quarta-feira, 1 de abril de 2015

Cari reabilita imóvel centenário na baixa de Lisboa

A reabilitação urbana de prédios na zona histórica da capital proporciona espaços únicos, onde qualidade de vida e requinte andam de mãos dadas, em edifícios onde a traça antiga se funde com as exigências da vida contemporânea. O edifício Cordon 31, situado em pleno Chiado, precisamente na Rua Vítor Cordon, é um bom exemplo desse esforço de reabilitação dos edifícios, dotando-os com acabamentos de excelência.

Promovido pela Stone Capital, este projeto resulta de um investimento global de 2,1 milhões de euros e está a cargo da cari, empresa do grupo dst especializada na reabilitação do edificado. Empreitadas de requalificação como a Reitoria da Universidade do Porto, o Museu da Cultura Castreja ou a Pousada de Santa Marinha, ambas em Guimarães, atestam a qualidade dos serviços prestados pela cari nesta área, considerada nevrálgica no desenvolvimento da construção civil em Portugal. Para José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do grupo dst, este projeto “vem enriquecer o portefólio da cari, ao mesmo tempo que reforça a nossa posição como uma das empresas de referência na área da reabilitação urbana”, frisando ainda que “a mudança de paradigma no mercado da construção em Portugal levou-nos desde cedo a perceber que a reabilitação se tornaria uma área de negócio onde teríamos que demonstrar todo o nosso empenho, know-how e mestria artesanal associada a processos inovadores”.

Vítor Cordon 31 - luxo em plena baixa pombalina
Constituído por dez habitações familiares, com tipologias de T1 a T4 Duplex, o edifício Cordon 31 estende-se por uma área de 2100 metros quadrados e promete surpreender pelas soluções encontradas para conceber habitações de elevada qualidade. Os T4 situam-se no último piso e cobertura habitável, contando cada um deles com um terraço que proporciona uma vista panorâmica sobre o rio Tejo. Para os dias mais frescos, todas as salas contam com lareiras em cantaria, recuperadas do edifício original, com revestimento a azulejo, também ele recuperado, o que cria um contraste estético aconchegante com as linhas mais rígidas e brancas do restante design interior. No hall de entrada do prédio, serão recuperados os arcos em pedra e o pavimento, também em bloco de pedra, acrescentando um toque de classe, visível logo a quem entra no edifício.
Nas zonas comuns, o projeto prevê uma caixa de elevador panorâmico, com paredes totalmente em vidro, permitindo assim um contraste único entre linhas modernas e elementos de construção presentes no espaço há mais de dois séculos. Aliás, como há a necessidade de reconstruir a totalidade do interior mantendo as fachadas e paredes principais de apoio, foi adotada uma solução estrutural metálica leve, e também em madeira, abandonando-se desta forma a corrente estrutura em betão armado. Fundamental para quem vive no coração de Lisboa é, obviamente, o parqueamento. O edifício da Rua Vítor Cordon 31 conta com estacionamento interior, com recurso a plataformas elevatórias, uma mais-valia de luxo em pleno Chiado.










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