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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Palácio de São Bento da Vitória com comercialização a cargo da Predibisa

A Predibisa foi escolhida para comercializar o Palácio de São Bento da Vitória. O número 12 - 20 da Rua de São Bento da Vitória, artéria que faz a ligação entre a zona da Ribeira e os Clérigos, em pleno centro histórico do Porto, será morada de um projeto para instalação de um hotel, constituído por 75 quartos e que agrega uma área de construção de 6.148 m2. Este icónico edifício que se destaca pela dimensão, caráter histórico e localização, é um negócio que se apresenta como um investimento seguro. Para além do palacete, o espaço prevê e integra ainda um logradouro, pátio exterior e um zimbório.

O projeto aprovado prevê a construção de uma unidade hoteleira ou residencial. Outras valências do projeto consideradas são um bar com entrada direta pela Rua de São Bento da Vitória, sala de pequenos-almoços polivalente, podendo acolher eventos de até 200 pessoas, e com acesso direto ao jardim; miradouro com cerca de 150 m2; rooftop com bar no topo do edifício; lugares de estacionamento e zona de serviço para cargas e descargas no interior da edificação.
Datado de 1832, ano de construção, o Palácio de São Bento da Vitória, também conhecido por Casa da Baronesa da Regaleira, possui um alto valor patrimonial e encontra-se em ótimo estado de conservação. Para além da localização central e de toda a envolvente histórica, o imóvel incorpora evidências da sua génese neoclássica, apresentando na sua fachada frontões triangulares e um ilustre pórtico principal em arco de volta perfeita, ladeado por pilastras de discreta elegância. A fachada de tardoz do edifício é largamente ocupada por janelas e varandas com vistas privilegiadas sobre o casco histórico da cidade. O imóvel integra ainda um amplo logradouro, confrontante com a Rua da Vitória.
Nos seus quase 190 anos de existência, o Palácio assumiu diversas funções, a última das quais, até 2014, a de Tribunal de Instrução Criminal (TIC). Inserido na zona mais turística da cidade, o edifício é paralelo à Rua das Flores, uma das ruas mais valorizadas da cidade do Porto e está a 100 metros da Torre dos Clérigos, um dos ex-líbris da cidade. O imóvel está implementado naquela que é considerada zona prime da cidade, que reúne inúmeros pontos de interesse como o Mosteiro de São Bento da Vitória, a Cadeia da Relação, ou o Miradouro da Bataria, além de dispor de uma vista singular sobre a Ribeira e o Rio Douro.
Quanto ao seu interior, o Palácio está organizado numa tradicional planta quadrangular que envolve um amplo saguão em granito lavrado, rodeado por varandas e janelas que se abrem do mezanino e coberto por um distinto zimbório que ilumina todo o conjunto. O edifício apresenta também pormenores impactantes, dos quais se destaca o franco vestíbulo da sua entrada, adornado por magníficos painéis de azulejo.
Para João Leite Castro, responsável da Predibisa pelo negócio, "para a Predibisa esta instrução é um privilégio por se tratar de um edifício único na cidade do Porto."

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terça-feira, 9 de julho de 2019

Reabilitação do edifício Monumental conta com gestão de projeto e obra da Engexpor

A Engexpor foi selecionada pela Merlin Properties para a gestão de projeto e obra na reabilitação do edifício Monumental, na Praça Duque de Saldanha, em Lisboa. O edifício será totalmente remodelado, com uma intervenção abrangente e estruturante que incidirá no interior da zona comercial, escritórios e estacionamento, além da renovação integral da fachada, que terá uma imagem moderna e transparente e será mais eficiente e sustentável em termos ambientais. O projeto prevê fachadas ativas ventiladas em vidro e com gestão centralizada para controlo da luz e das condições térmicas.

Miguel Alegria, CEO da Engexpor, refere: “O Monumental é uma referência histórica da cidade de Lisboa localizado numa zona emblemática e recentemente requalificada. É para nós um grande orgulho e um enorme desafio estarmos envolvidos num projeto que irá transformar o Monumental num edifício de última geração com objetivos muito ambiciosos em termos de sustentabilidade ambiental e que irá contribuir ainda mais para a requalificação e embelezamento desta zona nobre de Lisboa”.

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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Farfetch instala-se no Boavista Office Center, um edifício reabilitado pela NVE

A Farfetch acaba de inaugurar os seus escritórios no renovado Boavista Office Center (BOC), localizado no Foco. Grande parte da operação da plataforma líder global para a indústria da moda de luxo fica instalada na cidade do Porto, com uma equipa superior a 500 pessoas. A reabilitação do Edifício BOC foi realizada pela NVE.

A Farfetch escolheu o BOC para instalar os serviços das áreas financeira, fiscal, jurídica, operacional, de apoio ao cliente e de recursos humanos.

