sexta-feira, 31 de julho de 2020
Com o objetivo de incrementar a capacidade produtiva e logística e criar condições para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos, a Indasa, especializada na produção de materiais e sistemas de lixamento inovadores, com foco na indústria de reparação automóvel, entregou à Garcia Garcia a ampliação da sua unidade, em Aveiro. Especializada em edifícios industriais e logísticos, a construtora nacional tem a cargo a execução da obra, cujo projeto se desenvolve em duas fases. A primeira, já concluída em maio, incidiu na ampliação de uma nave industrial e a segunda fase, que arrancou em junho, prevê a construção de um novo edifício. A Indasa aumentará, assim, em mais de 40% a sua área de edificação.
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Hotel Meliã Lisboa inicia construção, com gestão a cargo da Engexpor
Iniciaram-se na semana passada os trabalhos de construção do hotel Meliã Lisboa, a primeira unidade de cinco estrelas gerida pela cadeia hoteleira espanhola em Portugal, que irá nascer no cruzamento da Avenida António Augusto de Aguiar com a Avenida Fontes Pereira de Melo, junto ao Marquês de Pombal, em Lisboa.
A gestão de projeto e da construção é assegurada pela Engexpor, que tem acompanhado o empreendimento desde a fase inicial de estudo e conceito, trabalhando em colaboração com a equipa de projeto. O contrato foi atribuído pelo Discovery Portugal Real Estate Fund, assessorado pela Explorer Investments que, em resultado de uma parceria firmada com a Meliã Hotels International, irá desenvolver o projeto hoteleiro.
A conclusão da obra está prevista para o segundo semestre de 2022, dando origem a uma unidade com elevados padrões de qualidade e que revitaliza um dos gavetos mais emblemáticos da cidade de Lisboa.
Quando finalizado, o Meliã Lisboa irá disponibilizar 240 quartos, restaurante aberto 24 horas por dia, bar-lounge na cobertura com vista panorâmica sobre a cidade, salas de convenções e centro de congressos com capacidade até 550 pessoas. Assente no conceito “bleisure”, isto é, adaptado a negócios e lazer, conta ainda com health club e welness center. Ao todo, serão 22.220 m² de área bruta de construção, distribuídos por 14 pisos acima do solo e ainda 6 pisos subterrâneos.
De acordo com Miguel Alegria, CEO da Engexpor, “O Meliã Lisboa será uma referência para a cidade, quer pelos elevados padrões de qualidade, quer pelo seu contributo para valorizar uma localização estratégica, mas que durante largos anos esteve abandonada. É, por isso, com muito entusiasmo que iniciámos esta obra, onde os níveis de rigor, qualidade e eficiência em todo o processo serão otimizados através do uso de uma metodologia inovadora que será cada vez mais uma tendência em Portugal”.
Além da gestão de projeto e da construção, a Engexpor tem a cargo a gestão e a coordenação a nível do BIM (Building Information Modelling), fornecendo as diretrizes sobre a forma como o mesmo deve ser executado. O BIM é uma metodologia aplicada à gestão de projetos que permite não só a modelação e análise 3D, mas também criar e gerir toda a informação de modo centralizado, normalizado e integrado ao longo de todo o ciclo de vida de um ativo. É uma prática que tem vindo a ganhar grande destaque na área de projeto, construção e operação a nível internacional e que está a ser crescentemente implementada em Portugal.
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A gestão de projeto e da construção é assegurada pela Engexpor, que tem acompanhado o empreendimento desde a fase inicial de estudo e conceito, trabalhando em colaboração com a equipa de projeto. O contrato foi atribuído pelo Discovery Portugal Real Estate Fund, assessorado pela Explorer Investments que, em resultado de uma parceria firmada com a Meliã Hotels International, irá desenvolver o projeto hoteleiro.
A conclusão da obra está prevista para o segundo semestre de 2022, dando origem a uma unidade com elevados padrões de qualidade e que revitaliza um dos gavetos mais emblemáticos da cidade de Lisboa.
Quando finalizado, o Meliã Lisboa irá disponibilizar 240 quartos, restaurante aberto 24 horas por dia, bar-lounge na cobertura com vista panorâmica sobre a cidade, salas de convenções e centro de congressos com capacidade até 550 pessoas. Assente no conceito “bleisure”, isto é, adaptado a negócios e lazer, conta ainda com health club e welness center. Ao todo, serão 22.220 m² de área bruta de construção, distribuídos por 14 pisos acima do solo e ainda 6 pisos subterrâneos.
De acordo com Miguel Alegria, CEO da Engexpor, “O Meliã Lisboa será uma referência para a cidade, quer pelos elevados padrões de qualidade, quer pelo seu contributo para valorizar uma localização estratégica, mas que durante largos anos esteve abandonada. É, por isso, com muito entusiasmo que iniciámos esta obra, onde os níveis de rigor, qualidade e eficiência em todo o processo serão otimizados através do uso de uma metodologia inovadora que será cada vez mais uma tendência em Portugal”.
Além da gestão de projeto e da construção, a Engexpor tem a cargo a gestão e a coordenação a nível do BIM (Building Information Modelling), fornecendo as diretrizes sobre a forma como o mesmo deve ser executado. O BIM é uma metodologia aplicada à gestão de projetos que permite não só a modelação e análise 3D, mas também criar e gerir toda a informação de modo centralizado, normalizado e integrado ao longo de todo o ciclo de vida de um ativo. É uma prática que tem vindo a ganhar grande destaque na área de projeto, construção e operação a nível internacional e que está a ser crescentemente implementada em Portugal.
terça-feira, 28 de julho de 2020
MatosinhosHabit inicia contratação para reabilitação de 12 conjuntos habitacionais
A MatosinhosHabit tem vindo a identificar, ao longo de vários anos, diversos problemas em alguns dos seus empreendimentos que necessitam de obras de reabilitação, conservação e beneficiação. Assim, foram sinalizados 12 conjuntos habitacionais no concelho que irão ser alvo de intervenções, nomeadamente: S. Gens (Custóias), Estação (São Mamede de Infesta), Austrálias (Matosinhos), Chouso (Santa Cruz de Bispo), Seixo II (São Mamede de Infesta), Padrão da Légua (Senhora da Hora), Custió (Leça do Balio), S. Tiago de Custóias (Custóias), Gatões (Guifões), Ponte do Carro (Santa Cruz do Bispo), Recarei (Leça do Balio) e Telheiro (São Mamede de Infesta).
