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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Tribunal confirma insolvência da Opway

O Tribunal de Comércio de Lisboa voltou a declarar a insolvência da Opway Engenharia. A insolvência da empresa tinha sido anulada em maio, depois desta recorrer de uma decisão de abril em que era declarada a insolvência pelo Tribunal. Os argumentos da empresa para reverter essa decisão foram que a administração não fora ouvida e a carteira de obras que estava em curso. A Opway é mais uma empresa a juntar-se ao rol das que nos últimos anos se viram envolvidas em notícias de insolvências e falências de grandes construtoras.

Uma nova sentença datada de 6 de agosto dá conta de que a Opway tem a extinção como destino, após cinco anos na incerteza da continuidade. A construtora não conseguiu atingir as metas do plano de recuperação que os credores aprovaram há quatro anos. Segundo o anúncio publicado no Citius, os credores têm 30 dias para reclamar os créditos.

Nos últimos anos a Opway tem tido presença nas notícias por motivos negativos. Os exemplos vão desde a suspeita de "negócio viciado" no leilão da empresa, até aos sucessivos despedimentos (aqui e aqui).
Na década passada a Opway, resultante da fusão da OPCA com a Sopol, era uma das maiores construtoras portuguesas, marcando presença assídua no ranking das 10 maiores empresas de construção de Portugal. A empresa, que já foi liderada por Filipe Soares Franco, ex-presidente do Sporting, foi sempre associada ao universo do Grupo Espírito Santo.

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

MSF Engenharia em insolvência

A MSF Engenharia vai declarar insolvência devido à indisponibilidade dos financiadores para flexibilizar condições e a falta de solução para a dívida do Governo de Angola, situações que não permitem à construtora assegurar recursos financeiros para manter actividade. Recorde-se que já no ano passado aqui demos conta do problema dos salários em atraso na MSF Engenharia.

A MSF Engenharia, que é liderada por Paulo Ferreira Silvestre, já informou os trabalhadores da intenção, explicando que se encontra "hoje numa situação de grande desequilibro económico e financeiro".

"Não conseguindo a empresa assegurar recursos financeiros para fazer face às despesas da sua actividade, em particular os salários vencidos, e esgotadas todas as vias que se afiguravam como possíveis para evitar este desfecho, não resta outra alternativa que não seja a apresentação da MSF Engenharia, S.A. à insolvência", afirma a empresa.

A MSF Engenharia justifica a decisão pela "grave crise que o sector da construção atravessa em Portugal" devido à redução de investimento público, conjugada "com a diminuição dos contratos nos mercados internacionais da empresa, condicionados pelos baixos preços do petróleo".
"Tivemos expectativa até ao último momento de conseguir evitar o impacto desta insolvência" e "tudo fizemos na tentativa de reverter os problemas que afectam a empresa e de ultrapassar a situação vivida, mas infelizmente isso não foi viável", concluiu o presidente da MSF Engenharia.

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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Britalar ajusta plano de reestruturação para antecipar pagamento aos credores

A Britalar SA vai ajustar o seu actual Processo Especial de Revitalização (PER), por forma a poder antecipar o pagamento aos seus credores, e para dotar a empresa de uma maior capacidade produtiva, que lhe permita dar resposta às solicitações que tem tido do mercado e às obras que tem em carteira.

Dívida reduzida em 45%
Nos últimos 5 anos, a empresa reduziu cerca de 45% da sua dívida, que agora totaliza aproximadamente 30 milhões de euros.

A nova estratégia de reestruturação surge no quadro de uma conjuntura favorável no sector da construção, em que a Britalar tem sido fortemente procurada por potenciais parceiros e investidores, nacionais e internacionais, que demonstram interesse em integrar a sua estrutura acionista e desenvolver novos projectos, apresentando, contudo, alguns requisitos em relação à situação financeira da empresa.

Com o objectivo de responder às exigências do mercado, a nova versão do PER tem uma amortização mais rápida da dívida com desconto e, consequentemente, uma redução substancial do seu passivo, bem como um serviço da dívida adequado à sua actividade actual e futura.

Recorde-se que, em novembro de 2013, numa altura em que o valor do seu passivo ascendia a 63.744.282,53€, a Britalar iniciou um PER, cujo Plano tinha como pressuposto a venda da totalidade do seu capital a um Fundo, que passaria a exercer a atividade da construtora, uma vez que dispunha de meios para financiar a empresa e contribuir para a sua recuperação económica.