É ao longo de vários pisos do edifício desenhado pelo arquiteto Agostinho Ricca, em coautoria com João Serôdio e Magalhães Carneiro, que se distribuem os diferentes setores operacionais, numa área superior a 8.000 metros quadrados. No interior, a Farfetch quis também deixar vincado o seu ADN português com intervenções artísticas do renomado Vhils.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Gabriel Couto reabilita Bairro da Cruz Vermelha em Lisboa

A Gabriel Couto está responsável pela reabilitação e construção do futuro empreendimento Bairro da Cruz Vermelha, tendo esta empreitada sido adjudicada pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) pelo valor total de 11.572.020,00 euros, e com um prazo global contratado de 600 dias de calendário. A construtora será assim responsável por mais um projeto de requalificação e reabilitação urbanas, afirmando-se como uma referência nacional nesta área.

O futuro Bairro da Cruz Vermelha estará localizado na freguesia de Santa Clara, Malha 23.2 do PUAL (Plano de Urbanização do Alto Lumiar), e surge na sequência da construção de inúmeros projetos de renovação e regeneração urbanas promovidos por parte da CML, com o intuito de uma melhoria significativa das condições da habitação e do espaço público, e consequentemente da qualidade de vida dos seus habitantes.

O Alto do Lumiar, hoje conhecido pela Alta de Lisboa, é constituído por 300 hectares de terreno com mais de 33 malhas e fica situado entre dois pontos importantes na cidade de Lisboa, a Cidade Universitária e o Aeroporto Internacional Humberto Delgado.
Hoje, o Alto do Lumiar tem um tecido urbano variado e complexo, com diferentes tipologias, desde blocos de moradias unifamiliares até edifícios de apartamentos, serviços, comércio, equipamentos sociais, desportivos e amplas zonas de lazer. Mais de 2 500 000m2 de construção, com 60 000 residentes, envoltos por 70 hectares de zonas verdes e 20 recintos desportivos, 21 escolas, 25 quilómetros de rede viária, 7000 postos de trabalho e 11 000 famílias realojadas, a Alta de Lisboa tem cumprido os seus objetivos quanto à reabilitação urbana como incremento de uma mais valia à Capital. Da autoria do Gabinete “ORANGE - Arquitetura e Gestão de Projeto”, este projeto de requalificação e regeneração urbanas contempla, nesta fase, a construção de um novo empreendimento de habitação social constituído por 130 novos fogos e mais de 150 novos lugares de estacionamento. A eficiência energética e a sustentabilidade a longo prazo destas novas habitações – a fim de assegurar os consumos energéticos de forma sustentada, com sistemas ecológicos compatíveis com os hábitos dos moradores e em simultâneo reduzir os encargos de manutenção ao longo do tempo – são uma das grandes apostas deste projeto para o futuro empreendimento Bairro da Cruz Vermelha.
A resiliência dos espaços da nova habitação, a capacidade de organizar o interior da habitação em simbiose com a tipologia familiar e o modo como esses espaços se podem adaptar às transformações dessa mesma tipologia foram outros pormenores de elevada relevância que os responsáveis e autores do projeto tiveram em consideração.
De realçar que esta empreitada será, de resto, a terceira intervenção do género desta construtora de V.N. de Famalicão na cidade de Lisboa, surgindo na sequência do projeto da Reabilitação do Bairro da Boavista – Fase 1 (em fase final de construção), e mais recentemente da Reabilitação do Bairro Padre Cruz (empreitada em execução). De registar que no final destas três empreitadas, a Gabriel Couto contribuirá para este plano de regeneração urbana levado a cabo pela CML, com a construção de 232 novos fogos habitacionais, totalizando uma área de construção superior a 22.500 m2.

Possuidora de vasta experiência na área da reabilitação e requalificação urbanas, a Gabriel Couto vê, assim, com esta empreitada, o seu portfólio de obras reforçado nesta área de intervenção que se têm revelado tão importante para a reativação do sector da construção, uma vez que, nos últimos anos, têm sido vários os investimentos e projetos de reabilitação e regenerações urbanas.

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sexta-feira, 8 de junho de 2018

Sessão de esclarecimento em Matosinhos sobre fundos para a reabilitação urbana

A Câmara Municipal de Matosinhos e a empresa municipal MatosinhosHabit promovem na segunda-feira, 11 de junho, às 10 horas, uma sessão de esclarecimento dedicada ao IFRRU 2020 – Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas, procurando, deste modo, impulsionar o processo de regeneração nas três áreas de reabilitação urbana já delimitadas em Matosinhos. O evento decorrerá na Casa da Arquitectura, localizada num antigo edifício industrial que a Câmara Municipal de Matosinhos reabilitou e cujo projeto foi recentemente foi distinguido com o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana.

Aposta fundamental da Câmara Municipal de Matosinhos, o processo de regeneração do edificado da cidade pretende dar corpo a uma nova geração de políticas urbanas e de habitação. Para tal, a autarquia pretende responsabilizar e mobilizar os arrendatários, senhorios, proprietários, agentes económicos, parceiros sociais e investidores, facilitando o acesso aos instrumentos financeiros e administrativos disponíveis.