A contratação dos Projetos de Execução que agora se iniciam surge no âmbito da parceria de cooperação entre a MatosinhosHabit e o Instituto da Construção, no sentido de se proceder ao desenvolvimento do “Plano Estratégico de Intervenção”, onde se incluem várias soluções para as problemáticas existentes nos edifícios em causa.
Nesse âmbito, procedeu-se a uma rigorosa avaliação dos edifícios e das habitações, tendo em conta as anomalias e necessidades existentes. Como explica Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit, «o objectivo desta reabilitação é a melhoria das condições habitacionais, considerando, para isso, propostas de obras de melhoramento e soluções que, além de beneficiarem os edifícios e as frações, possam também fazer a diferença na vida dos arrendatários proporcionando-lhes dignidade habitacional.»
Para a realização destes programas da MatosinhosHabit foram tidos em conta princípios para a constituição das respectivas equipas de projeto a contratar, nomeadamente as características construtivas, as soluções previstas e ainda a sua dimensão. De referir, que o concurso da MatosinhosHabit para os Projetos de Execução tem uma estimativa orçamental de 367.500,00€, fixando-se para cada um dos conjuntos habitacionais os seguintes valores:
- S. Gens, Estação, Austrálias, Padrão da Légua e S. Tiago de Custóias - 67.500€
- Recarei e Ponte do Carro - 75.00,00€
- Seixo II e Chouso - 80.000,00€
- Custió e Telheiro - 55.000,00€
- Gatões - 90.000,00€
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A contratação dos Projetos de Execução que agora se iniciam surge no âmbito da parceria de cooperação entre a MatosinhosHabit e o Instituto da Construção, no sentido de se proceder ao desenvolvimento do “Plano Estratégico de Intervenção”, onde se incluem várias soluções para as problemáticas existentes nos edifícios em causa.
Nesse âmbito, procedeu-se a uma rigorosa avaliação dos edifícios e das habitações, tendo em conta as anomalias e necessidades existentes. Como explica Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit, «o objectivo desta reabilitação é a melhoria das condições habitacionais, considerando, para isso, propostas de obras de melhoramento e soluções que, além de beneficiarem os edifícios e as frações, possam também fazer a diferença na vida dos arrendatários proporcionando-lhes dignidade habitacional.»
Para a realização destes programas da MatosinhosHabit foram tidos em conta princípios para a constituição das respectivas equipas de projeto a contratar, nomeadamente as características construtivas, as soluções previstas e ainda a sua dimensão. De referir, que o concurso da MatosinhosHabit para os Projetos de Execução tem uma estimativa orçamental de 367.500,00€, fixando-se para cada um dos conjuntos habitacionais os seguintes valores:
- S. Gens, Estação, Austrálias, Padrão da Légua e S. Tiago de Custóias - 67.500€
- Recarei e Ponte do Carro - 75.00,00€
- Seixo II e Chouso - 80.000,00€
- Custió e Telheiro - 55.000,00€
- Gatões - 90.000,00€
sábado, 25 de julho de 2020
Mercado de Escritórios fecha 1º semestre com um aumento de 38% no volume de ocupação no Porto
No primeiro semestre de 2020, o mercado de escritórios do Grande Porto registou um aumento de 38% no volume de ocupação, face ao período homólogo. De acordo com dados do OnOffice, relatório publicado pela Predibisa, apesar de um menor número de transações no setor (quebra de 4%), o valor médio contratado por operação aumentou, o que se traduziu num incremento do valor total de área de escritórios contratado, fixando-se nos 28.381 m². Tal como no primeiro trimestre do ano, a Predibisa foi líder em número de operações e no volume de área colocada. A consultora colocou 14.403 m², cerca de 51% da área total absorvida no Grande Porto, tendo assegurado metade das transações registadas no semestre.
Apesar da segunda metade do semestre ter sido pautada pelo contexto pandémico, o mercado de escritórios no Grande Porto continuou dinâmico, dando sinais positivos, como o aumento de operações de grande dimensão e o incremento da procura por parte de empresas internacionais. Dois terços das transações desenvolvidas envolveram multinacionais e 38% das mesmas foram motivadas pela chegada de novas empresas à região, o que vem confirmar o estatuto de atratividade que o Porto tem a nível internacional na captação de novos players.
Aliadas a estas boas dinâmicas que o setor vem registando desde 2015, está associada uma elevada procura de espaços que supera a oferta atual disponível na região. Atualmente o Grande Porto tem em pipeline cerca de 86.000 m², cuja entrada em stock está prevista ocorrer até final de 2021 e que virá de certa forma aproximar a relação entre oferta e procura, contudo insuficiente para colmatar o desfasamento existente.
