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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Um papel de parede que protege contra os campos eletromagnéticos

-- Este é um artigo patrocinado --
Nos últimos anos um grande número de cientistas têm demonstrado preocupação com os riscos para a saúde e para o ambiente, associados às múltiplas utilizações da energia electromagnética. Inclusive, a Organização Mundial de Saúde (OMS) encontra-se a desenvolver um projeto internacional sobre campos eletromagnéticos (CEM) designado EMF Project, no sentido de responder às preocupações a nível mundial relacionadas com a exposição da população às mais variadas fontes de radiação electromagnética.

Enquanto a ciência e as organizações mundiais não chegam a acordo - o que pode levar vários anos - não precisamos de ficar a aguardar que se desenvolvam e apliquem leis sobre este assunto uma vez que estamos diariamente expostos a estas radiações de várias formas. Os CEM dividem-se em campos de alta frequência, dos quais fazem parte as ondas de comunicações móveis como redes Wi-Fi, telefones e acessórios sem fio, radares,vigilância militar, TV e rádio, e os campos de baixa frequência como os cabos ativos nas paredes dos edifícios e os dispositivos elétricos ligados a eles, os transformadores ou os fios de alta tensão.

As empresas estão cada vez mais atentas à necessidade de criarem produtos que ofereçam proteção contra os CEM, especialmente para os mais pequenos pois são os mais sensíveis a este tipo de poluição. Nos últimos anos têm surgido algumas ofertas nesta categoria, desde bolsas onde podemos guardar os telemóveis a aparelhos que bloqueia mas ondas eletromagnéticas. E, recentemente, uma empresa alemã lançou ​um papel de parede desenhado especialmente para proteger o corpo humano contra as ondas eletromagnéticas​ de alta e baixa frequência. O papel de parede Guardia destina-se, principalmente, a proteger da radiação emitida pelos telefones celulares e pelas redes Wi-Fi, sendo também eficaz contra os campos magnéticos gerados pelos fios elétricos nas paredes dos edifícios.

A empresa garante o papel bloqueia até 99% da radiação eletromagnética da parede onde é aplicado, graças às fibras de carbono presentes neste papel. Estas fibras não representam um risco para o meio ambiente, não são metálicas nem ferromagnéticas. O material deste papel é tão respirável quanto qualquer outro papel de parede TNT. Ele é ecologicamente seguro e atende aos requisitos de "baixa inflamabilidade", o que significa que também pode ser usado em edifícios públicos sujeitos a regulamentos de segurança contra incêndio.

O papel de parede Guardia está disponível em uma cor apenas mas pode ser pintado diretamente com tinta de parede normal ou pode-se aplicar um outro papel de parede sobre o mesmo, a sua eficácia permanecerá igual.

Quanto ao local onde é aconselhado colocar este papel de parede, de um modo geral, uma blindagem parcial é suficiente para proteger o espaço da maioria das radiações eletromagnéticas resolvendo o problema com o mínimo de esforço, embora seja possível aplicá-lo em todas as paredes. Para decidir em que parede o modelo Guardia deve ser aplicado, é necessário identificar primeiro a origem da radiação eletromagnética. Se o router Wi-Fi estiver na divisão adjacente, a parede voltada para ele é o local certo para aplicar o papel de parede. Se houver uma antena de transmissão de uma operadora de rede móvel do outro lado da rua, a parede voltada para ela deve ser também protegida.É importante pensar também qual a divisão da casa onde passamos mais tempo e, sem dúvida, que o quarto é um dos locais ou talvez o local onde passamos mais horas. No caso do quarto, é aconselhável aplicar o papel na parede voltada para a principal fonte de radiação.

Depois de proteger a divisão ou divisões da casa, é recomendado não usar dispositivos eletrónicos que enviem ou recebam sinais dentro dessa divisão. No caso do quarto, o telemóvel deve ficar desligado ou colocá-lo noutra divisão da casa. Se o papel for aplicado numa zona de trabalho onde é necessário usar a Internet ou mesmo na sala de estar,deve-se optar por conexões com fio e desativar a função Wi-Fi do router. Caso contrário, o propósito da blindagem fica sem efeito.

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terça-feira, 31 de março de 2020

Etex é a nova marca corporativa que agrega as soluções Euronit, Equitone e Cedral

Com o objetivo de se consolidar na oferta de soluções construtivas de maior rentabilidade e eficiência, o fabricante de materiais de construção belga Etex deu mais um passo no processo de integração das suas marcas Euronit, Equitone e Cedral sob uma marca corporativa única.

Com presença mundial, mais de 12.500 colaboradores e uma centena de fábricas em 42 países, o grupo Etex é a nova marca corporativa sob a qual vão operar as três marcas comerciais, especialistas nas soluções em fibrocimento mais inovadoras. Na sequência desta estratégia de integração, a Euronit, que antes operava em Portugal através de uma empresa participada, passa a atuar no mercado português de forma direta. O grupo Etex passa, assim, também em Portugal a disponibilizar diretamente as três marcas, em parceria com uma rede de distribuidores nacionais de materiais de construção.

“O grupo Etex quer entrar na nova década com uma marca corporativa consistente e sólida, algo que é vital para enfrentar um mercado global cada vez mais competitivo e atrair os melhores talentos”, comenta Vanessa Marcos, Diretora de Marketing para a Península Ibérica da Etex Valladolid (Euronit, Equitone e Cedral).

Esta estratégia tem também como objetivo conquistar ganhos com a economia de escala conseguida com a unificação corporativa, garantindo, ao mesmo tempo, que as diferentes marcas comerciais não perdem a sua força, e mantêm uma identidade sólida, a sua ampla tradição e implantação no mercado da construção.

“As nossas marcas comerciais são os primeiros pontos de contacto com os nossos clientes. É importante consolidá-las e estabelecer a sua ligação com a marca corporativa Etex para as tornar mais fortes. As equipas globais do grupo Etex irão certamente contribuir para reforçar a liderança das nossas marcas comerciais”, acrescenta a responsável.


