Brasil põe de lado acordo para reconhecimento de engenheiros portugueses
O reconhecimento profissional dos engenheiros civis portugueses no Brasil é um assunto recorrente e que tem sido muitas vezes lançado pelos responsáveis portugueses de forma imprudente. A provar isso surgem agora notícias de que a Confea pôs o assunto de lado e que inclusive tem evitado os contactos por parte da Ordem dos Engenheiros para esclarecer o assunto. Recorde-se que em Novembro de 2011 tinha sido assinado um protocolo entre a Ordem dos Engenheiros e a Confea, assim como em Agosto de 2012 universidades portuguesas e brasileiras chegaram a acordo num memorando visando maior facilidade no reconhecimento dos graus académicos.
Carlos Matias Ramos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, afirmou que "apresentaram-nos a preocupação de travar a entrada de engenheiros portugueses com argumentos sequer inteligíveis, como o de que podemos 'invadir o Brasil'. Imagine-se, com a dimensão que temos!".
Após diversas dificuldades encontradas para chegar ao contacto com José Tadeu da Silva, presidente da Confea, Carlos Matias Ramos recorreu a terceiros para conseguir um encontro com este. "Não dizer 'não', nem 'sim', nem 'nim' não pode ser. O Brasil é muitos 'brasis' e há ali gente a aproveitar-se de uma situação de emergência", afirmou o bastonário da Ordem dos Engenheiros.
Duas questões se podem levantar nesta altura devido a esta situação peculiar. A primeira é se a situação fosse ao contrário, o que faria a Ordem dos Engenheiros, protegeria o emprego dos engenheiros civis em Portugal, ou facilitaria a vida aos engenheiros civis estrangeiros que quisessem vir para Portugal trabalhar.
A segunda questão é se esta diligência de o bastonário da Ordem dos Engenheiros se deslocar ao Brasil para tentar desencalhar a situação tem alguma coisa a ver com a proximidade das eleições para bastonário da Ordem dos Engenheiros, nas quais já se sabe que Carlos Matias Ramos se vai voltar a candidatar.
Carlos Matias Ramos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, afirmou que "apresentaram-nos a preocupação de travar a entrada de engenheiros portugueses com argumentos sequer inteligíveis, como o de que podemos 'invadir o Brasil'. Imagine-se, com a dimensão que temos!".
Após diversas dificuldades encontradas para chegar ao contacto com José Tadeu da Silva, presidente da Confea, Carlos Matias Ramos recorreu a terceiros para conseguir um encontro com este. "Não dizer 'não', nem 'sim', nem 'nim' não pode ser. O Brasil é muitos 'brasis' e há ali gente a aproveitar-se de uma situação de emergência", afirmou o bastonário da Ordem dos Engenheiros.
Duas questões se podem levantar nesta altura devido a esta situação peculiar. A primeira é se a situação fosse ao contrário, o que faria a Ordem dos Engenheiros, protegeria o emprego dos engenheiros civis em Portugal, ou facilitaria a vida aos engenheiros civis estrangeiros que quisessem vir para Portugal trabalhar.
A segunda questão é se esta diligência de o bastonário da Ordem dos Engenheiros se deslocar ao Brasil para tentar desencalhar a situação tem alguma coisa a ver com a proximidade das eleições para bastonário da Ordem dos Engenheiros, nas quais já se sabe que Carlos Matias Ramos se vai voltar a candidatar.
Tweet
8 Comentários:
Infelizmente é à partida uma situação dura e injusta, mas o nosso país fez o mesmo aos emigrantes brasileiros há anos atrás. Muitas licenciaturas não foram convalidadas ou houve dificuldade nesse processo.
Não se pode exigir hoje ao Brasil com uma economia estabilizada e crescente que deixe de proteger os seus cidadãos para proteger um outro país.
Belo País irmão.
Acho que devíamos, de uma vez por todas, acabar com esta falsa irmandade.
Temos que repatriar todos estes "irmãos" e desejar-lhes boa sorte e esperar que a sua economia emergente não tenha pés de barro.
Espero que não regressem se os pés de barro partirem.
Os engenheiros brasileiros que eu conheço foram todos aceites no nosso país.
"Irmãos"! Boa Sorte.
Tem nada de irmão não amigo, eu só vejo estas expressões vinda de Portugueses, aqui no Brasil não tem essa não, aliás, aqui se vocês não sabem não passa de Portugal nada mesmo, nem noticias , nem música nem nada é um país totalmente ignorado auqi.Afinal eu também acho que o Brasil devia expatriar todos os Portugueses que aqui estão( diga-se de passagem são muitos). Tenho certeza que mais do que brasileiros aí.Páis irmão!!!! realmente nunca ouvi esta expressão por aqui.
Chama-se lei da reciprocidade "estar a perceber".Aquele ditado de
"Aqui se faz aqui se paga."
ou este também
"Nada melhor como um dia após o outro."
ou
"Quem com ferro fere com o ferro é ferido."
e o melhor de todos
"Quem planta vento colhe tempestade"
Só isto Fuiiiiiiiiii
Eu gostaria de saber tambem se no episodio dos dentistas, ou quando os brasileiros iam procurar trabalho em PT o Br era também país irmão.Pelas poucas coisas que passam aqui de PT(praticamente nada) eram mostrado o quão bem recebidos éramos. Agora o Br é irmão. Vai que estou te vendo.
Como um país(Portugal) que não tem industrias ou obras dignas pode formar engenheiros?
seria um retrocesso no Brasil, não precisamos nem queremos
Quando os brasileiros falam mal dos portugueses, muitos esquecem-se de uma coisa muito importante e que só mostra falta de inteligencia ou entao dor de corno. Meus amigos lembrem-se que muitos brasileiros são descendentes de portugueses. Portanto não sejam hipocritas e muito menos menosprezem a inteligencia dos outros. Porque muitos dizem que os portugueses foram ai para roubar....sabem quem roubou? foi os vossos antepassados pais avos bisavos e por diante
Como um país(Portugal) que não tem industrias ou obras dignas pode formar engenheiros?
seria um retrocesso no Brasil, não precisamos nem queremos
O retrocesso é bem claro: a engenharia brasileira no estadio do corinthians que ja esta manchado de mortes e por ai vai meu amigo. esta esclarecido assim? que bom.
Enviar um comentário