Graça Ribeiro da Cunha, responsável da Predibisa para a área dos Escritórios, sublinha: “A boa performance deste primeiro semestre, no seguimento do que tem vindo a acontecer nos últimos anos no mercado de escritórios do Grande Porto, deve-se à conclusão de negócios que já se tinham iniciado no ano anterior. Por norma, as grandes empresas planeiam a sua implantação em novos países ou mesmo a sua expansão, com muito tempo de antecedência. A pandemia a nível mundial veio acautelar todo este processo, colocando assim alguns negócios em stand-by, ainda sem indícios de data para o seu desenvolvimento. É nossa opinião que este abrandamento poderá vir a refletir-se nos próximos meses. “
Expansão de área motivou 50% do take-up de escritórios
A atividade no mercado de escritórios do Grande Porto registou no primeiro semestre do ano um total de 24 transações e 28.381 m² de ocupação total de área na região. Comparativamente ao período homólogo, apesar do número de transações ser inferior (menos uma transação), notou-se um aumento de 38% no volume de área contratada (colocaram-se mais 7.881 m² no total), o que se traduz num aumento da superfície média contratada por operação, que passou de 820 m² (2019) para 1.183 m² (2020). Esta variação está relacionada com o facto de quatro operações registarem áreas contratadas acima dos 3.000 m², três delas mediadas pela Predibisa.
A cidade do Porto absorve cerca de 65% da área colocada, com o Central Business District (CBD) da Boavista a liderar. Tal como em igual período de 2019, o CBD é a chamada “zona quente” do mercado de escritórios, registando o maior número de operações (oito no total) e o maior volume de área absorvida, com cerca de 33% (9.347 m²). Seguem-se a zona de Matosinhos, com 20% da área colocada, e em sentido inverso, as cidades de Vila Nova de Gaia e da Maia, zonas com menor absorção de área no semestre, 10% e 6%, respetivamente.
Em termos de absorção por intervalo de área contratada, dez das transações registadas são operações com áreas brutas locáveis superiores a 500 m², o que corresponde a cerca de 91% da área colocada, e destas dez operações, quatro são transações de grande dimensão com áreas superiores a 3.000 m². Seis operações compreendem áreas entre os 200 m² e os 400 m², cerca de 6% da área colocada e oito com áreas inferiores a 200 m², o que corresponde a 3% do total.
As empresas ligadas ao setor das TMT’s & Utilities foram as mais ativas no primeiro semestre do ano, concentrando um quarto da procura e celebrando um total de seis transações. Seguiram-se os “Seviços Empresas” e os “Outros Serviços”, ambos com uma quota de 21% cada.
Por sua vez, o setor “Serviços Empresas” foi responsável pela maior percentagem de ocupação, 31% da área de escritório contratada, seguindo-se o “Outros Serviços”, com 27%, e as TMT’s & Utilities com uma quota de 23%.
Ao longo do primeiro semestre do ano, o principal fator de motivação das empresas para a procura de novos espaços de escritórios Grande Porto centrou-se sobretudo no motivo de expansão de área, correspondendo a 50% do take-up. Já no primeiro trimestre se verificara esta tendência, que contrastava com os dados relativos ao período homólogo, onde a expansão de área tinha sido responsável por apenas 17% do take-up de escritórios.
Os restantes 50% prendem-se com o motivo de mudança de instalações (32%) e a instalação de novas empresas na região com 1
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Apesar da segunda metade do semestre ter sido pautada pelo contexto pandémico, o mercado de escritórios no Grande Porto continuou dinâmico, dando sinais positivos, como o aumento de operações de grande dimensão e o incremento da procura por parte de empresas internacionais. Dois terços das transações desenvolvidas envolveram multinacionais e 38% das mesmas foram motivadas pela chegada de novas empresas à região, o que vem confirmar o estatuto de atratividade que o Porto tem a nível internacional na captação de novos players.
Aliadas a estas boas dinâmicas que o setor vem registando desde 2015, está associada uma elevada procura de espaços que supera a oferta atual disponível na região. Atualmente o Grande Porto tem em pipeline cerca de 86.000 m², cuja entrada em stock está prevista ocorrer até final de 2021 e que virá de certa forma aproximar a relação entre oferta e procura, contudo insuficiente para colmatar o desfasamento existente.
Graça Ribeiro da Cunha, responsável da Predibisa para a área dos Escritórios, sublinha: “A boa performance deste primeiro semestre, no seguimento do que tem vindo a acontecer nos últimos anos no mercado de escritórios do Grande Porto, deve-se à conclusão de negócios que já se tinham iniciado no ano anterior. Por norma, as grandes empresas planeiam a sua implantação em novos países ou mesmo a sua expansão, com muito tempo de antecedência. A pandemia a nível mundial veio acautelar todo este processo, colocando assim alguns negócios em stand-by, ainda sem indícios de data para o seu desenvolvimento. É nossa opinião que este abrandamento poderá vir a refletir-se nos próximos meses. “
Expansão de área motivou 50% do take-up de escritórios
A atividade no mercado de escritórios do Grande Porto registou no primeiro semestre do ano um total de 24 transações e 28.381 m² de ocupação total de área na região. Comparativamente ao período homólogo, apesar do número de transações ser inferior (menos uma transação), notou-se um aumento de 38% no volume de área contratada (colocaram-se mais 7.881 m² no total), o que se traduz num aumento da superfície média contratada por operação, que passou de 820 m² (2019) para 1.183 m² (2020). Esta variação está relacionada com o facto de quatro operações registarem áreas contratadas acima dos 3.000 m², três delas mediadas pela Predibisa.
A cidade do Porto absorve cerca de 65% da área colocada, com o Central Business District (CBD) da Boavista a liderar. Tal como em igual período de 2019, o CBD é a chamada “zona quente” do mercado de escritórios, registando o maior número de operações (oito no total) e o maior volume de área absorvida, com cerca de 33% (9.347 m²). Seguem-se a zona de Matosinhos, com 20% da área colocada, e em sentido inverso, as cidades de Vila Nova de Gaia e da Maia, zonas com menor absorção de área no semestre, 10% e 6%, respetivamente.