A identidade desta empresa familiar de grande dimensão e de origem belga, fornecedora mundial de soluções para construção, permitirá agilizar processos e melhorar a eficiência na desafiante indústria de construção, contribuindo para fazer nascer espaços mais sustentáveis, seguros e
inteligentes.

Esta reestruturação, que abrange ainda a integração de sistemas informáticos, recursos e equipas de gestão, afetará também todas as empresas subsidiárias do grupo para maximizar os recursos.

“A nossa indústria enfrenta múltiplos desafios e oportunidades e este é o melhor momento para maximizar os nossos recursos, uma vez que o mundo vive alterações que vão exigir espaços cada vez mais sustentáveis para viver e trabalhar. Esta nova estruturação vai dar-nos o impulso de pertencer a um projeto muito maior”, termina.

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Cortiça portuguesa em destaque numa das principais montras do design mundial

A parceria realizada entre a Corticeira Amorim e o Vitra Design Museum (VDM), um dos mais importantes museus de design do mundo, levou até Weil am Rhein, na Alemanha, mais de 3200 blocos de aglomerado de cortiça produzidos nas instalações da empresa portuguesa. Utilizados na exposição Home Stories: 100 Years, 20 Visionary Interiors, os milhares de blocos permitiram criar estruturas artísticas que envolvem cerca de 1/3 de toda a mostra. Tais suportes, projetados pelo gabinete italiano de design, arquitetura e investigação Space Caviar, acomodam artigos de design, produtos de decoração e peças de mobiliário.

A exposição Home Stories: 100 Years, 20 Visionary Interiors, que abriu portas no passado fim-de-semana, explora os temas dominantes do design de interiores, revisitando os espaços pioneiros. Uma viagem no tempo que destaca mudanças sociais, políticas, culturais, urbanas e técnicas que moldaram o design ocidental de interiores nos últimos 100 anos. Uma realidade da qual a cortiça é parte integrante.

A colaboração entre a Corticeira Amorim e o VDM encontra respaldo na missão assumida pelo grupo nacional em acrescentar valor à cortiça de forma diferenciadora, qualitativa e inovadora, nomeadamente, através do apoio a inúmeros projetos artísticos, educativos e científicos. Iniciativas, essas, que difundem a versatilidade, multidisciplinariedade e potencial de inovação desta matéria prima única. Um material tipicamente português, 100% natural, ecológico, renovável, reciclável e reutilizável.

Os blocos de aglomerado utilizados na Home Stories: 100 Years, 20 Visionary Interiors foram produzidos na Amorim Cork Composites (ACC), reconhecida como uma das mais tecnológicas unidades industriais do universo da Corticeira Amorim. A cortiça não utilizada na industria das rolhas é a matéria prima da ACC, desperdícios que permitem desenvolver um conjunto único de materiais de alta performance destinados a indústrias como a aeroespacial, automóvel, energia, construção e desporto, entre muitas outras.
A exposição Home Stories: 100 Years, 20 Visionary Interiors poderá visitar-se até 23 de agosto, data em que partirá para uma viagem de 5 anos por diversos museus do mundo. Recorde-se que este projeto acontece no ano em que o grupo Amorim celebra os seus 150 anos. Data marcada, entretanto, pela apresentação de um novo logótipo e respetiva identidade gráfica.

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quarta-feira, 13 de março de 2019

Eco-cimento produzido com desperdícios de celuloses

Este é, provavelmente, o cimento mais ecológico do mundo. Na receita, para além de utilizar maioritariamente desperdícios das indústrias de celulose que de outra forma iriam para aterros, a produção do cimento ‘verde’ desenvolvido na Universidade de Aveiro (UA) reduz drasticamente o uso de recursos naturais virgens e pode ser produzido à temperatura ambiente, diminuindo consideravelmente o consumo de energia. O resultado é um eco-cimento para construir um mundo mais sustentável.

Desenvolvido para ter as mesmas caraterísticas do cimento comum, mais conhecido como cimento Portland e cuja produção é altamente poluente, o eco-cimento desenvolvido no Departamento de Engenharia de Materiais e Cerâmica (DEMaC) da UA assume-se como uma alternativa aos ligantes tradicionais.
“As nossas argamassas geopoliméricas são uma alternativa válida às produzidas com cimento Portland pois têm propriedades que as tornam adequadas para diversas aplicações na construção”, explica Manfredi Saeli, o investigador que a par de Rui Novais, Paula Seabra e João Labrincha desenvolveu o novo material.

De fato, acrescenta o investigador, “os materiais produzidos são altamente sustentáveis, menos poluentes e a sua produção é rentável”. Além disso, “os geopolímeros endurecem rapidamente, exibem uma matriz estável e uniforme, um desempenho mecânico adequado e uma excelente resistência a produtos químicos e ao envelhecimento. Tudo isso torna essa nova classe de cimentos uma alternativa ao cimento Portland válida e sustentável”.
Desenvolvido com recurso a desperdícios da indústria de celulose, nomeadamente cinzas e grãos de cal que de outra forma iriam parar a aterros e que constituem 70 por cento dos ingredientes do eco-cimento da UA (os outros 30 por cento são metacaulino), este material inovador pode ser usado no lugar dos cimentos tradicionais e com níveis de desempenho idênticos.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Profiltek aumenta as funcionalidades do seu sistema de impressão digital Imagik

A Profiltek incorporou uma nova tecnologia que aumenta as funcionalidades de Imagik, o seu pioneiro sistema de impressão digital sobre o vidro e que oferece infinitas opções de personalização no que respeita às suas divisórias à medida. A Profiltek é o único fabricante que integra na sua produção a tecnologia de decoração de vidro. A empresa internacional, com forte presença em Portugal, incorporou uma nova linha de impressão digital que incrementa a resistência do vidro decorado.

Segundo o seu diretor geral, Félix Lafuente, esta inovação permite “melhorar significativamente as características físico-mecânicas dos nossos produtos”. Acrescenta ainda que a tecnologia permite que o vidro decorado “pode estar também no exterior, uma vez que é resistente aos raios UV”.