No entanto, por motivos externos e alheios à Britalar, a prevista venda da totalidade do capital social da construtora não se realizou, o que impossibilitou a cumprimento total do plano de reestruturação acordado, uma vez que este tinha sido elaborado com base na venda da empresa.

Face ao desajustamento do plano anterior, a Britalar decidiu apresentar-se novamente ao PER, em 2015, com vista a realizar novas negociações com os seus credores e apresentar-lhes um novo plano ajustado à sua realidade, de forma a evitar a situação anterior. No âmbito deste processo, o volume de créditos reconhecidos pela construtora sofreu uma redução de 29% face ao PER de 2013, o que demonstrou o forte compromisso da empresa em reduzir o seu passivo, que totalizava então 44.995.891,00€.
Cumprimento do PER permite aumento de capacidade produtiva
O PER de 2015 tem sido cumprido pela Britalar, razão pela qual a empresa introduz estes novos ajustes ao seu plano de restruturação, a fim de antecipar o pagamento aos credores e permitir a entrada de novos parceiros na sua estrutura societária, de modo a aumentar a sua capacidade produtiva e de execução de obras.

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terça-feira, 3 de abril de 2018

As habitações da crise

Tenho efetuado trabalhos para uma entidade bancária que me leva a visitar diversas habitações que são entregues aos bancos. Usualmente foram construídas, ou iniciada a construção, por volta de 2008, e por volta de 2010, 2011 existiu falência das empresas de construção ou mesmo dos proprietários.

Temos edifícios, casas ou mesmo loteamentos, semi-construídos, com algum vandalismo, ou mesmo completamente. Já passei por uma moradia de cerca de 400 m2, com piscina, que tinha sido tudo retirado: portas, armários, loiças sanitárias, janelas, pedra da lareira, apenas a banheira de hidromassagem (talvez pelo peso) tinha escapado.

Moradias que quase concluídas, apresentam já um estado de degradação avançado, ou por infiltrações de água, ou subida de água pela zona da garagem.

Tive igualmente de passar por um loteamento de diversos apartamentos/moradias que apenas um tinha sido vendido e os restantes estavam semi-acabados. As zonas exteriores sem manutenção e a degradação já visível.

O último foi um prédio, que também tinha sido vendido apenas um apartamento. A degradação já era notória. O prédio estava incluído no âmbito de um loteamento em que alguns prédios tinham sido construídos e outros não… E agora?
Não sei como as entidades bancárias vão resolver estas questões. Foram empréstimos com certeza em valores que o que lá está neste momento não vale e as necessidades de intervenção são por vezes tão elevadas que não sei se compensa técnica e financeiramente.

Foi uma época de construção desenfreada, com investimentos avultados que levaram a esta situação um pouco por todo o País. Espero que seja uma lição para o nosso futuro: sermos mais sustentáveis na opção da construção nova em detrimento da reabilitação do património edificado.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Diviminho em Plano Especial de Revitalização

A Diviminho apresentou-se ao Plano Especial de Revitalização, tendo sido nomeado no passado dia 24 de novembro o Administrador Judicial Provisório. A dívida da empresa ascende a milhões de euros e os credores podem reclamar créditos no âmbito do referido processo judicial.

A Diviminho deverá negociar a dívida com todos os credores, mas fica dependente da aprovação ou não do plano de recuperação por parte dos mesmos. Se o plano de recuperação não for aprovado, a Diviminho avança para o processo de insolvência.
Segundo o Semanário V, o Ministério Público, em abril de 2016, acusou os gestores da Diviminho de fraude fiscal na ordem dos 600 mil euros, tendo estes negado a situação.

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sexta-feira, 21 de abril de 2017

MSF Engenharia com salários em atraso

A situação da MSF Engenharia é crítica, tendo este ano muitos trabalhadores recebido apenas meio mês de salário. Os atrasos nos pagamentos dos salários variam entre 3 e 7 meses e dependem dos mercados onde a empresa está inserida. A administração da empresa recorreu na semana passada ao mecanismo PER (Processo Especial de Revitalização), convencida e que os credores estarão do seu lado na luta pela viabilização.

BCP e Novo Banco são os principais credores e estão em sintonia com a administração da empresa na procura de uma solução que evite o colapso desta empresa histórica da engenharia portuguesa.

Angola e Qatar são dois dos mercados que mais problemas tem trazido à empresa, sendo os trabalhadores colocados nesses mercados os que têm mais salários em atraso.

