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terça-feira, 10 de abril de 2018

Janela com mais de 1000 anos

É uma área que gosto de analisar, quais eram os processos construtivos. Esta imagem tirei do Instagram da National Geographic, do fotógrafo Aaron Huey.

A imagem foi tirada de umas construções com mais de 1000 anos… e o que verificamos a utilização da construção em terra para as paredes e janelas em madeira, não é assim tão diferente do que fazemos ou devíamos fazer, certo?

Verifica-se assim que existe uma distinção dos materiais consoante o uso. Para as paredes um material mais resistente (em diversos sentidos), a terra. Para a janela, um material mais leve, contudo parece que conseguiu resistir igualmente.
No meu ponto de vista julgo que temos que aprender e refletir com o que se fazia, pois a construção foi uma atividade que os humanos efetuaram com vista a ter melhores condições de habitação/abrigo. Claro que se utilizavam os materiais locais e de fácil transporte e que pelos vistos podem ter uma capacidade resistente fantástica.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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quinta-feira, 22 de março de 2018

A utilização da cortiça na construção

No dia de ontem, dia 21 de Março, celebrou-se o Dia Mundial da Árvore e também a vitória de Portugal no concurso “Árvore Europeia do ano 2018”, cujo vencedor foi o sobreiro de seu nome “Assobiador”. Oriundo da região das Águas de Moura, no Alentejo, o seu nome advém do som gerado pelos inúmeros pássaros que pousam nos seus ramos. Este sobreiro tem 234 anos e está classificado como Árvore de Interesse Publico desde 1988 e inscrito no Livro de Recordes do Guinness como "o maior sobreiro do mundo".

Neste concurso participaram 13 árvores de vários países. O 2º lugar pertence à vizinha Espanha com o Ulmeiro Ancestral de Cabeza Buey e o terceiro lugar ficou entregue à Rússia com um Carvalho denominado “O Ancião das Florestas de Belgorod”.
Podem consultar o site oficial da Árvore Europeia do Ano 2018 para conhecer as histórias das árvores concorrentes.

O sobreiro é a árvore da qual se extrai a cortiça, matéria-prima que dá origem a uma infinidade de produtos.

O “Assobiador” é detentor de mais de 14 metros de altura e 4,15 metros de perímetro do tronco e, desde 1820, já foi descortiçado mais de vinte vezes. Em 1991, o seu descortiçamento resultou em 1200 kg de cortiça, mais do que a produção registada pela maioria dos sobreiros em toda a sua vida. Só esta extração deu origem a mais de cem mil rolhas.

Neste momento, Portugal produz 157 000 ton de cortiça, cerca de 53 % do total mundial. Cerca de 33% da área mundial do sobreiro está em território com uma área que ronda os 737 000 hectares.

Quanto às suas propriedades, trata-se de um produto ecológico por ser 100% natural, renovável e biodegradável. É um produto leve, flexível, resiliente, impermeável, resistente ao uso e com coeficiente de atrito elevado. Ao nível de isolamento térmico apresenta uma baixa condutividade e ao nível acústico é totalmente aconselhável devido à absorção do som por reverberação. Apresenta também propriedades hipoalergénicas, pois não absorve o pó e contribui, portanto, para proteger contra as alergias.

As soluções desenvolvidas para a utilização da cortiça na construção civil são imensas. É possível incluí-la em todas as fases de construção e reabilitação de edifícios, desde a impermeabilização e antivibráticos para as infraestruturas, fundações e subpavimentos, passando ao isolamento acústico e térmico e terminando com opções de revestimento final de solos, paredes e tetos interiores, fachadas e coberturas, com visuais modernos e distintos.

Exemplo disso tem-se o Pavilhão de Portugal na Expo Xangai 2010.
Construído com 5500 m2 de cortiça cedida pela Corticeira Amorim, o pavilhão de Portugal na Expo 2010 Xangai surpreendeu pela sua originalidade. O projeto, do arquiteto Carlos Couto, foi desenvolvido em sintonia com o conceito “Better City, Better Life” (Melhor Cidade, Maior Qualidade de Vida), ao apoiar-se na cortiça como solução para a construção ecológica do futuro.
Os materiais da Corticeira Amorim foram aplicados como elemento estético, nos revestimentos interiores e em soluções técnicas. Na fachada foram usados 3640 m2 e mais de 28 ton de aglomerado de cortiça expandida, da Amorim Isolamentos, considerado a solução de isolamento mais ecológica do mundo. Nos locais de visita e em zonas protocolares foram aplicados 1100 m2 de revestimentos Wicanders®, da Amorim Revestimentos, com visual de cortiça. Nos escritórios, foi usada a linha Woodcomfort (cortiça com visual de madeira). Para soluções técnicas de isolamento foram instalados 780 m2 de Acoustic Core Materials (cortiça com borracha), da Amorim Cork Composites.

O Pavilhão de Portugal ganhou o Prémio de Design, atribuído pelo Bureau International des Exhibitions, e o prémio de Arquitetura para o Melhor Projeto Público, numa votação dos subscritores do Jornal Construir.
Nesta época de férias, se ainda não decidiu o seu destino para um descanso merecedor, explore este tema em território continental e disfrute do Ecork-Hotel Évora. O seu edifício principal está revestido em cortiça e é o 1º hotel do seu género a ser certificado em Portugal.

