quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Gabriel Couto constrói entreposto logístico em Matosinhos

A Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) está a construir um novo complexo no Lote 13 do Polo 2 da Plataforma Logística de Leixões, com uma área total de 18.145,00 metros quadrados. Adjudicada à Gabriel Couto pelo valor de quatro milhões de 200 mil euros, e num prazo muito exigente de 240 dias de calendário, o Armazém do Lote 13 tem uma área de implantação com cerca de 8.100 m2 e um pé-direito livre de 12 metros, e inclui um “Edifício Social” com 705 m2, desenvolvido em dois pisos, para instalação dos serviços administrativos, sociais e áreas técnicas de apoio operacional, bem como um “Edifício de Gabinetes” com 192 m2, localizado sobre cais de carga e descarga, com vista para o exterior, também para uso de finalidade operacional.

Esta obra, de elevada importância para a APDL será provida de 19 cais para carga/descarga de mercadorias, com rampas niveladoras de três tipologias diferentes (veículos ligeiros, contentores e semi-reboques), de funcionamento sincronizado com portões seccionais e foles de estanqueidade, e contará ainda com uma área delimitada, munida de meios de elevação próprios para cargas e descargas de semi-reboques diretamente no interior.
A construção engloba ainda a execução das Circulações e Arranjos Exteriores, que inclui a pavimentação dos arruamentos periféricos e plataformas de aparcamento de veículos pesados, ligeiros e contentores, zonas de acostagem aos cais de carga/descarga e áreas técnicas para instalação de um Posto de Transformação e Grupo Gerador de Emergência.

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

NVE conclui três obras no centro histórico de Lisboa

A NVE concluiu três obras de reabilitação no centro histórico de Lisboa, duas delas na baixa pombalina, mais concretamente na Rua Miguel Lupi, junto à Assembleia da República e na Praça dos Restauradores, ao fundo da nobre Avenida da Liberdade e uma terceira na Rua de São Paulo, edifício contíguo ao Ascensor da Bica, resultado de investimentos na ordem dos 5 milhões de euros.

O edifício da Rua Miguel Lupi tem 5 pisos, 6 apartamentos de luxo com áreas úteis superiores a 250 m2 e manteve intactas as características construtivas da época, tanto ao nível das fachadas exteriores como no seu interior, tendo sido objeto de alterações pontuais que, pouco ou nada o afetaram. Foram melhoradas as condições de segurança do edifício, através da recuperação das zonas degradadas e reforço estrutural dos pavimentos e paredes exteriores, numa localização privilegiada e com vista sobre o Rio Tejo e o coração de Lisboa.

Quanto ao edifício da Praça dos Restauradores é destinado a Habitação e Comércio, com uma uma área de construção total de aproximadamente 1.600,00m2, trata-se de um empreendimento com características de elevada qualidade ao nível de construção e acabamentos num total de 10 apartamentos tipologias T1, T2 e T3 Duplex com áreas entre os 59 m2 e os 122 m2. Os seus interiores repletos de luz natural aliados com o detalhe e elegância dos materiais de construção utilizados, reforçam o toque de excelência que as mais modernas tendências da arquitectura podem proporcionar.
O edifício contíguo ao Ascensor da Bica possui quatro pisos e ainda umas águas-furtadas, voltadas para a Rua de São Paulo e com uma das frentes para as escadinhas da Calçada da Bica Pequena. O edifício terá um espaço comercial no piso 0 e um total de 9 apartamentos, com uma área bruta de construção superior a 1000 m2. A sua reabilitação manteve a identidade arquitectónica e construtiva do edifício repondo as estruturas originais sempre que possível, e a substituição ou reconstrução dos elementos degradados através de estruturas leves, com base em materiais como a madeira e o aço.

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Antiga Yazaki Saltano reabilitada para Centro de Logística do Grupo Garland

O Grupo Garland tem um novo centro logístico no norte do país, o qual resulta da reconversão da antiga fábrica da Yazaki Saltano, em Vila Nova de Gaia. A transformação do espaço numa das mais modernas instalações logísticas em Portugal ficou a cargo da Garcia, Garcia, construtora nacional especializada na conceção e execução de plataformas industriais e logísticas, recentemente distinguida com o prémio Melhor Construtora nos Prémios Construir 2016. Desenvolvido em duas fases, o projeto permitirá à Garland reforçar a sua capacidade logística a Norte, passando a dispor de mais 33.000 m2 de área final de armazenagem.

O novo centro logístico da Garland em Gaia, cuja segunda fase de intervenção ficou concluída no final de outubro, ocupa a totalidade das instalações da antiga Yazaki Saltano e a sua capacidade já está totalmente ocupada.

O plano de trabalhos contemplou numa primeira fase, realizada no final de 2014, a reabilitação de uma nave com 15.000 m2 e uma área administrativa com 150 m2. No entanto, face ao crescimento dos negócios dos clientes e consequente necessidade de uma maior área logística, a Garland adjudicou à Garcia, Garcia uma segunda intervenção, que pressupõe a reabilitação do restante complexo, estando projetada uma cave com 7.500 m2, espaço de mezzanine com cerca de 1.000 m2 e naves para armazenagem em altura com 9.500 m2. Também foi construído um bloco social e administrativo com 300 m2.

A Garcia, Garcia volta, assim, a ser o parceiro escolhido pelo Grupo Garland, depois de ter sido responsável pela construção do centro logístico da Maia (distinguido com três prémios, incluindo o Prémio SIL do Imobiliário 2012, e inaugurado pelo Presidente da República de então, Aníbal Cavaco Silva) e pela reabilitação do Centro Logístico da Abóboda.
“Inicialmente prevíamos reabilitar uma parte da antiga unidade fabril, mas o crescimento do negócio dos nossos clientes em Portugal fez-nos avançar para a reconversão da área total das instalações”, afirma Ricardo Sousa Costa, membro do Conselho de Administração responsável pela Garland Logística. “Depois de construir o Centro Logístico da Maia, uma referência em termos de qualidade de construção e das soluções que integra, as quais nos oferecem a melhor segurança para as mercadorias dos nossos clientes e a melhor operacionalidade, a Garcia, Garcia voltou a ser o parceiro escolhido pelo seu know-how acumulado na conceção e construção deste género de edifício”, acrescenta o responsável.