A Profiltek investiu cerca de um milhão de euros na implementação desta inovação tecnológica, que converte o seu sistema Imagik num elemento “totalmente diferenciador”, conclui Félix Lafuente.

Decoração personalizada
O sistema de impressão digital Imagik permite imprimir qualquer imagem, cor ou desenho diretamente sobre um vidro temperado, tanto nas divisórias de banho como em portas ou outras aplicações.

Os utilizadores podem personalizar as suas divisórias com cores translúcidas e degrades de cores, podendo gerar espaços decorativos ao seu gosto. É também possível imprimir diretamente as suas fotografias preferidas, uma vez que é possível obter ilustrações e grafismos nítidos, translúcidos e, sobretudo, resistentes à água.

Impressões cuja aparência, intensidade e cor não diminuem com o tempo através do contacto com a água e o uso diário habitual das suas divisórias de duche, ao que se soma a sua alta resistência à luz exterior.

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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Sonae Indústria de Revestimentos muda nome para Surforma

A Sonae Indústria de Revestimentos, empresa detida pela Sonae Indústria, passa a chamar-se Surforma® e é com esta nova designação que vai começar a ser comercializada a gama de laminados e compactos da empresa.

A partir de agosto, todos os produtos da Sonae Indústria de Revestimentos passam a estar disponíveis através da Surforma®. A marca assume a superfície e a forma como pilares fundamentais para o seu desenvolvimento tendo sempre como referencial o design.

Será já com a nova designação que a Surforma® estará presente na Feira IWF 2018, a International Woodworking Fair é um dos mais importantes eventos da área de marcenaria do mundo e terá lugar em Atlanta, nos Estados Unidos, entre 22 e 25 de agosto.

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Apresentação do Repositório de Materiais na Ordem dos Arquitectos

Vai decorrer, no próximo dia 5 de Março, a partir das 19h00, no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na Sede Nacional da Ordem dos Arquitectos, a apresentação do projecto Repositório de Materiais. A apresentação está a cargo da coordenadora, arquitecta Cláudia Cardoso. A entrada é livre.

Projecto pioneiro no domínio da chamada Economia Circular, o Repositório de Materiais nasce de uma reflexão sobre a envolvente actual, tendo ao mesmo tempo uma componente patrimonial, ambiental, cultural e social.

Em 2017, foi lançada a Plataforma para a Reutilização de Materiais de Construção, uma ferramenta inovadora com o objetivo de reunir e centralizar, através de um serviço de catalogação online, as relações entre várias entidades que possuem e que procuram materiais/componentes sobrantes da construção ou provenientes de obras de demolição/reabilitação, com potencial de reutilização. Disponibiliza materiais provenientes de obras de demolição/reabilitação com potencial de reutilização, alguns do século XIX e início do século XX.

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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A versatilidade do bamboo no maior centro comercial de Itália

É simplesmente impossível ignorar o bamboo quando se entra no maior centro comercial de Itália. O CityLife Shopping District em Milão, desenhado por Zaha Hadid Architects, mostra a versatilidade deste material natural. Com as suas distintivas curvas e formas suaves, os arquitectos trazem uma dinâmica sem precedentes a este centro comercial. O calor do bamboo enfatiza uma sensação de boas vindas. Recorde-se que já aqui falamos da importância do bamboo na sustentabilidade na construção civil e apresentamos os andaimes de bamboo.

CityLife é uma zona de Milão, completamente renovada, com escritórios, apartamentos, museus, e áreas recreativas. Tudo isto foi construído no quarteirão do antigo mercado de Milão, perto do centro histórico da cidade. “Tre Torri”, três proeminentes torres residenciais e de escritórios, desenhados por Zaha Hadid, Arata Isozaki e Daniel Libeskind, formam um marco arquitetónico na zona. O CityLife Shopping District está construído por baixo e entre estas torres, incorporando assim o maior centro comercial de Itália: mais de 80 lojas, 20 restaurantes, bares e cinema. As três torres e a área do centro comercial estão situados numa área com mais de 170,000 m² de parques públicos.

Aplicações em Bamboo no CityLife Shopping District
Pavimentos e tectos em Bamboo formam a base dos interiores, contrastando com as paredes brancas e suaves. O contraste do branco com o bamboo realça a sensação dinâmica criada pela arquitectura. Grandes colunas redondas são indubitavelmente o maior destaque: aqui o bamboo flui desde o pavimento até ao tecto. Com uma grande preocupação nos detalhes, os painéis em bamboo foram transformados em colunas que simulam que o bamboo se transforma e espalha pelo tecto. Devido às formas curvas do tecto é criada uma sensação de movimento. Na área central, os balcões de atendimento e os bares são feitos também em bamboo MOSO. Várias lojas e restaurantes optaram também pelo bamboo para os pavimentos e mobiliário. O Bamboo está em todo o lado no CityLife Shopping district.
Mais de 2 500 m² de painéis, 70 000 metros lineares de vigas e 1 000 m² de folha em bamboo foram usados no interior do CityLife Shopping District. Os arquitetos escolheram o bamboo MOSO High Density® na sua cor mais quente, o Caramel. Este material é de longe mais duro que a maioria das espécies de madeira, pois é feito através da compressão de tiras em bamboo. A alta densidade e dureza, não somente garantem uma durabilidade muito alta, mas vão também de encontro aos exigentes requisitos de resistência ao fogo. Para o projecto CityLife Shopping District, foi feita uma cuidadosa seleção de cores, para assegurar que os tetos, pavimentos e balcões possam se combinar entre si.