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Artigo escrito por Catarina Vicente.

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Problema doméstico de engenharia necessita de 2ª opinião

Aproveito esta possibilidade de escrever no Engenharia e Construção para pedir uma 2ª opinião para um problema doméstico. Nos últimos tempos têm ocorrido alguns sismos com significativa intensidade, pelo menos eu noto em minha casa, como se estivesse a passar o metro e acreditem que por estes lados isso é difícil.

Julgo que consequência desta situação o moinho de vento que possuo começou a apresentar fissuras. Primeiro apenas na zona da porta e depois na zona oposta.

A fissura na zona da porta levou mesmo à rotura da pedra da cantaria, como se pode ver numa das fotos. É uma fissura com um desenvolvimento praticamente em toda a altura do moinho tendo uma abertura máxima na ordem de 1cm (ou mais)…
Quando efetuei obras para a construção da minha casa foi colocada uma malha plástica em todo o seu desenvolvimento antes do reboco novo. Isto foi há cerca de 18 anos, mais coisa menos coisa. Há cerca de 5 anos foi pintado sem manifestar qualquer anomalia.

Contudo estas fissuras apareceram e estou muito preocupada com as mesmas. Assim, após a opinião de alguns colegas próximos existiram duas propostas de intervenção. Ou efetuar a colocação de uns grampos, tipo costura de cirurgia, no desenvolvimento das fissuras, ou então colocar cintas em todo o seu perímetro, a várias alturas, para mobilizar toda a estrutura.
Considero que a segunda opção pode ser a que melhor se aplica à situação… Contudo gostava de ter outra opinião, ou mesmo experiência em tratamento de casos semelhantes para verificar se será efetivamente a melhor solução e qual a melhor forma de ser executado.

Será que podem ajudar? As vossas opiniões vão com toda a certeza contribuir para a resolução neste problema doméstico. Muito obrigada desde já.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Construção anti-incêndio em fachadas

Venho aqui relembrar um problema que já tem sido levantado por alguns técnicos, mas que não é devidamente discutido por técnicos de engenharia e por empresas de construção e imobiliária: estou a falar de edifícios com fachadas altamente combustíveis, revestidas com materiais inflamáveis.

Todos nos lembramos do incêndio na Torre Grenfell, ocorrido em Junho de 2017, nos arredores de Londres, com a consequência trágica de 71 mortos. Infelizmente, nós em Portugal, temos edifícios com materiais iguais ou semelhantes e que ainda continuam a ser aplicados hoje em dia. Devido ao risco de vidas dentro de um edifício de vários pisos, este é um assunto que deveria ser seriamente abordado, com o estudo de alternativas à construção actual.

Concretamente, trata-se de dois tipos de acabamento de fachadas: as fachadas ventiladas com acabamento a chapas de alumínio e as fachadas revestidas com o sistema ETICS.

Nas fachadas ventiladas, como há um revestimento exterior e não há necessidade de paredes de alvenaria dupla, o isolamento mais usual (e que encontramos a ser aplicado hoje em dia) é o poliuretano projectado. Ora o poliuretanto é um excelente isolante térmico e na face exterior da alvenaria é muito eficaz. No entanto, o poliuretano é inflamável e combustível e havendo um acidente com fogo, transforma-se num incêndio que se propaga a toda a fachada, ou às várias fachadas do edifício, tal como aconteceu na torre Grenfell.
Uma maior valia seria colocar barreiras ao fogo, ao nível de cada piso, para impedir a progressão de um eventual incêndio, na ventilação ascendente das fachadas.

Outra maior valia seria eliminar a caixa de ar que permite a ventilação e a circulação de oxigénio, que fomenta a progressão do fogo.

O outro tipo de acabamento que representa um elevado perigo de incêndio é o sistema ETICS , cuja sigla são as iniciais de “External Thermal Insulation Composite System”. Este sistema construtivo consiste em revestir as fachadas com placas de poliestireno expandido, ou poliestireno extrudido (cada marca tem o seu sistema), que depois são revestidas com uma fina película cimentícia e, no fim, acabadas com um barramento de massa acrílica à cor desejada.

Ora, o poliestireno e a massa acrílica também são inflamáveis e combustíveis. Embora este sistema seja muito eficaz no isolamento térmico, no risco de incêndio é um exemplo do que nunca se deveria fazer. Uma maior valia para o que já está aplicado e como medida provisória contra incêndios poderia ser instalar uma tubagem em todo o perímetro dos edifícios, com aspersores que possam ser activados em caso de incêndio e colocar água, do topo para baixo, em todas as fachadas.
Venham outras soluções, mais eficazes e mais eficientes.

A realidade é que estas soluções construtivas continuam a ser aplicadas e não vejo o problema ser discutido a sério, nem a serem tomadas medidas para segurança das pessoas nos edifícios. Espero que não estejamos à espera de uma tragédia como a de Londres...

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Artigo escrito por Mário Carlos Baleizão.

