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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

"Não é seguro que 2014 seja de viragem na construção"

Na entrevista que deu à TSF Castro Henriques afirmou que a Soares da Costa trabalhou sem folgas nos últimos dois anos, tendo a preocupação neste período de tempo sido a curto prazo, e nunca a médio e longo prazo. A sobrevivência da empresa esteve em jogo, mas Castro Henriques sempre se manteve confiante, tendo em conta, entre outros, a qualidade técnica e o prestígio internacional da empresa. No entanto revela que foi essencial a entrada de António Mosquito na Soares da Costa, empresa que de outra forma podia ter a sua continuidade comprometida.

Quanto à recuperação do sector da construção o CEO da Soares da Costa diz que acha que os primeiros sinais surgirão apenas em 2015 e não antes, uma vez que é necessário que a economia portuguesa comece a dar sinais positivos antes disso, para depois sim, o sector da construção começar a retomar.
As ambições da Soares da Costa em Angola, o principal mercado da empresa, serão reforçadas agora que António Mosquito vai assumir a presidência da empresa.

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Trabalhar no Brasil - Entrevista com o Engenheiro António Ferrão

António Ferrão é português, tem 31 anos, e é engenheiro civil. Trabalha no Brasil desde Novembro de 2011 e deu uma entrevista ao Engenharia e Construção onde se abordaram diversos assuntos relacionados com a experiência de ser um engenheiro civil português a trabalhar no Brasil, tais como o processo de selecção, a legislação, os salários, o método de trabalho, etc.
Não perca de seguida a entrevista que António Ferrão deu ao Engenharia e Construção.

Em que empresa trabalha?

Trabalho numa das maiores construtoras/incorporadoras a operar no mercado brasileiro.

Como foi realizada a sua contratação?

Fui contratado ainda em Portugal depois de responder a um anúncio num jornal. A contratação e o processo do visto foi pacífico, embora moroso.

E o processo de selecção foi complicado?

O processo de selecção e recrutamento foi conduzido entre uma empresa de recrutamento e os Recursos Humanos próprios da empresa. Fiz um total de 5 entrevistas, telefónicas e via skype, desde os Recursos Humanos até ao Director-geral da empresa. Foi analisado o CV, em particular o tipo e dimensão das obras realizadas. Importa deixar claro que o meu caso é uma excepção. Em geral os candidatos têm de vir ou estar já no Brasil, sob pena de as empresas não darem seguimento. Importa ainda sublinhar que não há uma cultura de contratar estrangeiros, nem de haver gente interessada em vir trabalhar para cá. E como é um processo que envolve custos elevados, eles procuram muito saber das motivações da pessoa e até que ponto não vai desistir ao fim de algum tempo.

Os salários no Brasil são melhores que em Portugal?

Os salários são de facto atractivos, uma média de 2 a 3 vezes o oferecido em Portugal, mas importa fazer as contas todas. O custo de vida no Brasil não é inferior ao de Portugal, pelo contrário, facilmente se gasta o dobro com as despesas normais do dia-a-dia, particularmente nas grandes cidades. Não há também o hábito de disponibilizar carro/portátil/alojamento/via verde. Um ponto que me apanhou de surpresa foi a desvalorização cambial, creio ter perdido cerca de 25% do salário desde que aceitei vir até agora. E vendo o que se está a passar por aqui, a tendência deve ser para o Real continuar a desvalorizar.

A atribuição de vistos e o reconhecimento profissional, são um problema real para os engenheiros portugueses que procuram trabalho no Brasil?

Dentro da nova comunidade de portugueses chegados ao Brasil nos últimos 2 anos, temos sentido um crescente apertar das restrições à atribuição de vistos. E quanto ao reconhecimento de diplomas, o protocolo do CREA/CONFEA com a OE não avançou, por manifesta decisão política brasileira. Compreende-se, mas lamenta-se naturalmente. Desisti de fazer o reconhecimento da minha licenciatura pelos custos envolvidos, sem garantia de aprovação, num processo de 1 a 2 anos, também porque não me foi exigido por parte da empresa.

Como descreve a experiência de trabalhar no Brasil?

Trabalhar em construção no Brasil é um desafio e uma oportunidade para nós trabalharmos em obras de uma dimensão que raramente se encontra em Portugal.
As obras onde passei têm 280 apartamentos em 2/4 torres de 28/14 pavimentos. Chegamos a ter 300 a 500 pessoas no estaleiro. Para tal as equipas de obra têm normalmente 2 a 5 engenheiros, 4 a 10 estagiários, mestres, encarregados, encarregados administrativos, etc.

