reforçando assim a Gabriel Couto a sua carteira em 85 milhões de dólares (80 milhões de euros). Em franca concretização no continente africano, onde em 2016 se realizaram 107 milhões de dólares (101 milhões de euros), cerca de dois terços do volume de negócios da construtora de Vila Nova de Famalicão.
É de salientar que a Gabriel Couto tem selecionado mercados estáveis e menos disputados do continente americano para aprofundar a vocação internacional. Daí também ter já apresentado propostas em concursos na Colômbia e Costa Rica. Apesar de não descurar novas oportunidades na América Latina, esta empresa portuguesa continua a ter no radar novos mercados africanos.
Criatividade acima do solo
Dos mesmos criativos e na mesma cidade, no ano de 2011, foi criado um pavilhão temporário, em forma de Igreja, para receber o Festival Grenswerk. O factor surpresa foi a construção da estrutura com uma espécie de blocos de Legos gigantes. Estes eram nada mais do que blocos de cimentos pintados de várias cores dando a ideia de que se tratavam das peças de plástico que dão largas à imaginação a crianças e adultos.
O pavilhão, intitulado por Abondantus Giganticus, nos seus imponentes 20 metros de altura, era formado pelos blocos de cimento distribuídos de forma hexagonal, de forma a garantir a ventilação do espaço. Nele foi possível assistir a concertos, jogos desportivos, uma ópera, uma celebração religiosa e um concurso de Legos.
No final do festival, a desmontagem foi rápida e simples, estando a estrutura pronta a ser reutilizada noutro lugar.
Apresentam-se de seguida vídeos com a demonstração da construção de ambos os espaços. (Nota: não está traduzido) Aqui, aqui e aqui.
Assim tem-se bons exemplos de criatividade associada à inteligência, à versatilidade, à eficiência, à rapidez e à sustentabilidade.
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Artigo escrito por Catarina Vicente.
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Lisboa ainda é dos lisboetas?
Quem nunca, andando pelo centro de Lisboa, se sentiu o único português daquele local, ao ouvir as várias línguas em seu redor? Ouvimos, espanhol, inglês, italiano, francês… Uma imensidão de línguas diferentes faz-nos pensar se estaremos mesmo em Portugal. E quantos de nós não se atrasou a caminho do trabalho ou se fatigou de andar aos empurrões a turistas? Onde estão os lisboetas? As pessoas que moravam no centro da cidade?
Isso eu não sei, mas sei que há medidas a tomar e projetos sociais a realizar. Não podemos pensar apenas na Lisboa para turismo, mas sim na Lisboa para o lisboeta e para os seus migrantes. Para começar, pensar que a sociedade está a envelhecer, por isso devemos orientar a cidade e os edifícios para os idosas, para atividades recreativas e sociais. Devemos ter em conta as pessoas com mobilidade reduzida e enfrentar os desafios que se colocam em muitos dos edifícios a reabilitar que é a adaptação destes para estas pessoas, como por exemplo a impossibilidade de colocação de um elevador ou uma rampa, e tentando realoja-los nos pisos do rés-do-chão. Mas não só são os mais velhos que querem viver na cidade, também os jovens gostariam de ter oportunidade de formar família onde a história se escreveu, por isso, e sabendo que as famílias são agora menores, deve-se pensar na criação de fogos mais pequenos.
Mas como se pode fazer tudo isto se o que dá dinheiro é investir em alojamento local? A reabilitação é cara e apenas sob um investimento rentável, empresas e construtoras apostam na reabilitação no centro das cidades.
Felizmente existem já alguns projetos pensados para classe média-baixa, como por exemplo o programa “Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível”, promovido pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, conta com o apoio financeiro do Banco Europeu de Investimento e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa e tem como objetivo o financiamento para reabilitar edifícios de idade igual ou superior a 30 anos e que deverão, maioritariamente, destinar-se à habitação sob um regime de renda condicionada.