Em termos de absorção por intervalo de área contratada, dez das transações registadas são operações com áreas brutas locáveis superiores a 500 m², o que corresponde a cerca de 91% da área colocada, e destas dez operações, quatro são transações de grande dimensão com áreas superiores a 3.000 m². Seis operações compreendem áreas entre os 200 m² e os 400 m², cerca de 6% da área colocada e oito com áreas inferiores a 200 m², o que corresponde a 3% do total.
As empresas ligadas ao setor das TMT’s & Utilities foram as mais ativas no primeiro semestre do ano, concentrando um quarto da procura e celebrando um total de seis transações. Seguiram-se os “Seviços Empresas” e os “Outros Serviços”, ambos com uma quota de 21% cada.
Por sua vez, o setor “Serviços Empresas” foi responsável pela maior percentagem de ocupação, 31% da área de escritório contratada, seguindo-se o “Outros Serviços”, com 27%, e as TMT’s & Utilities com uma quota de 23%.
Ao longo do primeiro semestre do ano, o principal fator de motivação das empresas para a procura de novos espaços de escritórios Grande Porto centrou-se sobretudo no motivo de expansão de área, correspondendo a 50% do take-up. Já no primeiro trimestre se verificara esta tendência, que contrastava com os dados relativos ao período homólogo, onde a expansão de área tinha sido responsável por apenas 17% do take-up de escritórios.
Os restantes 50% prendem-se com o motivo de mudança de instalações (32%) e a instalação de novas empresas na região com 1
quinta-feira, 23 de julho de 2020
Dstgroup constrói novo edifício da sede da EDP
O dstgroup, através das subsidiárias dst, sa, dte - instalações especiais - e bysteel, está a construir o novo edifício EDP, em Lisboa, desenhado pelo vencedor do Pritzker 2016, o arquiteto chileno Alejandro Aravena, em colaboração com o arquiteto Carrilho da Graça.
A obra, com uma linguagem estética assente nas potencialidades do betão e do vidro, aposta no aproveitamento de materiais resultantes da demolição dos edifícios existentes no local da empreitada e distingue-se pela utilização de materiais sustentáveis que lhe confere um caráter de construção intemporal. Com data de conclusão prevista para o primeiro semestre de 2022, o edifício terá uma área bruta de construção de 23 800 m2 e uma área útil para serviços de 11 400 m2, além de quatro pisos de estacionamento com 257 lugares, dos quais 97 serão públicos.
Os trabalhos já arrancaram com as demolições dos edifícios que existiam no local, já em fase de conclusão, e a execução da contenção periférica da obra, que permitirá posteriormente iniciar a escavação do terreno. Assim que estiver concluído, o edifício será ocupado por cerca de 800 colaboradores da EDP que se encontram noutros espaços em Lisboa, aproximando-os da sede da empresa, inaugurada em 2015, em frente ao novo edifício.
A construtora dst é a responsável pela execução da empreitada, que inclui, numa primeira fase, a demolição dos edifícios existentes e a escavação com contenção periférica destinada à construção do parque de estacionamento subterrâneo. O novo edifício, que fará parte do complexo da sede da EDP, em Lisboa, prevê a construção de duas torres, nascente e poente, interligadas na cave e erguidas ao longo de seis pisos acima do solo, por onde se distribui o átrio e a receção, no piso 0, escritórios, entre o primeiro e o quarto andar, e, por fim, ginásio, esplanada, sala de conferências e cobertura. A área ronda os 1.000m2 por piso e por torre.
Na zona central do empreendimento, localizada no piso 0, será construído um túnel de acesso às duas torres, estando ainda projetado um "bloco exterior inclinado" que encostará na torre poente assemelhando-se a um "livro tombado". O interior desta praça central foi projetado para funcionar essencialmente como átrio e cafetaria, já fora da implantação das duas torres, um espaço exclusivamente público, que beneficiará ainda de uma plataforma que servirá como miradouro do rio Tejo. Pensado também para o público e os turistas, o novo edifício da EDP trará uma nova dinâmica arquitetónica, quer em termos de conceito de redesign do interior e do exterior dos edifícios da empresa, quer em termos de lazer à zona ribeirinha da cidade.
Nesta empreitada participam diversas empresas e departamentos do dstgroup, nomeadamente bysteel, dte, tbetão, tgeotecnia em parceria com a empresa BIM+, cuja capacidade produtiva interna permitirá que todo o projeto seja preparado e modelado em BIM, uma metodologia transversal às várias empresas daquele grupo empresarial.
José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do dstgroup, considera que “a conquista desta empreitada, para além de valorizar o portfólio do grupo com uma obra emblemática que será um marco na paisagem urbana da capital, trouxe um apport extra de incentivo junto das equipas que estarão diretamente envolvidas na execução da nova sede da EDP. Teremos várias empresas e equipas mobilizadas em torno desta obra comprometidos em dar o seu melhor ao serviço deste projeto assinado pelo reconhecido arquiteto Alejandro Aravena, em colaboração com o arquiteto Carrilho da Graça”.
O dstgroup mantém um plano de contingência extremamente rigoroso, quer na sede da empresa quer nas empreitadas atualmente em execução, decorrente das medidas adotadas no contexto de COVID-19.
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A obra, com uma linguagem estética assente nas potencialidades do betão e do vidro, aposta no aproveitamento de materiais resultantes da demolição dos edifícios existentes no local da empreitada e distingue-se pela utilização de materiais sustentáveis que lhe confere um caráter de construção intemporal. Com data de conclusão prevista para o primeiro semestre de 2022, o edifício terá uma área bruta de construção de 23 800 m2 e uma área útil para serviços de 11 400 m2, além de quatro pisos de estacionamento com 257 lugares, dos quais 97 serão públicos.