A construtora registou um recorde de faturação de 510 milhões de euros (2011) que se reduziu para 120 milhões em 2015 (80% no exterior). Ainda assim, está entre as 10 maiores do sector, operando em 10 países – os mercados mais recentes, com obras rodoviárias, são o sultanato de Omã, Moldávia e Serra Leoa. Nos últimos exercícios tem registado perdas pesadas: 57 milhões, no biénio 2014/15.
A dívida financeira ronda os 120 milhões num passivo que supera os 300 milhões de euros. As dívidas a fornecedores superam os 70 milhões.

Em 2016, a MSF Engenharia contara com boas notícias do lado das barragens da Iberdrola. O consórcio com a Ferrovial ganhara a construção de duas centrais hidroeléctrica, no Alto Tâmega, na zona de Chaves – 170 milhões de euros no total.

A MSF, aliada à Somague, permanece em litígio com o Estado por causa do resgate da concessão do Túnel do Marão. O consórcio reclama em tribunal uma indemnização de 535 milhões de euros, depois do Tribunal Arbitral ter decido um acerto de contas com base na obra executada e não paga (46 milhões).

Fonte: Expresso

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Recuperação da Irmãos Cavaco em risco

A aprovação do plano de recuperação da construtora Irmãos Cavaco está dependente do voto da Caixa Geral de Depósitos (CGD), revelou o administrador judicial da empresa, Francisco Duarte. Esta semana decorreu no Tribunal de Oliveira de Azeméis a assembleia de credores, e 28,5% votaram contra o plano de recuperação da empresa, apresentado pela sua administração. Entre os credores que votaram contra estão o BCP, o Santander Totta, as Finanças e vários trabalhadores da construtora de Santa Maria da Feira.

Um grupo de cinco credores que representam 12,7% dos votos, onde se inclui a CGD, o BIC e a Segurança Social, pediram para votar por escrito no prazo de dez dias. Os votos destes credores vão determinar se o plano de recuperação da Irmãos Cavaco é aprovado ou não, destacando-se neste particular a CGD que sozinha pode chumbar o plano caso o seu voto seja contra.

"Só a Caixa representa 5,1% dos votos, o que quer dizer que se votar contra, automaticamente chegamos aos 33,4% dos votos, que são suficientes para chumbar o plano", disse Francisco Duarte.
A Irmãos Cavaco foi oficialmente declarada insolvente em agosto de 2016, depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter revogado o segundo Processo Especial de Revitalização, que estava em curso desde 2015.

Fundada há 40 anos, a Irmãos Cavaco é uma empresa especializada em obras hidráulicas.

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terça-feira, 16 de agosto de 2016

Irmãos Cavaco pede insolvência

A construtora Irmãos Cavaco vai entrar em processo de insolvência, após uma decisão do Tribunal da Relação do Porto ter revogado o plano de recuperação iniciado em 2015. Esta empresa de Santa Maria da Feira emprega 112 pessoas, e este era já o seu segundo Plano Especial de Revitalização (PER). O primeiro PER tinha sido aprovado em 2012 mas, segundo responsáveis da Irmãos Cavaco, a conjuntura económica não permitiu a empresa cumprir com os valores de facturação previstos o que levou a que em 2015 fosse solicitado outro PER, tal como outras empresas fizeram.

De acordo com o administrador judicial provisório, Francisco Duarte, 78,5% dos credores votaram neste segundo PER, e, destes, 77,4% “foram favoráveis ao plano de recuperação apresentado pela devedora”.

No entanto, esta foi uma decisão em primeira instância, que acabou por ser alvo de recurso por parte de um credor, logo em Novembro. Três meses depois, em Fevereiro deste ano, o Tribunal da Relação do Porto veio dar-lhe razão, revogando a decisão de homologar o novo PER.

Tanto a Irmãos Cavaco com o administrador judicial provisório dão a mesma explicação: o tribunal considerou que, falhado o primeiro PER, por incumprimento, não podia percorrer o mesmo caminho pela segunda vez.
O valor das dívidas, ligadas a 1367 créditos (a lista de credores é composta por 49 páginas), ascende a 87 milhões de euros, dos quais, diz a construtora, 55 milhões correspondem a dívida de capital, a que acrescem depois valores de garantias, encargos e juros.