Essa foi uma surpresa agradável, poder ter ajuda no campo que me liberta para fazer um trabalho de controlo e planeamento mais detalhado. O sistema SAP é o software adoptado pelas maiores empresas para o controlo financeiro da obra.

Os processos construtivos são diferentes, particularmente ao nível da concepção da hidráulica, da execução da eléctrica, e da inexistência de exigências térmicas ou acústicas, apenas para citar os casos mais óbvios. Devido à dimensão das construções, os brasileiros desenvolveram soluções standard simples, mecanicamente reproduzidas, mesmo a nível arquitectónico, a padronização é a regra.

Há menos exigência na construção brasileira em relação à portuguesa?

O primeiro choque é de facto a menor exigência de conforto e segurança dos regulamentos, mas aos poucos compreende-se que essa é também uma evolução que se vai dar com o tempo, à medida que a sociedade vai adquirindo maior poder de compra e portanto, exigindo mais e melhor qualidade e conforto.

É complicada a adaptação à legislação brasileira?

A legislação brasileira, particularmente a trabalhista, é diferente da que estamos habituados (aqui o trabalhador é muito protegido e é preciso ter alguns cuidados com isso, pois os empreiteiros gerais têm muito mais responsabilidades comparativamente a Portugal). O mesmo se verifica na fiscalidade, os diversos impostos ISS, INSS, PIS, SUFRAMA, IRPJ, CSLL, CONFINF, etc., o próprio tratamento das facturas, os prazos de pagamento (15 a 20 dias), os protestos, avisos de cartório, acções no SERASA. Aqui é impensável que uma empresa tenha pagamentos sucessivos em atraso ou fechar acordos a 60, 90, 120 dias.
Enfim, passados os primeiros meses de adaptação, o dia-a-dia não é muito diferente, resolver problemas, atrasos, empresas que não cumprem prazos, qualidade, fornecimentos que não chegam, enfim, o costume.

Recomendaria o Brasil às pessoas que estão a ler esta entrevista?

Continuo a achar que o Brasil é um óptimo destino para os engenheiros portugueses que estejam dispostos a lutar por ultrapassar as dificuldades que referi. A qualidade de vida é boa, há oportunidades de crescimento, há volume de trabalho, a adaptação acaba por ser fácil e há muitos portugueses que ajudam a uma fácil integração.
Importa fazer uma última consideração sobre a cultura brasileira, o trato das pessoas, a forma de falar, de pedir, de exigir, enfim, requere habituação. Não é um povo directo, sincero, embora seja aberto e muito afável, é importante ter cuidado até saber em quem confiar.

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Entrevista de Pedro Gonçalves do Fundo Vallis ao Público

Pedro Gonçalves, ex-presidente da Soares da Costa e actual presidente do Fundo Vallis, deu uma entrevista ao Público na sequência da compra da MonteAdriano e da Hagen onde abordou alguns assuntos muito pertinentes para o sector da construção na actualidade. Nesta entrevista Pedro Gonçalves aborda os possíveis despedimentos da Edifer, MonteAdriano e Hagen, as três empresas constituintes do fundo por ele liderado, os objectivos a cumprir pelo Fundo Vallis, assim como a possibilidade de comprar mais empresas. De seguida abordamos alguns pontos da entrevista, deixando no fim o link para a mesma.

Compra da MonteAdriano e da Hagen

Segundo Pedro Gonçalves os casos das duas empresas são diferentes. Na MonteAdriano "houve a consciência de que, para manter uma dinâmica de crescimento e de internacionalização, se tornava imprescindível encontrar massa crítica por força de parcerias, de alianças ou de um projecto mais alargado. Os accionistas da família Monte entenderam que, no ciclo em que a empresa se encontrava, não haveria condições para manter uma lógica de continuidade isolada". No caso da Hagen a empresa "sentiu que os seus recursos só poderiam ser utilizados e as suas dívidas só poderiam ser satisfeitas se passasse a fazer parte de uma realidade onde pudesse ter mais força no mercado internacional. Ou seja, foi uma necessidade mais imposta por esta abrupta viragem no mercado nacional". A grande parte da dívida destas duas empresas era à banca.