Rigorosos requisitos de resistência ao fogo e o uso intenso num centro comercial
O teto e as colunas foram feitos com vigas e painéis em bamboo. Este material, com um mínimo de 18mm de espessura, atinge na exigente norma europeia, a classificação B-s1-d0. A resistência ao fogo estava já demonstrada com testes e certificações disponibilizados pela MOSO®, tendo sido realizados testes adicionais para o sistema completo dos tetos. Com o resultado positivo, o sistema de tetos pode ser utilizado em áreas públicas. Pelo facto de o material “per si” ir de encontro aos requisitos de segurança, não foi necessário adicionar qualquer acabamento ou impregnação no bamboo. Desta forma, foi atingido o resultado desejado: a aparência natural do bamboo.
Foi selecionado para o pavimento o Bamboo Industrial Density Caramel: O pavimento industrial está perfeitamente adaptado para espaços públicos de uso intenso. O pavimento, é constituído por tiras de bamboo comprimido, é colado e acabado no local. De forma a combinar completamente com a aparência dos tetos e das colunas, foi aplicado um verniz com resistência ao fogo, com um aspeto muito mate. Com este verniz, o pavimento Bamboo Industrial preserva o seu aspeto natural e vai de encontro à durabilidade e requisitos de segurança pretendidos.

A versatilidade do bamboo MOSO® Density
Para o arquiteto e para o empreiteiro, o aspeto homogéneo do bamboo era uma condição de maior importância. MOSO® Density® bamboo é conseguido comprimindo as tiras de bamboo em vigas e painéis. Através de um processo de vaporização nas tiras de bamboo, a cor natural e clara do bamboo é alterada para uma cor quente mais “caramelo”. A tonalidade final depende da temperatura e duração deste processo. Para o fornecimento do CityLife Shopping District, foram executadas extensivas seleções de cores, onde a equipa MOSO® China teve um papel crucial.

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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Porque deixou de ser comum construir em terra?

A construção em terra era uma realidade no nosso pais à cerca de 100 anos, ou mesmo menos tempo. Em termos regional onde se utilizava mais era no Algarve, Alentejo, Ribatejo, zona de Castelo Branco e na zona aluvionar do baixo Douro (Aveiro).

Em termos de tecnologias mais utilizadas, encontramos, tanto a taipa, adobe, tabique e por vezes o BTC (alvenaria com blocos de terra).

A tipologia de edifícios em que era utilizada, era diversa. Desde castelos e muralhas defensivas, na zona abaixo do rio Tejo, Palácios (por exemplo o de Vila Viçosa), Igrejas, pavilhões industriais e agrícolas, monumentos, até às comuns habitações.
Em termos ambientais apresentam diversas vantagens:
- Não existe consumo de energias não renováveis;
- Usualmente o material é local, por isso o transporte não existe;
- Não existem subprodutos do processo de construção;
- É inteiramente reciclável, pela própria natureza.

Se analisarmos em termos económicos podemos considerar:
- O investimento não é elevado, sendo a estrutura de produção ligeira, em termos de meios a afetar;
- Reduzido consumo de matéria-prima que não seja a terra;
- Existe uma economia energética, tanto na produção como no transporte.

Em relação aos aspetos técnicos, temos:
- Elevada inércia térmica;
- Funcionamento bioclimático de conforto dos espaços;
- Elevada massa;
- Equipamentos simples para a construção;
- Longevidade elevada com uma manutenção simples e reduzida.
Por fim em termos culturais e humanos, podemos verificar:
- Utilização de materiais locais;
- Possibilidade de intervenção direta da população;
- Ausência de efeitos nefastos à saúde na utilização e ocupação.

Contudo nos últimos 50 anos a sua utilização com forma de construção foi sendo reduzida ou talvez apenas por interesse de poucos donos de obra? Porquê? O que levou esta situação?
- Talvez a necessidade de utilização de grande quantidade de mão-de-obra;
- Não existência de compatibilização da regulamentação atual com esta realidade (em especial de eficiência energética);
- Ter existido um aumento logarítmico da construção que levou à utilização de processos construtivos mais céleres (fast construction).

Estando agora Portugal numa fase de abrandamento da indústria de construção (nova), não se perspetivando nenhuma alteração súbita da realidade, considero que podia ser uma fase para (re)pensarmos a construção, os processos construtivos… Podemos ter uma realidade de construção tradicional com aplicação de algumas técnicas inovadoras, será este o caminho?

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Construção em terra, da tradição ao novo

A construção em terra é uma tradição em Portugal. Usualmente na zona sul do País a construção era quase 100% em terra. Em outras zonas, mais a norte, passou-se a utilizar conjuntamente com outros materiais, até passar a ser apenas utilizada na ligação.

Temos construções com centenas de anos, que tendo uma manutenção correta, estão aí para durar.

Talvez tenhamos deixado de utilizar este tipo de construção pela necessidade de efetuarmos muita construção e de forma rápida. Foi uma tendência durante cerca de 50 anos. Contudo ultimamente tem-se verificado que a construção em terra pode estar “na moda” novamente.
Além da construção estar muito mais focada na reabilitação, por isso os edifícios com construção em terra tem um elevado potencial para o efeito, existe também uma nova “linha” de arquitetura em terra.

Será que estamos a voltar ao que tínhamos como construção tradicional? Espero bem que sim, porque tem todas as vantagens. Assim podemos ter: utilização de materiais locais, elevada inércia, fácil manutenção, potencial capacidade antissísmica.
Espero que comece a existir legislação para a promoção deste tipo de construção, ao contrário do que tem acontecido com a legislação de eficiência energética que condiciona muito a construção nova em terra.

Como agora temos uma construção habitacional mais reduzida, podemos voltar a construir para durar, certo?

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

A bioconstrução em Portugal

O conceito de bioconstrução está relacionado com a utilização dos materiais de construção, onde o importante é utilizar materiais locais e reciclados. Relativamente aos materiais é importante analisar os materiais que existem na zona da construção. Em Portugal, se analisarmos a construção tradicional, era o que acontecia.

Genericamente temos construção à base de pedra nas zonas norte e beiras e do ribatejo para baixo construção em terra e outros materiais locais: madeira, canas e palha. Temos também a faixa costeira, onde a madeira era o material predominante.

No que respeita à reciclagem também é um conceito interessante. Por vezes existem ruínas no local de implantação que não são reutilizados. Devia ser definido de que sempre que possível era recomendável aproveitar as pré-existências.