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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A versatilidade do bamboo no maior centro comercial de Itália

É simplesmente impossível ignorar o bamboo quando se entra no maior centro comercial de Itália. O CityLife Shopping District em Milão, desenhado por Zaha Hadid Architects, mostra a versatilidade deste material natural. Com as suas distintivas curvas e formas suaves, os arquitectos trazem uma dinâmica sem precedentes a este centro comercial. O calor do bamboo enfatiza uma sensação de boas vindas. Recorde-se que já aqui falamos da importância do bamboo na sustentabilidade na construção civil e apresentamos os andaimes de bamboo.

CityLife é uma zona de Milão, completamente renovada, com escritórios, apartamentos, museus, e áreas recreativas. Tudo isto foi construído no quarteirão do antigo mercado de Milão, perto do centro histórico da cidade. “Tre Torri”, três proeminentes torres residenciais e de escritórios, desenhados por Zaha Hadid, Arata Isozaki e Daniel Libeskind, formam um marco arquitetónico na zona. O CityLife Shopping District está construído por baixo e entre estas torres, incorporando assim o maior centro comercial de Itália: mais de 80 lojas, 20 restaurantes, bares e cinema. As três torres e a área do centro comercial estão situados numa área com mais de 170,000 m² de parques públicos.

Aplicações em Bamboo no CityLife Shopping District
Pavimentos e tectos em Bamboo formam a base dos interiores, contrastando com as paredes brancas e suaves. O contraste do branco com o bamboo realça a sensação dinâmica criada pela arquitectura. Grandes colunas redondas são indubitavelmente o maior destaque: aqui o bamboo flui desde o pavimento até ao tecto. Com uma grande preocupação nos detalhes, os painéis em bamboo foram transformados em colunas que simulam que o bamboo se transforma e espalha pelo tecto. Devido às formas curvas do tecto é criada uma sensação de movimento. Na área central, os balcões de atendimento e os bares são feitos também em bamboo MOSO. Várias lojas e restaurantes optaram também pelo bamboo para os pavimentos e mobiliário. O Bamboo está em todo o lado no CityLife Shopping district.
Mais de 2 500 m² de painéis, 70 000 metros lineares de vigas e 1 000 m² de folha em bamboo foram usados no interior do CityLife Shopping District. Os arquitetos escolheram o bamboo MOSO High Density® na sua cor mais quente, o Caramel. Este material é de longe mais duro que a maioria das espécies de madeira, pois é feito através da compressão de tiras em bamboo. A alta densidade e dureza, não somente garantem uma durabilidade muito alta, mas vão também de encontro aos exigentes requisitos de resistência ao fogo. Para o projecto CityLife Shopping District, foi feita uma cuidadosa seleção de cores, para assegurar que os tetos, pavimentos e balcões possam se combinar entre si.

Rigorosos requisitos de resistência ao fogo e o uso intenso num centro comercial
O teto e as colunas foram feitos com vigas e painéis em bamboo. Este material, com um mínimo de 18mm de espessura, atinge na exigente norma europeia, a classificação B-s1-d0. A resistência ao fogo estava já demonstrada com testes e certificações disponibilizados pela MOSO®, tendo sido realizados testes adicionais para o sistema completo dos tetos. Com o resultado positivo, o sistema de tetos pode ser utilizado em áreas públicas. Pelo facto de o material “per si” ir de encontro aos requisitos de segurança, não foi necessário adicionar qualquer acabamento ou impregnação no bamboo. Desta forma, foi atingido o resultado desejado: a aparência natural do bamboo.
Foi selecionado para o pavimento o Bamboo Industrial Density Caramel: O pavimento industrial está perfeitamente adaptado para espaços públicos de uso intenso. O pavimento, é constituído por tiras de bamboo comprimido, é colado e acabado no local. De forma a combinar completamente com a aparência dos tetos e das colunas, foi aplicado um verniz com resistência ao fogo, com um aspeto muito mate. Com este verniz, o pavimento Bamboo Industrial preserva o seu aspeto natural e vai de encontro à durabilidade e requisitos de segurança pretendidos.

A versatilidade do bamboo MOSO® Density
Para o arquiteto e para o empreiteiro, o aspeto homogéneo do bamboo era uma condição de maior importância. MOSO® Density® bamboo é conseguido comprimindo as tiras de bamboo em vigas e painéis. Através de um processo de vaporização nas tiras de bamboo, a cor natural e clara do bamboo é alterada para uma cor quente mais “caramelo”. A tonalidade final depende da temperatura e duração deste processo. Para o fornecimento do CityLife Shopping District, foram executadas extensivas seleções de cores, onde a equipa MOSO® China teve um papel crucial.

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segunda-feira, 29 de maio de 2017

Construção tradicional e sustentabilidade

Tem existido uma mudança ou evolução dos sistemas construtivos utilizados. Talvez mesmo uma uniformização. Será que é o caminho? Em Portugal, mesmo sendo um país com uma escala pequena, apresentava uma tipologia de habitações por local ou regiões. Todos nós conseguimos distinguir uma casa tradicional da beira interior de uma casa alentejana. Por isso vou apresentar exemplos de Sustentabilidade destes dois tipos de Casas Portuguesas, mas a análise podia ser mais abrangente.