O futuro das empresas do Fundo Vallis

O presidente do fundo revela que num destes dias uma nova marca de referência surgirá e que essa empresa de construção não se chamará Vallis. Afirma também que, "para já, haverá uma primeira fase de integração de áreas, sobretudo de apoio e backoffice, mas também a nível de estrutura comercial e de produção. Não faz sentido que as empresas continuem a aparecer isoladamente e em concorrência nos concursos. Teremos de identificar qual terá as valências mais adequadas para cada tipo de obra". Acerca das marcas Edifer, MonteAdriano e Hagen Pedro Gonçalves deixa no ar a ideia de que não irão desaparecer, mas diz também que "vamos criar uma marca comum, que seja o aglutinador de uma nova cultura, não que queiramos rejeitar as culturas que há em cada um dos grupos. Esse é um dos maiores desafios com que nos deparamos".

A inevitabilidade dos despedimentos nas três empresas do fundo

Pedro Gonçalves aponta duas razões principais para justificar a inevitabilidade de despedimentos na Edifer, MonteAdriano e Hagen. "A primeira, que será a menos importante, é o facto de num processo de fusão haver sempre funções redundantes. Naturalmente há uma parte da força de trabalho que deixará de poder ser utilizada. É verdade que há uma estratégia de internacionalização que permitirá contrabalançar, mas não chega". "O segundo aspecto é o facto de haver segmentos de colaboradores que, se as empresas não recrutarem no mercado local, não serão competitivas, já para não falar do facto de haver países cujas regras laborais o impõem. Aquilo que temos dito aos colaboradores é que acreditamos que este projecto permitirá preservar a maioria dos postos de trabalho. Infelizmente, não podemos escamotear que teremos de efectuar reduções de pessoal em cada uma das empresas". Dos 2200 empregados que as três empresas somam, não revela qual a percentagem que vai ser despedida. Deixa apenas saber que esse processo será menos intensivo nas empresas que já vieram a escolher esse caminho nos últimos meses.

Objectivos do Fundo Vallis

Um dos principais objectivos é que 90% da facturação provenha da actividade internacional. "E estes 90% de receitas provenientes de actividades internacionais queremos que venham relativamente bem distribuídos. Desejamos que nenhum mercado isoladamente represente mais do que 20% a 25% do total do volume de negócios. Sendo a actividade da construção cíclica, é importante não criarmos uma dependência excessiva". Esta questão da dependência excessiva é fundamental, será muito bom se for cumprida.

Futuras compras por parte do Fundo Vallis

"Temos mais alguns dossiers em estudo, mas não posso revelar mais, até porque não posso garantir que vão resultar em transacções. O processo de compras ainda não está fechado, mas sentimos hoje que criámos a plataforma-base para pôr de pé o novo grupo. Permanecemos, no entanto, abertos a poder fazer outras aquisições."

Leia a entrevista de Pedro Gonçalves ao Público na íntegra clicando aqui.

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

A entrevista de Vera Pires Coelho

Vera Pires Coelho, ex-presidente da Edifer, deu uma grande entrevista ao Expresso no início de Abril onde tem algumas passagens muito interessantes. Vera Pires Coelho chegou à liderança da Edifer aos 33 anos (há 22 anos atrás) após a morte do seu pai. Formada em economia, Vera Pires Coelho conseguiu levar a Edifer a figurar entre a lista das grandes construtoras portuguesas. De seguida vamos falar de algumas passagens da entrevista que Vera Pires Coelho deu ao Expresso, onde, entre outros assuntos, aborda-se a crise da Edifer, a tentativa de fusão com a Engil, o futuro da construção em Portugal, e o futuro da agora ex-presidente da Edifer.

A ORIGEM DA CRISE DA EDIFER

Segundo Vera Pires Coelho o erro foi a empresa financiar-se com a actividade corrente dado não conseguir financiamento. Este erro foi provocado pela crise da economia que limitou o acesso ao financiamento por parte das empresas. A somar a isto os clientes da empresa não conseguiam vender, e por consequência não pagavam, o que levava a que os fornecedores da Edifer também não pudessem receber, e o ciclo não parava. A situação da Edifer tornou-se insustentável. E ao contrário do que se diz, a culpa não foi do negócio imobiliário que apenas representa 5% a 10% do volume de negócios.