Assim, na bioconstrução pretende-se que exista a minimização do uso dos materiais, em especial novos, tendo o menor impacto possível na ambiente natural existente.
Na bioconstrução existem igualmente outros aspetos que podem ser considerados, por exemplo com a utilização de coberturas verdes ou mobiliário de materiais locais ou reciclados. Questões relacionadas com a utilização de outros recursos, como a água e energia, também devem e podem ser considerados. Por exemplo no aproveitamento de águas pluviais, na maximização da utilização da luz natural nas divisórias necessárias, entre outros.

Será que estamos a falar de um conceito novo ou de uma conceito que já se utilizava?

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.
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Para aprofundar o conceito de bioconstrução leia o nosso artigo:
- Bioconstrução e permacultura.

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terça-feira, 4 de abril de 2017

Sika vai formar 10 mil consumidores em Portugal

A Sika Portugal iniciou este mês um road show de formação técnica nos seus principais distribuidores espalhados de norte a sul do país, cujo objetivo é demonstrar e dar ‘dicas’ de aplicação das suas mais recentes soluções.

A empresa estima formar cerca de 10 mil consumidores que diariamente visitam os espaços comerciais que vendem produtos Sika, passando a estar mais próxima do cliente final, e esclarecendo dúvidas que permitam resolver problemas ‘da cave ao telhado’.
“Sempre foi uma prioridade da Sika estar perto dos consumidores. O ano passado esta iniciativa foi um verdadeiro sucesso e permitiu-nos estar junto dos utilizadores finais e não temos dúvidas de que, no decorrer de 2017, vamos encurtar ainda mais a relação Business to Consumer”, afirma Álvaro Jorge, Gestor do Mercado Retail da Sika Portugal.

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quinta-feira, 30 de março de 2017

A sustentabilidade e a construção - Exemplos de materiais sustentáveis

Quando falamos em sustentabilidade na construção civil vem sempre à mente a quantidade de materiais utilizados em projetos que muitas vezes contaminam os aquíferos, o solo e o ar. O conceito da sustentabilidade é satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazer as suas próprias necessidades. Quando esse assunto é discutido na construção há sempre muita resistência devido a maioria dos materiais utilizados no setor conterem um alto nível de componentes químicos que agridem o meio ambiente.

Na busca de minimizar estes impactos ambientais os desafios são diversos, pois consiste na redução e a otimização do consumo de materiais e energia, na redução dos resíduos gerados, na preservação do ambiente natural e na melhoria da qualidade do ambiente. Entre tantas recomendações, podemos citar algumas:
  • Projetos arquitetónicos flexíveis com possibilidade de readequação atendendo as necessidades e reduzindo as demolições;
  • Soluções que potencializam o uso racional das energias renováveis;
  • Redução do uso de materiais com alto impacto ambiental;
  • Redução dos resíduos da construção, a fim de diminuir as perdas e reutilização de materiais.
Dentro desses parâmetros podemos destacar aqui 6 materiais que podem ser utilizados nos projetos construtivos, que além de não impactarem com o meio ambiente suas composições possuem uma proporção maior de materiais naturais, sustentáveis, tais como:

AshCrete:é uma alternativa concreta que utiliza cinzas volantes em vez de cimento tradicional, tanto é que 97% dos componentes tradicionais do betão podem ser substituídos por material reciclado. O produto é conhecido por sua extrema resistência, aproximadamente o dobro do cimento Portland.

Ferrock: é um material que utiliza materiais reciclados, incluindo o pó de aço da indústria siderúrgica mais forte do que o betão. O material absorve e prende o dióxido de carbono como parte do seu processo de secagem e endurecimento tornando-o neutro em carbono.

Grasscrete: é o método de colocar pavimentos de betão, passarelas, calçadas, permitindo que a grama cresça nos espaçamentos. O benefício deste método é a redução do uso de betão, além de melhorar a absorção e drenagem das águas pluviais.

HempCrete: é um material bio-composto, sendo uma mistura de cânhamo e cal usado com material de construção para isolar o barulho e como regulador de humidade. Este produto é leve e forte, e não necessita de juntas de dilatação. O material é isolante e ideal para a maioria dos tipos de climas porque combina isolamento térmico com massa, e é encontrado em formato de blocos.

Micélio: é um fungo que cresce em torno de outros materiais naturais, exemplo a terra e a palha, em moldes ou formas, e é secado ao ar para criar tijolos leves e fortes ou outras formas.

Timbercrete: é a marca, mas o importante é a funcionalidade deste material. Composto de uma combinação de serragem e betão é um material mais leve que o betão sólido com maior resistência, melhor isolamento e reduz as emissões de gás carbono. O timbercrete é encontrado em formas de tijolo, blocos e pavês.

Todos estes materiais estão disponíveis no mercado e podem ser amplamente utilizados na construção sustentável.

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Artigo escrito por Marisa Fonseca Diniz.

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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Vidro Guardian participa em projeto de investigação nos Alpes

A Guardian Glass na Europa comprovou o desempenho superior dos seus produtos de vidro para janelas num ambicioso projeto de abrigo alpino na Eslovénia. O moderno abrigo foi desenhado no estúdio “Habitação em Ambientes Extremos” da Harvard Graduate School of Design. Selecionada entre um número de desenhos submetidos pelos estudantes de arquitetura, a proposta de Katie McDonald, Erin Pellegrino e Frederick Kim foi posteriormente desenvolvida pela OFIS Architects em Liubliana, Eslovénia, para ajudar a investigar o impacto das condições atmosféricas extremas sobre os diferentes tipos de materiais e técnicas de construção.

A construção totalmente acabada está agora situada no alto da Montanha Skuta nos Alpes Eslovenos, onde as condições climatéricas são extremas e severas. Entre os requisitos do projeto o acampamento tinha de fornecer um ambiente seguro e confortável para até oito pessoas.