Os trabalhos já arrancaram com as demolições dos edifícios que existiam no local, já em fase de conclusão, e a execução da contenção periférica da obra, que permitirá posteriormente iniciar a escavação do terreno. Assim que estiver concluído, o edifício será ocupado por cerca de 800 colaboradores da EDP que se encontram noutros espaços em Lisboa, aproximando-os da sede da empresa, inaugurada em 2015, em frente ao novo edifício.
A construtora dst é a responsável pela execução da empreitada, que inclui, numa primeira fase, a demolição dos edifícios existentes e a escavação com contenção periférica destinada à construção do parque de estacionamento subterrâneo. O novo edifício, que fará parte do complexo da sede da EDP, em Lisboa, prevê a construção de duas torres, nascente e poente, interligadas na cave e erguidas ao longo de seis pisos acima do solo, por onde se distribui o átrio e a receção, no piso 0, escritórios, entre o primeiro e o quarto andar, e, por fim, ginásio, esplanada, sala de conferências e cobertura. A área ronda os 1.000m2 por piso e por torre.
Na zona central do empreendimento, localizada no piso 0, será construído um túnel de acesso às duas torres, estando ainda projetado um "bloco exterior inclinado" que encostará na torre poente assemelhando-se a um "livro tombado". O interior desta praça central foi projetado para funcionar essencialmente como átrio e cafetaria, já fora da implantação das duas torres, um espaço exclusivamente público, que beneficiará ainda de uma plataforma que servirá como miradouro do rio Tejo. Pensado também para o público e os turistas, o novo edifício da EDP trará uma nova dinâmica arquitetónica, quer em termos de conceito de redesign do interior e do exterior dos edifícios da empresa, quer em termos de lazer à zona ribeirinha da cidade.
Nesta empreitada participam diversas empresas e departamentos do dstgroup, nomeadamente bysteel, dte, tbetão, tgeotecnia em parceria com a empresa BIM+, cuja capacidade produtiva interna permitirá que todo o projeto seja preparado e modelado em BIM, uma metodologia transversal às várias empresas daquele grupo empresarial.
José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do dstgroup, considera que “a conquista desta empreitada, para além de valorizar o portfólio do grupo com uma obra emblemática que será um marco na paisagem urbana da capital, trouxe um apport extra de incentivo junto das equipas que estarão diretamente envolvidas na execução da nova sede da EDP. Teremos várias empresas e equipas mobilizadas em torno desta obra comprometidos em dar o seu melhor ao serviço deste projeto assinado pelo reconhecido arquiteto Alejandro Aravena, em colaboração com o arquiteto Carrilho da Graça”.
O dstgroup mantém um plano de contingência extremamente rigoroso, quer na sede da empresa quer nas empreitadas atualmente em execução, decorrente das medidas adotadas no contexto de COVID-19.
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Etiquetas: Domingos da Silva Teixeira - DST
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sexta-feira, 17 de julho de 2020
Ciência e arte aliam-se em projeto para valorização de patrimónios culturais
A arte de se manter viva a história. É isso que busca a Clínica de Conservação e Restauro (CCR) da Universidade Portucalense, especializada em pintura, talha, azulejo e cerâmica. Este centro de prestação de serviços veio servir um mercado aberto a clientes públicos, privados e Igrejas, que desejam valorizar e conservar obras de forma a manter as suas características originais.
“Se tivermos em casa uma peça que queremos restaurar de forma a manter as suas características, a Clínica está ao dispor com técnicos especializados, que verificam patologias ou lacunas e fazem proposta para intervenção”, explicou Isabel Vaz Freitas, responsável pela CCR.
A CCR existe desde 1999 e viu a necessidade de ampliação. Por isso, iniciou também cursos de formação nas áreas da sua especialidade, como licenciatura e mestrado em Património Artístico, Conservação e Restauro, que está em candidatura neste momento. As inscrições estão abertas a profissionais ou estudantes das áreas do património e das artes.
A Clínica de Conservação e Restauro é uma unidade funcional do Departamento de Turismo, Património e Cultura. Os seus principais objetivos são desenvolver a prática de prestação de serviços e atividades de investigação.
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“Se tivermos em casa uma peça que queremos restaurar de forma a manter as suas características, a Clínica está ao dispor com técnicos especializados, que verificam patologias ou lacunas e fazem proposta para intervenção”, explicou Isabel Vaz Freitas, responsável pela CCR.
A CCR existe desde 1999 e viu a necessidade de ampliação. Por isso, iniciou também cursos de formação nas áreas da sua especialidade, como licenciatura e mestrado em Património Artístico, Conservação e Restauro, que está em candidatura neste momento. As inscrições estão abertas a profissionais ou estudantes das áreas do património e das artes.
A Clínica de Conservação e Restauro é uma unidade funcional do Departamento de Turismo, Património e Cultura. Os seus principais objetivos são desenvolver a prática de prestação de serviços e atividades de investigação.
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Etiquetas: Conservação e restauro
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quarta-feira, 15 de julho de 2020
Novo proprietário do Dolce Vita Ovar investe 2 milhões de euros
A White Sand Capital Portugal, proprietária do Dolce Vita Ovar desde março último, iniciou um plano de investimento na ordem dos 2 milhões de euros (2M€) para transformar este centro comercial, localizado em Ovar, num novo conceito de centro comercial que se designa por “VIDA Lifestyle” e pretende ser um lugar central da região entre Porto e Aveiro.
O grupo internacional anuncia que decorrerá, nos próximos 18 meses, um investimento relevante na renovação do ativo, com o intuito de melhorar a experiência de compra focada no “customer care”, desporto, lazer e negócios.
O novo conceito “VIDA Lifestyle” do Dolce Vita Ovar, que incluirá o ‘rebranding’ do próprio centro comercial, será inspirado na vida e promete oferecer áreas mais amplas, zonas de contacto com a natureza e um ambiente onde cada um encontra o seu lugar.