Assim a construção tradicional apresenta algumas características que podemos analisar com base em critérios de Sustentabilidade.
Materiais: usualmente são locais. Na Beira interior a utilização da pedra granítica é comum, enquanto no Alentejo temos o adobe, construção em terra.

Utilização dos espaços:
é usual nas casas das beiras existir a dita “loja” onde estão os animais, no piso 0, enquanto a casa em si é no piso superior. No Alentejo é usual se entrar para a sala, cozinha e espaço comum como a sua grande chaminé.

Janelas:
usualmente no Alentejo são pequenas e nas Beiras também. Nas primeiras para não entrar o calor e nas segundas para não sair.

Massa térmica: Aqui tendo em conta a espessura das paredes em qualquer um dos casos, acima dos 50 cm, é bastante significativa.

Uso da Água: dado não existir muitos pontos de abastecimento dentro destas casas o seu consumo é minimizado. Existe igualmente, por exemplo mais explícito no Algarve, forma de recolha, armazenamento e utilização da água da chuva.

Resíduos: nas beiras é comum existir um alçapão para descarga dos orgânicos diretamente para os animais. Podendo não ser diretamente mas a separação da parte orgânica para os animais é muito comum, quando os mesmos existem.

Conforto térmico: a massa térmica promove a maximização do conforto. Quem já não entrou numa casa alentejana com 40º lá fora e sentir logo o fresco no interior?

Assim considerando que devemos evoluir na forma de construir e devíamos continuar a aproveitar o que de sustentável temos nas nossas habitações tradicionais.

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Artigo escrito por Susana Lucas do SEIbySusana.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Kawneer trabalha em protótipo de varanda energicamente sustentável

A Kawneer colabora com o Instituto Nacional de Ciências Aplicadas de Estrasburgo (INSA) na criação de um protótipo de varanda energicamente eficiente desenhado pelos estudantes de arquitectura e engenharia. De há três anos a esta parte que a chamada “varanda INSA”, se traduziu num projecto educativo de envergadura. Para este projecto, a Kawneer colabora não só com o fornecimento do alumínio e de variadas componentes estruturais, mas também com o apoio técnico e operativo necessário para o seu fabrico.

A varanda INSA, cujo primeiro modelo está já instalado na própria sede do instituto francês, procura a renovação das fachadas e a melhoria energética dos edifícios através de um maior aproveitamento da energia solar, sem necessidade de intervir directamente sobre a estrutura edificada. Aplicado sobre a fachada singular do edifício datado de 1955 sem a alterar, a nova estrutura aumenta a dimensão do espaço habitável e melhora a gestão de temperatura para um maior conforto dos seus utilizadores
A estrutura da varanda consiste numa dupla pele de vidro e alumínio apoiada numa laje de betão. Prevê-se que o projecto completo, inaugurado recentemente e em testes nos próximos dois anos, fique concluído em Agosto de 2018.

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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Plano de manutenção de fachadas na zona costeira

A ausência da manutenção nos edifícios promove a desvalorização do património, além de se refletir na qualidade de vida dos ocupantes de cada edifício. As fachadas representam a maior preocupação sendo um dos componentes que maior cuidado deverá merecer na manutenção de um edifício, não só porque se trata da parte visível da construção mas também por se encontrar mais exposta aos mecanismos de degradação.

Muito dificilmente se torna viável construir edifícios livres de manutenção uma vez que em maior ou menor grau, todos os elementos do edifício se deterioram, dependendo a sua evolução e gravidade do tipo de material e dos métodos de construção, das condições ambientais e do uso.

Uma estratégia de manutenção pró-ativa tem um caráter planeado com atuação atempada às anomalias em que as ações se distinguem pela inspeção, limpeza e reparação e/ou substituição.

Neste tipo de estratégia, torna-se imprescindível que cada ação tenha data de intervenção prevista de forma a reduzir no custo total de manutenção e de acordo com valores de qualidade exigidos na manutenção, em que cada intervenção, segundo elementos distintos deve ter uma periodicidade especifica, dependendo das características do meio ambiente onde se insere.
 Para a implementação da estratégia pró-ativa durante a vida útil do edifício tornam-se essenciais os planos de manutenção onde estes devem seguir uma metodologia, tanto de ações de inspeção como ações de limpeza, reparação e substituição.

Estas ações de manutenção fazem parte da estrutura do plano de manutenção onde este define previsões e planeamento das mesmas, conforme a figura a seguir.
As fachadas como parte da envolvente exterior vertical do edifício desempenham um papel muito importante na envolvente interior. A degradação de fachadas deve-se a vários fatores que acarretam elevados custos reduzindo a seu ciclo de vida.

Na maioria dos casos, a fachada de um edifício quando projetada não é pensada de acordo com a influência ambiental, levando a estados de degradação prematuros com maior facilidade dos ataques atmosféricos que provocam as anomalias superficiais transformando-se na maioria das vezes em anomalias mais complexas dependendo da intensidade de exposição ao meio ambiente.