A Câmara Municipal de Matosinhos tem já a funcionar, há mais de um ano, um balcão exclusivamente dedicado à reabilitação, pretendendo agora otimizar o acesso dos munícipes ao IFRRU 2020, um instrumento de financiamento que reúne fundos comunitários, do Banco Europeu de Investimento e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa. O IFRRU 2020 atuará, refira-se, através de entidades financeiras (em geral, a banca comercial), que irão disponibilizar empréstimos em condições mais vantajosas para apoiar operações de reabilitação urbana.
A sessão visa esclarecer sobre os procedimentos administrativos e a ligação/cooperação entre a câmara municipal e os particulares e empresas que pretendam realizar operações urbanísticas de reabilitação de edifícios que estejam inseridos em Áreas de Reabilitação Urbanas (ARU´s) ou no Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU).

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segunda-feira, 26 de março de 2018

Época de reabilitação de Lisboa... E depois?

Nos últimos tempos (talvez mesmo meia dúzia de anos) quem passa por Lisboa tem a noção do que está num estaleiro de obras. Não existe rua, largo ou avenida que não tenha pelo menos um prédio a reabilitar. Aliás, era necessário!

Julgo que grande parte se deve ao turismo. Pelo menos hotéis, hostels e afins proliferam como cogumelos. Não existe época do turismo, é todo o ano.

Considero que Lisboa vai ficar linda, fantástica e com toda a certeza mais turistas virão, pelo bem e pelo mal… A dificuldade de conseguir uma casa em Lisboa hoje em dia é impressionante.

A minha reflexão de hoje passa talvez pelo mesmo assunto da semana passada… E o depois? Vamos deixar novamente os edifícios sem intervenção até ser necessário reabilitar novamente? Espero que não.

Espero que existam medidas, regulamentos, requisitos que definam e monitorizem a manutenção dos edifícios. Será muito importante para os mesmos estarem nas condições funcionais adequadas.

A manutenção e monitorização estrutural e não estrutural dos edifícios tem que ser uma forma de se conseguir aumentar o temo de vida útil, com as características funcionais adequadas.

Assim volto à questão: será que o nosso futuro próximo na Engenharia e Construção, em Portugal e mais especificamente em Lisboa, passará por aqui?

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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quinta-feira, 15 de março de 2018

Gabriel Couto reabilita e constrói no Bairro Padre Cruz, Lisboa

A construtora Gabriel Couto está responsável pela reabilitação e construção de mais um empreendimento de habitação social na cidade de Lisboa, afirmando-se mais uma vez na área da reabilitação e requalificação urbanas. Esta empreitada adjudicada pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) consiste na reabilitação e construção de 48 fogos para habitação social no Bairro Padre Cruz (freguesia de Carnide), e será executada num prazo global de 365 dias de calendário.

Da autoria do gabinete de arquitetura da autarquia lisbonense, este projeto de habitação social consiste na construção de um edifício de seis pisos, com estrutura de betão armado, divisórias entre fogos em parede de alvenaria, e “intra-fogos” em pladur. Para potencializar a mobilidade universal, inclui um plano de acessibilidades complexo, com recurso a rampas que aproveitam o desnível do terreno que dão acesso até ao segundo piso de forma a evitar o recurso a elevadores, que não existem neste projeto.
Assim as habitações mais pequenas e destinadas aos mais idosos, (T1) situam-se no primeiro piso, enquanto as habitações para as famílias mais jovens (T3) ficam situadas nos últimos dois pisos, em sistema duplex. Os T2 e T4 estão distribuídos pelos restantes pisos. O edifício contempla ainda espaço para lojas de comércio, restauração, etc.
A proposta de intervenção prevista nesta empreitada prevê a regularização dos pavimentos de acesso pedonal e dos estacionamentos, e a criação de duas pequenas zonas de estadia, na envolvente do Lote 1 da Zona de Alvenarias do Bairro Padre Cruz, entre a Rua do Rio Guadiana e uma nova Rua Projetada N.º 1 na Freguesia de Carnide.

Atualmente o local a intervir já apresenta parte das infraestruturas do arruamento construídas: passeios, estacionamentos, iluminação, papeleiras, passagem de peões e recorte para contentores de lixo. Com a construção do edifício há a necessidade de fazer a ligação entre o existente e as cotas de soleira deste novo empreendimento.
Devolver o território aos seus habitantes constituiu o verdadeiro desafio deste projeto de habitação social, destacando-se ainda a intenção e objetivo primordial de reforçar as relações de vizinhança e a relação das habitações com a sua envolvente.
A Gabriel Couto vê, assim, com mais esta empreitada, o seu portfólio de obras reforçado nesta área «que se tem revelado de extrema importância para a reativação do setor da construção, uma vez que, têm sido vários os investimentos e projetos na área da reabilitação e requalificação urbanas», como recorda Carlos Couto (CEO).

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

NVE na reabilitação do Edifício Arco da Rua Augusta em Lisboa

A NVE está a executar uma obra num dos edifícios mais emblemáticos (e um postal de visita da capital), nomeadamente o edifício do Arco Augusta, que faz o quarteirão entre a Rua Augusta, Rua Áurea e Rua do Comércio. Trata-se de um edifício Pombalino destinado a habitação e comércio, cuja área de construção total é de aproximadamente 4.281m2, com 28 apartamentos, 1 loja de serviços, 2 lojas de comércio e um logradouro tardoz. O edifício é composto por 5 pisos acima da cota de soleira com aproveitamento do sótão e 1 piso abaixo da cota da soleira.