“Temos encontrado na Garland um parceiro que privilegia a inovação, a qualidade e a segurança das suas instalações logísticas, bem como o melhor conforto para os seus colaboradores. A Garcia, Garcia tem demonstrado estar à altura dos desafios. Em parceria com a Garland, temos vindo a implementar as melhores soluções para que a empresa se mantenha na linha da frente num negócio que é extremamente competitivo”, explica Carlos Garcia, administrador da Garcia, Garcia.

POUPANÇA ENERGÉTICA E SEGURANÇA
No edifício, para além da intervenção de reforço estrutural, foram desenvolvidos trabalhos de reparação e substituição da cobertura e de revestimentos de fachadas. Ganha destaque a utilização na cobertura de chapas de luz, cobrindo perto de 10% da área total. Promovendo a iluminação natural, esta solução irá conferir conforto a quem trabalha no edifício, bem como irá permitir uma significativa poupança energética.
No novo complexo logístico destaca-se ainda a instalação de modernos sistemas de deteção e extinção de incêndio e de um sistema de desenfumagem. Para além do anterior, a adaptação do complexo à sua nova finalidade (logística e armazenagem), pressupôs a construção de duas baterias de cais de carga, num total de 13 cais e a substituição integral das acessibilidades em torno do edifício. Ao nível do pavimento interior, nas naves de armazenagem foi utilizado um avançado sistema de polimento e planimetria, ajustado às exigências que um equipamento logístico determina.

A área da reabilitação industrial continua a ser uma forte aposta da Garcia, Garcia, com relevante contributo para o seu volume de negócios. No seu portefólio integram-se projetos como a reabilitação de uma antiga instalação industrial para a Grandvision, a remodelação das instalações da Elis em Vila Nova de Famalicão ou a expansão da Uchiyama em Viana do Castelo.

Dados do projeto:
Obra: Centro Logístico Garland Gaia
Localização: Vila Nova de Gaia
Projeto: Garcia, Garcia

Fase I
Tempo de Execução: 4 meses (setembro a dezembro de 2014)
Área de Armazém: 15.000 m2
Área Administrativa e Social - 150 m2

Fase II
Tempo de Execução: 6 meses (maio a outubro de 2016)
Área de Armazém: 18.000 m2
Área Administrativa e Social: 300 m2

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Bysteel na construção do novo polo da Universidade de Reading, no Reino Unido

A bysteel é responsável pelo projeto, fabrico e montagem das fachadas em alumínio e vidro do The Gateway Building, uma valência do Thames Valley Science Park, localizado em Reading, no Reino Unido. Com data de conclusão apontada para o final do primeiro trimestre de 2017, representa um volume de negócios de um milhão de euros, sendo a primeira obra de fachadas que a bysteel executa no país.

Resultado de um investimento global de 36 milhões de libras, este é o primeiro de quatro edifícios previstos para o novo polo da Universidade de Reading, disponibilizando novas salas de aula, laboratórios, salas de conferências e reuniões, assim como novos espaços de lazer para toda a comunidade que frequenta este importante estabelecimento de ensino superior inglês. O The Gateway Building irá disponibilizar ainda espaços para laboratórios e escritórios, onde novas empresas poderão iniciar a sua atividade. Quando todo o complexo estiver concluído estima-se a criação de cinco mil novos postos de trabalho.

Para José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do Grupo dst, esta empreitada no Reino Unido “vem alargar o raio de ação da nossa empresa, reforçando a estratégia de internacionalização que temos vindo a seguir”, frisando ainda que “com esta obra vamos alargar a nossa atividade para um mercado de grande dimensão e cujo dinamismo económico nos permite pensar num crescimento sustentado, assente no know-how entretanto adquirido e na nossa capacidade em cumprir com as especificações do cliente”.
Recorde-se que no Reino Unido, e na área da educação, a bysteel tem como cartão de visita a participação na obra de extensão da Queen Mary University of London, localizada em Mile End, Londres. Com um valor superior a dois milhões de euros, a intervenção passou pelo fabrico e montagem da estrutura metálica do novo Graduate Center, um edifício com sete pisos e uma área de 6990 metros quadrados, onde foram utilizadas cerca de 700 toneladas de aço.

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Vidro Guardian participa em projeto de investigação nos Alpes

A Guardian Glass na Europa comprovou o desempenho superior dos seus produtos de vidro para janelas num ambicioso projeto de abrigo alpino na Eslovénia. O moderno abrigo foi desenhado no estúdio “Habitação em Ambientes Extremos” da Harvard Graduate School of Design. Selecionada entre um número de desenhos submetidos pelos estudantes de arquitetura, a proposta de Katie McDonald, Erin Pellegrino e Frederick Kim foi posteriormente desenvolvida pela OFIS Architects em Liubliana, Eslovénia, para ajudar a investigar o impacto das condições atmosféricas extremas sobre os diferentes tipos de materiais e técnicas de construção.

A construção totalmente acabada está agora situada no alto da Montanha Skuta nos Alpes Eslovenos, onde as condições climatéricas são extremas e severas. Entre os requisitos do projeto o acampamento tinha de fornecer um ambiente seguro e confortável para até oito pessoas.

Os arquitetos Špela Videčnik e Rok Oman, cofundadores da OFIS Architects, trabalharam em conjunto com os engenheiros de estruturas da empresa londrina AKT II Ltd. e da Rieder öko skin no desenvolvimento e adaptação do projeto. Para as janelas, selecionaram a Guardian Glass como um parceiro chave, tendo em consideração a sua vasta experiência e preparação técnica.
Com o sítio escolhido situado a mais de 2000 metros acima do nível do mar, o vidro de segurança temperado usado no abrigo tinha de resistir a uma pressão de vento estimada em 2,3 kN/m², superior ao dobro da necessária para os arranha-céus das principais cidades. O vidro tinha ainda que fornecer isolamento térmico e controlo solar superiores, boa proteção e segurança e poder suportar os esforços das altitudes muito elevadas e temperaturas extremas.

