segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Procura-se casa: viva ou morta!

O filme “Procura-se Casa: Morta ou Viva”, é a proposta da Building Pictures para a exposição “Ideias em Confronto 20X20” que mostra, de forma divertida, a dificuldade em procurar Casa na cidade do Porto, que começa com a frase mais conhecida dos filmes Westerns.

Carlos, a personagem principal, é o Pavilhão Carlos Ramos da FAUP (Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto), desenhado pelo arquitecto Siza Vieira e que no filme ganha vida própria. As janelas transformam-se em olhos e boca, e a pala de ensombreamento em nariz.

É através deste edifício falante, que estabelece diálogo com o espectador, que vamos tomando conta das dificuldades envolvidas na procura de casa para alugar ou comprar no Porto, devido ao elevado número de turistas que a cidade tem vindo a registar nos ultimos três anos.

A maior parte das habitações transformaram-se em hotéis, hostéis e Airbnbs, levando Carlos, durante o filme, a questionar: “Será que uma Casa, pode ser chamada de Casa, se as pessoas vivem nela apenas dois ou três dias?”.

O filme é baseado na experiência de Sara Nunes, realizadora da Building Pictures, que na procura de Casa no Porto, sentiu que estas fugiam como criminosas e que era preciso ser cowboy ou agente 007 para conseguir encontrar uma com área, preço, localização e arquitectura certas e reservar antes das centenas de pessoas que procuram habitação na cidade.

“O que está de errado na (tua) casa?” é a pergunta que os organizadores da exposição colocaram aos convidados e que a Building Pictures responde através deste filme pela “boca” de Carlos: “Será que terei de me transformar num turista, para viver na minha própria cidade?” “E quantas Casas, que posso chamar de Casas existirão no Porto? Umas 100? Hum… 10? 5?”










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