Com apartamentos de tipologias T0 a T2 e áreas úteis entre os 57 m2 e os 141 m2, o edifício será totalmente renovado e dotado de todas as condições de conforto e segurança contemporâneas. Outrora caixa-forte de um banco, a sua herança será preservada e assumida nas colunas interiores de capitéis trabalhados, nos grandes cofres que se escondem em alguns dos apartamentos e nos vãos trabalhados da fachada original, que o afirmam como verdadeiro marco histórico da Baixa Pombalina.

O projecto assinado pelo Arq. Nuno Simões do atelier DNSJ.arq prevê a reabilitação deste edifício do século XVIII e visa preservar todos os elementos estruturais e espaços interiores, os quais serão adaptados para servir as vivências do charme e carisma do centro histórico da cidade, numa zona de inquestionável procura residencial e hoteleira.
Segundo um responsável da empresa "a NVE está focada em satisfazer a pretensão do promotor e equipa projectista executando esta obra de reabilitação com elevados níveis de rigor, qualidade de construção e acabamentos".

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Reabilitar: da excepção à regra

Muitas são as situações em que os edifícios antigos são sujeitos a exceções e isenções, um verdadeiro negócio para quem pode investir, um auxílio às cidades para que se revelem cidades atrativas, mas estaremos assim a proceder da melhor forma, adaptando os edifícios atualmente inadequados às necessidades dos tempos modernos?

Neste intuito nasceu o projecto “Reabilitar como Regra” - RcR, já aprovado pelo Conselho de Ministros, e que tem como objetivo elaborar propostas para adequar as normas técnicas da construção às exigências e especificidades da reabilitação de edifícios, conciliando a adequação dos padrões de segurança, habitabilidade, conforto e simplificação do processo de reabilitação com os princípios da sustentabilidade ambiental e da proteção do património edificado.

O projeto implica efetuar um diagnóstico da situação atual, identificando os constrangimentos da aplicação da regulamentação vigente a obras em edifícios existentes. Depois, deverá ser proposto um modelo global para a adequação das normas técnicas da construção à reabilitação de edifícios, incluindo linhas orientadoras para revisão de regulamentos específicos, e a correspondente estratégia de implementação. Com base nesse modelo, serão elaboradas propostas de alteração normativa e linhas orientadoras.

Este projeto será apoiado pelo Fundo Ambiental, mediante protocolo a celebrar entre este fundo e entidades de reconhecida competência técnica nos domínios da construção e reabilitação e contará com o apoio logístico do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana.
É ainda acompanhado por uma rede de pontos focais, à qual compete pronunciar-se sobre os resultados da execução do projeto, bem como transmitir informações, observações ou sugestões relativas às matérias das suas competências. Esta rede é formada por um coordenador, que é o membro do Governo responsável pela área da habitação, representantes dos Governos das Regiões Autónomas e do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, um representante do LNEC, um representante do Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção, um representante do Instituto Nacional para a Reabilitação, um representante do Turismo de Portugal, do Instituto da Segurança Social, das Direções Gerais do Território, Energia e Geologia, do Património Cultural, das Autarquias Locais, da Segurança Social e das Atividades Económicas. Integram ainda esta rede representantes do Conselho Nacional do Consumo, da ADENE, da ANACOM, da ANPC, da Associação nacional de Municípios, da Ordem dos Engenheiros, da Ordem dos Engenheiros Técnicos, da Ordem dos Arquitetos e da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário.

O Projecto RcR deverá ser concluído no prazo de um ano após celebração do protocolo com o Fundo ambiental.

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Artigo escrito por Catarina Vicente.

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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

A nova sede da Vieira de Almeida & Associados

A Sociedade de Advogados Vieira de Almeida & Associados mudou-se em Novembro de 2017 para uma nova Sede, um edifício na zona de Santos, propriedade da Fidelidade Property Europe, SA – marca que assegura a gestão dos investimentos imobiliários do Grupo Fidelidade. As novas instalações assinalam mais um marco na história desta Sociedade.

O escritório, que ocupa na totalidade cerca de 8.330 m2 de área bruta acima do solo e 3.192 m2 de área bruta abaixo do solo, resulta de um projeto de reabilitação de um conjunto de naves industriais em Santos, da propriedade da Fidelidade Companhia de Seguros, e a sua conversão num moderno edifício de escritórios. O edifício, uma referência de estilo em edifícios do tipo industrial da primeira metade do século XX, mantinha a sua arquitetura original de grande interesse, embora em avançado estado de deterioração.

A intervenção conservou as fachadas originais do edificado, tendo ainda contemplado a reconstrução de diversos elementos arquitetónicos preexistentes. O projeto, da autoria da OpenBoook Arquitectura e PMC Arquitetos, foi meticulosamente pensado em colaboração com as equipas da VdA, de modo a refletir os seus valores e o posicionamento institucional da Sociedade. O espaço está dotado das mais inovadoras soluções tecnológicas e de eficiência energética e as opções na escolha dos materiais e equipamentos foram orientadas por critérios de sustentabilidade.