No rol de credores estão, além do próprio António Cavaco e da holding António Cavaco Investimentos, pelo menos 17 bancos e instituições de crédito de Portugal e Angola, desde a CGD ao Finibanco Angola (detido pelo Montepio). Depois, há ainda entidades oficiais como a Segurança Social, Marinha, Ministério da Economia e Parvalorem.

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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Como é que dois empreiteiros portugueses resolvem um diferendo?

Esta situação de um diferendo entre dois empreiteiros de Braga tem sido alvo de destaque em alguns jornais portugueses e as imagens correm na internet a uma velocidade viral. Domingos Correia, da Europa Ar-Lindo, e António Salvador, ex-presidente da Britalar, têm um diferendo com o valor de 1,3 milhões de euros, do qual ainda não sabemos a origem. O que se sabe é que Domingos Correia colocou um camião a seguir António Salvador pela cidade a dizer "Ao Sr. Presidente do S.C. Braga: paga o que deves. Nem com o aval pessoal pagas".

Esta é uma situação que faz lembrar os Senhores do Fraque, mas agora adaptada aos empreiteiros, ou seja, os camiões do fraque. Veja de seguida as imagens que documentam a situação.
(imagem retirada no facebook)
(imagem da capa do Correio da Manhã de 24-09-15)

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Suspeita de "negócio viciado" no leilão da Opway

A venda da Opway em leilão continua a dar que falar depois das licitações terem tido um desfecho surpreendente. Os 4 concorrentes admitidos eram o Fundo Vallis, a Prebuild, a Nadhari e a Management Buy Out (MBO). O Fundo Vallis desistiu à partida do leilão pelo que ficaram apenas os outros 3 concorrentes, tendo cada um apresentado uma proposta em carta fechada, servindo o valor mais elevado apresentado como base de licitação ao leilão, podendo depois os licitadores oferecer aumentos sucessivos mínimos de 50 mil euros.

O despique no leilão surgiu entre a MBO (empresa de Almerindo Marques, que se havia dimitido da administração da Opway), e a Prebuild. As licitações começaram em 1 milhão de euros e quando a MBO liderava com 1,25 milhões de euros a Nadhari ofereceu 5 milhões de euros. No momento de elaborar a ata, o representante a Prebuild disse que subirá a proposta para 1,3 milhões no caso do vencedor falhar o pagamento. Mas a MBO garantiu também que então subirá para 1,35 milhões. Foi esta situação e o fato de as propostas da Nadhari e do MBO usarem o mesmo papel que fez a Prebuild concluir que as duas propostas estarão concertadas.

A Nadhari tem agora até o dia 9 de fevereiro para apresentar a garantia bancária do pagamento, caso contrário é excluída, ficando a MBO como vencedora do leilão.

A Nadhari é uma empresa moçambicana com sede em Maputo, mas curiosamente pouco conhecida no seu próprio país. No passado existiram parcerias em Moçambique entre a Nadhari e a Opway após a sucursal local ter ficado sem alvará por alegadas irregularidades detetadas pelas autoridades moçambicanas.
Espera-se agora pelas cenas dos próximos capítulos...

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Opway vai ser vendida em leilão com urgência

A venda em leilão da Opway vai-se efectuar hoje com definição de urgência devido à falta de dinheiro para pagar salários, para renovar o alvará, e para prestar a caução na obra adjudicada pela Refer. Os concorrentes à compra da Opway classificam este processo como "uma trapalhada". O processo de venda da Opway é polémico e os potenciais compradores questionam a mudança das regras a meio do processo.

A venda assume caráter de urgência, perante a necessidade de nomear uma nova administração na construtora - Almerindo Marques e a sua equipa renunciaram aos cargos em dezembro e deixaram formalmente de ser administradores desde ontem, tentando pressionar a ESI a acelerar o negócio, já que a "falta de liquidez" da Opway e a "ausência total de crédito" estava a "estrangular a capacidade operacional" da empresa.
Saiba mais detalhes sobre esta situação na notícia do Dinheiro Vivo.

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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Homologado o Processo Especial de Revitalização da Ramos Catarino

Foi homologado o Processo Especial de Revitalização (PER) apresentado pela Ramos Catarino, que mereceu os votos favoráveis de 85% dos credores e registou uma abstenção de 10%. Esta decisão do Tribunal Judicial de Cantanhede já transitou em julgado, tornando-se, assim, definitiva. A Ramos Catarino, empresa de Construção Especializada e Reabilitação com mais de três décadas de actividade, apesar de ser uma das mais conceituadas do País (com várias distinções conquistadas no sector), recorreu – como na altura tomou a iniciativa de divulgar – ao Processo Especial de Revitalização (PER) no passado dia 4 de Dezembro, junto do Tribunal Judicial de Cantanhede (Comarca onde a empresa tem a sua sede).