Todos os elementos que compõem uma fachada sofrem agressões diárias que leva a fachada à sua deterioração e que por sua vez diminui a vida útil do edifício. A estimativa de vida útil influi na estratégia de manutenção adotada, sendo definida pelo período de tempo após colocação em serviço durante o qual se mantém as propriedades em mínimos aceitáveis dos elementos de fachada.

Os revestimentos quando aplicados em ambiente marítimo devem ter boa resistência a este tipo de ambiente, devendo ser protegidos através de produtos específicos adicionais ao tipo de revestimento e aplicados segundo as normas de construção com posterior planeamento de ações de manutenção ao longo da vida útil com as respetivas periodicidades.

Anomalias Correntes nas fachadas na zona costeira

Um dos agentes climáticos mais agressivos nas fachadas é a água do mar que transporta cloretos até a superfície dos materiais através de gotas onde cristais provenientes da brisa marítima, sendo que as anomias mais gravosas são detetadas nas estruturas em betão aparente devido à forte potencialidade de corrosão de armaduras.

O fator humidade é a maior causa de anomalias nas fachadas estando este fator ligado direta ou indiretamente ao tipo das anomalias conforme a figura a seguir.
As condições ambientais tais como, a chuva, o vento, o sol e a poluição são de grande influência nas manchas dos elementos de fachadas. Quando existe forte concentração de água em zonas pontuais, esta, provoca o processo de lixiviação e eflorescência promovendo o aparecimento de manchas. O sol influi também no aparecimento desta anomalia devido ao longo período de exposição das fachadas. Relativamente à poluição, tem uma forte influência devido à sua deposição de impurezas nos elementos constituintes da fachada provenientes dos agentes agressivos.

As fissuras aparecem na sua maioria devido a ações higrotérmicas causado pelo comportamento dos diferentes materiais cuja dilatação e retração provoca a fissura, onde se identificam na sua maioria como as microfissuras derivadas da exposição a chuvas e vento a que uma fachada está sujeita e estas, surgem das infiltrações.

As eflorescências aparecem através de formações salinas na superfície dos materiais que na grande generalidade não se desenvolve para outra anomalias mais grave além do seu aspeto estético negativo. Em algumas situações o sal formado na superfície pode mesmo levar ao descolamento do revestimento ou descasque da pintura ou até mesmo à queda de elementos construtivos. Na maior parte dos casos o tipo de sais que provoca a eflorescência faz parte integrante dos materiais de construção aplicados nas fachadas que atrás de humidade, depositam os sais que formam as manchas.

Para evitar o aparecimento ou reaparecimento de anomalias é fundamental que exista a implementação de ações ou operações de manutenção como objetivo diminuir o estado de degradação provocado pelas anomalias detetadas, sendo estas ações parte integrante da implementação de um plano de manutenção.

Para fazer o download do artigo completo clique aqui.

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Artigo escrito por Maria Boto, formada em Engenharia Civil pela UFP (Universidade Fernando Pessoa - Porto) desde 1998. Pós-graduada em Construção pelo IST (Instituto Superior Técnico - Lisboa) e Mestre em Engenharia Civil pela UFP (Universidade Fernando Pessoa - Porto) onde desenvolveu a dissertação com o tema "Plano de Manutenção de Fachadas na Zona Costeira".

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Escamóvel aposta no corian

A Escamóvel, Design e Fabrico de Escadas, empresa do norte do país, Ponte de Lima, desenvolveu ao longo do último ano uma nova linha de escadas interiores com a utilização de Corian. A adopção desta estratégia de desenvolvimento de produto, resultou de diversas necessidades impostas pelos clientes, sendo a maioria das solicitações vindo de clientes internacionais.

A diversidade de cores, resistência e a capacidade de moldar o Corian é uma forte mais- valia para quem procura algo mais personalizado e distinto neste mercado.

A arquitecta Catarina Malheiro, administradora da empresa, refere que “a aplicação deste produto nas escadas de interiores revelaram uma forte aceitação no mercado, fazendo com que para nós seja uma aposta ganha.”
O segmento das escadas interiores em madeira não ficou de todo esquecido, continuando a Escamóvel a ser uma referência a nível nacional.”

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Renovação das coberturas da Escola Secundária do Lumiar

A Umbelino Monteiro renovou recentemente as coberturas da Escola Secundária do Lumiar, em Lisboa, no âmbito do programa conduzido pelo Ministério da Educação e Ciência de remoção das coberturas de fibrocimento com amianto - uma substância cancerígena - em algumas escolas do país.

A intervenção da Umbelino, coordenada pela Câmara Municipal de Lisboa, resultou na instalação numa área coberta de 866m2da placa “Naturtherm”, uma subtelha cujo revestimento inferior em membrana de alumínio garante uma total estanquidade ao ar, vapor de água e humidade interior.