“É um orgulho a mudança para uma nova Sede da Sociedade que, para além de se situar numa zona nobre e até agora esquecida da cidade, fica num edifício que preserva a memória e o carácter industrial e modernista do espaço, mas adaptado aos mais elevados padrões de conforto e funcionalidade e dotado de meios tecnológicos inovadores”, refere um responsável da Sociedade Vieira de Almeida & Associados.
“Este projeto é um marco no movimento de reabilitação da Zona Ribeirinha de Lisboa que, sendo hoje uma realidade, não era ainda evidente aquando do arranque do projeto. A decisão da Vieira de Almeida & Associados de mudar a sua Sede para esta zona da cidade e a aposta da Fidelidade Property Europe numa operação de grande investimento nesta localização, evidenciam a sintonia entre duas instituições de referência nos seus respetivos sectores”, afirma Miguel Santana, Administrador da Fidelidade Property.

O projeto está inserido num conjunto de outros, de grande dimensão, que o Grupo Fidelidade está a desenvolver na cidade de Lisboa, e que são a face visível da recomposição do portfólio imobiliário que a Seguradora tem em curso, no âmbito da qual irá intervencionar diversos outros imóveis, maioritariamente em Lisboa e no Porto.



O Grupo Fidelidade, através da Fidelidade Property, investiu durante os últimos doze meses mais de 80 milhões de euros na reconstrução de edifícios situados, especialmente, em zonas históricas da capital.

Caracterização técnica
O projeto desenvolve-se em dois núcleos comunicantes ocupando na totalidade cerca de 8.330 m2 de área bruta acima do solo e 3.192 m2 de área bruta abaixo do solo. O primeiro núcleo, confinante com a R. D. Luís I e Boqueirão do Duro, é constituído por três pisos acima do solo e um piso em cave para estacionamento e zonas técnicas. O segundo núcleo, com entrada pelo Largo Conde Barão, é constituído por um edifício com cinco pisos acima do solo e com aproveitamento da cobertura.
• Área Bruta acima do solo: 8.330,00 m2
• Área Bruta abaixo do solo: 3.192,80 m2
• Pisos acima da cota de soleira: 5 + aproveitamento da cobertura
• Nº de lugares de Estacionamento: 80
• Auditório: 140 lugares
• Biblioteca
• Sala Reuniões / Formação
• Cafetaria / Refeitório / Cozinha

Gabinetes / Postos de Trabalho:
• Nº de Gabinetes: 157 (147 + 10)
• Nº de Salas de Reuniões: 24 (23+1)
• Nº de postos de trabalho: 380

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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Reabilitação da construção e inovação

A reabilitação da construção é uma área de múltiplos interesses, dado que por vezes podem se verificar patologias não comuns e necessidade de particularidades no âmbito da intervenção. Essas necessidades podem ser consideradas como um potencial.

Existindo sempre alguma particularidade que necessita de uma intervenção distinta, pode mesmo potenciar a inovação. Existe hoje em dia cada vez mais novos materiais com potencial de aplicação específico a determinado tipo de intervenção.

A reabilitação pode ser mesmo uma área com um potencial elevado de investigação e desenvolvimento. Temos cada vez mais distintas patologias que tendo em conta os materiais e processos construtivos onde se encontram necessitam de avaliação, pesquisa e criação de soluções adaptáveis.

Por isso é tão comum hoje em dia, existir cada vez mais soluções específicas e inovadoras para determinadas condições funcionais do edificado a intervir.
Por exemplo o BIM (Building Information Modelling) pode ter o seu contributo nesta inovação. Dado o seu potencial de recolha de informação pode permitir recolher dados verificar soluções de uma forma consolidada e simular intervenções.

Durante a próxima semana irei dar novidades sobre a aplicação do BIM em edifícios históricos.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Avaliação de Patologias antes da Reabilitação

Quando se pretende efetuar uma intervenção num edifício no âmbito de uma reabilitação, deve-se (ou melhor, tem-se que) fazer e é assim que se ensina: primeiro tem que de efetuar uma Avaliação de Patologias. Certo? Sim…

Hoje é cada vez mais comum ser este o nosso âmbito de trabalho na área da Construção, a Reabilitação. São intervenções que em termos de orçamento não são muito significativas, ou seja, não é comum ter no âmbito deste tipo de intervenções orçamentos acima dos milhares… Por isso gostava de efetuar esta reflexão de necessidade ou não de avaliação de patologias.

A avaliação de Patologias para ser feita de uma forma efetiva deve existir sistematização dos diferentes tipos existentes, grau de influência e nível de gravidade. Assim será efetuada uma abordagem distinta do tipo de intervenção necessária para o tipo de patologia.
Contudo se tivermos a trabalhar num edifício com menos de 300 m2, será que é necessário? Ou melhor no âmbito de uma intervenção de Reabilitação não se vai tentar uniformizar o tipo de soluções preconizadas? Julgo que sim. Não terá muita lógica tentar separar muito o tipo de intervenção dado que depois o material a utilizar poderá ser numa quantidade tão diminuta, que o mais normal é não ser usado.