Os especialistas da Guardian trabalharam com a OFIS e a AKT II para conseguir a otimização dos materiais para as janelas e a construção. Durante o processo, tiveram de tomar em consideração fatores principais, tais como o isolamento térmico e o controlo solar mas também outras considerações funcionais, tais como a estética e a transmissão luminosa.
Foi instalado vidro triplo com um valor U de 0,5 W/m².K e um fator solar de 33%, para se conseguir o equilíbrio energético ótimo durante todo o ano. O vidro escolhido foi imediatamente o Guardian SunGuard® SuperNeutral® 70/37 no painel exterior, combinado com o vidro ClimaGuard® Premium T de baixa emissividade no painel interior, que resultou numa transmissão da luz visível de 59% na configuração final do vidro triplo, o que se considera invulgarmente elevado, devido ao baixo fator solar.

As principais vantagens do vidro são o seu aspeto neutro, de forma a que o abrigo se integre o melhor possível na natureza em seu redor, a baixa reflexão no exterior para a melhor visibilidade possível através dele e a baixa reflexão no interior permitindo aos ocupantes desfrutar das vistas circundantes tanto de dia como de noite. “Pretendíamos que as pessoas se sentissem integradas na paisagem. A Guardian Glass foi uma grande ajuda que nos permitiu conseguir isso” disse Erin Pellegrino, um dos estudantes de design da Universidade de Harvard.
Domen Komac, responsável Guardian Glass pelo canal de Instaladores da Europa disse: “Apesar da sua dimensão relativamente pequena, este projeto não foi menos exigente que qualquer grande projeto de construção. A manutenção de um ambiente confortável e seguro no interior foi um desafio, especialmente nestas condições extremas. Graças à nossa vasta gama de produtos, combinada com o “know-how” da nossa excelente equipa técnica, a Guardian Glass pode satisfazer todos os critérios deste exigente projeto.”

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domingo, 27 de novembro de 2016

Palacete que pertenceu à família Burmester dá lugar a condomínio de luxo DeHaus

O palacete que pertenceu à família Burmester, conhecida pela produção de Vinho do Porto, construído nos anos 30, está a dar lugar ao condomínio fechado DeHAUS Garten Residenz. Localizado em plena Avenida da Boavista, em frente ao Parque da Cidade, o projeto preserva um imóvel de alto valor patrimonial que se destaca pela sua arquitetura clássica e apresenta-se como um condomínio fechado de luxo, perfeitamente harmonizado com vastos jardins relvados comuns. A Predibisa é a responsável pela comercialização do empreendimento.

Projetado pelo gabinete de arquitetura jigsaw | arquitectura + design, o empreendimento DeHAUS Garten Residenz contempla 17 habitações de tipologias T3+1, T4, T4 Duplex, T5, T5 Duplex e T5+1 e deverá estar concluído no primeiro trimestre de 2017.
A estrutura do palacete foi duplicada interiormente, de forma a garantir o conforto térmico e acústico, ao mesmo tempo que mantém o charme do seu estilo clássico. Nas salas e entradas com escadas em pedra são criadas várias situações de pés direitos duplos que contribuem para o caráter luxuoso das habitações, cujos valores oscilam entre 900 mil euros e 1,5 milhões de euros e as áreas totais entre 228 m2 e 366 m2.
Um fator distintivo do condomínio são os espaços exteriores, pensados com o intuito de criar um ecossistema equilibrado. Vastos jardins relvados comuns pontuados por magnólias, bétulas e um espelho de água, prolongam-se para os diferentes átrios de entrada e para a zona de lazer junto à sala de condomínio. Um percurso pedonal contorna o espelho de água e faz a interligação das diferentes entradas. As habitações do piso térreo usufruem de amplos jardins privados com decks, onde predominam relvados e bambus. As sebes de bambus são abundantes, promovendo uma maior privacidade nas habitações e proporcionando um estilo de vida em harmonia com a Natureza.

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Materiais tocam o alarme no horizonte da recuperação

Depois de nove meses consecutivos com expectativas de vendas a apontar para uma redução na intensidade de crescimento dos negócios, o tecido empresarial português que se dedica ao comércio de materiais de construção demonstra - no último Inquérito de Conjuntura da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC) - uma perceção mais «favorável» sobre a evolução deste indicador. É, de resto, o único (num total de quatro) a alinhar por este diapasão.

O mais recente relatório, referente ao 2.º trimestre do ano, evidencia-o, tomando por bitola o saldo das respostas extremas (SRE) dos empresários ao inquérito efetuado pela APCMC: «No indicador “vendas” cifrou-se em +20,1% (que compara com +10,5% no trimestre anterior), com a percentagem das empresas que afirmou o respetivo aumento face ao período anterior a subir de 29,2% para 30,6%», revela o documento, o qual, ao mesmo tempo, constata uma redução «mais significativa» das empresas que consideram terem as vendas diminuído (de 19,5% para 10,5%).

Seja como for, os sinais de preocupação toldam parcialmente as linhas de força mais benévolas possíveis de extrair do estudo, uma vez que a evolução das vendas face ao período homólogo não aparece favorável quer no segmento retalhista quer no armazenista. Ou seja, «a melhoria sazonal dos negócios, que é tradicional nos 2.º e 3.º trimestres, não terá sido suficientemente intensa, neste início de “temporada alta”, para permitir atingir os números de há um ano».

Retrocesso à espreita…
A variação negativa das vendas homólogas registada pela maioria das empresas leva a APCMC a considerar a situação, «de certa forma, alarmante». E se os números do 3.º trimestre não vierem corrigir a trajetória, a Associação vê no horizonte um «eventual retrocesso no caminho da recuperação» do setor.

O indicador “nível de atividade”, tido por «maioritariamente positivo», parece estar em sintonia com esta perspetiva mais pessimista das empresas, pois que «piorou significativamente», apresentando um SRE de 6%, contra um resultado de +21,4% nos primeiros três meses do ano. «A percentagem dos inquiridos que classificaram a atividade como Boa diminuiu de 32,1% para 21,2%, enquanto a percentagem que considerou a respetiva atividade com Deficiente aumentou de 10,7% para 15,2%», explica-se.
Não obstante a evolução trimestral dos indicadores “preços” e “existências” apresentar igualmente um «comportamento desfavorável», as previsões que apontam para o 3.º trimestre demonstram haver uma confiança crescente na atividade e na melhoria das vendas.

A causa mais provável para esta eventualidade é, no entender da APCMC, o aumento da procura que se terá registado no final do 2.º trimestre, após a paragem da chuva e com o aumento das temperaturas. De uma outra forma, os «sinais positivos» oriundos do setor imobiliário e, em consequência, da reabilitação urbana nas zonas históricas de Lisboa e Porto, bem como, o «aumento substancial que se continua a registar no crédito à habitação», dão «algum alento» para o futuro próximo.