O Presidente do Conselho de Administração da empresa, Vítor Catarino, esclareceu que esse passo foi dado “de forma a reestruturar a empresa e acautelar os interesses dos seus Clientes e Fornecedores, mas também dos seus Colaboradores”.

E justificou que tal se ficou a dever à substancial redução do volume de obras e às dificuldades de acesso ao crédito em Portugal num sector, como o da Construção, em que isso é fundamental para a sustentabilidade das empresas.

Sublinhou ainda que a Ramos Catarino conseguiu resistir à gravíssima crise que afectou o sector da Construção, não só pelo vasto conjunto de Clientes que fidelizou, e para os quais tem continuado a concretizar obras, mas também graças à internacionalização para Espanha, França e Reino Unido, que iniciou em 2007 e que se tem vindo a intensificar.

O PER seguiu os trâmites legais, tendo sido aprovado por mais de 85% dos votos (registando-se 10% de abstenções), o que significa que mereceu a aceitação da esmagadora maioria dos Credores, incluindo os Bancos BES, CGD, MG e BCP.

Viria a ser homologado pelo Tribunal Judicial de Cantanhede, numa decisão que já transitou em julgado, o que significa que se torna definitiva, não sendo passível de recurso. Aliás, a homologação não foi objecto de qualquer impugnação.
Vítor Catarino sublinhou que “este resultado reforça a confiança com que encaramos o futuro, pois é eloquente demonstração de que também os nossos Credores acreditam na Ramos Catarino e no seu Plano Estratégico“.

De salientar que, ao longo deste processo, a Ramos Catarino não só prosseguiu com diversas empreitadas que tinha em curso, como ganhou muitas outras obras de considerável dimensão, em diversos pontos do País – para além das que tem vindo a conquistar no estrangeiro.

Vítor Catarino fez questão de manifestar “a profunda gratidão da Ramos Catarino a todos quantos a apoiaram“, afirmando que a empresa “está em condições de responder a todos os desafios, com a qualidade e rigor que sempre foram seu apanágio e com a garantia agora proporcionada pelos instrumentos financeiros que virão a ser colocados à sua disposição“.

A Ramos Catarino pertence ao Grupo Catarino, com 65 anos de actividade (foi fundado em 1949 em Febres, Cantanhede, onde mantém a respectiva sede), intervindo nos sectores da Construção Especializada e Reabilitação; Equipamento e Decoração de Hotéis; Home Interior; Fileira Florestal e Madeiras.

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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Rosa Construtores recorre ao Processo Especial de Revitalização

A Rosa Construtores avançou com um Processo Especial de Revitalização (PER) para chegar a acordo com os credores e reestruturar o seu passivo, que ronda os 50,5 milhões de euros. A "situação económica difícil" é a explicação da construtora para ter decidido avançar para o PER. A empresa tem como principais credores cinco bancos (BCP, CGD, BES, Santander e BPI).

No processo entregue no Juízo do Comércio de Aveiro a Rosa Construtores diz que "tem vindo a sofrer um aumento das dificuldades no cumprimento das suas obrigações com os bancos e um agravamento das suas condições financeiras".

A empresa celebra este ano os 50 anos de actividade e tem a sua actividade centrada na construção e reparação de estradas. A crise no sector e o investimento em concessões de autoestradas trouxeram graves problemas de tesouraria à empresa de Águeda. Entre outras, uma das obras afectadas pelos constrangimentos financeiros da Rosa Construtores é a de reforço do cordão dunar entre a Costa Nova e Mira.
A hipótese de surgirem novos despedimentos na empresa é admitida por José Rosa, administrador da empresa. A empresa tem reduzido gradualmente o número de trabalhadores, tendo neste momento 188. No mesmo sentido surge o volume de facturação da empresa que era de 79 milhões de euros em 2011, tendo descido para 54 milhões de euros em 2012.

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Aquino Construções em insolvência e liquidação... Um imbróglio à portuguesa!