DÍVIDAS DO ESTADO À EDIFER

O valor anda entre 30 a 40 milhões de euros. Além disto, a ANA - Aeroportos de Portugal rescindiu um contrato com a Edifer, originando um litígio em tribunal onde a construtora se afirma lesada em alguns milhões de euros, quer do contrato rescindido, quer de uma obra anterior.

DESPEDIMENTOS E SALÁRIOS EM ATRASO NA EDIFER

A Edifer conseguiu negociar as rescisões abaixo do que é habitual, cerca de 0,7 salários por ano de antiguidade. Em Novembro tinham já reduzido o número de pessoas em 700. Além disto houve trabalhadores com 4 meses de salários em atraso. A ex-presidente da Edifer atribui à cultura empresarial a responsabilidade por apesar destes factos nunca ter havido uma manifestação à porta da empresa e outras medidas do género por parte dos trabalhadores. A comunicação constante com os trabalhadores foi decisiva na calma com que a Edifer conseguiu passar estes momentos.

APROXIMAÇÃO DA EDIFER À ENGIL E À OPCA

Em 1996 a Edifer fez uma aproximação à Engil para tentar uma fusão das empresas. A negociação durou 6 meses mas acabaria por falhar no fim, trazendo alguma instabilidade à empresa nos anos seguintes. Mais tarde a empresa tentaria a aproximação com a OPCA, mas as negociações falharam e terminaram mesmo quando a OPCA comprou a Sopol e deu origem à OPWAY.

CONSTRUÇÃO EM ANGOLA

Apesar da crise da empresa em Portugal, o negócio em Angola corria bem. O problema é que o Grupo Gema, sócio com 50%, restringiu a liberdade de repatriamento de capitais, o que levou a que não se conseguisse utilizar os milhões conquistados no país africano para equilibrar a construtora em Portugal. A realidade em Angola é assim, e quem para lá vai tem que perceber que o funcionamento é este.

PANORAMA ACTUAL DAS GRANDES EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL

A legislação sobre as insolvências é uma aberração na opinião de Vera Pires Coelho, e provoca um grande dano, muitas vezes por dívidas pequenas. A ex-presidente da Edifer percebe que para pequenas empresas muitas vezes é o desespero que as motiva, por não terem dinheiro para sequer pagar a mão-de-obra, mas isso acaba por prejudicar irremediavelmente a estabilidade e imagem das empresas de quem se pede insolvência. Actualmente, das grandes construtoras, só a Teixeira Duarte paga a tempo e horas. A entrada da Edifer no fundo Vallis, alvo de algumas críticas no presente, não será considerada negativa daqui por seis meses, e já terá a companhia de outras grandes construtoras.

CONSTRUTORAS PORTUGUESAS NO ESTRANGEIRO

Pelo mundo fora só vê grandes grupos internacionais a concorrer às grandes obras, além das construtoras portuguesas. Na sua perspectiva isto mostra que os portugueses são fantásticos. Contudo este é mais um dos motivos que a leva a pensar que o fundo Vallis é uma inevitabilidade, pela necessidade da criação de um grande grupo que possa ter capacidade de actuação internacional.

O FUTURO A CURTO PRAZO DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL

"Toda a indústria da construção, de uma ponta à outra, pode ser varrida do mapa." Vera Pires Coelho não hesita em fazer esta afirmação e não está a falar apenas das construtoras, refere-se também às empresas dos mármores, das tintas, etc. Chegou-se a um ponto aonde as pessoas têm que pedir para pagar a electricidade ou a alimentação diária de um filho.

O FUTURO A MÉDIO E LONGO PRAZO DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL

Aproximam-se anos que serão uma travessia no deserto, e é uma tristeza os recursos financeiros que o país tem desperdiçado, como por exemplo no caso da ligação ferroviária em alta velocidade. Os fundos comunitários vão-se perder, está tudo parado.

O FUTURO DE VERA PIRES COELHO

Neste momento aproveita para tirar umas férias com o marido, vai andar de mota para Marrocos. Depois irá pensar no futuro, mas sabe que não irá conseguir ficar quieta. Após 20 anos a gerir um grande grupo, a sua motivação está virada para grandes projectos, acha que a sua estrutura mental não está formatada para um pequeno negócio. Além da construção, no passado já trabalhou nos seguros, mas considera a construção um sector fantástico. Afirma mesmo que construir pontes é fascinante.