Tributação imobiliária excessiva com riscos ao virar da esquina
O Inquérito de Conjuntura não deixa de apontar, todavia, que o «atraso enorme da execução do Portugal 2020» e as regras de acesso aos incentivos, «desajustadas da realidade» financeira das empresas e da banca, «têm contribuído para a diminuição das expectativas e atrasado projetos de investimento privado». A isto acrescem «as dificuldades em cumprir as metas orçamentais» do País, as quais «levaram a uma travagem» no investimento público que «começa a fazer sentir os seus efeitos na atividade das empresas de construção».

Do mais imediato para o médio prazo, as preocupações da APCMC centram-se nos argumentos dos que têm vindo a defender um aumento na tributação dos imóveis e dos respetivos rendimentos.

Ora, fundamenta a Associação, sendo atualmente o investimento privado no imobiliário (sobretudo o destinado ao mercado do arrendamento e a atividades turísticas) o motor da reabilitação urbana, «a alteração substancial das condições atuais de tributação poderá pôr em risco a necessária rentabilidade das operações, vindo a causar uma quebra acentuada nesta atividade, com graves consequências para a sustentabilidade do setor».

Angola mexeu com a balança do setor
Segundo os últimos dados coligidos pela APCMC, o comércio internacional de produtos e equipamentos para a construção apresentou para Portugal, em 2015, um saldo positivo de praticamente 1.188 milhões de euros (uma variação negativa de 13,2% face ao ano anterior), dado que as exportações totalizaram cerca de 6.300 milhões e as importações 5.112. Ou seja, as vendas ao exterior do setor pesaram 12,6% no total das exportações portuguesas no ano transacto.

«Quer as exportações quer as importações de produtos e equipamentos para a construção, que em 2014 haviam ultrapassado os 6.242 e os 4.873 milhões de euros, respetivamente, continuaram a crescer em 2015. A subida das importações (na ordem dos 4,9%) compreende-se, já que o setor da construção conheceu algum incremento neste ano, em especial na área da reabilitação de edifícios. As exportações cresceram a um ritmo mais lento (0,92%), condicionadas pela redução dos mercados dos países emergentes, em especial Angola, que era o nosso terceiro mercado há dois anos, valendo cerca de 752 milhões de euros (23% do total das exportações portuguesas para aquele país)», revela o secretário-geral da APCMC, José de Matos.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Bosch Sistemas de Segurança e Sony criam parceria para negócio de sistemas de videovigilância

A Bosch Sistemas de Segurança e a Sony Corporation assinaram um contrato para uma parceria de negócio cujo objetivo é a cooperação para o desenvolvimento de produtos e soluções inovadoras no campo das aplicações de sistemas de videovigilância. Em vigor a partir do início de 2017, as duas empresas pretendem unir os seus conhecimentos tecnológicos para definir novos padrões para imagens de alta resolução e de baixa luminosidade. O acordo aguarda aprovação das autoridades da concorrência.

No âmbito desta parceria, a Sony traz os seus conhecimentos em qualidade de imagem e desempenho de vídeo, enquanto a Bosch acrescenta um conjunto extenso de analíticos de vídeo para interpretação de dados bem como tecnologias inovadoras para a gestão eficiente de transmissão de dados e menores requisitos de armazenamento. “Esta parceria vai revolucionar a indústria de sistemas de videovigilância, pois combina os conhecimentos e mais-valias únicas de duas empresas líderes.

Os consumidores podem beneficiar da qualidade de imagem superior da Sony, como nas soluções 4K, e da gestão de transmissão de dados e analíticos de vídeo da Bosch”, afirma Toru Katsumoto, vice-presidente de Imagens, Produtos e Soluções, presidente do setor do Grupo Produtos Profissionais da Sony Corporation. “Esta parceria única também apoia a visão da Bosch em relação à Internet das Coisas. As câmaras de segurança e, mais especificamente, a informação que recolhem têm um papel importante no desenvolvimento futuro e podem ser apelidadas de ‘os olhos da Internet das Coisas’,” explica Gert van Iperen, presidente da Bosch Sistemas de Segurança.
Os clientes de sistemas videovigilância da Sony vão ter assistência da equipa de marketing e vendas da Bosch Sistemas de Segurança, que vai oferecer apoio ao cliente e serviço pós-venda em diferentes línguas e mais de 50 países em todo o mundo. “A Bosch Sistemas de Segurança vai apoiar as equipas responsáveis pelo marketing e vendas e dar assistência aos clientes da Sony, de modo a impulsionar o crescimento dos seus negócios com o melhor suporte e serviço”, conclui van Iperen. A Sony vai continuar a desenvolver e fabricar os seus produtos de videovigilância e sob a sua marca.

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Bysteel constrói complexo de lojas e cinemas no Reino Unido

A bysteel é a responsável pela construção de um complexo de lojas e seis salas de cinema, em estrutura metálica, empreitada inserida no projeto de requalificação do centro urbano de Addlestone, no Reino Unido. A obra, integrada no projeto Addlestone Town Center Development, inclui o fornecimento e montagem de lajes em chapa colaborante e representa um volume de negócios superior a 1,9 milhões de euros.

Localizada na Station Road, em Addlestone, a empreitada apresenta um apertado prazo de execução de apenas 15 semanas para a montagem, estando prevista a sua conclusão para o primeiro trimestre de 2017. O projeto integra a renovação em marcha no centro da cidade de Addlestone, que investirá nesta requalificação um valor global superior a 70 milhões de libras, incluindo habitação, um hipermercado, hotel, restaurantes, estacionamento, lojas e cinemas. A ideia passa por rejuvenescer esta pequena cidade, localizada a este de Londres, multiplicando a oferta em termos de estabelecimentos comerciais e de lazer para toda a comunidade.
José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, adianta que “estamos a reforçar a presença no mercado inglês, com um cliente com quem já trabalhámos e que demonstra assim a satisfação pelo trabalho que temos desenvolvido”, realçando ainda que “esta relação de confiança que estabelecemos com os nossos clientes é vital para a estratégia de internacionalização que temos vindo a seguir”. Refira-se que a bysteel já tinha concretizado para este cliente o projeto da Queen Mary University, em Londres, de que resultou um volume de negócios superior a 2 milhões de euros.