A curto prazo, nas áreas exteriores, o grande terraço ao ar livre acolherá um spot de alimentação e bebidas e serão criados três parques: infantil, fitness e animal. Nas áreas interiores, a praça da alimentação será renovada, nascerá um ‘playground’ para crianças e serão disponibilizados novos espaços de estar e de WC.
Neste momento, o centro comercial encontra-se a negociar a presença de novas marcas, com o objetivo de alargar a oferta ao consumidor e integrar serviços de bem-estar e saúde.
A aquisição do Dolce Vita Ovar e a sua renovação representam o início de um plano de investimentos da White Sand Capital Portugal nos setores do retalho e do lazer em Portugal, sendo o Dolce Vita Ovar “o primeiro de muitos outros Centros que irão respirar uma nova vida”.
“Toda a área envolvente do Dolce Vita Ovar é única, com a natureza, a arena desportiva, a indústria e os bons acessos rodoviários. Quando visitámos Ovar pela primeira vez, ficamos impressionados com o incrível edifício do centro comercial e esse cenário envolvente. Com os excelentes lojistas âncora e as grandes oportunidades de melhoria, sabíamos que poderíamos causar um impacto positivo na oferta aos residentes de Ovar e de toda a área entre Porto e Aveiro”, refere a Administração da White Sand Capital Portugal para justificar a aposta no Dolce Vita Ovar.
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O grupo internacional anuncia que decorrerá, nos próximos 18 meses, um investimento relevante na renovação do ativo, com o intuito de melhorar a experiência de compra focada no “customer care”, desporto, lazer e negócios.
O novo conceito “VIDA Lifestyle” do Dolce Vita Ovar, que incluirá o ‘rebranding’ do próprio centro comercial, será inspirado na vida e promete oferecer áreas mais amplas, zonas de contacto com a natureza e um ambiente onde cada um encontra o seu lugar.
A curto prazo, nas áreas exteriores, o grande terraço ao ar livre acolherá um spot de alimentação e bebidas e serão criados três parques: infantil, fitness e animal. Nas áreas interiores, a praça da alimentação será renovada, nascerá um ‘playground’ para crianças e serão disponibilizados novos espaços de estar e de WC.
Neste momento, o centro comercial encontra-se a negociar a presença de novas marcas, com o objetivo de alargar a oferta ao consumidor e integrar serviços de bem-estar e saúde.
A aquisição do Dolce Vita Ovar e a sua renovação representam o início de um plano de investimentos da White Sand Capital Portugal nos setores do retalho e do lazer em Portugal, sendo o Dolce Vita Ovar “o primeiro de muitos outros Centros que irão respirar uma nova vida”.
“Toda a área envolvente do Dolce Vita Ovar é única, com a natureza, a arena desportiva, a indústria e os bons acessos rodoviários. Quando visitámos Ovar pela primeira vez, ficamos impressionados com o incrível edifício do centro comercial e esse cenário envolvente. Com os excelentes lojistas âncora e as grandes oportunidades de melhoria, sabíamos que poderíamos causar um impacto positivo na oferta aos residentes de Ovar e de toda a área entre Porto e Aveiro”, refere a Administração da White Sand Capital Portugal para justificar a aposta no Dolce Vita Ovar.
domingo, 5 de julho de 2020
Gabriel Couto responsável pela Reabilitação do Teatro Variedades no Parque Mayer
A construtora Gabriel Couto está responsável pela reabilitação e reconstrução do emblemático Teatro Variedades, no Parque Mayer, em Lisboa, tendo esta empreitada sido adjudicada pela entidade “Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana E.M., SA”. O contrato da empreitada já foi assinado entre as partes e prevê um investimento na ordem dos cinco milhões de euros, e com um prazo global contratado de 540 dias de calendário. Com méritos reconhecidos no setor, a construtora será assim responsável por mais um projeto de requalificação e reabilitação urbanas, numa clara afirmação como referência nacional nesta área. Este projeto que irá dar uma nova vida ao mítico Teatro Variedades tem a assinatura do arquiteto Manuel Aires Mateus.
Este projeto integra-se na intervenção no recinto do Parque Mayer, estando o edifício incluído na área do Plano de Pormenor do Parque Mayer. A requalificação do Teatro Variedades está assente num conceito de intervenção global de forma a reabilitar os espaços principais e completá-los com uma nova envolvente funcional, compreendendo o exterior, acessos e áreas técnicas de apoio.
O Teatro Variedades começou a ser construído em 1924 com projeto da autoria de Urbano de Castro, no local onde outrora se situavam os jardins do Palacete Mayer, em Lisboa. Concluído e inaugurado em 1926, tornava-se a segunda casa de espetáculos, a seguir ao Teatro Maria Vitória, do recinto que viria a ser conhecido como Parque Mayer. Nele foram apresentados espetáculos de revista e de teatro, com a participação de nomes que viriam a ser consagrados, como Vasco Santana, Beatriz Costa, Vasco Morgado, Raul Solnado, Eunice Muñoz, José Viana e tantos outros.
Em 1966 sofreu um incêndio, foi recuperado e, já na década de noventa, após ter sido alvo de uma renovação do seu interior, serviu de palco para o programa semanal “Grande Noite”, que o encenador Filipe La Féria gravou para a RTP1, mas poucos anos depois, ainda antes do final do século, viria a encerrar portas para não mais reabrir.
De resto, todo o conjunto edificado apresenta algumas fragilidades construtivas, derivada em parte pela aleatoriedade das técnicas empregues e, em especial, da forma desregrada das próprias construções. O passar dos anos e a falta de manutenção vieram a agudizar estas fragilidades, tendo mesmo levado à ruína e colapso de parte da construção, como é o caso do corpo dos camarins, em que a infiltração de água pela cobertura levou ao colapso da mesma e, por consequência, facilitou a entrada de água nas paredes e pavimentos, levando à total destruição de algumas divisões.