O “Naturtherm” tem sido uma escolha recorrente nas coberturas de edifícios públicos, nomeadamente escolas, por permitir o aproveitamento da estrutura existente, assegurar o conforto térmico e acústico dos edifícios, ser uma solução leve e resistente, apresentar uma variedade de medidas longitudinais e transversais, ter um longo período de vida e ser uma solução económica e sustentável.
Hoje, os edifícios industriais, os espaços públicos e a habitação construídos de raiz ou reabilitados recorrem a Placas SubTelha em fibrocimento, que servem de suporte às telhas de betão e cerâmica, pelo facto de aumentarem a segurança das pessoas, nomeadamente em caso de incêndio, o conforto térmico e acústico e terem um longo período de vida.
O fibrocimento sem amianto é um material compósito de alto rendimento com baixa pegada de carbono, impermeável, incombustível e anticorrosivo. A resistência ao fumo, à humidade, aos fungos e aos ambientes mais agressivos fazem deste material de construção uma solução útil para coberturas e fachadas de edifícios.
Sublinhe-se que o fibrocimento da Umbelino Monteiro é composto exclusivamente por cimento, que lhe garante a resistência mecânica, celulose, fibra sintética e sílica amorfa que lhe confere estabilidade dimensional. Todas as placas são certificadas de acordo com a norma UNE.

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Telhados sustentáveis

Quando as pessoas vão decorar a casa, pensam logo em todos os espaços que possam sofrer algum tipo de intervenção para ficarem mais bonitos e agradáveis. Mas muitas delas se esquecem de uma importante parte da casa que pode ficar tão bonita quanto as outras através da decoração: o telhado.

Sim, o telhado pode ser decorado com um pouco de tecnologia e muito pensamento crítico e coletivo: através das manta geotêxtil é possível ter um telhado bom, bonito, barato e muito sustentável. Isso acontece pois, nas coberturas, é possível plantar gramas e jardins e ajudar a diminuir a poluição urbana.

Além de visar essa melhoria no meio ambiente, o telhado sustentável – que pode ser decorado com jardins, pedriscos ou pintura clara – oferece, também, um conforto térmico e ajudam a diminuir as ilhas de calor. Melhor do que isso, esse tipo de telhado também ajuda a casa a não acumular águas de chuva ou enchente, o que traz ainda mais segurança para o lar.

O telhado sustentável – ou verde, dependendo de como você queira chamá-lo, é muito comum em diversas edificações que já visam as melhorias do futuro. É possível encontrá-lo em lugares como o teto da prefeitura de Chicago, em uma passarela de pedestres em São Paulo, na fábrica da Ford em Michigan e também em cima da California Academy of Sciences. Mas, claro, o telhado verde e sustentável é também uma ótima pedida para edificações residenciais, sendo aplicado no contexto de forma sadia e segura.
Usar o telhado sustentável é repor à sociedade o verde perdido com as construções daquele ambiente, além de ajudar a diminuir a poluição de forma geral, em benefício de todos. Portanto, se você quer ter esse senso crítico e colocar em um telhado sustentável em casa, busque a ajuda de um profissional da arquitetura e da engenharia. Afinal, o telhado verde aplica um peso maior na edificação, que deve ser calculado. Em construções novas, o paisagismo do telhado deve estar incluído no projeto estrutural do mesmo.

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Artigo escrito com a colaboração do site Geofoco.

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quinta-feira, 14 de março de 2013

Sotecnisol executa os revestimentos de mais três novas lojas Aldi

Depois de concluir a obra de Feijó, a Sotecnisol Revestimentos voltou a ser selecionada para executar as empreitadas de revestimentos de fachadas e cobertura das lojas Aldi da Beloura, Corroios e Lagoa que esta rede de supermercados está a construir. Trata-se de empreitadas cujo investimento ronda os 350.000 euros com uma área de intervenção de 3.400 m2 divididos pelos três locais.

A cobertura da loja de Corroios será executada em sistema Deck, contemplando a montagem de chapa perfilada de suporte, isolamento térmico e impermeabilização com membranas de PVC-P e a montagem de sete unidades de claraboias de iluminação natural e desenfumagem, numa área de cerca de 1.300m2.

Por sua vez, as fachadas serão revestidas com painéis de resinas fenólicas Trespa Meteon montadas com um sistema de fixação oculta sobre uma estrutura de alumínio, numa área de cerca de 2.100m2.

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Sotecnisol conclui reabilitação do Reservatório dos Olivais da Epal

A Sotecnisol Engenharia acabou de concluir a reabilitação da célula I do Reservatório de Água dos Olivais, propriedade da EPAL SA. Esta intervenção, cujo valor ronda os 300 mil Euros, teve como objectivo a redução das perdas de água e o prolongamento da vida útil deste reservatório. No total foi impermeabilizada uma área de 3.000 metros quadrados, 2.500 m2 no interior, os restantes 500 m2 no exterior.

A intervenção contemplou a reparação interior da célula, bem como outros trabalhos associados à recuperação, tratamento, impermeabilização, pintura e protecção  tendo em vista a redução de perdas e o prolongamento da sua vida útil. Os trabalhos executados foram:
  • Decapagem de superfícies;
  • Reabilitação de superfícies;
  • Betonagem de espaços entre pilares perimetrais;
  • Injecção de resinas;
  • Revestimento com argamassa cimentícia impermeabilizante;
Bruno Helena, Director Geral da área de Engenharia, afirmou a este propósito: «O elevado know-how e experiência acumulada da Sotecnisol Engenharia na área dos revestimentos e impermeabilizações faz com que sejamos seleccionados para obras como estas, que embora de dimensão limitada, são de elevada complexidade e de grande exigência técnica, foi por isso com prazer que concluímos mais um desafio».