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Aliados têm os apartamentos reabilitados mais caros do Porto, mas Zona Histórica é o principal destino de investimento

Os Aliados são a zona do Porto onde se localizam atualmente os produtos de habitação reabilitada mais caros da cidade. Atingindo 2.981 euros/m2, o asking price médio desta zona está entre 11% e 55% acima dos valores médios de oferta apresentados noutras zonas da cidade para o mesmo tipo de produto. Já em termos de dinamismo da oferta, é o Centro Histórico que lidera, concentrando 48% dos apartamentos integrados em projetos de reabilitação urbana construídos ou em desenvolvimento na Invicta e mais que duplicando o volume contabilizado nos Aliados (21% da oferta).

Estas são duas das principais conclusões apuradas no âmbito do estudo “Reabilitação Urbana para Uso Residencial no Porto”, uma iniciativa da Prime Yield, desenvolvida em parceria com a Predibisa e as sociedades de advogados SRS e ALC. Trata-se de um research inovador, ao analisar, pela primeira vez, a oferta habitacional resultante de projetos de reabilitação urbana na cidade do Porto. O documento, que integra ainda uma componente jurídica com o enquadramento legal de relevo para o desenvolvimento da atividade de reabilitação urbana, foi hoje apresentado no Porto.

“A reabilitação é, atualmente, sem qualquer dúvida, o principal motor para o mercado imobiliário no Porto, com a habitação a concentrar boa parte das intenções de investimento. O Centro Histórico é um dínamo incontornável deste movimento e, nos últimos quatro anos, foi alvo de uma especial dinamização da reabilitação para habitação, apresentando hoje uma vasta área intervencionada e sendo um destino preferencial para o investimento nesta área, até pelo seu apelo turístico. Paralelamente, é evidente uma tendência para alargar o espectro das zonas de investimento para este tipo de projetos na cidade, onde os Aliados se destacam, especialmente no segmento prime”, comenta José Velez, Diretor Executivo da Prime Yield.

“Num ano que tem sido forte para a Reabilitação Urbana no Porto, com o aumento da procura, têm ocorrido novos investimentos imobiliários de reabilitação, orientados para a fixação permanente de famílias na Baixa do Porto. Este novo paradigma habitacional é importante e só é possível com uma oferta de excelência, em zonas que se pautam por uma grande centralidade e riqueza histórica. Vários são os projetos que têm surgido numa lógica similar à que já ocorreu na Avenida da Liberdade, em Lisboa, com a zona prime da Invicta, a que delimita a área situada entre os Clérigos e os Aliados, a ser cada vez mais aposta para o investimento nacional e estrangeiro. Hoje mais do que nunca a realização deste tipo de estudo é fundamental, quer para quem compra quer para quem vende neste segmento, sendo que o estudo permite concluir que os valores de produtos de habitação reabilitada são substancialmente diferentes dos apresentados em 2015 e mais ainda quando comparados com os do ano anterior”, acrescenta João Nuno Magalhães, Diretor-geral da Predibisa.

De acordo como estudo, o valor médio de oferta observado na zona dos Aliados apresenta um prémio de 11% face ao Centro Histórico, a segunda zona mais cara e onde o asking price para habitação reabilitada é, em média, de 2.689 euros/m2. Este gap aumenta para 31% na comparação com a Cedofeita, zona que concentra 9% da oferta habitacional reabilitada no Porto e onde o valor médio de oferta é de 2.272 euros/m2. Já face à zona do Bonfim, que é mais barata da cidade para a aquisição deste tipo de produtos, o diferencial face à zona mais cara atinge os 55%, ainda que o volume de apartamentos em oferta esteja nivelado (21% do total) com o registado nos Aliados.
À exceção do Bonfim, as restantes três zonas analisadas pelo estudo integram um eixo preferencial para o desenvolvimento de projetos habitacionais de reabilitação, os quais concentram entre 35% e 72% dos apartamentos localizados na respetiva zona e onde, em geral, os valores médios de oferta estão também acima. Os Aliados são a zona onde esta tendência é mais evidente, com a avenida dos Aliados a concentrar 35% da oferta e a apresentar uma valorização de mais de 60% (4.892 euros/m2) face à média da zona. No caso do Centro Histórico, destaca-se o eixo-Mouzinho-Flores, no qual se localiza mais cerca de 70% da oferta e onde o valor médio supera em cerca de 10% (2.959 euros/m2) o asking price médio da zona. A rua da Cedofeita é o eixo preferencial na zona à qual dá nome, com 72% da oferta, embora neste caso, o valor médio esteja nivelado (a diferença é de -1%, para 2.235 euros/m2) com a média da zona.

Em termos de caracterização da oferta, o estudo revela que as tipologias T0, T1 e T2 são as predominantes nos projetos de reabilitação habitacional na cidade, embora denote que quer na zona mais cara quer na zona mais dinâmica – respetivamente Aliados e Centro Histórico -, começam já a haver projetos a apostar nas tipologias de maior dimensão (incluindo T4), o que pode evidenciar a emergência de uma maior procura de habitação para uso próprio.

O estudo incide sobre uma amostra de 312 apartamentos integrados em projetos de reabilitação urbana distribuídos por quatro zonas da cidade do Porto, nomeadamente Aliados, Centro Histórico, Cedofeita e Bonfim. Dirigida sobretudo ao segmento médio-alto e alto, a oferta analisada está na sua maioria construída ou já em construção, estimando-se que este stock se encontra 70% vendido.

O documento reflete ainda sobre o enquadramento legal relevante para a reabilitação urbana, apresentando uma análise de medidas jurídicas nas áreas de fiscalidade, promoção, ocupação e captação de investimento com impacto nesta área de atividade.

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AGM conquista obra de 1.8 milhões de euros na Bélgica

A AGM – empresa de construção civil de Braga – iniciou as obras do “Tunnelplaats”, um complexo de apartamentos com 12 pisos, destinado a estudantes universitários, localizado em Antuérpia, na Bélgica. Este empreendimento, adjudicado pela construtora Jan de Nul, pelo valor de 1,8 milhões de euros, constitui a 15ª empreitada entregue por aquele grupo belga à empresa bracarense nos últimos três anos e a maior de sempre. Para este cliente, a AGM executou já estabelecimentos de ensino, residências séniores e complexos de habitação.