A empreitada prevê a demolição dos anexos precários e exíguos construídos em torno do edifício original, das lajes adicionadas dentro da sala de espetáculos e do “foyer” de entrada, bem como o desmonte da cobertura. Os acessos laterais à plateia existentes serão substituídos e serão utilizados novos materiais na nova construção. Nesta alojar-se-ão: acessos verticais e de emergência, instalações sanitárias, camarins, bastidores, gabinetes de administração, bar e áreas técnicas das instalações especiais.
O projeto geral desta obra engloba a ampliação e remodelação das instalações existentes, através da recuperação e reabilitação da sua sala principal e do palco, da construção de uma nova envolvente às mesmas, e uma intervenção total na cobertura.
A intervenção visa a revitalização do edifício enquanto espaço de espetáculos, em continuidade com a sua atividade anterior, adaptando-o às exigências legais e técnicas contemporâneas. Nos elementos existentes (paredes, pavimentos e tetos), a recuperação ou substituição dos acabamentos será realizada com materiais compatíveis de forma a preservar a sua essência. De registar que, o Teatro Variedades está classificado no Conjunto de Interesse Público municipal da Avenida da Liberdade.
“O Plano de Pormenor do Parque Mayer pretende devolver ao usufruto dos lisboetas o local mítico, lúdico e de cultura, que este espaço representa e criar novos espaços culturais, reconverter o Variedades e construir um novo Auditório (…)” lê-se no site da Câmara Municipal de Lisboa / Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana E.M..
Possuidora de um alargado conhecimento e vasta experiência na área da reabilitação e requalificação urbanas, a Gabriel Coouto vê, assim, com esta empreitada, o seu portfólio de obras reforçado nesta área de intervenção que se têm revelado tão importante para a reativação do sector da construção, uma vez que, nos últimos anos, têm sido vários os investimentos e projetos de reabilitação e regenerações urbanas.
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Este projeto integra-se na intervenção no recinto do Parque Mayer, estando o edifício incluído na área do Plano de Pormenor do Parque Mayer. A requalificação do Teatro Variedades está assente num conceito de intervenção global de forma a reabilitar os espaços principais e completá-los com uma nova envolvente funcional, compreendendo o exterior, acessos e áreas técnicas de apoio.
O Teatro Variedades começou a ser construído em 1924 com projeto da autoria de Urbano de Castro, no local onde outrora se situavam os jardins do Palacete Mayer, em Lisboa. Concluído e inaugurado em 1926, tornava-se a segunda casa de espetáculos, a seguir ao Teatro Maria Vitória, do recinto que viria a ser conhecido como Parque Mayer. Nele foram apresentados espetáculos de revista e de teatro, com a participação de nomes que viriam a ser consagrados, como Vasco Santana, Beatriz Costa, Vasco Morgado, Raul Solnado, Eunice Muñoz, José Viana e tantos outros.
Em 1966 sofreu um incêndio, foi recuperado e, já na década de noventa, após ter sido alvo de uma renovação do seu interior, serviu de palco para o programa semanal “Grande Noite”, que o encenador Filipe La Féria gravou para a RTP1, mas poucos anos depois, ainda antes do final do século, viria a encerrar portas para não mais reabrir.
De resto, todo o conjunto edificado apresenta algumas fragilidades construtivas, derivada em parte pela aleatoriedade das técnicas empregues e, em especial, da forma desregrada das próprias construções. O passar dos anos e a falta de manutenção vieram a agudizar estas fragilidades, tendo mesmo levado à ruína e colapso de parte da construção, como é o caso do corpo dos camarins, em que a infiltração de água pela cobertura levou ao colapso da mesma e, por consequência, facilitou a entrada de água nas paredes e pavimentos, levando à total destruição de algumas divisões.
A empreitada prevê a demolição dos anexos precários e exíguos construídos em torno do edifício original, das lajes adicionadas dentro da sala de espetáculos e do “foyer” de entrada, bem como o desmonte da cobertura. Os acessos laterais à plateia existentes serão substituídos e serão utilizados novos materiais na nova construção. Nesta alojar-se-ão: acessos verticais e de emergência, instalações sanitárias, camarins, bastidores, gabinetes de administração, bar e áreas técnicas das instalações especiais.
O projeto geral desta obra engloba a ampliação e remodelação das instalações existentes, através da recuperação e reabilitação da sua sala principal e do palco, da construção de uma nova envolvente às mesmas, e uma intervenção total na cobertura.
A intervenção visa a revitalização do edifício enquanto espaço de espetáculos, em continuidade com a sua atividade anterior, adaptando-o às exigências legais e técnicas contemporâneas. Nos elementos existentes (paredes, pavimentos e tetos), a recuperação ou substituição dos acabamentos será realizada com materiais compatíveis de forma a preservar a sua essência. De registar que, o Teatro Variedades está classificado no Conjunto de Interesse Público municipal da Avenida da Liberdade.
“O Plano de Pormenor do Parque Mayer pretende devolver ao usufruto dos lisboetas o local mítico, lúdico e de cultura, que este espaço representa e criar novos espaços culturais, reconverter o Variedades e construir um novo Auditório (…)” lê-se no site da Câmara Municipal de Lisboa / Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana E.M..
Possuidora de um alargado conhecimento e vasta experiência na área da reabilitação e requalificação urbanas, a Gabriel Coouto vê, assim, com esta empreitada, o seu portfólio de obras reforçado nesta área de intervenção que se têm revelado tão importante para a reativação do sector da construção, uma vez que, nos últimos anos, têm sido vários os investimentos e projetos de reabilitação e regenerações urbanas.