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pires Giovanetti Guardia Engenharia e Arquitetura, 26 anos de excelência - Entrevista com o Sócio Diretor Engenheiro José Nicolau Gobbo Giovanetti

Empresa Pires Giovanetti Guardia Engenharia considerada no ramo de engenharia civil no Brasil como a maior empresa de tratamento de infiltrações em estruturas de concreto e uma das maiores em recuperação estrutural.
Com atuação em todo Brasil e América Latina nas grandes obras do setor Publico e Privado, tem como seu carro chefe os serviços de Tratamento de Infiltrações e Recuperação de Estruturas, porém não deixando de ser destacados também os serviços de: Tratamento de infiltrações, Injeções de resinas de poliuretano, Injeções de resina de Gel acrílico, Injeção de Epóxi, Injeção de microcimento, Impermeabilização com membrana de PVC, Revestimentos de alto desempenho, Impermeabilização com sistema cristalizante, Projeção de argamassa polimérica, Recuperação e reforço estrutural, Reforço com fibra de carbono, Tratamento de concreto e Piso epóxi.

A empresa tem forte atuação em obras como Metrôs, Usinas Hidrelétricas, Túneis e Viadutos, Industrias, Estações de Tratamento de Água e Esgoto, Portos, Aeroportos e outros.

Apresenta-se de seguida a entrevista a José Nicolau Gobbo Giovanetti - Sócio Diretor- Pires Giovanetti Guardia Engenharia e Arquitetura

“Projetamos um crescimento de 500% dentro do período de 2009 até 2014”

1 - Fale um pouco sobre a Historia da Pires Giovanetti Guardia

Somos uma empresa privada, que atua no mercado desde 1985, portanto com 26 anos de experiência, contamos atualmente com aproximadamente 350 colaboradores diretos e 150 indiretos.

A Pires Giovanetti Guardia iniciou suas atividades no interior do Estado de São Paulo, e no ano de 1992 mudou-se para a capital, neste período atuamos fortemente nas grandes obras de infraestrutura que estavam em execução em São Paulo e no Rio de Janeiro, tais como:
Os Túneis Sebastião Camargo e Jânio Quadro (sob o Rio Pinheiros em São Paulo)
O Túnel Tribunal de Justiça (passagem sob a Av. Santo Amaro-SP)
O Túnel Ayrton Senna (sob o parque do Ibirapuera - SP)
Os Túneis da Linha Amarela no Rio de Janeiro

2 - Qual a perspectiva da empresa diante do grande “BOOM” da Construção Civil, no período de 4 á 5 anos?

Estamos otimistas em relação ao nosso crescimento, para ilustrá-lo relato que no ano de 2009 implantamos a ferramenta de gestão BSC, e baseada nela projetamos um crescimento de 500% dentro do período de 2009 até 2014, em 2011 já ultrapassamos a projeção e acreditamos que iremos manter este ritmo.

3 - Quais as obras mais significativas que a Pires já executou?

Além das obras mais antigas citadas acima, as mais significativas por segmentos são:
Recuperação Estrutural e Tratamento de Infiltrações:

Usinas Hidrelétricas como:
TUCURUI no Pará, Estreito no Tocantins, Jupia em São Paulo,Campos Novos em Santa Catarina, San Francisco no Equador, entre outras.

Metrôs:
Metrô de São Paulo Linhas 1, 2, 3, 4 e 5, Metrô do Rio de Janeiro, Metrô de Caracas na Venezuela, Metrô de Brasília, Execução de impermeabilização com manta de PVC nos Tuneis e Estações das Linhas 2 e 4 do Metrô de São Paulo.

Concessionárias de Água e Esgoto:
ETA (Estação de Tratamento de Água) do Guaraú para a Sabesp, ETA ABV para a Sabesp, ETA Guandú para a CEDAE, ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Barueri para Sabesp, ETE São José do Rio Preto para o SEMAE, ETEs do projeto ONDA LIMPA da Baixada Santista, ETE de Indaiatuba, Reservatórios de Agua da Unidade Oeste da Sabesp, Adutora Rio Claro para a Sabesp, entre outros.

Diversas:
Porto de Sepetiba, Ponte Rio Niteroi RJ, Ponte Estaida em São Paulo, Barragem Vale do Rio Doce, entre outras mais.