Com uma área de 25 mil metros quadrados, o “Tunnelplaats” prevê ainda lojas comerciais, parque de estacionamento subterrâneo e uma área para serviços de apoio universitário.
A AGM será responsável pela construção de quatro caves em betão armado, com muros de contenção, 12 pisos em betão armado e alvenarias de fachada. Com assinatura do arquitecto Veelaert Architecten, a obra tem prazo de conclusão previsto para Janeiro de 2018.

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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Donald Trump ganhou: qual o impacto no imobiliário comercial?

Depois de meses de campanha eleitoral intensa e pouco convencional que captou a atenção mundial, os Estados Unidos da América votaram finalmente e elegeram o candidato republicano Donald Trump. O Senado continuará liderado pelos Republicanos assim como o Congresso.

Na opinião de Elisabeth Troni, Diretora de Research EMEA da Cushman & Wakefield, “A incerteza em torno da vitória de Trump levou de imediato os mercados a reagirem na Europa e na Ásia. Mas, como aconteceu a seguir ao Brexit, prevê-se que a atividade bolsista recuperará assim que os investidores assimilarem o “choque” inicial e perceberem que o impacto deste resultado eleitoral será menor do que o previsto”

“E como reagirá o mercado imobiliário comercial? Este setor não é igual ao mercado bolsista e não sofre alterações bruscas nem diárias. É preciso olhar mais para a frente para se preverem implicações potenciais”, continua Elisabeth Troni.

O que significará este resultado para o mercado ocupacional europeu?
Segundo a responsável de research, será na sua maioria business as usual – a menos que se assista a uma real deterioração das condições económicas, o mercado de ocupação na Europa não deverá sofrer qualquer alteração. Os mercados que estão atualmente mais pressionados, com subida de rendas, como Barcelona, Dublin e Munique continuarão assim, enquanto os mercados que mais estáveis (como por exemplo Moscovo, Istambul e Varsóvia) também assim permanecerão.

A Europa está a recuperar enquanto os mercados laborais melhoram - as rendas para espaço prime estão a subir em muitas das principais cidades europeias como Berlim, Milão e Madrid, e a procura de espaços de trabalho na região EMEA não foi afetada pelo Brexit, que também constituiu um “choque”.

O que significará este resultado para o mercado europeu de investimento?
“Menor investimento em ativos e mercados secundários – é esperado inicialmente um ambiente de maior aversão ao risco, com os investidores a procurarem ativos e mercados core, limitando transações com algum nível de risco”, comenta Elizabeth.

Em resumo: O resultado das eleições americanas não muda os princípios do setor imobiliário comercial europeu. À parte do impacto a curto-prazo nos mercados financeiros, os princípios do imobiliário mantêm-se favoráveis em toda a Europa. Prevemos que os investidores mantenham os seus esforços para que o volume de investimento já alocado ao mercado imobiliário europeu permaneça inalterado. Apesar de ser tentador especular sobre se os capitais americanos serão direcionados para a Europa, as próximas eleições em França e Alemanha fazem com que seja prematura esta previsão.

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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Hotel Aveiro inicia obras de reabilitação

O Hotel Aveiro Center, localizado no centro histórico de Aveiro, está encerrado a partir deste mês, para iniciar obras de reabilitação. A reabertura ao público está prevista para o mês de fevereiro do próximo ano.

O Grupo Albôi, detentor do Hotel Aveiro Center, irá investir cerca de meio milhão de euros neste projeto de renovação. O objetivo é transformar o hotel numa unidade hoteleira de referência com elevados padrões de qualidade e reforçar o posicionamento do grupo no mercado hoteleiro em Aveiro, através da oferta de alojamentos de qualidade com um serviço diferenciador.

A reabilitação inclui a reformulação total dos quartos e áreas comuns com revestimentos de tetos, paredes e pavimentos, melhoria da insonorização, introdução de ar condicionado, nova rede de wireless e alteração do elevador.
O Hotel Aveiro Center dispõe de um total de 24 quartos nas categorias single, duplo, superior e suite. O hotel fica próximo do canal central da Ria de Aveiro e dos edifícios da Arte Nova, assim como da Sé Catedral, dos museus da cidade, da Universidade e da movimentada Praça do Peixe. A uma curta distância de carro, os clientes podem descobrir as praias da Costa Nova e da Barra, a Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto.

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VRSA assina protocolo com o IHRU para reabilitar edifícios do centro histórico pombalino

A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António assinou com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), o protocolo de adesão ao programa «Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível», o qual se destina à recuperação de imóveis antigos que se encontrem degradados.

A medida permite captar financiamento para a reabilitação de edifícios com mais de 30 anos, situados em Áreas de Reabilitação Urbana (ARU), que após a intervenção se destinem predominantemente a fim habitacional, devendo as frações habitacionais destinar-se a arrendamento em regime de renda condicionada.

Através desta parceria, a autarquia dá mais um passo importante para promover a regeneração urbana do centro histórico de Vila Real de Santo António e da frente ribeirinha da cidade (áreas já classificadas como ARU), apoiando os proprietários nos processos de licenciamento dos edifícios a requalificar.

Para Luís Gomes, presidente da Câmara Municipal de VRSA, «este programa representa uma oportunidade estratégica para prosseguir a reabilitação do Centro Histórico de VRSA, que é hoje um dos mais ativos do país em termos comerciais e sobre o qual tem vindo a ser feito um trabalho exemplar em matéria de proteção, recuperação e dinamização».

«Por outro lado, este desafio corresponde à necessidade de regenerar os centros urbanos, contribuindo para a sua dinamização e valorização económica e facilitando o acesso das famílias do nosso concelho à habitação e ao mercado de arrendamento», prossegue Luís Gomes.

Podem candidatar-se a este programa pessoas singulares ou coletivas, de natureza privada ou pública, que sejam proprietárias de edifícios, ou parte de edifícios a reabilitar, ou que demonstrem serem titulares de direitos e poderes sobre os mesmos que lhes permitam agir como donos de obra no âmbito de contratos de empreitada.
Podem também ser concedidos empréstimos para a reabilitação de edifícios com mais de 30 anos situados fora da ARU, desde que careçam de obras de conservação integral e sejam constituídos exclusivamente por frações habitacionais.