Por isso como em tudo tem que existir bom senso. Tem que se definir o valor razoável, não muito específico e numa grande parte do edifício dado que vai tornar a intervenção mais onerosa (e depois o empreiteiro não vai querer trabalhos a menos…), nem de uma forma tão residual que vai implicar o valor significativo de trabalhos a mais (e o Dono de Obra não está “preparado” para tal…).

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Novo empreendimento no Bairro Alto: Luz Soriano Palace

O atelier Architecture Tote Ser, em parceria com um grupo de investidores, é responsável pela reabilitação que dará lugar ao Luz Soriano Palace. Assim nasce numa das ruas de Lisboa, um empreendimento diferenciado pelas premissas do projeto. No coração do Bairro Alto-Chiado, numa das ruas mais sossegadas desta área cosmopolita da capital, este projeto foi pensado desde a exposição solar à estrutura da planta do apartamento, o tipo de acabamentos e o modo como estes são aplicados entre outros detalhes, no sentido de proporcionar uma vivência do espaço que faz reforçar o sentimento de auto-estima e confiança.

Como um dos muitos exemplos disso, é tido em conta a colocação estratégica e metódica de um espelho na chegada ao piso de cada apartamento que, reflete os utilizadores envoltos de um ambiente claro, luminoso e sofisticado através dos diferentes materiais, cores e texturas colocados intencionalmente para assim ser vivida uma sensação exclusiva de sofisticação e harmonia. A casa pode ser considerada a nossa 3ª pele dos utilizadores que os faz sentir mais confiantes e atraentes.
Este espaço edificado Architecture Tote Ser resulta do trabalho pensado desde o seu início até ao mais pequeno pormenor que provoca o sentimento de bem-estar, a emoção revitalizante que recarrega de energia diariamente os seus utilizadores.

Noutros tempos, o Luz Soriano Palace terá sido residência aristocrata e, mais tarde núcleo do histórico jornal Diário de Lisboa, a comunicação na cidade durante décadas (1921-1990). Hoje, completamente renovado, ergue-se o Luz Soriano Palace, em 4 pisos mais penthouse. Devolve-se a Lisboa o traçado clássico com identidade histórica e memórias da residência, num projeto moderno, exclusivo, com assinatura de arquitetos.
Assim que se entra em cada apartamento sente-se o viver numa atmosfera que resulta do cuidado em cada detalhe, conforto, bem-estar, funcionalidade, estética de um projeto exclusivo.

O Luz Soriano Palace ergue-se sob a vastidão azul do rio Tejo, a zona histórica da cidade, o castelo e as ruas características do Chiado/Bairro Alto, numa paisagem de encher a vista com a cidade, castelo e rio.

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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Qualidade da construção e da reabilitação

O conceito de Qualidade na indústria da construção encontra-se bem estabelecido. Quem trabalha na área sabe que tanto as empresas como as obras têm diversos requisitos de Qualidade a serem cumpridos. E na Reabilitação? Será que existe o mesmo nível de exigência? Ou melhor, será que tem lógica ter o mesmo nível de exigência?

Na construção tem que existir diversa documentação dos materiais, ensaios aos materiais, ensaios ao construído, verificação de conformidade e afins… Na Reabilitação temos por vezes uma diversidade de atividades a desenvolver contudo com uma quantidade de trabalhos necessário por cada uma, muito reduzido. Será que é possível efetuar o mesmo tipo de abordagem que na construção? Ou temos que ser menos exigentes?

Da minha parte considero, que como tudo na vida, tem que existir bom senso e efetuar a rastreabilidade necessária, nomeadamente à componente estrutural e às instalações que podem condicionar o funcionamento do todo, por exemplo de abastecimento e drenagem. Julgo até que o mais importante será efetuar uma avaliação cuidada do existente de forma a garantir a melhor compatibilização possível com os materiais que vão ser utilizados.
Assim nos projetos de Reabilitação será determinante as telas finais do existente, ou se não existir, efetuar uma avaliação cuidada de onde se vai intervir.

A Qualidade na Reabilitação deve partir do existente e da contabilização do que se vai efetuar com essa realidade.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Jornadas de Reabilitação Urbana Inteligente e Sustentável

A Reabilitação Urbana vai estar em debate nas "Jornadas de Reabilitação Urbana Inteligente e Sustentável", amanhã (17-10-2017) da parte da tarde, iniciativa promovida pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas - AICCOPN. No encontro serão debatidos temas como a qualificação e competitividade das empresas e será apresentada a marca RUIS - Reabilitação Urbana Inteligente e Sustentável.

É um evento gratuito sendo necessário apenas inscrição aqui.

Tenho muita pena de não conseguir estar presente, pois tenho compromissos mais a Sul, mas considero que é um tema muito interessante, que o programa e os respetivos painéis prometem novidades e perspetiva do que ai vem no âmbito da reabilitação urbana.

