quinta-feira, 26 de novembro de 2015

As localizações de retalho mais caras do mundo

A 5º Avenida em Nova Iorque volta a ser a localização de retalho mais cara do mundo, de acordo com a mais recente edição do estudo Main Streets Across the World, publicado anualmente pela Cushman & Wakefield. As rendas em Nova Iorque atingiram os 33.812 euros anuais por cada metro quadrado, mais de 50% acima da segunda localização no ranking, Hong Kong que regista rendas anuais de 23.178 euros por metro quadrado.

O Main Streets Across the World 2015 inclui uma análise do mercado de retalho a nível global, monitorizando e ordenando as mais de 500 localizações de comércio mais importantes, em 65 países. O ranking apresentado é baseado no valor de renda anual mais elevado em cada país analisado, não incluindo custos de condomínio, impostos locais e outras despesas de ocupação. Na edição deste ano é revelado que em termos globais as rendas subiram 35%.

Na Europa, os Campos Elísios em Paris, são a localização mais cara, ocupando a 3ª posição do ranking global, seguidos pela New Bond Street em Londres.

PORTUGAL
Em Portugal, a localização mais cara é o Chiado em Lisboa, tendo subido 1 posição no ranking desde o ano passado, ocupando agora o 37º com 1.170 euros anuais por metro quadrado.
Segundo Marta Esteves Costa, associate e diretora do departamento de research & consultoria da Cushman & Wakefield, “Estes resultados refletem a dinâmica crescente no comércio de rua em Lisboa, e para o qual tem vindo a contribuir largamente o crescimento massivo dos fluxos de turismo. A aposta nos conceitos de proximidade e conveniência é hoje evidente, bem como a diferenciação, inovação e exclusividade.”

Os valores de mercado traduzem esta evolução do setor, e com aumentos anuais desde 2013, a renda prime no Chiado situa-se atualmente nos €97/m²/mês e na Avenida da Liberdade nos €87,5/m²/mês. Também no Porto se verifica um dinamismo no setor, tendo a renda na Rua de Sta. Catarina aumentando para os €45/m²/mês.

“No curto prazo a oferta prime em Lisboa, particularmente na Avenida da Liberdade, irá aumentar com projetos emblemáticos a serem alvo de reabilitação urbana. Isto irá permitir ao setor de luxo ganhar cada vez mais massa crítica e posicionar a Avenida como o local de eleição das marcas. Também o centro do Porto está igualmente ativo e com perspetivas de manutenção desta tendência. Após o protagonismo recente da zona dos Clérigos, a Avenida dos Aliados poderá em breve surgir como um novo destino de marcas mais exclusivas na cidade, dado os vários projetos de reabilitação urbana previstos para o local”, conclui Marta Esteves Costa.










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