De seguida apresentamos imagens onde se pode comparar o antes e o depois da intervenção da Sotecnisol. Antes, no interior, a situação era a seguinte:
Depois, ficou assim:
Por sua vez, no exterior, a situação inicial era a seguinte:
Depois da intervenção de recuperação, ficou assim:

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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sotecnisol ganha revestimento da Nova Sede da Polícia Judiciária em Lisboa

A Sotecnisol Revestimentos ganhou recentemente a empreitada de revestimento das fachadas da Nova Sede da Polícia Judiciária em Lisboa. Esta obra foi adjudicada à Sotecnisol Revestimentos pela OPWAY, S.A., empresa responsável pela execução das da construção da nova sede da Polícia Judiciária.

Com um valor total superior a um milhão de euros trata-se da maior obra de fachadas ventiladas realizada no nosso país nos últimos anos, esta empreitada reforça o posicionamento da Sotecnisol como líder em Portugal na área dos revestimentos de fachadas ventiladas e comprova a confiança que os seus clientes depositam na capacidade técnica e produtiva que vem demonstrando ao longos dos últimos anos.

O revestimento será executado em sistema de fachada ventilada com painéis de naturocimento Etercolor da Euronit. Estes painéis que serão utilizados na cor branca, fazem parte da nova geração de painéis sílico-calcários reforçados com fibras mineralizadas de celulose. Apresenta-se como um material isento de amianto na sua constituição, constituído por cimento, fibras de reforço, fibras de celulose, sílica amorfa, aditivo e agua. É um produto impermeável, incombustível e imputrescível, muito resistente a compressão, com elevada durabilidade e resistência à corrosão, praticamente sem necessidade de manutenção, que fazem dele um material de eleição de revestimento de fachadas especialmente exigentes do ponto de vista estético.

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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Sotecnisol lança solução de reabilitação para industria hoteleira

Face à necessidade de continuar a requalificar o parque de hotéis em Portugal, a nova solução de reabilitação hoteleira da Sotecnisol abrange varias áreas, incluindo eficiência energética, construção sustentável e energias renováveis. A Sotecnisol garante ao proprietário do hotel não só uma análise detalhada e abrangente sobre a economia que o edifício produz como o apoio ao financiamento dos investimentos necessários, seja por via de programas comunitários de apoio, seja através de modelos de partilha de risco e garantia de resultados.

Trata-se de soluções que actuam na parte construtiva do imóvel por forma a resolver os problemas estruturais e aumentar o desempenho térmico do edifício. A Sotecnisol garante uma avaliação do edifício e levantamento de oportunidades em termos de eficiência energética para depois fazer um diagnóstico detalhado, que incluí a quantificação dos benefícios e investimentos necessários assim como a análise de formas de financiamento.

O Contrato incluiu a análise do custo/benefício, plano CMVP (certified measurement and verification protocol) e financiamento, se enquadrável.

Para Filipe Bello Morais, Director Geral da Área de Energia, « actualmente existem grandes oportunidades na área da reabilitação que a indústria hoteleira pode aproveitar. Portugal é um dos melhores destinos turísticos do mundo e uma boa parte do nosso parque hoteleiro ainda tem grandes melhorias para oferecer, em benefício do conforto do cliente final mas também da conta de exploração do hotel. As nossas soluções, para além de renovarem o edifício, diminuem em muito o custo de exploração dos edifícios, garantindo que o investimento é recuperado em pouco tempo».

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

TEC é a nova marca de soluções de isolamento térmico da Sotecnisol

A Sotecnisol, empresa que opera nos setores da construção, ambiente e energia, acaba de lançar uma marca própria de soluções de isolamento térmico que designou de TEC. A empresa irá produzir e comercializar em Portugal placas de espuma azul de poliestireno extrudido (XPS), um dos produtos mais procurados na área da construção civil pelas suas excelentes propriedades de isolamento térmico, especialmente em aplicações que necessitem de elevadas resistências mecânicas, ausência de absorção da água, como coberturas planas invertidas, pavimentos, coberturas inclinadas entre outras.

Os produtos para isolamento térmico TEC são placas azuis rígidas com estrutura de célula fechada, sendo constituídas pelas seguintes propriedades:

- Excelentes prestações térmicas (condutibilidade térmica muito baixa);
- Capilaridade nula;
- Elevada resistência mecânica;
- Insensibilidade à água e humidade;
- Grande resistência à difusão de vapor de água;
- Imputrescibilidade;
- Facilidade de instalação, trabalho e corte;
- Resistência ao manuseamento em obra;
- Reação ao fogo: Euroclasse E;

As placas de poliestireno TEC foram concebidas e produzidas para proporcionar isolamento térmico numa variedade de aplicações em edifícios residenciais, terciários ou industriais, tanto em obra nova como em obras de recuperação ou reabilitação.
As soluções TEC reúnem diferentes tipos de placas de isolamento térmico, que se adequam a aplicações especí¬ficas em diferentes áreas da construção:

• ROOFTEC - placa de isolamento térmico para coberturas inclinadas (debaixo de telha) ou planas invertidas;
• WALLTEC - placa de isolamento térmico para paredes simples e com caixa-de-ar;
• FLOORTEC – placa de isolamento térmico especialmente concebida para o isolamento térmico de pavimentos.