Também a Câmara Municipal de Lisboa está de olhos postos para esta problemática e iniciou já com um novo Programa de Arrendamento Acessível que consiste no lançamento de concursos públicos “para celebrar com privados contractos de longo prazo para investirem na reabilitação de imóveis municipais ou para construírem de raiz lotes de casas; o investimento de privados será recuperado pelas rendas contratualizadas de casas que no fim do período da exploração regressam à autarquia” diz Fernando Medina em entrevista à Vida Imobiliária.
Em termos legislativos a criação de uma lei que protege as “Lojas Históricas” será um grande passo positivo para a salvaguarda do património português e do que de mais belo e emblemático temos. Ainda assim há, em Portugal, uma enorme falta de legislação para projetos de reabilitação urbana estando ainda em vigor até 2021 o Regime Jurídico Excecional e Temporário da Reabilitação Urbana (RJETRU), que muito tem dado que falar por isentar, determinadas obras de reabilitação, de uma verificação sísmica.
Respondendo à pergunta inicial, Sim, Lisboa ainda é dos lisboetas e continuará a ser se avançarmos para politicas sociais que preservem o património, as pessoas e o que é característico da nossa terra. Tudo isto pode ser alcançado se engenheiros, arquitetos, técnicos, políticos e a população em geral trabalharem em conjunto em prol de um único objetivo, devolver Lisboa aos lisboetas.
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Artigo escrito por Vânia Baptista.
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Etiquetas: Opinião, Reabilitação
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terça-feira, 11 de abril de 2017
Mercado de arrendamento em Portugal tem cada vez mais procura
Apesar de no ano passado, o número de novos anúncios de imóveis para venda ser bastante superior ao número de novos anúncios para arrendamento, o número de pessoas que contactaram os anunciantes foi superior nos imóveis para arrendamento (290.283) do que nos imóveis para venda (276.891), o que demonstra o enorme interesse pelo mercado de arrendamento em Portugal. No total, em 2016, foram mais de 500 mil pessoas que contactaram anunciantes com imóveis para venda, arrendamento e férias, um aumento de 17% relativamente a 2015. Os contactos entre anunciantes e utilizadores, ascenderam a mais de 1,6 milhões em 2016, um aumento de 20% face ao período homólogo.
Em 2016, junho e novembro foram os meses que registaram um maior número de anúncios de imóveis para venda e janeiro e setembro os meses com maior número de anúncios de imóveis para arrendamento. Para o arrendamento de casas de férias, maio e junho foram os meses mais expressivos.
Vinícola chilena de topo com solução lusa
A unidade hoteleira que se destaca pelo conceito de arte, design e arquitetura – cada quarto foi assinado por um artista de renome - selecionou para os espaços de banho a solução “Slim”. Uma placa de comando de autoclismos interiores, desenvolvida no centro de inovação e na fábrica, em Aveiro, que se caracteriza por ser hidricamente sustentável e inclusiva, integrando a função de dupla descarga de água com a gravação em braile.
Vik é uma vinícola jovem criada em 2006 por Alexander Vik, um empresário norueguês que sonhou criar uma vinícola singular para produzir um vinho único, tendo escolhido Milhaue, pelo excelente ‘terroir’ e pelas condições climatéricas. Esta é também a única vinícola chilena a selecionar as uvas automaticamente por laser.
Com esta prescrição, a Oli reforça a sua presença na América Latina e a intervenção em projetos hoteleiros de referência internacional, que valorizam as soluções hidricamente sustentáveis, ambientalmente responsáveis e em harmonia com a natureza.
Recorde-se que, no ano passado, a empresa portuguesa equipou no Peru, o Hotel Amazon Discovery, um barco hotel que proporciona o contacto com a beleza única da selva amazónica, uma das zonas com maior diversidade biológica do mundo.
Nos últimos quatro anos, a América Latina tem sido uma das apostas geográficas da Oli para se afirmar como um “player” global de soluções de banho sustentáveis e inclusivas, tendo já um Show Room no Chile.