A Aquino Construções, declarada insolvente pelo Tribunal Judicial da Comarca de Ourém a 27 de Julho de 2011, está oficialmente "em liquidação" desde 2011, mas a partir dessa data já ganhou contratos de obras públicas de quase 10 milhões de euros. A insolvência da Aquino Construções foi declarada na sequência de um acumular de dívidas no valor de 55,4 milhões de euros.

Na altura foi apresentado um plano de insolvência tendo em vista a recuperação da empresa, que foi aprovado por cerca de 70% dos credores, uma situação que não impediria a Aquino Construções de concorrer a concursos públicos ou ajustes directos lançados por organismos públicos, uma vez que as empresas insolventes podem concorrer a obras públicas.

Um dos administradores da empresa afirmou que "nunca entendeu por que razão, não obstante ter sido proferida sentença homologatória de aprovação do plano de insolvência, transitada em julgado, a denominação da insolvente continuasse a incluir a menção 'em liquidação'".

"O plano de insolvência, que foi aprovado e tem vindo a ser cumprido, visa não a liquidação da sua massa insolvente, mas sim a recuperação da empresa", salienta o administrador, revelando que "toda esta situação já foi objecto de exposição" junto do tribunal de Ourém, da ministra da Justiça e do anterior ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira".

O tribunal declarou ser incompetente para se pronunciar sobre a reclamação que a empresa fez, a ministra da Justiça remeteu o processo para o Conselho Superior de Magistratura, que "deu uma resposta redonda e não esclareceu" a situação, e o ministro da economia não respondeu. A culpa, portanto, não é de ninguém...

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ramos Catarino entra em Processo Especial de Revitalização

A administração da Ramos Catarino justifica a decisão de submeter a construtora a um Processo Especial de Revitalização (PER) como um recurso para "evitar que a situação económico-financeira se degrade, garantindo, atempadamente, o equilíbrio e a sustentabilidade da empresa".

Em comunicado, o presidente do Grupo, Vítor Catarino, sublinha que “desde que se manifestou a grave crise que Portugal está a viver, o sector da Construção e do Imobiliário tem sido dos mais afectados, com milhares de empresas a encerrar, entre elas algumas das maiores do País”.

Segundo o presidente do conselho de administração da Ramos Catarino este passo permite "reestruturar a empresa e acautelar os interesses dos seus clientes e fornecedores, mas também dos seus colaboradores”. Afirmou ainda que "esta medida em nada afecta as obras em curso e outras que entretanto venham a ser adjudicadas à Ramos Catarino, tanto em Portugal como em outros países onde está a intervir (...) assim como as outras empresas do grupo".
Nas últimas semanas tinham surgido rumores que a Ramos Catarino poderia estar a entrar em insolvência, havendo diversos fornecedores a reclamar o pagamento das dívidas da empresa.

Recorde-se que recentemente a Ramos Catarino foi distinguida com os prémios "Reabilitação" e "Internacionalização" do Jornal Construir.

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sábado, 16 de novembro de 2013

Afinal a Britalar não foi vendida e vai entrar em PER

Apesar das notícias que indicavam a venda da Britalar, esse cenário não se veio a confirmar e a empresa requereu no Tribunal Judicial de Braga a instauração do Processo Especial de Revitalização (PER), por considerar ser esse um passo fundamental para a consolidação da empresa face aos encargos que tem em mãos. A difícil conjuntura económica do país, com o sector da construção e obras públicas a ser um dos mais afectados, levou a Britalar a avançar com este mecanismo de recuperação económico-financeiro, ciente que está da viabilidade do modelo de negócio que criou. A empresa regista actualmente um passivo que ronda os 39 milhões de euros face a um activo de 51 milhões de euros.

Este PER será fundamental para estabelecer as necessárias negociações com os credores, num processo onde a Britalar entra com vontade de cumprir e respeitar todos os compromissos estabelecidos, tendo em vista a recuperação e estabilização da empresa. Esta é também uma oportunidade para a manutenção de muitos dos postos de trabalho que a empresa vem assegurando.

Em comunicado a administração da Britalar afirma que "assumindo o seu papel de referência no sector da construção civil e obras públicas em Portugal, a administração da Britalar acredita que este processo de revitalização virá reforçar a certeza de que se está perante uma empresa viável, capaz de assumiras suas responsabilidades, pugnando ainda pelo bem-estar dos seus colaboradores.