Os arquitetos Špela Videčnik e Rok Oman, cofundadores da OFIS Architects, trabalharam em conjunto com os engenheiros de estruturas da empresa londrina AKT II Ltd. e da Rieder öko skin no desenvolvimento e adaptação do projeto. Para as janelas, selecionaram a Guardian Glass como um parceiro chave, tendo em consideração a sua vasta experiência e preparação técnica.
Com o sítio escolhido situado a mais de 2000 metros acima do nível do mar, o vidro de segurança temperado usado no abrigo tinha de resistir a uma pressão de vento estimada em 2,3 kN/m², superior ao dobro da necessária para os arranha-céus das principais cidades. O vidro tinha ainda que fornecer isolamento térmico e controlo solar superiores, boa proteção e segurança e poder suportar os esforços das altitudes muito elevadas e temperaturas extremas.

Os especialistas da Guardian trabalharam com a OFIS e a AKT II para conseguir a otimização dos materiais para as janelas e a construção. Durante o processo, tiveram de tomar em consideração fatores principais, tais como o isolamento térmico e o controlo solar mas também outras considerações funcionais, tais como a estética e a transmissão luminosa.
Foi instalado vidro triplo com um valor U de 0,5 W/m².K e um fator solar de 33%, para se conseguir o equilíbrio energético ótimo durante todo o ano. O vidro escolhido foi imediatamente o Guardian SunGuard® SuperNeutral® 70/37 no painel exterior, combinado com o vidro ClimaGuard® Premium T de baixa emissividade no painel interior, que resultou numa transmissão da luz visível de 59% na configuração final do vidro triplo, o que se considera invulgarmente elevado, devido ao baixo fator solar.

As principais vantagens do vidro são o seu aspeto neutro, de forma a que o abrigo se integre o melhor possível na natureza em seu redor, a baixa reflexão no exterior para a melhor visibilidade possível através dele e a baixa reflexão no interior permitindo aos ocupantes desfrutar das vistas circundantes tanto de dia como de noite. “Pretendíamos que as pessoas se sentissem integradas na paisagem. A Guardian Glass foi uma grande ajuda que nos permitiu conseguir isso” disse Erin Pellegrino, um dos estudantes de design da Universidade de Harvard.
Domen Komac, responsável Guardian Glass pelo canal de Instaladores da Europa disse: “Apesar da sua dimensão relativamente pequena, este projeto não foi menos exigente que qualquer grande projeto de construção. A manutenção de um ambiente confortável e seguro no interior foi um desafio, especialmente nestas condições extremas. Graças à nossa vasta gama de produtos, combinada com o “know-how” da nossa excelente equipa técnica, a Guardian Glass pode satisfazer todos os critérios deste exigente projeto.”

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domingo, 27 de novembro de 2016

Materiais tocam o alarme no horizonte da recuperação

Depois de nove meses consecutivos com expectativas de vendas a apontar para uma redução na intensidade de crescimento dos negócios, o tecido empresarial português que se dedica ao comércio de materiais de construção demonstra - no último Inquérito de Conjuntura da Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC) - uma perceção mais «favorável» sobre a evolução deste indicador. É, de resto, o único (num total de quatro) a alinhar por este diapasão.

O mais recente relatório, referente ao 2.º trimestre do ano, evidencia-o, tomando por bitola o saldo das respostas extremas (SRE) dos empresários ao inquérito efetuado pela APCMC: «No indicador “vendas” cifrou-se em +20,1% (que compara com +10,5% no trimestre anterior), com a percentagem das empresas que afirmou o respetivo aumento face ao período anterior a subir de 29,2% para 30,6%», revela o documento, o qual, ao mesmo tempo, constata uma redução «mais significativa» das empresas que consideram terem as vendas diminuído (de 19,5% para 10,5%).

Seja como for, os sinais de preocupação toldam parcialmente as linhas de força mais benévolas possíveis de extrair do estudo, uma vez que a evolução das vendas face ao período homólogo não aparece favorável quer no segmento retalhista quer no armazenista. Ou seja, «a melhoria sazonal dos negócios, que é tradicional nos 2.º e 3.º trimestres, não terá sido suficientemente intensa, neste início de “temporada alta”, para permitir atingir os números de há um ano».

Retrocesso à espreita…
A variação negativa das vendas homólogas registada pela maioria das empresas leva a APCMC a considerar a situação, «de certa forma, alarmante». E se os números do 3.º trimestre não vierem corrigir a trajetória, a Associação vê no horizonte um «eventual retrocesso no caminho da recuperação» do setor.

O indicador “nível de atividade”, tido por «maioritariamente positivo», parece estar em sintonia com esta perspetiva mais pessimista das empresas, pois que «piorou significativamente», apresentando um SRE de 6%, contra um resultado de +21,4% nos primeiros três meses do ano. «A percentagem dos inquiridos que classificaram a atividade como Boa diminuiu de 32,1% para 21,2%, enquanto a percentagem que considerou a respetiva atividade com Deficiente aumentou de 10,7% para 15,2%», explica-se.
Não obstante a evolução trimestral dos indicadores “preços” e “existências” apresentar igualmente um «comportamento desfavorável», as previsões que apontam para o 3.º trimestre demonstram haver uma confiança crescente na atividade e na melhoria das vendas.

A causa mais provável para esta eventualidade é, no entender da APCMC, o aumento da procura que se terá registado no final do 2.º trimestre, após a paragem da chuva e com o aumento das temperaturas. De uma outra forma, os «sinais positivos» oriundos do setor imobiliário e, em consequência, da reabilitação urbana nas zonas históricas de Lisboa e Porto, bem como, o «aumento substancial que se continua a registar no crédito à habitação», dão «algum alento» para o futuro próximo.

Tributação imobiliária excessiva com riscos ao virar da esquina
O Inquérito de Conjuntura não deixa de apontar, todavia, que o «atraso enorme da execução do Portugal 2020» e as regras de acesso aos incentivos, «desajustadas da realidade» financeira das empresas e da banca, «têm contribuído para a diminuição das expectativas e atrasado projetos de investimento privado». A isto acrescem «as dificuldades em cumprir as metas orçamentais» do País, as quais «levaram a uma travagem» no investimento público que «começa a fazer sentir os seus efeitos na atividade das empresas de construção».