Para Gonçalo Pita Soares, Administrador da Sotecnisol, «as placas de espuma azul de poliestireno extrudido gozam de uma grande popularidade no mercado nacional, sendo um dos produtos preferidos de arquitetos, projetistas, engenheiros, construtores e distribuidores de materiais de construção. Esta foi uma das razões que levou a Sotecnisol a investir numa linha de produção própria que garantisse o abastecimento do mercado nacional em consonância com os padrões de qualidade exigidos».

A marca TEC é fabricada e distribuída pela Sotecnisol através de uma rede de lojas e instaladores especialistas em todo o país.

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Janela e varanda num só...

Depois de na semana passada vos termos apresentado o sistema de lavatório e urinol num só, esta semana vimos apresentar uma janela e varanda num só. Já imaginou como seria ter aquela janela de sua casa a transformar-se numa varanda? Veja de seguida como funciona o sistema janela e varanda num só...

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Nova gama de argamassas para reabilitar edifícios

O Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro desenvolveu um novo tipo de argamassa para reabilitação de edifícios sem recorrer a cimentos e adaptável aos materiais de origem. A gama de argamassas pode ser configurada especificamente para cada edifício a recuperar e incorpora aditivos que levam em consideração as propriedades dos materiais com os quais vai intervir. Este trabalho foi levado a cabo por três estudantes de mestrado e pós-doutoramento do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Aveiro.

"É uma argamassa que não utiliza qualquer tipo de cimento, desenvolvida para a reabilitação de edifícios antigos. Conforme o material de origem, fazemos uma análise e reproduzimos uma argamassa específica para o edifício a recuperar", explicou à Lusa David Monteiro, um dos investigadores envolvidos no projecto.

"Temos já três soluções que se adaptam conforme o tipo de construção, a fachada, a orientação, se é junto ao mar ou mais citadino. O que fizemos foi, a partir de argamassas tradicionais antigas, desenvolver novas argamassas com aditivos que evitam aspectos negativos desses materiais, ao nível da absorção, capilaridade e outras características", disse.
Afirmou ainda que "deixa secar mais rapidamente paredes antigas e pode absorver a humidade e expulsá-la, ao contrário do cimento que cria uma barreira que não permite essa secagem".

Tendo em conta os materiais mais comuns utilizados nas construções portuguesas com mais de 50 anos, vão ser colocados no mercado três produtos base através de uma spin-off, ou seja, empresa nascida na própria universidade.

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domingo, 22 de julho de 2012

Urinol e lavatório num só

Estamos habituados a utilizar os aparelhos sanitários para utilizações diversas, normalmente independentes entre si. Apresentamos de seguida uma imagem que contraria essa normalidade, e apresenta, quem sabe, o futuro. Um urinol e lavatório num só, onde pelo menos se poupará espaço... e tempo de deslocação. Veja de seguida a imagem que demonstra o funcionamento do urinol e lavatório num só.

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terça-feira, 22 de maio de 2012

O ensino e a investigação no domínio das coberturas planas

A Associação Portuguesa de Impermeabilizadores realiza amanhã uma conferência sobre o ensino e a investigação no domínio das coberturas planas. O orador convidado é Raimundo Mendes da Silva, professor associado do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. As coberturas planas são elementos construtivos complexos que desempenham múltiplas funções (estabilidade estrutural, estanquidade, protecção térmica, etc.) e podem ser constituídas por um significativo leque de materiais, entre os quais se exige compatibilidade. O que se ensina como formação genérica sobre esta matéria nas Universidades? E há investigação científica? É suficientemente conhecida e divulgada?

Esta comunicação recolhe e comenta o exemplo do ensino na Universidade de Coimbra neste contexto e apresenta uma resenha dos trabalhos científicos sobre coberturas planas – e, em particular, sobre impermeabilização destas coberturas – em mais de uma dezena de congressos de relevo no domínio da tecnologia da construção e da patologia e reabilitação não estrutural.
PROGRAMA
15h00 - 15h10 – Cerimónia de Abertura | José Luís Castro, Presidente da Direcção da ASPIM
15h10 - 15h20 – Apresentação do orador convidado | Pedro Gonçalves, Director da ASPIM
15h20 - 16h00 – “O ensino e a investigação no domínio das coberturas planas” | Raimundo Mendes da Silva, Universidade de Coimbra
16h00 - 16h30 – Debate
16h30 - 17h00 – Entrega dos diplomas aos sócios honorários
17h00 – Sessão de encerramento - Porto de Honra

LOCAL
Auditório do Alto dos Moinhos (Estação de metro “Alto dos Moinhos”), Lisboa – Sala 1 | 23 de Maio de 2012 | 15h00 – 17h00

A entrada é gratuita, mas a inscrição é obrigatória (inscrições são realizadas através do email geral@aspim.org).

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