Este plano de revitalização da Britalar não afecta de forma alguma a actividade das restantes empresas do grupo nos mercados internacionais, onde mantém uma presença relevante, com uma carteira de encomendas que atesta a confiança dos nossos parceiros locais."
A Britalar Sociedade de Construções, S.A. nasceu em 1994 sendo um importante player na área da construção civil e obras públicas. Actua em diferentes áreas da construção, onde tem sido reconhecida em empreitadas públicas ou privadas e em domínios como a reabilitação, restauro e construção civil de estruturas de edifícios residenciais, estruturas “one stop shop”, estruturas de serviços de hotelaria, turismo, saúde e industriais, obras de arte rodoviárias e portuárias, parques de estacionamento, acabamentos gerais de construção civil e instalações especiais em edifícios.

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domingo, 27 de outubro de 2013

Britalar foi vendida

A Britalar foi vendida a outra empresa de Braga, não se sabendo até ao momento o nome dessa empresa. A informação foi confirmada por António Salvador, até agora dono da Britalar. Esta situação revelou-se decisiva para permitir nova candidatura de António Salvador à presidência do S.C. Braga, pois segundo este como a Britalar se encontra em PER (plano especial de revitalização) a exigência dos compromissos que a empresa agora tem não lhe dariam tempo para gerir o clube. Recorde-se que as dificuldades financeiras da Britalar tinham sido reconhecidas pela própria empresa em Março.

Aguarda-se pela revelação do nome da empresa que comprou a Britalar, mas tal informação só deverá ser pública após a venda estar concluída. A especulação em torno do nome da "misteriosa" compradora da Britalar tem surgido e empresas como a DST e a Prebuild têm sido muito referidas.

Actualização: Afinal a Britalar não foi vendida e vai entrar em PER.

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Construção é o sector com mais insolvências em Portugal

No primeiro semestre do ano os tribunais declararam a falência de 854 empresas no sector da construção em Portugal. Apesar de o número de insolvências ter baixado 18%, a construção ainda é o sector com maior número de falências em Portugal.

As empresas de construção representam 26% do total (3.311) das empresas declaradas insolventes. Estes números foram apresentados pela Cosec, uma seguradora de crédito, que revelou ainda que o número de empresas que constitui o tecido empresarial português estabilizou na primeira metade deste ano.

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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Tecniwood em dificuldades financeiras e com salários em atraso

Os trabalhadores da Tecniwood Soluções concentraram-se ontem à porta da empresa para exigir o pagamento dos salários e a conclusão do processo de despedimento colectivo, incluindo o pagamento das devidas indemnizações.

O processo de despedimento colectivo foi iniciado em Março (nunca tendo sido concluído) e abrange 17 colaboradores da empresa, ou seja, cerca de metade do total.

Neves Ferreira, administrador da Tecniwood, justificou as dificuldades da empresa dizendo que "a grande parte dos nossos clientes é dos ramos da construção civil e da carpintaria. Estão em áreas que atravessam uma grave crise e que foram deixando de nos pagar também". Assegurou ainda que "é ponto de honra desta administração salvaguardar todos os direitos destes trabalhadores".

Para terminar Neves Ferreira afirmou que a Tecniwood "concorreu ao Programa Especial de Revitalização (PER), está à espera de uma resposta e esta administração tem todo o interesse em recuperar a empresa".

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terça-feira, 2 de abril de 2013

Leilão dos bens da Aurélio Martins Sobreiro por 1,1 milhões de euros

Os bens daquela que já foi a maior construtora do alto Minho, a Aurélio Martins Sobreiro, vão a leilão no dia 19 de Abril com o valor base de licitação global de 1,1 milhões de euros, distribuído por 282 parcelas de equipamentos. As propostas de compra devem ser feitas através de carta fechada e entregues no estaleiro central da empresa, em Vila Praia de Âncora, até ao início do leilão, pelas 14:00 de 19 de Abril. O leilão dos bens da Aurélio Martins Sobreiro decorrerá no seu próprio estaleiro central.

A administração da Aurélio Martins Sobreiro pediu insolvência em Novembro de 2011 após ter acumulado 40 milhões de euros de dívida, distribuída por mais de 800 credores.

Os credores rejeitaram o plano de viabilização da Aurélio Martins Sobreiro em Outubro de 2012, dando origem ao encerramento da empresa que ainda tinha cerca de 120 trabalhadores.

A Aurélio Martins Sobreiro é assim mais uma construtora a entrar em falência e a ver os seus bens serem leiloados. Recorde-se quem em 2012 o leilão dos bens da FDO foi o maior do ano em Portugal.

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