Do mais imediato para o médio prazo, as preocupações da APCMC centram-se nos argumentos dos que têm vindo a defender um aumento na tributação dos imóveis e dos respetivos rendimentos.

Ora, fundamenta a Associação, sendo atualmente o investimento privado no imobiliário (sobretudo o destinado ao mercado do arrendamento e a atividades turísticas) o motor da reabilitação urbana, «a alteração substancial das condições atuais de tributação poderá pôr em risco a necessária rentabilidade das operações, vindo a causar uma quebra acentuada nesta atividade, com graves consequências para a sustentabilidade do setor».

Angola mexeu com a balança do setor
Segundo os últimos dados coligidos pela APCMC, o comércio internacional de produtos e equipamentos para a construção apresentou para Portugal, em 2015, um saldo positivo de praticamente 1.188 milhões de euros (uma variação negativa de 13,2% face ao ano anterior), dado que as exportações totalizaram cerca de 6.300 milhões e as importações 5.112. Ou seja, as vendas ao exterior do setor pesaram 12,6% no total das exportações portuguesas no ano transacto.

«Quer as exportações quer as importações de produtos e equipamentos para a construção, que em 2014 haviam ultrapassado os 6.242 e os 4.873 milhões de euros, respetivamente, continuaram a crescer em 2015. A subida das importações (na ordem dos 4,9%) compreende-se, já que o setor da construção conheceu algum incremento neste ano, em especial na área da reabilitação de edifícios. As exportações cresceram a um ritmo mais lento (0,92%), condicionadas pela redução dos mercados dos países emergentes, em especial Angola, que era o nosso terceiro mercado há dois anos, valendo cerca de 752 milhões de euros (23% do total das exportações portuguesas para aquele país)», revela o secretário-geral da APCMC, José de Matos.

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terça-feira, 25 de outubro de 2016

CIN patenteia solução inovadora contra poluição visual em meios urbanos

A CIN Industrial Coatings – empresa do grupo CIN especialista em tintas industriais – desenvolveu um verniz inovador que impede a colagem de posters e adesivos e facilita a limpeza de graffitis. A conjunção destas duas propriedades torna este produto a solução ideal para proteger o equipamento urbano contra a poluição urbana, como, por exemplo, semáforos, postes de iluminação, resguardos para transportes públicos e mobiliário urbano, entre outros.

Considerando a grande utilidade deste produto e o seu carácter inovador, a CIN decidiu proteger a propriedade intelectual desta criação, tendo já submetido um pedido de patente.

A estrutura superficial deste verniz impede que os posters ou autocolantes se mantenham colados em áreas onde o produto tenha sido aplicado. Assim, quando colado numa superfície vertical, o material adesivo acaba por cair por si só ou ser muito facilmente removido pela equipa de limpeza. Adicionalmente, o verniz tem uma funcionalidade anti-graffiti que permite a fácil eliminação das pinturas realizadas na superfície do equipamento urbano, sem que essa limpeza afecte o aspecto original da peça revestida.
O verniz é transparente, não alterando a cor da peça a revestir. É um produto super resistente, quer em termos temporais quer na exposição a intempéries. A sua capacidade anti-adesiva mantém-se mesmo após vários ciclos de limpeza de graffitis.
Este produto faz parte da gama de tintas em pó temoendurecíveis Megadur, destina-se a ser aplicado em instalações industriais e está a ser comercializado com a referência Megatane S7PX. Os revestimentos em pó são considerados produtos amigos do ambiente uma vez que não contêm solventes. O seu processo de aplicação é mais eficiente, reduzindo o consumo de matérias-primas.

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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Vidro de alto desempenho Guardian no centro cultural La Cité du Vin

La Cité du Vin, novo centro cultural em Bordéus, é um local único onde os visitantes podem aprender tudo sobre vinho, a sua história e influência na civilização, através de uma variedade de zonas temáticas, exposições e espetáculos multimedia. Um miradouro situado no topo da torre de 55 metros de altura oferece uma vista de 360 graus da cidade e dos vinhedos circundantes.

O edifício desenhado por Anouk Legendre e Nicolas Desmazières da XTU Architects constitui uma forte afirmação arquitetónica graças às suas curvas ousadas e à sua forma global que evoca o espírito e a natureza líquida do vinho: corpo arredondado, intangível e sensual. Obviamente, o vidro desempenha um papel importante na expressão destes aspetos.

A XTU Architects quis usar vidro capaz de oferecer o mais alto desempenho, devido ao seu papel especial na reflexão da luz, tanto no interior como no exterior. O vidro selecionado devia, ao mesmo tempo, simular a efervescência. Os arquitetos escolheram a empresa de revestimentos exteriores francesa Coveris, para ajudar a encontrar a melhor solução para este projeto de elevada visibilidade. A escolha recaiu sobre a Guardian Glass, um fabricante líder de vidro arquitetónico de alto desempenho. A experiência e o apoio técnico da Guardian revelaram-se determinantes.

“A escolha do vidro foi um processo longo,” segundo a Coveris. “Era vital eleger os produtos certos tanto ao nível técnico como estético. Tivemos de comprovar a viabilidade sob muitos aspetos, desde a escolha do revestimento para assegurar que o vidro podia ser deformado ou curvado para o exterior. Ao longo de todo este processo, houve uma colaboração excelente com a Guardian e os arquitetos.”
Anouk Legendre e Nicolas Desmazières da XTU Architects concordam: “O caderno de encargos exigia que encontrássemos vidro com reflexos dourados. Estudámos vários tipos de vidro, depois realizamos testes de serigrafia.”
Foram selecionados dois tipos de vidro: Guardian SunGuard Solar Gold 20 e Guardian UltraClear. SunGuard Solar Gold 20 é a escolha favorita de muitos arquitetos e designers. O seu revestimento dourado é aplicado ao vidro float Guardian ExtraClear®. Isto apresenta vantagens em comparação com o vidro colorido. Oferece não só um controlo solar de alto desempenho, como também, graças ao seu índice de rendimento de cor, as cores que podem ser vistas do interior para o exterior do edifício estão muito próximas da realidade.