Remodelação inovadora da Aquila Capital executada pela Done
A Done, design to build, foi a empresa responsável pela concepção/construção das novas instalações da Aquila Capital em Lisboa. Esta intervenção caracteriza-se por uma arquitetura contemporânea, onde se valorizou uma das grandes características deste espaço – a luz – quer através da permeabilidade visual entre espaços quer através de percursos sem barreiras arquitetónicas.
O recurso ao uso de materiais ecológicos, cortiça, cores suaves, divisórias em vidro, vegetação, iluminação indireta e decorativa atribuem a este espaço um caracter único, potenciador quer das características pré-existentes quer da própria marca Aquila.
Destaca-se a zona de receção que foi idealizada como um amplo hall de entrada que reflete logo à partida o ambiente do escritório com a sua luz e energia. O núcleo central alberga duas salas de reuniões e phoneboots, permeáveis ao restante espaço, através do uso do vidro nas divisórias que confinam com os percursos circundantes. As duas salas denominadas Think Tank destinadas ao trabalho colaborativo dos departamentos de hidráulica e eólica constituem elementos bastante diferenciadores quer ao nível arquitetónico (cor e mobiliário) quer na sua forma de uso pouco convencional. A vegetação pauta e anima todo o espaço, é um elemento comum e constante nas diversas áreas de trabalho e convívio.
De acordo com Katharina Pohlner, responsável da Aquila, “A equipa Done é altamente profissional e empática, o resultado superou as nossas expectativas, impressionando a equipa Aquila assim como os nossos clientes internacionais.”
Joana Cid Barreto, Head of Architecture da Done comenta “a confiança depositada na equipa Done ao longo do projeto de idealização da sede da Aquila em Lisboa, assim como todos os momentos partilhados no desenho e construção do espaço contribuíram para um resultado do qual nos orgulhamos”.
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O recurso ao uso de materiais ecológicos, cortiça, cores suaves, divisórias em vidro, vegetação, iluminação indireta e decorativa atribuem a este espaço um caracter único, potenciador quer das características pré-existentes quer da própria marca Aquila.
Destaca-se a zona de receção que foi idealizada como um amplo hall de entrada que reflete logo à partida o ambiente do escritório com a sua luz e energia. O núcleo central alberga duas salas de reuniões e phoneboots, permeáveis ao restante espaço, através do uso do vidro nas divisórias que confinam com os percursos circundantes. As duas salas denominadas Think Tank destinadas ao trabalho colaborativo dos departamentos de hidráulica e eólica constituem elementos bastante diferenciadores quer ao nível arquitetónico (cor e mobiliário) quer na sua forma de uso pouco convencional. A vegetação pauta e anima todo o espaço, é um elemento comum e constante nas diversas áreas de trabalho e convívio.
De acordo com Katharina Pohlner, responsável da Aquila, “A equipa Done é altamente profissional e empática, o resultado superou as nossas expectativas, impressionando a equipa Aquila assim como os nossos clientes internacionais.”
Joana Cid Barreto, Head of Architecture da Done comenta “a confiança depositada na equipa Done ao longo do projeto de idealização da sede da Aquila em Lisboa, assim como todos os momentos partilhados no desenho e construção do espaço contribuíram para um resultado do qual nos orgulhamos”.
Grupo Nelson Quintas faz investimento de 12,5M€ em escritórios no Porto
O grupo Nelson Quintas vai investir cerca de 12,5 milhões de euros na construção de dois novos edifícios (escritórios, comércio e estacionamento) na Zona Empresarial do Porto. Situado na interseção entre a rua Manuel Pinto Azevedo e a avenida Antunes Guimarães, um dos edifícios tem 2.600 metros quadrados de ABL, composto por 12 frações de escritório em open space, com possibilidade de união de pisos completos com espaços modulares de 200 a 400 metros quadrados de área bruta de construção, além de duas lojas no piso térreo.
Este edifício está a ser construído pela Ergicon – Engenharia e Construção, e deverá ser concluído já no mês de novembro, e as obras de fit-out podem ser realizadas em dezembro.
Daniel Oliveira, gestor dos projetos imobiliários do grupo, acredita que este é «um edifício diferenciador, com projeto do gabinete do reconhecido arquiteto José Carlos Cruz, com uma localização única», afirma.
Junto a este edifício está a ser construído também um parque de estacionamento subterrâneo, com 3 pisos subterrâneos, num total de 175 lugares. Uma cobertura verde ao nível do piso térreo é um dos destaques, que vai permitir criar uma zona de lazer. Este parque será concluído no 1º trimestre do próximo ano.
O portfólio do grupo Nelson Quintas inclui vários projetos nas áreas do turismo, serviços e lazer na zona do Grande Porto, incluindo o edifício do hotel Vincci, ou um edifício de apartamentos turísticos na zona de São Bento. É também proprietário de vários andares de escritórios nos edifícios Scala, Península e Brasília.
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Este edifício está a ser construído pela Ergicon – Engenharia e Construção, e deverá ser concluído já no mês de novembro, e as obras de fit-out podem ser realizadas em dezembro.
Daniel Oliveira, gestor dos projetos imobiliários do grupo, acredita que este é «um edifício diferenciador, com projeto do gabinete do reconhecido arquiteto José Carlos Cruz, com uma localização única», afirma.
Junto a este edifício está a ser construído também um parque de estacionamento subterrâneo, com 3 pisos subterrâneos, num total de 175 lugares. Uma cobertura verde ao nível do piso térreo é um dos destaques, que vai permitir criar uma zona de lazer. Este parque será concluído no 1º trimestre do próximo ano.
O portfólio do grupo Nelson Quintas inclui vários projetos nas áreas do turismo, serviços e lazer na zona do Grande Porto, incluindo o edifício do hotel Vincci, ou um edifício de apartamentos turísticos na zona de São Bento. É também proprietário de vários andares de escritórios nos edifícios Scala, Península e Brasília.
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