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Novas imagens da construção da nova sede da Apple
Recorde-se que já em 2011 lhe demos a conhecer a nova sede da Apple.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Grupo dst executa projeto de sobreequipamento do Parque Eólico da Arada/Montemuro
A intervenção, que representa um volume de negócios de cerca de 1.3 milhões de euros para o grupo dst, estende-se por três subparques (Subparque de Arada, Subparque de Picão e Subparque de Carvalhosa) e prevê a instalação de cinco aerogeradores e a execução de vias de comunicação, drenagens, valas de cabos e requalificação ambiental, a cargo da dst, sa.
A steelgreen, empresa parceira e especialista no corte e moldagem de varão nervurado em Portugal, participa também neste projeto de energias renováveis, através do fornecimento, corte e moldagem de armaduras de aço.
Para José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, este projeto “reflete a aposta estratégica que temos vindo a fazer no setor das energias renováveis, mercado onde já assumimos uma posição de liderança, uma área em clara expansão e onde a inovação e know-how são fundamentais para o sucesso”. A aposta, garante, é para continuar. “Queremos continuar a encarar as energias renováveis com uma dimensão estratégica, em termos de negócio, através da garantia de qualidade na execução e no escrupuloso cumprimento dos prazos previstos”, concluiu.
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Etiquetas: Domingos da Silva Teixeira - DST, Energia
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quarta-feira, 5 de abril de 2017
Peeling construtivo
No último trimestre de 2016, o sector da construção apresentou um crescimento de 1.7% tanto em investimento na construção como no resultado final da atividade produtiva do sector comparativamente com os outros meses do ano. O mercado das Obras Públicas revelou crescimentos acentuados quer das obras lançadas a concurso, quer dos contratos celebrados e ao nível do licenciamento de obras particulares as estatísticas mostram resultados positivos de 37% ao longo do ano de 2016. Estes números apontam assim para boas expectativas para o sector da construção, pelo menos durante o ano de 2017.
Mas o que estamos a fazer aos nossos edifícios?
Atualmente, a aposta está centrada nas grandes áreas urbanas (Lisboa e Porto principalmente), são feitos grandes investimentos, tanto na compra como na recuperação de edifícios antigos, devolutos, cujo objetivo, na sua grande maioria, será para fins hoteleiros, portanto, o investimento tem que ser recuperado rapidamente, ou seja, os prazos de execução de obra passam a ser cada vez mais apertados, a pressão é maior e os erros são uma consequência que se pode tornar irreversível.
Os projetos são fiáveis? Há uma boa análise destes por parte dos técnicos? Há uma boa leitura destes pelos empreiteiros? A fiscalização da obra é garantida?
Estes edifícios submetem-se portanto a um peeling, ganham uma nova cara, embelezam as cidades, mas o tempo, a velhice, continua dentro deles. O investimento serve para colocar vidas dentro do edifício mas estaremos a cumprir uma das importantes funções da engenharia, a salvaguarda das vidas humanas?
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Artigo escrito por Catarina Vicente.
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Etiquetas: Opinião, Reabilitação
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terça-feira, 4 de abril de 2017
Sika vai formar 10 mil consumidores em Portugal
A empresa estima formar cerca de 10 mil consumidores que diariamente visitam os espaços comerciais que vendem produtos Sika, passando a estar mais próxima do cliente final, e esclarecendo dúvidas que permitam resolver problemas ‘da cave ao telhado’.
“Sempre foi uma prioridade da Sika estar perto dos consumidores. O ano passado esta iniciativa foi um verdadeiro sucesso e permitiu-nos estar junto dos utilizadores finais e não temos dúvidas de que, no decorrer de 2017, vamos encurtar ainda mais a relação Business to Consumer”, afirma Álvaro Jorge, Gestor do Mercado Retail da Sika Portugal.