Fiquei igualmente curiosa com o conceito marca RUIS - Reabilitação Urbana Inteligente e Sustentável. De uma pesquisa rápida verifiquei que o projeto “Reabilitação Urbana Inteligente e Sustentável – R.U.-I.S. promovido pela AICCOPN, conta com o apoio do NORTE 2020, tendo como objetivo desenvolver domínios como Gestão Estratégica, Market Intelligence, Qualificação das Empresas entre outros.
Assim pretendem que se promova e qualifique as empresas com a Marca Reabilitação Urbana Inteligente e Sustentável:
– Receba diariamente informação sobre oportunidades de negócio e obras de reabilitação
– Diferencie a sua empresa obtendo a distinção “Empresa Qualificada”.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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domingo, 8 de outubro de 2017

Uma nova vida para o Panorâmico de Monsanto

Em 1967, a Câmara Municipal de Lisboa deu início à construção do “Restaurante Panorâmico de Monsanto”. Sob o projecto do arquitecto Chaves da Costa, o edifício, com 7000 m2, integra obras de arte tal como um painel mural de Luis Dourdil e um conjunto de painéis cerâmicos em alto-relevo, intitulado “Figuras e Cenas da Cidade de Lisboa” de Maria Manuela Madureira.

Uma das grandes obras do período moderno, com uma localização fantástica para contemplação panorâmica de 360º sobre a cidade de Lisboa, serviu também de discoteca, bingo, escritório e armazém de materiais de construção civil até que, no ano de 2001, foi oficialmente encerrado e a partir daí passou a ser alvo de vandalismo e degradação mas também de visitas com o âmbito de mostrar ao mundo a riqueza daquela construção abandonada.
Cinquenta anos após a sua construção, a Câmara de Lisboa, tomou então a iniciativa de devolver a beleza a este edifício e torná-lo numa mais-valia turística, realizando trabalhos de limpeza de lixos, remoção de materiais degradados e em risco de queda, colocação de gradeamentos e execução de emparedamentos, de forma a possibilitar a livre circulação de pessoas proporcionando condições de segurança.
Um dos bons exemplos de que com poucos recursos e economicamente se consegue recuperar edifícios devolutos, dando-lhe uma nova cara e uma nova finalidade.
O espaço pode ser visitado de 1 de Outubro até 31 de Março das 9h às 18h, sendo que a entrada é gratuita.

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Artigo escrito por Catarina Vicente.

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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Crescimento na reabilitação urbana abranda

Após três meses consecutivos de forte subida na reabilitação urbana, o mês de Julho foi de estabilização. Porém verificam-se aumentos na carteira de encomendas e na produção contratada.

A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOP) divulgou dados sobre a actividade da reabilitação urbana em Portugal e conta que, após 3 meses consecutivos de aumento da actividade, em Abril, Maio e Junho, de respectivamente 7,7%, 22,6% e 24,1%, em termos homólogos trimestrais, no mês de Julho registou-se uma variação de - 0,7%.

Estes resultados baseiam-se num inquérito feito aos empresários que operam no sector da reabilitação urbana e que para além de avaliar o crescimento, avalia também a evolução da Carteira de Encomendas que, por sua vez, continua a crescer, com uma variação de 26,8% em termos homólogos trimestrais.
Outro parâmetro avaliado foi a Produção Contratada em meses, ou seja, o tempo assegurado de laboração a um ritmo normal de produção, que se fixou em 8,7 meses e que se traduz num aumento de 17,7% em termos homólogos.

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Artigo escrito por Vânia Baptista.

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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Nas obras públicas este foi o melhor primeiro semestre desde 2011

A AICCOPN publicou o seu Barómetro das Obras Públicas relativo ao primeiro semestre do ano e a principal conclusão é que este foi o melhor primeiro semestre do ano desde 2011. De seguida transcrevemos a análise aos dados que pode encontrar no Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN.

Concursos promovidos
No primeiro semestre de 2017, o total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos, ou seja, objeto de abertura de procedimento e respetivo anúncio em Diário da República, atingiu os 1,480 milhões de euros, mais do dobro (103 %) que o verificado no período homólogo de 2016. O volume total de concursos anunciados no primeiro semestre do ano é o mais elevado desde o primeiro semestre de 2011.

Contratos Celebrados
O volume total de contratos celebrados e reportados no Observatório das Obras Públicas no primeiro semestre, no âmbito de concursos de obras públicas, situou-se nos 522 milhões de euros, ou seja, mais 80% que o verificado em 2016. Assim, o diferencial entre obras anunciadas e contratação celebrada atinge já os 957 milhões no corrente ano. Os contratos celebrados em resultado de Ajustes Diretos situaram-se nos 310 milhões de euros, mais 37% em termos homólogos. Desta forma, o total de contratos celebrados e reportados no primeiro semestre de 2017 foi de 896 milhões de euros, mais 64 % que em 2016 e constitui, também, o melhor registo desde 2011.
Para consultar o Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN clique aqui.

Entretanto aproveite também para ler o Barómetro da Reabilitação Urbana da AICCOPN.

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segunda-feira, 24 de julho de 2017

5 R's das obras na construção existente

Existe por vezes alguma confusão em definir os tipos de intervenção em construção existente. A sistematização que apresento tem como base uma apresentação que Demétrio Alves efetuou em 2015 numas Jornadas de Revitalização Urbana em que estive na organização.