Restauro e Retrofit:

Restauro do Museu Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro
Restauro do Palácio da Justiça em São Paulo
Restauro do Memorial do Imigrante em São Paulo
Restauro do Tribunal de Alçada em São Paulo (Pátio do Colégio)
Manutenção Civil no Metrô de São Paulo

4 - Em quais setores a Pires é mais atuante?

Somos uma das principais empresas do país nas áreas de Recuperação Estrutural e Restauração do Patrimônio Histórico e Artístico, e a maior empresa e líder de Mercado no Segmento de Tratamento de Infiltrações.
Fonte: Assessora de Imprensa Gabriella Caldeirão - GSComunic Assessoria de Comunicação para a Construção Civil.

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domingo, 24 de julho de 2011

Entrevista exclusiva ao Engenheiro Pedro Neto

O Instituto Reconstruir não é novidade para quem acompanha o nosso site e constitui um assunto de interesse relevante e mostra como a construção pode servir a comunidade e ser um exemplo a seguir por outros sectores da sociedade. Apresentamos agora uma entrevista exclusiva que o Engenheiro Pedro Neto do Instituto Reconstruir deu ao Engenharia e Construção.

Entrevista com o Engenheiro Pedro Neto, fundador do Instituto Reconstruir

1) Como surgiu o Projeto e Porque?

O Projeto Reconstruir surgiu em virtude do impacto da catástrofe que aconteceu no inicio deste ano-2011- na cidade Serrana do Rio de Janeiro- Teresópolis, e também devido ao meu filho (9 anos) ter sobrevivido a essa catástrofe, ele estava dormindo na casa de um amiguinho na Cascata do Imbui no dia do ocorrido. Essa foi uma forma de gratidão a Deus pelo nosso filho ter sobrevivido à catástrofe em Teresópolis-RJ.

2) Qual o objetivo do Projeto?

O projeto tem por objetivo promover a formação e capacitação de pessoas nos cursos de: Ajudante de Construção Civil, Pedreiro, Eletricista, Bombeiro Hidráulico, Carpinteiro, Armador, Montador de Estrutura e Pré Fabricado, Pintor, Soldador, Lixador, Introdução a Eletrônica Básica e outros cursos livres de capacitação profissional de curta duração. O curso é livre, gratuito e aberto a todas as pessoas maiores de 16 anos, residente e domiciliada no município de Teresópolis-RJ.

3) Qual a principal deficiência do Projeto?

Falta de um local fixo para centralizar os cursos num só lugar, hoje as aulas são ministradas nos espaços das empresas e instituições apoiadoras do projeto.

4) Quantos alunos compõem os cursos e quais são eles?

Hoje o total de alunos da segunda turma é 180 alunos, sendo 120 alunos da área da construção civil e 60 alunos do curso de instalações elétrica predial.

Na primeira turma foram 120 alunos sendo 60 na área da construção civil e 60 do curso de Instalações elétrica predial.

5) Qual a metodologia de ensino ?

A metodologia estabelecida para implantação inicial do projeto e para cumprir seus objetivos se resume nas seguintes etapas:

1. A implantação do projeto,

2. Parceria com empresas e apoiadores do projeto;

3. Captação de profissionais da área da construção civil para
lecionar aos alunos.

A implantação do projeto se dividiu em etapas, divulgação e matricula dos alunos, aulas teóricas e práticas para a primeira turma.

A parceria com empresas e apoiadores do projeto foi direcionada de forma para que as empresas parceiras possam obter retornos satisfatórios, podendo então se beneficiar da adoção das
práticas de responsabilidade social em seus negócios visando o desenvolvimento sustentável. (NBR 16000 ABNT 2004).

A capitação do profissional para ministrar aulas como voluntárias se deu através de convite ao mesmo conforme sua disponibilidade, levando em consideração o conhecimento e especialização de cada profissional e sua referencia no mercado.

Os cursos oferecidos serão ministrados por profissionais voluntários especializados nas áreas de conhecimento.

As aulas teóricas são ministradas dentro de uma Universidade que cedeu o espaço voluntariamente para melhor conforto dos alunos e também por ser uma área central facilitando o acesso aos alunos que vem de várias localidades da cidade que foram atingidas pela catástrofe.

As aulas práticas são realizadas dentro de espaço cedido por famílias carentes da cidade atingidas pela catástrofe onde a edificação que apresenta diversas patologias e necessitada de
reforma passando por uma triagem levando em consideração a necessidade da família e o os problemas de patologia a serem resolvidos. Dessa forma os alunos são divididos em módulos podendo assim aplicar todo o conhecimento adquirido nas aulas teóricas e ajudar uma família a ter melhores condições de vida impactando positivamente nos alunos, na família e no município.