Os montantes financiados pelo projeto preveem um empréstimo até 90% do investimento total da obra de reabilitação e contemplam o financiamento de projetos, obras nas partes comuns do edifício (nomeadamente ao nível dos elementos estruturais, coberturas e fachadas), assim como trabalhos de restauro em edifícios classificados.

O programa «Reabilitar para Arrendar – Habitação Acessível» tem uma dotação inicial de 50 milhões de euros, contando com o apoio financeiro do Banco Europeu de Investimento e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa.

Recorde-se que o Centro Histórico de Vila Real de Santo António possui um Plano de Pormenor de Salvaguarda do Núcleo Pombalino de VRSA, o que levou à constituição da primeira Área de Reabilitação Urbana (ARU) do país e à implementação do primeiro programa Jessica a sul do Tejo.

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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Bosch adquire empresa americana especialista em automação de edifícios

A Bosch reforça o seu negócio internacional com serviços integrados para edifícios comerciais – uma área de crescimento estratégico para área de negócio de Tecnologia de Energia e Edifícios. A Climatec, subsidiária da Bosch sedeada em Phoenix, nos EUA, adquiriu a Skyline Automation. A empresa, especialista em automação de edifícios e integração de sistemas, fornece serviços de instalação e conectividade para uma variedade de sistemas técnicos em edifícios. A automação de edifícios pode reduzir o consumo energético em até 40%. Sedeada em Nova Jérsia, a Skyline Automation emprega 40 colaboradores e gerou vendas de 12 milhões de dólares em 2015. A Climatec, fornecedora de serviços para edifícios, foi adquirida pela Bosch em 2015 e atua na região oeste dos EUA.

“Ao adquirir a Skyline, estamos a reforçar as nossas atividades em tecnologia de energia e edifícios a nível técnico e a aumentar a nossa presença no mercado da América do Norte, que está a ter um crescimento sólido”, afirma Dr. Stefan Hartung numa conferência de imprensa em Estugarda. Hartung é membro do conselho de administração da Robert Bosch GmbH e responsável pela área de negócio de Tecnologia de Energia e Edifícios. “A seguir à aquisição da Climatec, este é o próximo passo estratégico no caminho para nos tornarmos num fornecedor único de sistemas e serviços conectados para edifícios.”

Conectividade permite novos modelos de negócio e serviços
As soluções conectadas permitem à Bosch alcançar muitas novas possibilidades nas suas atividades com tecnologia de energia e edifícios, particularmente no que diz respeito a serviços. Os especialistas do mercado estimam que o mercado global de sistemas para edifícios inteligentes vai crescer do seu atual nível de 6 mil milhões de dólares para cerca de 25 mil milhões de dólares até 2021 – o equivalente a um crescimento anual de 34%. “Os serviços estão a tornar-se parte integral do nosso negócio. No futuro, a venda de hardware vai ser seguida pela venda de serviços complementares”, afirma Hartung. Quando se trata de desenvolver e lançar serviços para um mundo conectado, o portfólio alargado da Bosch é uma enorme vantagem, tal como os seus conhecimentos em software e sensores. “Estamos a conectar carros com casas, e a ligar cidades inteiras. Para tarefas desta dimensão, a Bosch contribui com conhecimentos técnicos através de uma enorme variedade de dispositivos de uma forma ímpar e como nenhuma outra empresa faz”.
A Tecnologia de Energia e Edifícios da Bosch inclui as divisões de Termotecnologia, Sistemas de Segurança e Soluções de Serviço, bem como as subsidiárias Smart Home e Energy Storage Solutions. Em 2015, esta área de negócio gerou vendas superiores a 5,1 mil milhões de euros.

Soluções de Serviços: crescimento anual de vendas de 15%
A nova divisão de Soluções de Serviços, que foi criada no início de 2016, está a mostrar um crescimento sólido. Os 7.600 colaboradores da divisão, algumas dezenas dos quais estão na Bosch em Lisboa, fornecem serviços de comunicação, monitorização remota de edifícios e instalações industriais, e garante maior segurança para mercadorias e veículos em toda a cadeia logística. O serviço de “Secure Truck Parking”, por exemplo, permite reservar online lugares de estacionamento seguros para camiões em áreas de serviço antes das viagens. Em benefício dos fabricantes automóvel, as Soluções de Serviços fornecem o eCall, um serviço de chamadas de emergência automáticas e um serviço de concierge. Em 2015, as Soluções de Serviços da Bosch lidaram com mais de 120 milhões contactos de clientes em 14 países e mais de 1.000 empresas – mais 30 milhões de contactos que em 2013. A Bosch estima que a divisão de Soluções de Serviços cresça 15% por ano.

Smart homes: Mercado global com potencial de 10 mil milhões de euros
Também nas smart homes, o aumento de conectividade torna a vida mais fácil e alivia os moradores de tarefas de rotina aborrecidas. Os especialistas deste mercado esperam que o potencial do mercado global de smart homes atinja os 10 mil milhões de euros já em 2017. Em 2020, cerca de 230 milhões de lares – 15% de todos os lares a nível mundial – vão estar equipados com soluções para smart homes. Desde o início do ano, a Bosch agrupou as suas atividades desta área na Robert Bosch Smart Home GmbH. Com o seu sistema Bosch Smart Home, a empresa oferece uma solução simples e segura para casas conectadas. No IFA 2016, a Bosch apresentou novos produtos, incluindo uma mini camara interior com visão a 360º e um alarme de fumo inteligente, que é acionado em caso de assalto e faz medições da qualidade do ar.

Fornecedor líder de solução de aquecimento inteligente
A Bosch é o fornecedor líder em soluções de aquecimento inteligente que aumentam a comodidade, eficiência energética, segurança operacional e qualidade de serviço, com mais de 210 mil produtos com ligação à rede vendidos. O portal “HomeCom” fornece informação detalhada sobre os sistemas de aquecimento conectados dos clientes às empresas de instalações , incluindo falhas e previsões do que pode ter sido a causa. O consumidor final recebe informação clara sobre o sistema de aquecimento, bem como detalhes de consumo e dicas de poupança de energia personalizadas. A Bosch Termotecnologia, em Aveiro, é o centro de competências mundial para soluções de água quente e, em 2015, lançou no mercado o primeiro esquentador que pode ser gerido através de uma app. A Bosch concentra o seu foco em três campos de negócio neste mercado: sistemas de aquecimento para edifícios residenciais, aquecedores de água domésticos e sistemas de aquecimento comerciais ou industriais e de ar condicionado. Nos três segmentos, a Bosch está a fazer bons progressos e pretende crescer mais rapidamente que o mercado.