Assim teremos os 5 R’s tendo em conta o seu grau de intensidade física e morfológica bem como os objetivos, natureza e âmbito espacial.

RENOVAÇÃO: Apresenta um grau de intensidade muito intenso. Sendo a substituição total do edificado preexistente, através de prévia demolição voluntária, ou na sequência de sinestros, acidentes ou cataclismos naturais. São intervenções em geral bem localizadas (partes de vilas ou cidades) e de larga escala de atuação.

REABILITAÇÃO: Grau intenso, na vertente do edificado, embora podendo ser apenas médio quanto às morfologias urbanas globais. Visa a não destruição/demolição do preexistente, mas o restauro metodológico e participado, com vista à adequação a novas necessidades sociais, económicas, energéticas, estéticas funcionais, etc.

REQUALIFICAÇÃO: Com um grau intenso nos espaços públicos e nos edificados públicos, por exemplo em bairros sociais e ambientes degradados e deprimidos. Procura melhorar as condições de vida das populações, habitantes e visitantes, promovendo a construção e recuperação de equipamentos e infraestruturas, com a valorização do espaço público e promoção de medidas de dinamização social e económica.

REVITALIZAÇÃO: Apresenta uma intensidade reduzida, tratando-se de um processo que assenta num plano estratégico de médio a longo prazo. Será a soma de projetos num determinado território. Programado para assegurar a sustentabilidade no sentido amplo. Não está ficado numa localização, embora a sua operacionalização implique ações locais.

REGENERAÇÃO: Apresenta um grau intenso de intervenção, apresentando pontos comuns da Requalificação e da Revitalização, sendo zonado e localizado. Visa transformar o espaço público e a base socioeconómica de certas áreas urbanas obsoletas, através de requalificação e da melhoria do ambiente urbano. São usualmente fases de um processo de Revitalização.
Considero esta sistematização um ótimo ponto de partida para conseguirmos desde o princípio do projeto ou do programa se definir o âmbito do pretendido, bem como a escala temporal que se está a perspetivar.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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terça-feira, 18 de julho de 2017

Praças Concreta constroem na Exponor o futuro da arquitetura nacional

A Concreta – Feira de Construção, Reabilitação, Arquitetura e Design, que decorre na Exponor entre 23 e 26 de novembro, quer afirmar-se como o maior evento de arquitectura do ano e como um pólo de negócios. O evento vai reunir as empresas que marcam a diferença no setor da construção, apresentando novas formas de trabalhar e integrando nos seus produtos, o potencial das indústrias criativas. São empresas com capacidade de exportação do nosso saber, conjugando a nossa forma de fazer com a de criar. Este espírito estará bem patente nas «Praças Concreta». O evento será comissariado pelo arquiteto Diogo Aguiar.

A Ordem dos Arquitetos - Secção Regional do Norte (OASRN) é o parceiro principal deste certame, marcando presença com uma praça dedicada à ‘arquitetura’ e onde 20 gabinetes vão expor o seu trabalho. O auditório para conferências será outra das atrações da OASRN.

Prémio ‘Concreta/CIN’
Mas a Concreta contará ainda com mais praças no interior da Exponor, o que permitirá uma ampla visão sobre a arquitetura e o design. Os jovens arquitetos contarão com o seu espaço, na Praça do Prémio Concreta/CIN. André Chiote, arquiteto e ilustrador levará à ‘Praça da Ilustração de Arquitetura’ as ilustrações que eternizam obras-primas de nomes incontornáveis, o mesmo acontecendo na ‘Praça Tapeçarias’, com trabalhos têxteis de Ana Aragão. Na ‘Praça da Fotografia de Arquitetura’ (com trabalhos do fotógrafo Francisco Nogueira) e na ‘Praça do Vídeo de Arquitetura’ (sob a batuta da Building Pictures), o poder da imagem vai revelar ângulos surpreendentes de projectos únicos.

E como este é um setor onde a integração na envolvente é fundamental, nas suas mais diversas vertentes, a ‘Praça do Portal da Construção Sustentável’ apresentará propostas inovadoras para uma actividade cada vez mais responsável.

Architects on Business
Outra das iniciativas em relevo é a "Architects on Business" que tem como objetivo divulgar o trabalho dos arquitetos a nível nacional e aproximar a arquitetura ao público em geral.

O design também marca presença, através de uma parceria com a Associação Portuguesa de Designers, com um espaço próprio onde serão apresentados trabalhos de designers nacionais, assim como um polo de jovens designers.
A Engenharia também estará em destaque com a presença da Ordem dos Engenheiros, com membros de todos os colégios, num intercâmbio que se espera frutuoso.

Esta edição da Concreta pretende ser um espaço que servirá de inspiração e de divulgação de produtos inovadores, dando ainda a esta indústria a possibilidade de se reinventar e de rever processos, sem esquecer que este é um setor que passa por uma mudança de paradigma, com a reabilitação em franco crescimento nos principais centros urbanos nacionais e a ocupar uma quota de mercado cada vez mais apreciável.

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