O curso é de inteira responsabilidade do Instituto Reconstruir como do material distribuído para os alunos através das empresas parceiras e as que estão apoiando o projeto.

O projeto Reconstruir é voluntário, sem fins lucrativos onde os profissionais estão cedendo seu tempo e conhecimento para instrução das pessoas que necessitam retomar sua vida após a catástrofe ocorrida na cidade de Teresópolis.

O curso tem duração de 2 meses e meio e seu conteúdo programático tem as informações teóricas e práticas básicas para o aluno desenvolver o aprendizado e sua capacidade de interagir com
outros alunos, dando condições para o mesmo evoluir e iniciar uma nova atividade de trabalho.

Além das matérias especificas de cada curso esta inclusa a matéria de educação cívica e moral que abordará temas em forma de palestra por profissionais da área sobre a:

Dignidade da pessoa humana;

A liberdade;

Ame e será feliz.

A família.

A mulher;

Virtude e Vícios;

Comunicação interpessoal;

Eu e o Grupo numa nova etapa;

Que futuro?;

As regras do mercado e a concorrência;

Comportamento para prevenção das doenças;

Ética no trabalho;

Qualidade no trabalho.

6) Existe alguma certificado para os cursos?

Sim todos os cursos são fornecidos certificados do Instituto e das Instituições parceiras que ministram os módulos.

7) Na sua visão os objetivos do projeto estao sendo atendidos, e você pretende estender para outros lugares o Projeto?

Sim, 100% pois os alunos saem certificados e com informações técnicas de execução e de materiais atualizadas e buscam novas colocações no mercado de trabalho.
Sim, pois projeto pode ser implantado em outras cidades como em outros países junto a população carente que necessita de uma profissionalização como forma de inserção no mercado de trabalho. E o Projeto Reconstruir trabalha com capacitação e atualização da mão de obra para Construção Civil e Obras Onshore e Off Shore, que esta abandonada, observamos somente algumas instituições e empresas que oferecem cursos mais na maioria das vezes são pagos ou restrito a um grupo de empresas, ou para uma determinada obra.

8) Dentro da Construção civil, qual a é a grande falha?

Abandonar a mão de obra que executa sem fornecer cursos de capacitação e de reciclagem estamos em constantes mudanças no setor, hoje temos um avanço tecnológico de material, aplicação, ferramentas que a mão de obra necessita acompanhar essas inovações.

Nós engenheiros e detentores das informações atualizadas de materias e técnicas construtivas atendemos no varejo e erramos no atacado, porque estamos abandonando nossa mão de obra que esta na linha de frente a tempos e deixamos esses profissionais atuar no improviso e com o passar do tempo, esses profissionais vão se tornando operários “robôs”, cujo desempenho da função é feito de maneira desestimulada.

9) Fale um pouco sobre o Projeto fazendo uma ligação com a Construção Civil

O projeto Reconstruir busca resgatar a formação, capacitação e reciclagem de mão de obra para a construção civil para que os profissionais executem obras dentro das boas práticas da engenharia e não partindo do “achismo”.

Os profissionais na linha de frente que atuam na área da construção como de habito começam a trabalhar muito cedo para auxiliar no sustento de suas famílias, e, em sua maioria, abandonando os estudos e aprendendo algum ofício de maneira improvisada. E assim, seguem por toda a vida IMPROVISANDO.
O projeto Reconstruir atua nessa lacuna que foi deixada para Construção Civil, capacitando essa mão de obra dentro das prescrições normativas.

A construção civil necessita de mão de obra capacitada não somente de engenheiros mais profissionais da linha de frente também capacitados que entendam os avanços tecnológicos da
engenharia.

10) Como as pessoas podem se inscrever nos cursos?

As pessoas podem efetuar a pré inscrição por telefone 21-2644 8091 de segunda a sexta das 8hs as 12hs. Por email: projetoreconstruir2011@gmail.com

E podem acessar a informações pelo blog http://institutoreconstruir.blogspot.com/

E pelo twitter: @instreconstruir

Fonte: Assessora de Imprensa Gabriella Caldeirão - GSComunic Assessoria de Comunicação para a Construção Civil.

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