Contrariamente ao vidro tradicional, o vidro de baixo teor de ferro UltraClear oferece uma elevada transmissão de luz e uma maior neutralidade das cores, deixando entrar a “verdadeira” luz do dia, para oferecer uma sensação de espaço e luminosidade acrescidos.
Na torre principal do edifício, foi usado vidro para criar uma capa separada que envolve a estrutura valorizando a sua estética. No total, foram usados aproximadamente 900 painéis de vidro, alguns dos quais foram serigrafados com 20 padrões diferentes. Todos os painéis são distintos, medindo o maior deles 5,1 x 1,5m. O projeto inclui três tipos de painéis: monolítico, laminado e laminado triplo. É sobre este último tipo que é aplicado revestimento SunGuard Solar Gold 20. Todos os painéis foram fixados individualmente na obra utilizando 4500 acessórios de fixação separados com medidas de 50mm a 270mm de altura. O sistema de fixação teve de ser programado usando um software específico devido à geometria particular do edifício. A capa de vidro final cobre uma superfície total de 2700 metros quadrados.

A impressão serigráfica que proporciona um efeito deslumbrante é composta por 20 padrões diferentes, cada um aplicado individualmente sobre os painéis. Tudo isto contribuiu para a forma com que os vidros SunGuard Solar Gold e UltraClear são usados para respeitar a arquitetura e a sua estética.

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segunda-feira, 14 de março de 2016

Eurobent será distribuído exclusivamente pela Sotecnisol em Portugal e no mercado internacional

A Sotecnisol é o distribuidor exclusivo para a edificação em Portugal, Angola e Moçambique da marca Eurobent, o maior fabricante europeu de geocompostos de bentonite de sódio.

A Sotecnisol Materiais alarga assim o seu portfólio de marcas que lhe permite apresentar soluções de vanguarda bastante competitivas e dar a resposta adequada aos mais exigentes desafios ao nível da impermeabilização.

As Geomembranas Bentoníticas são um produto altamente eficaz, criado a partir da fusão de três elementos: bentonite, geotexteis, e polipropileno tecido não tecido, sendo a união desses três elementos possível graças a um processo de agulhamento patenteado.
A sua aplicação é adequada para a impermeabilização subterrânea vertical e horizontal de edifícios, bem como de túneis, aterros, diques, depósitos, entre outros.

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Augusto Guimarães & Irmão é o novo distribuidor da Fundermax em Portugal

A AGI-Augusto Guimarães & Irmão, Lda começa o ano 2016 com grandes novidades. A AGI selecionou a marca de painéis fenólicos para fachadas ventiladas Fundermax® tornando-se distribuidor para a comercialização em Portugal dos seus compactos fenólicos Max Exterior.

Max Exterior é um produto de construção que se utiliza especialmente para revestimentos de fachadas e varandas. Os painéis Max Exterior são laminados termoestáveis fabricados numa das cinco fábricas que a marca possui na Áustria de acordo com a norma EN 438-6, tipo EDF, a alta pressão (HPL) e com uma resina desenvolvida com tecnologia própria. Estes painéis têm garantia de 10 anos de estabilidade de cor na Classe 4-5 segundo a Escala Internacional de Cinzentos.
Max Exterior da Fundermax® apresenta-se com uma gama de mais de 100 cores, com acabamento acetinado (NT), brilho (NG) ou anti-derrapante (NH), disponíveis em 4 formatos de placas (2800x1300mm; 2800x1854mm; 4100x1300mm; 4100x1854mm) com espessuras que podem ir desde 4 a 13mm. O núcleo das placas é castanho e tem classificação B-s2-d0 (retardante ao fogo). A superfície é resistente à luz e muito resistente às intempéries graças à resina duplamente endurecida. Para que não restem dúvidas na altura de escolher o revestimento para o seu projeto, saiba que a Fundermax® cria os seus produtos através de recursos sustentáveis e possui a certificação PEFC e FSC.

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Declarações Ambientais de Produto em Portugal

Os materiais e produtos da fileira da construção já podem registar as suas Declarações Ambientais de Produto (DAP) com reconhecimento internacional pelo sistema DAPhabitat (www.daphabitat.pt). O Sistema DAPHabitat, programa de registo nacional de Declarações Ambientais do tipo III para produtos e serviços do habitat foi lançado em 2014 tendo o seu desenvolvimento sido feito com o apoio do QREN/COMPETE no âmbito da estratégia de coletiva do Cluster Habitat Sustentável.

As DAP são uma ferramenta de comunicação da informação ambiental de produtos e serviços, assegurando a sua credibilidade por serem um documento verificado por uma terceira parte independente e baseado numa metodologia científica de avaliação de ciclo de vida (ACV), que permitem objetivar o uso eficiente de recursos e o grau de sustentabilidade dos materiais, produtos e sistemas de construção.

Este sistema conta já com DAP’s registadas e com o reconhecimento internacional por outros sistemas europeus congéneres obtidos pelo trabalho na associação europeia ECOPlatform, associação esta que reúne vários programas de registo de DAP europeus, incluindo o Sistema DAPHabitat como membro fundador.
Recentemente, foi publicada a versão portuguesa da norma NP EN ISO 14001:2015 que refere que “uma organização deve considerar o ciclo de vida dos produtos e serviços”. Como esta, outras normas e regulamentos europeus evidenciam a preocupação com a sustentabilidade dos produtos, como o novo Regulamento Europeu de Produtos de Construção, que introduziu um sétimo requisito básico para os produtos relacionado com o uso sustentável dos recursos, sendo as DAP um elemento de prova desse grau de sustentabilidade.
Posto isto, evidencia-se a relevância das empresas de materiais e produtos usados na construção do nosso Habitat se apressarem a efetuar declarações ambientais dos seus produtos para não ficarem em situação de desigualdade com a sua concorrência internacional nos mercados externos e interno. Para mais informações sobre as DAP e seu registo consulte www.daphabitat.pt.

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