Mercado de smart video em crescimento: mais que apenas gravar imagens
As câmaras modernas não gravam apenas imagens – também registam velocidades, direções, cores e muito mais. Um segurança que esteja várias horas a observar vários monitores de vigilância pode facilmente negligenciar algo importante. Nesta situação, é bastante útil o facto de as câmaras avisarem o segurança se alguém estiver a escalar uma vedação ou a roubar uma peça de arte. A análise de vídeo inteligente torna isto possível. As câmaras Bosch estão agora equipadas com esta tecnologia padrão e conseguem identificar ladrões e mercadoria indesejada, contar multidões e soar o alarme em caso de incêndio. Os algoritmos inteligentes por trás desta tecnologia estavam, até agora, disponíveis em câmaras topo de gama, instaladas em áreas cruciais como aeroportos e edifícios governamentais. Este ano, a Bosch está a construir um pacote de funções de análise conhecido como “Essential Video Analytics”, disponível para o segmento médio, tornando a solução atrativa para novos clientes como hotéis e retalhistas. O sistema permite grandes quantidades de informação de vídeo sejam analisada rapidamente. Como apenas as imagens relevantes são transferidas, os requisitos de memória e utilização da rede são consideravelmente menores, reduzindo também os custos operacionais.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Porto Oriente é zona emergente no mercado imobiliário de escritórios

Desde há pelo menos três anos que o Porto tem poucos metros quadrados disponíveis para escritórios. A procura, cada vez maior, fruto da chegada das companhias aéreas low cost ao Porto e do crescimento do turismo na região, entre outros fatores, excede largamente a oferta. O mercado de escritórios da Invicta está dividido em quatro zonas – Boavista, Baixa, Zona Industrial e Oriente – estando esta última a desenvolver-se, alavancada pelo UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto.

Estas são algumas das conclusões que João Nuno Magalhães, diretor-geral da Predibisa, consultora imobiliária, especializada no mercado imobiliário do norte do país há mais de 25 anos, está a apresentar hoje na Conferência “Porto, um novo polo de atração de investimento internacional”, que se está a realizar no Pátio das Nações do Edifício da Bolsa, integrada na IV Semana da Reabilitação Urbana Porto 2016. “A realidade do mercado imobiliário do Porto” é o tema da apresentação de João Nuno Magalhães, numa iniciativa que teve ainda como oradores Rui Moreira, presidente da autarquia portuense, e Ricardo Valente, vereador de Desenvolvimento Económico.

Entre os fatores que fazem do Porto um destino apetecível para as empresas que se querem fixar na cidade, o diretor-geral da Predibisa acredita que a Invicta é hoje uma “localização geográfica estratégica” pelo forte impacto do turismo – muito motivado pela chegada das companhias aéreas low cost e pelos prémios que distinguem a cidade como “Melhor Destino Europeu” –, por ser a principal cidade do norte do país e a segunda em Portugal, com uma grande base terciária, pelo alto poder aquisitivo, pela qualidade de vida e pelo prestígio das universidades do norte, que consequentemente atraem cada vez mais estudantes estrangeiros.

Efetivamente a “procura é acentuada para grandes espaços, sobretudo por empresas call centre e de serviços partilhados, bem como da área tecnológica e de consultoria”. No entanto, além da escassez da oferta – “falta construção nova e adaptada há cerca de cinco anos” –, as dimensões da que existe são desajustadas face às necessidades atuais. Entre o que os investidores mais valorizam encontram-se uma boa rede de transportes públicos (especialmente de Metro), edifícios recentes, boas infraestruturas e boas áreas e acessos. Além disso, procuram zonas com mão-de-obra qualificada, próxima de universidades conceituadas, o que se reflete num menor custo de ocupação e em melhor qualidade de vida, quando se compara o Porto com outras cidades europeias.

Caracterização das zonas de escritórios no Porto
A Boavista, com valores de referência de renda mensal entre 12 e 16 euros/m2, caracteriza-se por reunir um conjunto de condições, que fizeram com que fosse eleita como zona Prime (CBD prime): edifícios mais recentes e eficientes aos níveis de arquitetura e ambiente e com infraestruturas adequadas, áreas amplas/open space, potencial de crescimento das empresas, parques de estacionamento públicos, estacionamento privativo, boa rede de transportes públicos, boas acessibilidades e proximidade de serviços e oferta comercial.

Em contraste, grande parte dos imóveis da Baixa, com valores de referência de renda mensal entre 9 e 11 euros/m2, está degradada e sem infraestruturas e dispõem de áreas pequenas, com estacionamento insuficiente. Na Avenida dos Aliados ainda permanecem instituições bancárias e algumas seguradoras que atualmente estão a alienar os seus edifícios, o que poderá abrir espaço a nova oferta. No entanto, e apesar de serem poucas as instalações no centro do Porto com condições para acolherem as novas empresas desta geração, “a reabilitação do centro urbano, a construção de parques de estacionamento e o Metro do Porto são alguns dos fatores que contribuem para esta emergente procura de escritórios na Baixa”, explica João Nuno Magalhães.

Emergente é ainda, de acordo com a Predibisa, a zona oriental da cidade (Paranhos, Antas e Campanhã), uma das áreas urbanas mais carenciadas do Porto. O desenvolvimento desta parte da Invicta tem estado sobretudo alavancado pelo UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, que tem vindo a promover a criação de empresas “startup”, de bases tecnológica, científica e criativa, contribuindo de forma sustentável para o crescimento da Região Norte. Também Campanhã, além do Edifício da NOS junto à estação, tem demonstrado ser uma zona com potencial de desenvolvimento. Os valores de referência de renda mensal nesta zona situam-se entre os 9 e 10 euros/m2.

Mais tradicional neste mercado é a antiga Zona Industrial do Porto, que se tem vindo a transformar numa área de serviços, com um misto de armazéns e edifícios novos de escritórios. A proximidade de estações de metro e os bons acessos viários caracterizam esta zona, cujos valores de referência de renda mensal variam entre 10 e 12,5 euros/m2.

A IV Semana da Reabilitação Urbana Porto 2016 prolonga-se até 13 de novembro.

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